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FEVEREIRO ROXO: como prevenir doenças que afetam cães e gatos idosos

FEVEREIRO ROXO: como prevenir doenças que afetam cães e gatos idosos

Por Pauline Machado

Durante o mês de fevereiro as atenções se voltam para as medidas de prevenção contra algumas doenças, muitas delas que afetam o dia a dia e a qualidade de vida dos idosos, assim como dos cães e gatos a partir dos 7 anos, quando começam a entrar na terceira idade.

Para conversar conosco sobre a importância da Campanha Fevereiro Roxo, convidamos o Médico Veterinário, Adolfo Carlos Barreto Santos, que também é professor e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera.

 

As informações são muito importantes não apenas para prevenir, mas, também, para dar mais qualidade de vida para eles. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que abrange a Campanha Fevereiro Roxo pensando nos cães e gatos?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A campanha Fevereiro Roxo para cães e gatos busca conscientizar tutores sobre doenças crônicas e incuráveis primordialmente em animais idosos, como a Leishmaniose, insuficiência renal e artrite. Inspirada no Fevereiro Roxo humano, que alerta para o Alzheimer, lúpus e fibromialgia, essa iniciativa veterinária incentiva o diagnóstico precoce, cuidados paliativos e melhora na qualidade de vida dos animais.

Pet Med – A partir de que idades os cães e gatos são reconhecidos como animais idosos?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A média geral para cães e gatos é 7 anos.

Pet Med – No caso dos cães, há interferência de acordo com o porte?  Se sim, de que forma?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Sim, os cães de porte pequeno e médio são considerados idosos os animais a partir de 7 anos e nos casos de cães de grande porte, alguns apresentam sinais de senilidade já a partir de 5 anos. Os  gatos, a partir de 7 anos são considerados idosos.

Pet Med – Quais são as doenças mais comuns nos cães e gatos idosos? Por quais motivos elas se desencadeiam nesta faixa etária?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Na grande maioria dos casos as doenças crônicas são as mais comuns devido ao envelhecimento natural do organismo, tendo como exemplo as doenças articulares, as insuficiências cardíacas e renais assim como diabetes, câncer e doenças dentárias.

Pet Med – Ao longo da vida dos animais, como é possível prevenir tais doenças nesta etapa da vida?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A prevenção é importante a partir da alimentação balanceada, consultas veterinárias regulares (anualmente), atividade física, ambiente adequado e estimulação mental.

Pet Med – De que forma os familiares podem identificar ou pelo menos suspeitar de que seu cão ou gato está começando a ter alguma dessas doenças da terceira idade, ou até mesmo se já está em caso avançado?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Principal alteração do animal em casa é a mudança brusca e repentina de comportamento e condição física desse animal como perda de peso, halitose, dificuldades de locomoção, alteração de urina e fezes e tosse contínua.

Pet Med – As doenças da terceira idade em pets têm tratamento?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – Isso pode variar de acordo com a doença, mas sendo doenças crônicas a cura não acontece, mas os tratamentos são eficientes para melhor qualidade de vida do animal.

Pet Med – Pensando não somente na saúde mental e cognitiva dos pacientes idosos, quais outras doenças, dessa vez, físicas eles ficam mais suscetíveis?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – Alterações articulares promovem quadros de dor durante a locomoção e rigidez dos membros assim como os quadros de câncer que são bastante comuns para os animais idosos.

Pet Med – Neste caso, como tratar ou possibilitar melhor qualidade de vida para os próximos anos de vida desses pacientes?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A visita constante ao Médico Veterinário trará melhor qualidade de vida a esses animais devido às ações de manejo, além do uso contínuo de medicamento que promovam alívio da dor, caso haja.

Pet Med – Para os casos físicos, qual é a importância do uso de suportes que ajudem a reduzir os impactos nas articulações, como os protetores de membros da Pet Med?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – A utilização de protetores de membros é muito útil para cuidados paliativos principalmente em cães idosos. No entanto, é importante que sua utilização sempre seja recomendada por um Médico Veterinário.

