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A pele do seu pet é um reflexo da sua saúde. Cuide dela com a Dermatologia Veterinária!

Por Pauline Machado
O inverno chegou e com ele vem também aquela temporada de clima frio e seco que tanto afeta a saúde dos humanos e, também dos animais.
Por isso, hoje, a nossa convidada especial é a Médica Veterinária, Marcia Elizabeth Keim Magheli Lima, portadora do CRMV-RJ:5217.
Profª. Marcia Lima, como gosta de ser chamada, é Mestre em Ciência Animal, com ênfase em Dermatite Atópica Canina, e atua nas áreas de Dermatologia, Alergologia, Cosmiatria e Otologia de Cães e Gatos.
Além da rotina na área clínica, também é palestrante e conferencista internacional, consultora e mentora para médicos veterinários e da pós-gradução de Dermatologia Veterinária na Faculdade Qualittas.
É, ainda, autora dos livros digitais e dos cursos práticos Descomplicando a Citologia na rotina Vet Dermato e Descomplicando o Tricograma na rotina Vet Dermato, todos para Médicos Veterinários.
A entrevista está imperdível. Acompanhe!

Pet Med – O que podemos entender por saúde dermatológica dos cães e dos gatos?
Marcia Lima – A pele, juntamente com a pelagem do cão e do gato, necessita de nutrientes abundantes, vindos do sangue. Qualquer alteração na nutrição ou que afete a circulação do sangue, como por exemplo, processos inflamatórios do corpo, podem comprometer o bom funcionamento da pele. A gente consegue perceber, desde uma leve perda de brilho nos pelos, a descamação ou lesões maiores. Uma pele saudável sinaliza que a saúde do corpo também, portanto, buscar a saúde dermatológica faz parte de cuidar bem e desejar a saúde como um todo, tanto do cão, quanto do gato.

Pet Med – Quais são os tipos mais comuns de problemas dermatológicos nos cães?
Marcia Lima – A primeira coisa que acontece, quando a pele do cão adoece, costuma ser a descamação. No cão, se a descamação permanece muitos dias, é comum mudar o pH da superfície da pele. Esse desequilíbrio acaba causando a mudança dos micro-organismos que habitam a pele, favorecendo que as infecções oportunistas aconteçam. Nesse caso, a pele fica avermelhada, mais quente, com crostas amarelas, com falhas na pelagem e a coceira pode fazer o animal se ferir, com os dentes, a língua ou as unhas.

Pet Med – E nos gatos?
Marcia Lima – A primeira coisa que acontece, quando a pele do gato adoece, costuma ser a descamação. Se permanecer alterada assim por alguns dias, além da caspa, você vai notar falhas na pelagem, sem vermelhidão. Com menor frequência, comparando com o cão, a pele alterada, do gato, evolui da caspa para a inflamação, tornando-se avermelhada e quente, e pode incomodar bastante, com dor ou coceira. Esse desconforto pode fazer o animal se ferir bastante, com os dentes, a língua ou as unhas.

Pet Med – De maneira geral, o que pode ocasionar tais problemas na pele dos cães e dos gatos?
Marcia Lima – As causas mais comuns de problemas de pele em cães e gatos são as alergias, as parasitoses, como picadas de pulgas, carrapatos e mosquitos, e os erros na alimentação.

Pet Med – De que modo o clima frio, durante o inverno, pode afetar a saúde dermatológica dos pets?
Marcia Lima – No inverno, no Brasil, existem dois cenários preocupantes para a pele dos cães e gatos:
Nas cidades em que o clima é mais úmido e se aproxima dos 20 a 30ºC (N, NE e grande parte do litoral do Brasil), há maior exposição a pulgas, carrapatos e mosquitos, pois não sobrevivem tanto aos extremos de temperatura do verão. Para os alérgicos, além da maior quantidade de picadas, a pele também inflama e reage muito ao contato com os fungos e ácaros ambientais, que proliferam nessa faixa de temperatura e maior umidade.
Nas cidades em que no inverno o clima é menos úmido e se aproxima dos 20 ºC (Centro-Oeste, SE continental e Sul), a pele sofre com o ressecamento causado pela baixa umidade relativa do ar, principalmente, quando permanece menor que 50% por muitos dias. A pelagem fica mais seca, pode quebrar os fios e embolar – a pele acaba adoecendo por baixo do nó dos pelos. Nessas cidades, a pele do cão e do gato resseca, perde a capacidade protetora e começa a permitir a entrada de substâncias irritantes presentes no ambiente, podendo até inflamar e coçar, principalmente nos cães e gatos alérgicos.

