A qualidade de vida dos animais é uma preocupação crescente entre os familiares e profissionais da área da Medicina Veterinária, especialmente quando o animal enfrenta uma condição de saúde que o mantém acamado por longos períodos. Nesses casos, a imobilidade pode trazer uma série de complicações, sendo as escaras e feridas de pressão algumas das mais comuns e dolorosas.
Garantir o bem-estar desses animais exige cuidados específicos, que vão além do tratamento da doença de base e envolvem a prevenção ativa desses problemas secundários.
Felizmente, o avanço dos acessórios médicos voltados para o uso veterinário tem permitido que tutores e clínicas ofereçam suporte mais eficaz a cães e gatos em recuperação ou em cuidados paliativos.
Por isso, conversamos com a Médica Veterinária, Barbara Fonseca Tatsch, pós-graduanda em Clínica Geral de Pequenos Animais e Dermatologia Veterinária.
Nesta entrevista, ela nos ajuda a entender como esses acessórios podem ajudar a manter conforto e dignidade aos animais, seja no ambiente familiar ou hospitalar.
Acompanhe a entrevista e ao final da leitura, compartilhe com amigos e familiares!
Pet Med – Quais são as principais causas que levam cães e gatos a desenvolverem escaras ou feridas por pressão?
Barbara Fonseca Tatsc – Antes de listar as causas, é importante entender como essas lesões surgem: as úlceras de pressão, ou escaras de decúbito, resultam de compressão e/ou fricção mecânica prolongada sobre uma mesma região do corpo, principalmente em áreas de proeminência óssea (onde há pouca camada de tecido entre os ossos e a pele) como cotovelos, calcanhares, quadris e ossos sacrais. Essa pressão constante reduz a circulação sanguínea local, prejudicando a oxigenação e a nutrição do tecido.
Para facilitar o entendimento: Semelhante em nós, quando permanecemos por muito tempo apoiados sobre o cotovelo em uma superfície dura: inicialmente há desconforto, mas, se a pressão for mantida e rotineira, o tecido pode ser danificado, originando a ferida. O mesmo ocorre com pessoas hospitalizadas que permanecem sem troca de decúbito (troca de posição).
A presença frequente de dejetos do próprio animal (urina e fezes) em contato com a pele agrava o quadro, pois além de comprometer a integridade cutânea, provoca irritação e aumenta o risco de infecções.
Compreendido esse processo, seguem as principais causas: imobilidade prolongada, magreza excessiva (com menor proteção de tecido entre os ossos e a pele), ausência de mudança de posição, permanência sobre superfícies duras ou ásperas, higiene inadequada e exposição contínua à umidade por urina e fezes.
Trata-se de uma condição totalmente prevenível e, após esta leitura, você entenderá seu papel fundamental na prevenção dessas lesões.
Pet Med – Quais doenças ou condições predispõem esses quadros?
Barbara Fonseca Tatsc – Quaisquer doenças ou condições que promovam a redução da mobilidade ou consciência mental, por exemplo: artrites/artroses severas; displasias; câncer; incontinência urinária ou fecal; traumatismos; fraturas/luxações; obesidade; senilidade (idade avançada), e enfermidades sistêmicas debilitantes, em que o pet permaneça acamado ou em menor disposição e capacidade de trocar de posição.
Geralmente estas condições tornam o pet vulnerável ao surgimento das escaras pela necessidade de cuidados pelos tutores ou da equipe médica, quando internado, para troca de posição do animal, bem como a higiene e proteção mecânica (protetores absorventes, protetor para fralda, tatames e camas acolchoadas) deste.
Pet Med – Quais animais são mais vulneráveis ao surgimento dessas lesões?
Barbara Fonseca Tatsc – Os animais de maior vulnerabilidade a desenvolverem estas lesões, são em sua combinação ou ainda, isoladamente:
Obesos: o excesso de peso aumenta a pressão exercida sobre os pontos de contato sob superfícies de apoio.
Senis (Idosos) em idade avançada: geralmente pets idosos, têm redução de elasticidade da pele, menor espessura em gordura e músculo e aumento da fragilidade de vasos sanguíneos. Não somente, mas podem possuir comorbidades, que somadas à idade, corroboram para o surgimento destas lesões.
Desnutrição grave: similar ao que ocorre com a pele do paciente idoso, a indisposição e a magreza em excesso também são fatores importantes.
Pacientes no pós operatório ortopédico: tendo em vista a necessidade de imobilização prolongada.
Pets com doenças crônicas debilitantes: como doenças neurológicas, articulares, neoplasias, doentes renais ou hepáticas graves.