Pet Med – E, por fim, para os casos de disfunções neurológicas, de que forma o Calm Pet ajudaria?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Na maioria das vezes, animais com disfunção neurológica necessitam de cuidados especiais relacionados à atenção, e a utilização do Calm Pet traz uma sensação de “abraço”, proporcionando mais conforto ao animal principalmente em momentos de crise.


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FEVEREIRO LARANJA: Meios de transmissão e prevenção contra a FeLV

FEVEREIRO LARANJA: Meios de transmissão e prevenção contra a FeLV


Por Pauline Machado

Na medicina humana os profissionais da saúde ressaltam, neste mês de fevereiro a Campanha Fevereiro Laranja, que trata das questões sobre a leucemia. Por isso, trouxemos este mesmo tema, voltado para os gatos.

Quando pensamos nos gatinhos, muitas pessoas já têm em mente fazer o teste para ver se eles são portadores do vírus da Fiv e/ou da FeLV, que é a leucemia felina. No entanto, ainda há muitas pessoas que não sabem o que é a FeLV, doença a qual falaremos hoje, muito menos quais são as medidas de transmissão e prevenção.

Então, para nos explicar todas as questões relacionadas à FeLV, tivemos o prazer em conversar com a Médica veterinária, Cibelle Cunha dos Santos , que é especializada em clínica e psiquiatria de felinos.

Essa entrevista é fundamental para você que tem um ou mais gatinhos em casa. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que podemos entender por Leucemia felina?

Cibelle Cunha dos Santos – A leucemia felina (FeLV) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta os gatos, sendo causada pelo vírus da leucemia felina (FeLV). Essa doença não tem cura e pode comprometer o sistema imunológico do animal, tornando-o mais vulnerável a infecções, além de estar associada ao desenvolvimento de câncer e outras complicações graves.

Pet Med – De que forma um gato pode vir a ter FeLV? Quais são os meios de transmissão?

Cibelle Cunha dos Santos – A principal forma de transmissão do FeLV ocorre por meio de gatos infectados, que podem liberar até um milhão de partículas virais por mililitro de saliva. Dessa forma, o próximo contato entre felinos e o compartilhamento de recipientes de água e comida representam as principais vias de contágio. Além disso, o vírus pode ser passado para os filhotes durante a gestação, através do leite materno ou pelo contato direto com a mãe. A transfusão de sangue também é um meio relevante de transmissão, tornando fundamental a testagem do doador antes do procedimento. Embora menos comuns, outras formas de propagação incluem a inalação de partículas no ar, bem como o contato com urina, fezes e superfícies contaminadas. No entanto, o FeLV tem baixa resistência no ambiente e não sobrevive por longos períodos fora do órgão.

Pet Med – Quais são os sinais clínicos que o gato pode apresentar quando for portador do vírus da FeLV?

Cibelle Cunha dos Santos – Os sintomas do FeLV variam de acordo com os órgãos afetados e as alterações causadas pelo vírus. Alguns gatos podem transmitir o vírus sem apresentar nenhum sinal de doença, parecendo saudável no dia a dia e até em exames veterinários. Quando há sintomas, eles podem ser mais gerais, como perda de peso, cansaço, falta de apetite, vômitos, inflamação na boca e diarreia, ou mais graves, como anemia e tipos de câncer no sangue (linfomas e leucemias).

O vírus enfraquece o sistema imunológico, facilitando o surgimento de outras infecções. Também pode afetar a respiração, causando dificuldade para respirar devido ao acúmulo de líquido no peito (efusão pleural em decorrência de linfoma mediastinal). Além disso, pode atingir o cérebro e os olhos, resultando em mudanças de comportamento, problemas de visão, falta de coordenação e dificuldade para se mover.

Como a doença pode não apresentar sintomas por muito tempo, é fundamental que o tutor observe o gato com atenção e leve ao veterinário

Pet Med  – A partir de que idade a FeLV pode acometer os gatos? 

Cibelle Cunha dos Santos – Os gatinhos podem adquirir FeLV da mãe por via transplacentária ou até se contaminarem quando filhotes. 