Pet Med – Quais são os riscos para a saúde dos animais quando acometidos por doenças dermatológicas?
Marcia Lima – Grandes perdas de pele causadas pela automutilação de animais mais sensíveis e mais reativos podem gerar, além da dor, infecções, que, em casos de baixa imunidade, podem evoluir para infecções sistêmicas, potencialmente fatais.
Na grande maioria dos casos, as alterações da pele doente são mais discretas, não havendo risco de óbito. Aquela falha de pelo com caspa aparentemente inocente no cão ou gato, pode fazer o animal passar a noite agitado, ansioso, com a pele ardendo, pinicando, doendo ou coçando. Se continuar assim durante algumas semanas, já altera a qualidade do sono, a digestão, a imunidade e reflete na saúde do corpo inteiro. Por isso, a pele doente é um dos principais motivos da queda na qualidade de vida, tanto do animal, quanto da sua família.

Pet Med – Quais são os tratamentos mais comuns para os cães e para os gatos?
Marcia Lima – Os produtos mais utilizados antigamente eram os antibióticos e as medicações orais ou injetáveis. Com a modernização das pesquisas, hoje, os tratamentos dermatológicos priorizam a segurança e o conforto do animal e costumam incluir xampus terapêuticos, mousses, sprays, cremes ou loções. O mais importante em qualquer tratamento dermatológico hoje em dia é medicar a pele do cão ou do gato, somente depois de saber qual é o problema causador da alteração. Tratamento por tentativa e erro é coisa do século passado!

Pet Med – E as formas de prevenir os problemas dermatológicos nos cães e nos gatos?
Marcia Lima – A melhor forma de prevenir um problema sempre é saber qual é o problema em questão. Encontrar caspa na pele do animal e lavar com um xampu anticaspa, além de poder agredir a pele com o poder desengordurante inadequado do xampu, não resolve, porque não controla a causa da descamação. Era uma infecção no útero: uma piometra ou metrite? – Quem já viu uma cadela assim, sabe a gravidade que é um útero cheio de pus e bactéria. Era uma simples questão de ar muito seco no ambiente onde o animal mora?
Quando notar caspa na pele ou qualquer alteração na pelagem do cão ou gato, não peça uma medicação, peça os exames de triagem dermatológica, ao médico veterinário mais próximo. Só assim, é possível identificar as estruturas microscópicas da superfície da pele, pra entender se é um problema dermatológico/externo ou se a pele está apenas sinalizando uma alteração mais grave/interna do corpo.

Pet Med – Para finalizar, quais cuidados devem ser tomados pelos familiares no dia a dia dos pets em casa a fim de evitar esses problemas durante o inverno?
Marcia Lima – Quem mora no Brasil está sempre muito exposto a pulgas, carrapatos e mosquitos, capazes de transmitir doenças fatais e de inflamar a pele dos cães e dos gatos. Portanto, manter algum antiparasitário faz diferença na qualidade da pele, dos pelos e na saúde, durante o inverno, nas cidades de maior umidade, mas também nas áreas mais secas, porque o animal tende a buscar conforto nos locais onde as condições climáticas são as mais favoráveis para esses parasitas também.
Nas regiões de umidade relativa do ar muito baixa, menor que 50%, faz muita diferença, manter um termômetro que informe a URA (Umidade Relativa do Ar), nos ambientes onde o animal mais fica. São equipamentos de preço bem baixo, fáceis de colocar na estante ou na parede, para avaliar a qualidade do ar e intervir, conforme necessário. Quando o equipamento indicar que a umidade baixar de 50%, vale investir num aparelho umidificador de ambientes e, se preferir algo mais caseiro e igualmente útil, vale também a receitinha caseira de pendurar uma toalha molhada, para umidificar o local onde o cão ou gato mais ficam. Lembre de fazer isso, conferindo sempre a umidade e a temperatura no cômodo, para que fique perto de 60 %. Nessa faixa, você reduz a exposição a fungos, ácaros, parasitas e ainda reduz a agressão da pele no inverno.
Peles sensíveis e alérgicas precisam de acompanhamento médico veterinário, para, além dessas medidas acima, receberem produtos antiparasitários e produtos hidratantes mais adequados.
Além disso, se achar que seu cão ou gato fica mais confortável no inverno, com mantas e cobertores, lembre de lavar semanalmente, da mesma forma que lavaria a sua colcha. Isso melhora em muito a qualidade da pele e do pelo também, principalmente nos que são alérgicos.
Por fim, se seu cão ou gato tem caspa, procure um médico veterinário e peça os exames de triagem dermatológica para que ele consiga investigar a causa e determinar se é alguma agressão externa à pele ou algum problema interno/sistêmico.

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