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Saúde: saiba como fazer um planejamento para amenizar o estresse de cães e gatos devido ao barulho dos fogos de artifícios e festas de final de ano.

Saúde: saiba como fazer um planejamento para amenizar o estresse de cães e gatos devido ao barulho dos fogos de artifícios e festas de final de ano.

Por Pauline Machado

Dezembro está quase acabando e arrisco a dizer que essa é a pior época do ano para os animais, seja pelo aumento do número de abandono, seja pelo alto nível de estresse causado a eles pelo barulho de fogos de artifícios.

Para amenizar esse estresse é importante começar desde já a pensar no que pode ser feito para reduzir os efeitos nocivos deste estresse nos cães e nos gatos. Por isso, conversamos com a Médica Veterinária, Jaque Padovan, especializada em Clínica Médica e Comportamento Animal pela Faculdade Qualittas.

As orientações são muito importantes. Boa leitura!

Pet Med – Para iniciar, por favor, nos explique porque os cães e gatos sofrem tanto com o barulho dos fogos de artifícios?

Jaque Padovan – O ouvido dos animais domésticos tem uma capacidade de perceber uma frequência maior de sons. Por esse motivo o barulho da queima de fogos pode ser um momento de desespero para os Pets.

Pet Med – Neste aspecto, quais são os riscos para a saúde dos cães e gatos diante desse estresse devido ao barulho dos fogos de artifícios?

Jaque Padovan – Risco de problemas físicos e emocionais. Problemas emocionais como medo ou fobia, deixando o estado emocional do animal abalado. Já nos casos físicos podemos citar a fuga do animal e consequentemente, acidentes, como um atropelamento. Ambos são problemas graves que precisam ser pensados pelos tutores dos animais.

Pet Med – O que pode ser feito pelos familiares para reduzir o estresse dos cães e gatos nos dias de maior intensidade dos fogos, como no Natal e no Ano Novo?

Jaque Padovan – Antecipação é a palavra chave. Comece a expor o animal de forma lenta e gradual a barulhos de fogos, assim ele vai acostumando com o barulho. E também, é importante preparar um ambiente acolhedor que o animal se sinta confortável e seguro.

Pet Med – A partir de quando os familiares devem iniciar o planejamento para a redução do estresse durante o final do ano?

Jaque Padovan – Quanto antes melhor. Quanto mais cedo você começar a exposição a barulhos e deixar um ambiente seguro para ele, mais confortável e seguro ele vai ficar nesse momento.

Pet Med – Em que casos deve-se fazer uso de medicamentos para amenizar o estresse por medo de fogos de artifícios?

Jaque Padovan – Medicações controladas devem ser passadas por um Médico Veterinário Comportamentalista após uma avaliação. Porém, pode ser ultilizado feromônios sintéticos, como Adapti para cães e Feliway Optmum ou Classic para gatos, no ambiente.

Pet Med – E em que casos os cães e gatos não devem fazer uso de medicamentos para evitar o estresse?

Jaque Padovan – Os feromônios sintéticos podem ser utilizados sempre. No entanto, a escolha de alguma medicação por uso contínuo ou pontual vai depender da avaliação do Médico Veterinário Comportamentalista. Ele vai poder decidir a melhor escolha para seu Pet.

Pet Med – Outro ponto importante durante as festas de final de ano é quanto às festas em casas das famílias multiespécies. Neste cenário, quais devem ser os cuidados da família para que a música alta, a aglomeração de pessoas, junto com a queima de fogos não estresse os animais da casa?

Jaque Padovan – O importante é entender o limite dos nossos animais. Alguns animais são mais sociáveis que permitem uma interação maior, como um contato físico maior e uma movimentação de pessoas e barulhos na casa. Por outro lado, temos os animais que não gostam dessa interação e não tem problema. O importante é respeitar esse limite e não forçar nenhuma interação indesejada. Se o seu animal quer ficar em um ambiente específico sem participar daquele momento de festa, apenas deixe-o. Promova naquele ambiente em que ele se sinta seguro, algo que ele goste, como coberta, sache, brinquedos, para ele ficar o mais confortável possível.

Pet Med – Na sua opinião, onde os pets devem ficar para não serem estressados durante as festas em sua casa?