Cães das raças Doberman, Dogue Alemão, Mastiff e São Bernardo, dentre outros cães grandes e gigantes, devido ao peso corporal elevado, maior é a pressão exercida sobre uma superfície.
Pet Med – Como identificar os primeiros sinais de que uma escara está se formando?
Barbara Fonseca Tatsc – Excelente pergunta! Tutor, verifique algumas situações antes de qualquer coisa. Se pergunte, “tenho um pet que…”:
É acima do peso? É idoso? É um cão gigante? Apresenta alguma doença debilitante? Se movimenta normalmente ou depende de mim para posicioná-lo para dormir ou levantar? É um cão com tendência a displasias coxofemorais? (Como Pastor Alemão, Labrador…).
Se quaisquer das questões acima seja “Sim’, atente-se em especial para as áreas de apoio, como cotovelos, quadris, região sacral e calcanhar, sob os seguintes sinais:
Vermelhidão e região “quente”, geralmente mais enrijecida
Sensibilidade dolorosa
Queda de pelos
Coceira
E em estágios mais avançados, uma óbvia úlcera, tecido necrosado, visibilidade de estruturas como musculatura e ossos.
Pet Med – Qual é a diferença entre escaras, úlceras por pressão e feridas comuns? Todas exigem o mesmo tipo de atenção e tratamento?
Barbara Fonseca Tatsc – Vamos entender esta frase? : “Todas as escaras são feridas, mas nem todas as feridas são escaras.” Será que é isso mesmo?
Sim! A “escara” é um termo utilizado para se referir às úlceras de pressão, podendo assim dizer que são sinônimas. O que diferencia uma escara de uma ferida comum é principalmente a forma de desenvolvimento.
Enquanto as escaras surgem por pressão prolongada sobre uma região do corpo, comprometendo a circulação e oxigenação dos tecidos, as feridas podem surgir por mordidas, picadas de insetos, cortes, queimaduras, arranhões ou lacerações.
O tratamento de qualquer lesão é individual ao paciente. Entretanto, o uso de bandagens e protetores, somam para a cura do pet! Apesar de exigirem tipo de atenção e tratamento diferentes, têm-se em comum o manejo higiênico, proteção e o impedimento do desenvolvimento da ferida.
Pet Med – A falta de movimentação e a permanência em locais úmidos ou duros podem favorecer o surgimento dessas lesões. Como o ambiente pode ser um aliado ou vilão nesse processo?
Barbara Fonseca Tatsc – Um ambiente “vilão” neste processo, envolve principalmente superfícies de apoio duras, geladas, ásperas ou que propiciem a umidade. Já um ambiente “aliado”, incluem acessórios absorventes, protetores que absorvam umidade (pensando em contato da urina e/ou fezes com a pele do pet), camas macias e pisos com tatames, sendo essenciais para a prevenção e recuperação dos pets.
Pet Med – A rotina de higienização, troca de decúbito e pequenas movimentações diárias são suficientes para evitar escaras em casa? Que dicas práticas você daria aos familiares?
Barbara Fonseca Tatsc – Apesar de indispensáveis, como prevenção das escaras é recomendável o uso de acessórios somados aos demais cuidados, como: Protetores de fralda, almofadas de apoio e colchões especiais.
Algumas dicas práticas:
Realize a mudança de decúbito, ou melhor dizendo, mude a posição do seu pet pelo menos a cada 2 a 4 horas! Experimente envolver a família no manejo, tanto da higiene quanto da troca de posição.
Em casos de imobilidade ou mobilidade reduzida, busque produtos voltados ao cuidado do pet, como caminhas, produtos absorventes em que se evite a umidade, seja do ambiente ou da urina acumulada.
Acompanhe diariamente as regiões do corpo de seu pet que mais tem tendência à formação das úlceras de pressão, massageando-as com a finalidade também de estimular a circulação no local (evitando massagens em lesões abertas).
Evite que o animal lamba feridas (colar conforto, malhas protetoras ou bandagens adequadas).
Respeite o tempo do seu pet, se aproxime devagar, evite estímulos bruscos e garanta momentos de calma.
A higienização correta é indispensável para a prevenção das escaras. Pode ser realizada com shampoos hipoalergênicos e secagem eficaz de regiões sujas de urina, fezes e demais sujidades.
Consulte um(a) Médico(a) Veterinário(a) de sua confiança para reduzir a dor crônica e as manifestações clínicas (sintomas), para promoção de qualidade de vida, antes mesmo do surgimento das escaras. E caso o seu pet já tenha desenvolvido, há como frear o avanço das escaras com o tratamento adequado, desde que procure ajuda profissional.
Pet Med – Como os acessórios certos ajudam a manter conforto e dignidade aos animais, seja no ambiente familiar ou hospitalar?