Pet Med – Quais são as fases da feLV e de que forma elas atuam no sistema imunológico do gato? 

Cibelle Cunha dos Santos – 

1. Fase Aguda (Primária)

• O que acontece: Esta fase ocorre logo após a infecção, geralmente de 2 a 4 semanas após a exposição ao vírus. Durante este período, o vírus se replica rapidamente nos linfócitos e outras células do sistema imunológico do gato.

• Impacto no sistema imunológico: O sistema imunológico tenta combater a infecção, mas o vírus pode suprimir a resposta imune. O gato pode apresentar sintomas leves, como febre, perda de apetite, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados) e cansaço. Em alguns casos, a infecção pode ser controlada pelo sistema imunológico e o gato pode eliminar o vírus completamente.

2. Fase de Viremia Crônica

• O que acontece: Se o sistema imunológico não conseguir controlar completamente a infecção na fase aguda, o vírus entra em uma fase crônica, onde ele permanece no organismo do gato. A viremia persistente significa que o vírus continua circulando no sangue.

• Impacto no sistema imunológico: A longo prazo, o vírus enfraquece gradualmente a capacidade do sistema imunológico de combater infecções. O gato se torna mais vulnerável a outras doenças infecciosas e pode sofrer de condições secundárias, como infecções respiratórias ou urinárias. Os gatos podem não apresentar sinais evidentes nesta fase, mas o sistema imunológico está em declínio contínuo.

3. Fase Imunossupressora

• O que acontece: Nessa fase, o vírus começa a afetar diretamente as células do sistema imunológico, como os linfócitos T e B. O vírus se instala nas células de várias partes do corpo, incluindo a medula óssea e os tecidos linfóides, que são essenciais para a produção de células imunes.

• Impacto no sistema imunológico: Com o enfraquecimento progressivo do sistema imunológico, o gato fica extremamente suscetível a infecções oportunistas, como abscessos, doenças respiratórias graves, toxoplasmose, entre outras. Além disso, o gato pode desenvolver anemia, câncer (como linfoma) ou doenças autoimunes devido à falha do sistema imunológico em controlar essas condições.

4. Fase Terminal (Doença Neoplásica ou Imunossupressão Grave)

• O que acontece: Quando o sistema imunológico está muito comprometido, o gato pode desenvolver doenças graves, como linfoma (um tipo de câncer) ou outras complicações fatais.

• Impacto no sistema imunológico: A capacidade do gato de responder a infecções é praticamente inexistente. O gato pode ficar muito fraco, perder peso rapidamente e sofrer com múltiplas infecções simultâneas. Nesta fase, o animal pode precisar de tratamento paliativo e, eventualmente, o quadro pode evoluir para a morte.

Pet Med – Embora a FeLV não tenha cura, quais são as formas de proporcionar melhor qualidade de vida aos gatinhos felvinhos?

Cibelle Cunha dos Santos – É importante manter sempre o check up em dia desses pacientes (que deve ser feito semestralmente ou trimestralmente) onde o médico veterinário irá avaliar a necessidade de suplementação ou medicação retroviral de uso contínuo. 

Ademais, é importante manter esse gatinho em um ambiente livre de estresse – uma vez que o estresse pode gerar importantes quedas de imunidade, e com uma alimentação balanceada além de vermifugação e vacinação atualizadas.  

Pet Med – Ao longo da vida dos gatos, como é possível prevenir a FeLV?

Cibelle Cunha dos Santos – A imunização contra a FeLV é fundamental para prevenir a infecção, sendo particularmente importante para gatos jovens ou que estão em risco de exposição ao vírus. Antes de iniciar a vacinação, é crucial realizar um teste para garantir que o animal não esteja infectado. O esquema vacinal consiste em duas doses iniciais, com reforços anuais subsequentes. Além disso, é recomendado castrar o gato, evitar o contato com animais contaminados, criar um ambiente seguro e realizar exames veterinários periódicos para monitorar a saúde do animal.

Pet Med – Neste aspecto do protocolo vacinal, qual é a importância de realizar o teste para FeLV antes de vacinar um gato? 