Jaque Padovan – Promova um espaço seguro de acordo com a preferência do pet. Pode ser e seu pet. Pode ser um cômodo, um quarto, por exemplo, um objeto como uma cama. O importante é mantê-lo em contato com coisas que ele goste nesse local de escolha dele, para deixar o ambiente bem agradável, como a caminha dele, sachê, água, ração seca, um brinquedo ou até a presença do tutor. Tudo que for deixar ele confortável e seguro.

Pet Med – Para os cães que ficam no quintal e têm medo de fogos, esses também podem e devem ficar em um cômodo em que se sinta mais seguro? 

Jaque Padovan – Sim, pode ser um cômodo fora da casa, como a lavanderia e nesse lugar ofertar tudo aquilo que ele gosta e está acostumado. É muito importante oferecer um lugar seguro para que o estrese desse animal seja o menor possível, para lhe dar qualidade física e emocional.

Pet Med – Pensando em todos esses aspectos, a Pet Med desenvolveu o Colete Calm Pet, que através de seu design com duas faixas que quando unidas na lateral fazem uma compressão suave, trazendo uma sensação de abraço e conforto. É indicado para acalmar os cães em momentos de ansiedade e estresse, como em situações de visitas ao veterinário, dias de chuvas com trovões, festividades com fogos de artifícios, viagens, ou em qualquer situação que ele se sinta ansioso. Qual é a importância e quais são os benefícios desses acessórios, como o Colete Calm Pet, para a saúde e o bem-estar nos animais, inclusive nesse período de alto estresse para cães e gatos?

Jaque Padovan – O Colete Calm Pet tem uma importância relevante, pois é uma forma de deixar o animal mais acolhido promovendo tranquilidade para ele. E é isso que nós queremos proporcionar aos nossos pets, que eles fiquem os mais relaxados possíveis!

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Nossos agradecimentos ao ano 2024

Nossos agradecimentos ao ano 2024

Estamos entrando no processo de final de mais um ano, e nesta época é comum fazermos aquela reflexão sobre tudo o que vivemos ao longo dos 12 meses já passados.
Fazendo essa nossa retrospectiva, nos deparamos com tantos conhecimentos enriquecedores que compartilhamos aqui em nosso Portal através das entrevistas com renomados Médicos Veterinários de várias partes do País.


Falamos sobre como viajar com os pets de forma tranquila, ou como deixá-los sozinhos em casa de forma segura, sobre adoção consciente, sobre mix feeding, como prevenir a Dirofilariose, sobre como manter a segurança no trabalho, sobre cuidados e prevenção com a saúde ocular e de verminoses de cães e gatos.
Trouxemos também conhecimentos sobre Medicina Veterinária Integrativa, sobre como transportar os pets em segurança no carro e dentro do que estabelece a legislação do trânsito, sobre o papel dos cães e gatos no meio ambiente, sobre a importância da realização do check-up geral e cardiológico, de ter conhecimentos básicos de primeiros socorros, sobre como o clima pode afetar a saúde dermatológica dos pets, sobre como prevenir e tratar casos de obstrução em gatos, sobre Diabetes, sobre o uso de prebióticos e probióticos na saúde gastrointestinal e sobre como lidar em casos de calamidade, como o das enchentes do Rio Grande do Sul.
Trouxemos conhecimentos sobre imunidade, osteoartrite felina, sobre prevenção e tratamento do câncer de mama e de próstata e a importância de manter o protocolo vacinal dos cães e gatos em dia.

Petmed saúde e bem estar animal


O comportamento também foi destaque ao longo do ano. Falamos sobre como lidar com os gatinhos no caso de mudanças de residência, como preparar o pet para a chegada do bebê, como diagnosticar e tratar cães que sofrem com ansiedade de separação, sobre como o comportamento do animal pode interferir positivamente ou negativamente nos processos de adoção, sobre os benefícios do convívio com crianças para os animais, sobre como ajudar o pet a superar a perda de um companheiro e como ajuda-los a se manterem calmos no período de festas e queima de fogos.


Além dos assuntos técnicos da medicina veterinária, falamos também sobre como o convívio com os animais nos faz mais feliz e como pode ajudar nos transtornos de saúde humana, como no caso da terapêutica do Transtorno do Espectro Autista.
Trouxemos temas que nos levam a refletir sobre adoção consciente, sobre os animais não serem presentes, sobre não abandono e como não poderia deixar, em setembro dedicamos nossa homenagem aos Médicos Veterinários pelo mês dos profissionais desta área.


E, agora, ao final de mais uma jornada juntos, viemos aqui, para mais uma vez agradecer a todos vocês por nos concederem tempo e dedicação para contribuir com nosso trabalho, nos informando e compartilhando informações importantes para que as famílias multiespécies vivam cada vez mais em harmonia, com saúde e qualidade de vida.


Nossos sinceros agradecimentos aos Médicos Veterinários e todos os profissionais que estiveram por aqui, por toda a parceria ao longo de 2024.
Um abraço e até 2025.


Equipe Pet Med.

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Odontologia: quais são os riscos da doença periodontal para a saúde de cães e gatos?

Odontologia: quais são os riscos da doença periodontal para a saúde de cães e gatos?

Odontologia Veterinária : Mau hálito e gengiva inflamada? Saiba como a doença periodontal afeta a saúde do seu cão ou gato e previna problemas com a ajuda da veterinária Mara Rubia Mayorka.

Por Pauline Machado

Sabemos o quanto é importante realizar o check-up anual dos cães e dos gatos como medida de prevenção e assim garantir a qualidade de vida deles. No entanto, um aspecto nem sempre está incluído neste check-up: a avaliação odontológica.

O que nem todos sabem é que problemas odontológicos podem causar sérios problemas à saúde dos cães e gatos.

Para nos orientar quanto aos riscos de não tratar a doença periodontal, conversamos exclusivamente com a Médica Veterinária, Mara Rubia Mayorka, especialista em Odontologia Veterinária pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais – ANCLIVEPA –SP.

A entrevista, além de excelente, traz informações muito importantes. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que podemos entender por doença  periodontal?

Mara Rubia Mayorka – São doenças que afetam os tecidos que sustentam os dentes, o que inclui as gengivas, os ligamentos periodontais, o osso alveolar e o cemento dental, que recobre a raiz dos dentes. 

As doenças periodontais geralmente se apresentam em dois estágios:

No estágio 1, por exemplo, afetam somente a gengiva provocando inflamação, vermelhidão, inchaço e sangramento. Quando a gengivite não é tratada, ela avança para o estágio 2, tornando-se uma periodontite, por avançar para os tecidos periodontais que sustentam os dentes, o que torna-se mais preocupante, pois, nesses casos podemos ter perda óssea, recessão gengival e mobilidade dentária. 

Pet Med – O que causa a doença periodontal em cães e gatos?

Mara Rubia Mayorka – Basicamente, são causadas pela falta de higiene bucal, mas, também podem ter outros agentes causadores, como a predisposição racial, sobretudo dos cães de porte pequeno, que apresentam menor estrutura anatômica e, consequentemente, maior proximidade dos dentes.

A idade e a alimentação de alimentos que aderem aos dentes também contribuem para a formação de placa bacteriana que levam à presença de cálculos dentários.

Pet Med – Toda doença periodontal  coloca em risco a vida dos cães e gatos? 

Mara Rubia Mayorka – Não, nem todas colocam a vida dos animais em risco. No entanto, quando não são tratadas podem, sim, comprometer a saúde geral dos cães e gatos, pois, tornam-se portas de entrada para bactérias que podem se espalhar para outras partes do corpo via corrente sanguínea, podendo levar os animais a infecções sistêmicas.

Pet Med – De que modo os familiares podem suspeitar ou identificar sinais de que o cão ou gato pode estar com alguma doença periodontal?

Mara Rubia Mayorka – É muito importante que os familiares tenham ou criem o hábito de levantar o lábio do seu cãozinho ou do gatinho para verem como estão os aspectos da gengiva e dos dentes deles. 

Eles devem observar se o cão ou o gato tem aquele bafinho, se há placa amarela nos dentes, se tem vermelhidão ou sangramento na gengiva, se ele apresenta sinais de irritabilidade, dor, agressividade, mobilidade dentária, se está com dificuldade para mastigar ou mudança na forma de morder, se está evitando brinquedos que antes mordia, se fica esfregando a pata no focinho ou esfregando o focinho no chão com frequência e se há excesso de salivação.