Cibelle Cunha dos Santos – O teste é importante para que não haja o risco de vacinarmos um paciente Felv positivo com a vacina de FeLV, já que não há benefício nenhum nesse caso. 

Pet Med – A partir de que idade podemos vacinar um filhote contra a FeLV?

Cibelle Cunha dos Santos – Entre 45-60 dias.

Pet Med – Por fim, se achar necessário, use o espaço abaixo para complementar a sua participação acrescentando outras informações que entenda como importantes e não tenham sido abordadas durante a entrevista. 

Cibelle Cunha dos Santos – Mesmo gatos que vivem dentro de casa, onde o risco de contato com gatos infectados é menor, podem se beneficiar da imunização, pois existem outras formas de transmissão, como a interação com visitantes que podem carregar o vírus. Ao vacinar todos os gatinhos, inclusive aqueles que não têm acesso ao ambiente externo, estamos criando uma “barreira” de proteção e evitando a propagação da doença, além de diminuir o risco de complicações graves no futuro.

Portanto, vacinar todos os gatinhos contra a FeLV não é apenas uma questão de cuidado individual, mas também de responsabilidade coletiva. Ao garantir que cada gato esteja protegido, contribuímos para a saúde pública animal, prevenindo surtos de doenças e promovendo uma vida longa e saudável para os felinos.

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Doenças mais comuns no verão: como tratá-las e prevenir os cães e gatos

Doenças mais comuns no verão: como tratá-las e prevenir os cães e gatos

Por Pauline Machado

O verão é a estação do ano em que as famílias geralmente saem para viajar, passam mais tempo fora de casa com seus pets, seja nos passeios na rua, nos parques, nas praias, nos clubes ou nas creches.

No entanto, embora seja uma época do ano em que muitos aproveitam para relaxar, é preciso ter atenção às doenças mais comuns neste período e que podem acometer cães e gatos.

Para nos explicar quais são essas doenças, assim como preveni-las e tratá-las, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Fabiana Volkweis, professora de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.

Acompanhe a entrevista!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique, de modo geral, por que o verão é uma estação propícia para o desenvolvimento de doenças em cães e gatos?

Fabiana Volkweis – Vários fatores contribuem para o aumento de doenças nos pets durante o verão. Em primeiro lugar, a elevação da temperatura favorece a proliferação de vetores como pulgas, carrapatos e mosquitos, que transmitem diversas enfermidades. Além disso, mudanças na rotina, como viagens, variações alimentares e maior exposição ao ambiente, podem impactar a saúde dos animais. Em locais como praias, os pets ficam expostos ao sol intenso, calor excessivo, restrição de água potável e até à ingestão de água salgada, fatores que podem comprometer seu bem-estar.

Pet Med – Quais são as doenças mais comuns nesta época do ano e de que modo são transmitidas aos cães e aos gatos?

Fabiana Volkweis – No verão, os pets ficam mais vulneráveis a diversas doenças, causadas por diferentes agentes e fatores de risco, tais como:

Aumento de pulgas e carrapatos, uma vez que a picada do carrapato pode transmitir doenças graves para a corrente sanguínea, causando anemias severas, distúrbios sistêmicos e problemas de coagulação. As pulgas, por sua vez, podem transmitir bactérias e verminoses.

Doenças de pele, alterações como coceira, feridas e queda de pelos podem ser provocadas por alergias alimentares, parasitas e exposição a ambientes como lagoas, praias e piscinas, que favorecem infecções cutâneas.

As intoxicações alimentares, decorrentes de mudanças na alimentação podem levar a distúrbios gastrointestinais. Além disso, alimentos mal armazenados ou inapropriados, como restos de churrasco, comidas gordurosas e chocolates, podem causar pancreatite e intoxicações graves.

Desidratação e hipertermia devido a exercícios físicos sem reposição adequada de líquidos e exposição ao sol intenso, entre 10h e 16h, podem resultar em desidratação e hipertermia, uma condição grave e potencialmente fatal.