Na presença de qualquer um desses sinais é importante buscar ajuda do dentista veterinário o mais rapidamente possível.

Pet Med – Neste aspecto, qual é a importância de levar os cães e gatos ao dentista veterinário? 

Mara Rubia Mayorka – A avaliação odontológica deve estar incluída no check-up geral anual dos cães e dos gatos, pois como vimos, problemas odontológicos podem causar muitos problemas clínicos e nem sempre são identificados como oriundos de problemas periodontais, enquanto a doença periodontal pode causar sérios riscos à saúde dos cães e gatos. 

Pet Med – No dia a dia, de que modo é possível prevenir a doença periodontal nos cães e nos gatos?

Mara Rubia Mayorka – como medida de prevenção, o mais recomendado é fazer a escovação dos dentes regularmente. Mas, sabemos que nem sempre os familiares conseguem seja por falta de tempo, seja por não saberem fazer ou pelos pets não deixarem fazer a escovação.

Para esses casos e, paralelamente à escovação, os familiares podem oferecer os petiscos próprios para ajudar na limpeza dos dentes, assim como cenoura, maçã, fazer uso de enxaguantes bucais próprios para pets, que são diluídos na água, que também ajudam a reduzir a formação de placa bacteriana, assim como realizar avaliação odontológica regularmente, pois, ao identificar os primeiros sinais de placa bacteriana é possível fazer limpeza, como prevenção da doença periodontal que precisa de procedimentos mais invasivos para tratamento.

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Animais Não São Presentes: Um Apelo à Adoção Consciente

Animais Não São Presentes: Um Apelo à Adoção Consciente

Por Pauline Machado

Presentes materiais são passageiros, o amor por um animal é para sempre. Pense antes de presentear!

Dezembro é um dos meses do ano em que temos o costume de presentear amigos e familiares.
No entanto, é importante ressaltar que nem tudo que é bonito, fofo, encantador deve ser visto como um presente. Um exemplo disso são os animais.
Recentemente o Código Civil brasileiro foi alterado para incluir o conceito de que os animais não são mais considerados “bens móveis”, mas sim seres sencientes, ou seja, eles também têm a capacidade de sentir.
Essas mudanças refletem o entendimento atual de que os animais têm direitos e, além de precisarem e terem proteção legal específica, não são mais vistos como até então, de que seriam meros objetos de propriedade, mas sim, que são integrantes, parte das famílias multiespécies. Desta forma, não devem servir como objeto para presentearmos uma pessoa querida.

A intenção pode ser boa, pois, sabemos o quanto maravilhoso é compartilhar nosso dia a dia com os animais. No entanto, nem todas as pessoas estão preparadas para esse momento. Muitas vezes pode não dispor de tempo, de condições financeiras, de espaço, de afeição e até mesmo de condições emocionais para se responsabilizar por cuidar de um animal de estimação. Nestes casos, ao invés de fazer bem a eles, os deixará em condições vulneráveis.


Devemos sempre lembrar que os animais, assim como nós humanos, precisam de companhia, de interação, de brincadeiras e passeios, de cuidados médicos, de comida, de carinho e atenção, de aconchego, de mimo, de banho, de comida, de respeito e de amor, então, na dúvida, seja em qualquer época do ano, o melhor presente é não presentear alguém querido com um animal.


Bom final de ano a todos!

Presentes passam, o compromisso com um animal não. Adote com responsabilidade, não presenteie com vidas!

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Comportamento: benefícios do convívio com crianças para os animais

Comportamento: benefícios do convívio com crianças para os animais

Por Pauline Machado

Inúmeros estudos já comprovam os benefícios do convívio com os animais para a saúde e qualidade de vida das pessoas. No entanto, e o caminho inverso? Quais serão os benefícios do convívio com as crianças, por exemplo, para os cães e os gatos?

Para conversar conosco sobre essa questão, convidamos a Médica Veterinária, Cláudia Peterson, que também é psicóloga, ambientalista e etóloga, formada pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.

Recentemente Claudia lançou o livro As patas que forjaram o meu caminho: os animais mudaram minha vida. Até onde podem mudar a sua?