Além das doenças transmitidas por mosquitos, que podem transmitir a Dirofilariose, uma doença causada por um verme que afeta o coração e pode ser fatal se não tratada. Assim como a Leishmaniose, transmitida pelo mosquito-palha, uma doença crônica e altamente debilitante, sem cura parasitária.

Pet Med – Qual é o risco de disseminação dessas doenças para outros animais e pessoas, especialmente durante as férias na praia?

Fabiana Volkweis – A contaminação pode ocorrer pelo contato com água imprópria para consumo, como poças d’água e fontes não filtradas. Excretas de outros animais também são fontes de transmissão de viroses, parasitas intestinais como giárdia e verminoses. Portanto, é essencial evitar que os pets consumam água de procedência duvidosa e tenham contato com fezes de outros animais.

Pet Med – Uma vez diagnosticada alguma das doenças típicas do verão, como deve ser o tratamento?

Fabiana Volkweis – No caso de intoxicação alimentar e desidratação leve, a oferta de água fresca e reposição hídrica são essenciais. No entanto, se os sintomas persistirem, é fundamental procurar um médico veterinário para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Pet Med – Quais são os sinais clínicos característicos das doenças típicas do verão?

Fabiana Volkweis – Os sinais clínicos variam de acordo com a doença, mas podem manifestar episódios de vômito e diarreia, por alimentação inadequada, desidratação, parasitoses intestinais; lesões de pele e coceira, por alergias, dermatites causadas por parasitas, fungos e bactérias e febre, apatia, anemia e sangramentos (doenças transmitidas por carrapatos).

Pet Med – Quais medidas preventivas devem ser adotadas para proteger os pets?

Fabiana Volkweis – Para evitar doenças nos cães e gatos durante o verão, é recomendado alguns cuidados:

Evitar mudanças bruscas na alimentação;

Aumentar a oferta de líquidos para manter a hidratação;

Proteger os pets do sol forte, evitando a exposição entre 10h e 16h;

Consultar um veterinário antes de viajar para atualizar vacinas e prescrever medidas de controle de parasitas;

Utilizar coleiras e medicações específicas para prevenção de pulgas, carrapatos e mosquitos.

Pet Med – Os cuidados devem ser adotados apenas no verão ou ao longo do ano?

Fabiana Volkweis – Os cuidados com a saúde dos pets devem ser constantes, independentemente da estação do ano. Portanto, alimentação balanceada, controle de parasitas externos e vacinação em dia são medidas preventivas fundamentais que devem ser mantidas o ano inteiro para garantir o bem-estar dos animais.

Pet Med – Por fim, que outros cuidados são importantes para manter os pets saudáveis e seguros durante o verão?

Fabiana Volkweis – É importante estar atento a outras situações que também podem representar riscos para os pets, como:

Afogamentos, e por isso é importante monitorar os animais perto de piscinas, lagos e praias para evitar acidentes;

Atropelamentos, logo, durante passeios, é imprescindível manter os pets na coleira para evitar fugas e atropelamentos;

E as brigas com outros animais, portanto, deve evitar deixar os pets soltos em ambientes desconhecidos, prevenindo conflitos.

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Saúde: saiba como fazer um planejamento para amenizar o estresse de cães e gatos devido ao barulho dos fogos de artifícios e festas de final de ano.

Saúde: saiba como fazer um planejamento para amenizar o estresse de cães e gatos devido ao barulho dos fogos de artifícios e festas de final de ano.

Por Pauline Machado

Dezembro está quase acabando e arrisco a dizer que essa é a pior época do ano para os animais, seja pelo aumento do número de abandono, seja pelo alto nível de estresse causado a eles pelo barulho de fogos de artifícios.

Para amenizar esse estresse é importante começar desde já a pensar no que pode ser feito para reduzir os efeitos nocivos deste estresse nos cães e nos gatos. Por isso, conversamos com a Médica Veterinária, Jaque Padovan, especializada em Clínica Médica e Comportamento Animal pela Faculdade Qualittas.

As orientações são muito importantes. Boa leitura!

Pet Med – Para iniciar, por favor, nos explique porque os cães e gatos sofrem tanto com o barulho dos fogos de artifícios?