Cláudia Peterson

A obra é um relato pessoal sobre respeito e empatia na convivência entre humanos e animais – tema a qual se dedica ao longo da sua trajetória.

Mais uma entrevista imperdível, acompanhe!

Pet Med – Para começarmos, há quanto tempo os cães e gatos passaram a ser vistos como companheiros das pessoas e não mais somente para fazer a guarda da casa ou para caçar os ratos? Mas, para os animais, este convívio com os humanos é benéfico? 

Cláudia Peterson – Há cerca de 30mil anos homens e lobos descobriram uma relação de auxílio mútuo, onde lobos menos ferozes e ariscos se aproximaram de caçadores a fim de obterem restos de suas caçadas. Estes, por sua vez, perceberam a utilidade e importância desses animais para proteção de seus grupos sociais, destravando assim a barreira entre as espécies. Essa tese está embasada em várias pesquisas e em achados arqueológicos facilmente encontrados na mídia.

Com o passar dos tempos, esses caçadores humanos nômades à época, tornaram-se agricultores e pastores, fincando raízes na terra em que viviam.

Efetuada a transição por parte dos humanos, estes começaram a selecionar animais menos agressivos e com maior capacidade de interação com os humanos para o auxílio no trabalho. Desde então, os canídeos foram, paulatinamente, sendo introduzidos e selecionados para as várias necessidades humanas.

Atualmente, temos cerca de 400 raças de cães, a maioria delas resultado de cruzamentos efetuados por humanos buscando preencher necessidades específicas de um segmento.

Quanto ao gato, sua “domesticação” seguiu-se a do lobo. Ocorreu cerca de 3 a 5 mil anos depois, quando os homens deixando de ser nômades, criaram núcleos familiares sedentários.

Ao se tornarem agricultores, começaram a acumular grãos e cereais, fato que trouxe consigo roedores. Consequência natural que felinos se aproximassem também. Assim ocorreu e os gatos passaram, gradativamente, a exercer a função de caça aos ratos para os humanos e alimentação para si próprios.

Este convívio com animais pode trazer inúmeros benefícios tanto às crianças como aos adultos e idosos, desde companhia para brincadeiras infantis, acalento para momentos difíceis, até reflexões sobre frustrações e a morte.

No entanto, deve-se pesquisar sobre as raças, verificar compatibilidades entre estilos e prováveis personalidades. Caso contrário, correrá o risco de ter um “destruidor de almofadas” enquanto assiste TV ou “puxar um tijolo” ao tentar andar de bicicleta com seu cão.

Entrando na seara da pergunta, acredito que comportamentos adquiridos permaneçam até que alguma grande revolução interna ou externa ocorra a fim de modificá-los.

De acordo com a raça, porte ou comportamento do cão tendo como contraponto a percepção quanto à espécime e antropocentrismo vigentes por parte do humano que o possua, esses animais não humanos vêm sendo utilizados como de “hábito”, alguns para guarda, outros para trabalhos variados como pastoreio e outros ainda como “chaveirinhos” ou “petinhos”, conforme explicado abaixo.

Pessoalmente, gostaria que – conforme melhor colocado em meu livro – aos animais fosse fornecido o direito natural de ser e existir como são, de poderem ser educados, contudo, demonstrar sua personalidade, conviverem com os de sua espécie e, principalmente, serem tratados e atuarem de acordo com sua essência animal. 

No entanto, bem poucos humanos possuem essa percepção e, ao invés disso, a mídia vigente por motivos variados, utiliza a emoção, os sentimentos dos seres humanos contra eles próprios, tratando de acentuar e referendar comportamentos como os de transformar seres sencientes, com vida própria em “chaveirinhos”, “petinhos” ou “monstros- feras”, frutos da desinformação humana ou pior, de informações equivocadas quanto às suas reais necessidades físicas e psicológicas.

Pet Med – E no caminho inverso: quando o convívio com os humanos passa a ser nocivo para os cães e gatos?

Cláudia Peterson – o convívio torna-se nocivo, caso a compreensão a respeito do modo como se tratar a espécie animal não humana em questão não seja devidamente conhecida e considerada.

Ao se humanizar, tratar com desrespeito, ou seja, esquecer necessidades básicas da espécie, ou crueldade a qualquer um deles.