Jaque Padovan – O ouvido dos animais domésticos tem uma capacidade de perceber uma frequência maior de sons. Por esse motivo o barulho da queima de fogos pode ser um momento de desespero para os Pets.

Pet Med – Neste aspecto, quais são os riscos para a saúde dos cães e gatos diante desse estresse devido ao barulho dos fogos de artifícios?

Jaque Padovan – Risco de problemas físicos e emocionais. Problemas emocionais como medo ou fobia, deixando o estado emocional do animal abalado. Já nos casos físicos podemos citar a fuga do animal e consequentemente, acidentes, como um atropelamento. Ambos são problemas graves que precisam ser pensados pelos tutores dos animais.

Pet Med – O que pode ser feito pelos familiares para reduzir o estresse dos cães e gatos nos dias de maior intensidade dos fogos, como no Natal e no Ano Novo?

Jaque Padovan – Antecipação é a palavra chave. Comece a expor o animal de forma lenta e gradual a barulhos de fogos, assim ele vai acostumando com o barulho. E também, é importante preparar um ambiente acolhedor que o animal se sinta confortável e seguro.

Pet Med – A partir de quando os familiares devem iniciar o planejamento para a redução do estresse durante o final do ano?

Jaque Padovan – Quanto antes melhor. Quanto mais cedo você começar a exposição a barulhos e deixar um ambiente seguro para ele, mais confortável e seguro ele vai ficar nesse momento.

Pet Med – Em que casos deve-se fazer uso de medicamentos para amenizar o estresse por medo de fogos de artifícios?

Jaque Padovan – Medicações controladas devem ser passadas por um Médico Veterinário Comportamentalista após uma avaliação. Porém, pode ser ultilizado feromônios sintéticos, como Adapti para cães e Feliway Optmum ou Classic para gatos, no ambiente.

Pet Med – E em que casos os cães e gatos não devem fazer uso de medicamentos para evitar o estresse?

Jaque Padovan – Os feromônios sintéticos podem ser utilizados sempre. No entanto, a escolha de alguma medicação por uso contínuo ou pontual vai depender da avaliação do Médico Veterinário Comportamentalista. Ele vai poder decidir a melhor escolha para seu Pet.

Pet Med – Outro ponto importante durante as festas de final de ano é quanto às festas em casas das famílias multiespécies. Neste cenário, quais devem ser os cuidados da família para que a música alta, a aglomeração de pessoas, junto com a queima de fogos não estresse os animais da casa?

Jaque Padovan – O importante é entender o limite dos nossos animais. Alguns animais são mais sociáveis que permitem uma interação maior, como um contato físico maior e uma movimentação de pessoas e barulhos na casa. Por outro lado, temos os animais que não gostam dessa interação e não tem problema. O importante é respeitar esse limite e não forçar nenhuma interação indesejada. Se o seu animal quer ficar em um ambiente específico sem participar daquele momento de festa, apenas deixe-o. Promova naquele ambiente em que ele se sinta seguro, algo que ele goste, como coberta, sache, brinquedos, para ele ficar o mais confortável possível.

Pet Med – Na sua opinião, onde os pets devem ficar para não serem estressados durante as festas em sua casa?

Jaque Padovan – Promova um espaço seguro de acordo com a preferência do pet. Pode ser e seu pet. Pode ser um cômodo, um quarto, por exemplo, um objeto como uma cama. O importante é mantê-lo em contato com coisas que ele goste nesse local de escolha dele, para deixar o ambiente bem agradável, como a caminha dele, sachê, água, ração seca, um brinquedo ou até a presença do tutor. Tudo que for deixar ele confortável e seguro.

Pet Med – Para os cães que ficam no quintal e têm medo de fogos, esses também podem e devem ficar em um cômodo em que se sinta mais seguro? 

Jaque Padovan – Sim, pode ser um cômodo fora da casa, como a lavanderia e nesse lugar ofertar tudo aquilo que ele gosta e está acostumado. É muito importante oferecer um lugar seguro para que o estrese desse animal seja o menor possível, para lhe dar qualidade física e emocional.