Quanto aos gatos, uma visão mais tranquila e positiva, após a caça às bruxas.

Como diz o ditado, esses são os mais domésticos entre os selvagens e os mais selvagens entre os domésticos. Sendo assim, mantém suas características fundamentais quanto à sobrevivência e personalidade apesar das diferenças  e modismos temporais.

Por isso, levando em consideração o Dia Mundial dos Animais e o Dia das Crianças, em ambas as datas há de se pensar muito antes de presentear uma criança com um animal. Não se deve pensar apenas na diversão do hoje para a criança, mas que estará levando para casa um ser vivente, senciente, passível de ser acometido por doenças de ordem física e emocionais, além de problemas psicológicos graves acarretados pela convivência com os humanos. Sim. Isso ocorre!

Pet Med – Qual é o papel da família para que essa relação – cães e gatos e crianças seja amigável e saudável para todas as espécies envolvidas?

Cláudia Peterson – Depende. Se desejarem vários cães e gatos é fundamental que tenham orientações e informações prévias sobre raças e personalidades compatíveis, caso contrário será um grande perigo.

No mais, informação! Informar-se o melhor possível sobre o cão, a raça, a espécie, o ser vivo que está pensando em levar para sua casa, para conviver na família por, no mínimo 8 a 10 anos. A inclusão de um animal na família não deve ser uma decisão ao acaso como quem troca de roupa ou escolhe onde passará as férias – inclusive por que terá outro “ser” na casa. Pense, por exemplo, que um papagaio vive cerca de 80 anos!

Pet Med – E quanto aos cuidados no dia a dia, quais devem ser colocados em prática no dia a dia para que cães, gatos e as crianças da casa vivam em harmonia?

Cláudia Peterson – Para o dia a dia cuidados básicos podem ser indicados pelo Médico Veterinário que, evidentemente, deverá ser procurado assim que o animal for para casa. Mas, cães precisam de exercícios, disciplina, enriquecimento ambiental, alimentação controlada e amor – eu não disse mimo.

Os gatos precisam fundamentalmente de exercícios, alimentação livre, água de preferência em movimento, enriquecimento ambiental, locais altos para poder “supervisionar” os ambientes e amor.

Para ambas as espécies, recomendo que possuam coleira permanente de identificação, escovação três vezes por semana e o menor número de banhos possível!

Pet Med – Crianças e animais geralmente têm bastante energia. Quais seriam as recomendações ou sugestões para que juntos possam gastar energia e criar elos e vínculos de amizade?

Cláudia Peterson – Crianças e animais, caso possuam personalidades compatíveis não necessitam de ajuda para interagirem. Certamente se  entenderão e criarão elos indestrutíveis! Mas, para um melhor entrosamento, vínculo entre ambos e amadurecimento emocional da criança, é recomendável dar à criança a responsabilidade de cuidar da alimentação, escovação, passeio ou qualquer outra atividade diária ligada ao animal.

Pet Med – Que frutos colhem as crianças que convivem e crescem com os animais e os animais que passam a vida em companhia das crianças?

Cláudia Peterson – De maneira geral todos saem ganhando um amigo!

Crianças que crescem acompanhadas por animais, “no mínimo”, terão no futuro, mais compaixão pelo próximo e, consequentemente, pelos animais.

“No máximo”, não há limites para o quanto se pode aprender com os animais não humanos “teleguiados”, sem livre arbítrio, e, portanto perfeitos em sua natureza.

Por sua vez, os animais nos enxergam como verdadeiros deuses, não medindo esforços para nos agradar e salvaguardar dos perigos – sejam eles quais forem, e o que pedem em troca? Nada! Nada além do necessário para sua e a nossa evolução: exercício, disciplina, alimentação adequada e AMOR!

Pet Med – Quais são suas orientações finais sobre a relação dos animais com as pessoas de modo geral?

Cláudia Peterson – Animais não humanos habitavam este planeta antes da nossa chegada. Foi dito que o nosso dever, por sermos mais inteligentes, seria o de cuidarmos deles. 

Cuidar! E, cuidar não é o mesmo que escravizar ou matar. Cuidar implica em amar, alimentar, proteger e auxiliar em sua sobrevivência e evolução.

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