Pet Med – Pensando em todos esses aspectos, a Pet Med desenvolveu o Colete Calm Pet, que através de seu design com duas faixas que quando unidas na lateral fazem uma compressão suave, trazendo uma sensação de abraço e conforto. É indicado para acalmar os cães em momentos de ansiedade e estresse, como em situações de visitas ao veterinário, dias de chuvas com trovões, festividades com fogos de artifícios, viagens, ou em qualquer situação que ele se sinta ansioso. Qual é a importância e quais são os benefícios desses acessórios, como o Colete Calm Pet, para a saúde e o bem-estar nos animais, inclusive nesse período de alto estresse para cães e gatos?

Jaque Padovan – O Colete Calm Pet tem uma importância relevante, pois é uma forma de deixar o animal mais acolhido promovendo tranquilidade para ele. E é isso que nós queremos proporcionar aos nossos pets, que eles fiquem os mais relaxados possíveis!

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Nossos agradecimentos ao ano 2024

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Estamos entrando no processo de final de mais um ano, e nesta época é comum fazermos aquela reflexão sobre tudo o que vivemos ao longo dos 12 meses já passados.
Fazendo essa nossa retrospectiva, nos deparamos com tantos conhecimentos enriquecedores que compartilhamos aqui em nosso Portal através das entrevistas com renomados Médicos Veterinários de várias partes do País.


Falamos sobre como viajar com os pets de forma tranquila, ou como deixá-los sozinhos em casa de forma segura, sobre adoção consciente, sobre mix feeding, como prevenir a Dirofilariose, sobre como manter a segurança no trabalho, sobre cuidados e prevenção com a saúde ocular e de verminoses de cães e gatos.
Trouxemos também conhecimentos sobre Medicina Veterinária Integrativa, sobre como transportar os pets em segurança no carro e dentro do que estabelece a legislação do trânsito, sobre o papel dos cães e gatos no meio ambiente, sobre a importância da realização do check-up geral e cardiológico, de ter conhecimentos básicos de primeiros socorros, sobre como o clima pode afetar a saúde dermatológica dos pets, sobre como prevenir e tratar casos de obstrução em gatos, sobre Diabetes, sobre o uso de prebióticos e probióticos na saúde gastrointestinal e sobre como lidar em casos de calamidade, como o das enchentes do Rio Grande do Sul.
Trouxemos conhecimentos sobre imunidade, osteoartrite felina, sobre prevenção e tratamento do câncer de mama e de próstata e a importância de manter o protocolo vacinal dos cães e gatos em dia.

Petmed saúde e bem estar animal


O comportamento também foi destaque ao longo do ano. Falamos sobre como lidar com os gatinhos no caso de mudanças de residência, como preparar o pet para a chegada do bebê, como diagnosticar e tratar cães que sofrem com ansiedade de separação, sobre como o comportamento do animal pode interferir positivamente ou negativamente nos processos de adoção, sobre os benefícios do convívio com crianças para os animais, sobre como ajudar o pet a superar a perda de um companheiro e como ajuda-los a se manterem calmos no período de festas e queima de fogos.


Além dos assuntos técnicos da medicina veterinária, falamos também sobre como o convívio com os animais nos faz mais feliz e como pode ajudar nos transtornos de saúde humana, como no caso da terapêutica do Transtorno do Espectro Autista.
Trouxemos temas que nos levam a refletir sobre adoção consciente, sobre os animais não serem presentes, sobre não abandono e como não poderia deixar, em setembro dedicamos nossa homenagem aos Médicos Veterinários pelo mês dos profissionais desta área.


E, agora, ao final de mais uma jornada juntos, viemos aqui, para mais uma vez agradecer a todos vocês por nos concederem tempo e dedicação para contribuir com nosso trabalho, nos informando e compartilhando informações importantes para que as famílias multiespécies vivam cada vez mais em harmonia, com saúde e qualidade de vida.


Nossos sinceros agradecimentos aos Médicos Veterinários e todos os profissionais que estiveram por aqui, por toda a parceria ao longo de 2024.
Um abraço e até 2025.


Equipe Pet Med.

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