Barbara Fonseca Tatsc – Os acessórios certos e os demais cuidados básicos, não somente reduzem os riscos das escaras e suas complicações, mas também o risco de assaduras, promove bem-estar emocional, conforto e dignidade ao pet, além de versatilidade no manejo rotineiro do tutor ou em ambiente hospitalar. Em especial os acessórios laváveis que não perdem a qualidade após sucessivas lavagens, como os da Pet Med.
Pet Med – Como os Protetores Absorventes Pet Med ajudam a manter o pet seco e confortável, prevenindo assaduras e feridas em regiões sensíveis como quadris, cotovelos e flancos?
Barbara Fonseca Tatsc – Os protetores absorventes, como o próprio nome indica, absorvem a urina e a umidade, mantendo a pele seca e minimizando a chance de vazamento pela fralda, evitando o contato da urina com as regiões sensíveis. São indicados para pets com incontinência urinária ou para aqueles que urinam em si mesmos por não conseguirem se movimentar adequadamente.
Pet Med – Em pets com incontinência urinária, como o Protetor para Fralda Pet Med pode atuar na prevenção de irritações e infecções causadas pelo contato contínuo com urina e fezes?
Barbara Fonseca Tatsc – O contato prolongado da urina e fezes podem facilmente causar coceira, irritação, vermelhidão, maceramento da pele e aumentar o risco de infecções secundárias e dermatite de contato por irritação química, devido à composição presente em ambos. Com o uso do protetor para fralda, disponível para machos e fêmeas, há maior reforço da barreira contra umidade e redução da chance de escape da urina e fezes.
Pet Med – Em que casos o uso do Colar Conforto Pet Med ou do Colete Calm Pet também podem auxiliar, especialmente na redução de lambedura excessiva, coceiras ou estresse do animal imobilizado?
Barbara Fonseca Tatsc – O Colar Conforto, diferente do colar elizabetano tradicional, é confeccionado com material mais maleável e revestido por tecido, tornando-se mais tolerável para o animal, especialmente quando o uso é indicado por longos períodos. Sua função principal é impedir a mordedura ou lambedura de pontos cirúrgicos e feridas em tratamento, sem causar tanto incômodo.
Já o Colete Calm utiliza o princípio da compressão terapêutica (deep pressure therapy), que exerce uma pressão suave e constante sobre o tronco, simulando um “abraço”. Esse conceito, estudado tanto em animais quanto em humanos, foi amplamente descrito por Temple Grandin, pessoa com autismo e Ph.D. em Zootecnia, ao observar redução de ansiedade tanto em si quanto em bovinos submetidos a essa técnica.
Em alguns cães, esse efeito pode gerar sensação de segurança e diminuição da ansiedade, tornando o uso do colete indicado em situações potencialmente estressantes, como períodos de imobilização, viagens longas de carro ou durante a ocorrência de fogos de artifício.
Pet Med – Por fim, para os familiares que cuidam de pets acamados ou com mobilidade comprometida, com escaras ou feridas, qual é a mensagem principal sobre cuidado humanizado e qualidade de vida?
Barbara Fonseca Tatsc – O cuidado humanizado vai muito além do tratamento da ferida: é um conjunto de atitudes diárias que priorizam conforto, prevenção, controle da dor e dignidade. Mesmo quando o prognóstico é delicado, o objetivo é reduzir sofrimento, preservar função e garantir qualidade de vida. Para isso, as ações precisam ser simples, constantes e bem registradas e a família é peça-chave nesse processo.
recado pessoal: para o animal, não é fácil lidar com as limitações e a dor. Por isso, cada gesto de cuidado é uma forma de tornar esse momento mais leve e de fazer por ele o que, se pudesse, ele certamente faria por nós: amar, proteger e estar presente. Pode ser árduo e trabalhoso, então comemorem e valorizem as pequenas vitórias como uma ferida que está reduzindo de tamanho, uma diminuição da dor ou o retorno do apetite.
Seu pet acamado merece todo o conforto, dignidade e prevenção contra escaras e feridas. Cuidar de um animal com mobilidade reduzida exige dedicação, mas com os acessórios e as informações certas, você pode fazer uma enorme diferença na qualidade de vida dele. A Pet Medtem produtos desenvolvidos para garantir que cada momento seja mais confortável e seguro, tanto para o pet quanto para quem cuida.
As cardiopatias silenciosas em cães e gatos são mais comuns do que muitos familiares imaginam e, na maioria das vezes, evoluem sem apresentar sinais evidentes até que o quadro esteja em estágio avançado.
Essas alterações no coração podem permanecer “escondidas” por meses ou anos, sendo descobertas apenas em exames de rotina ou diante de sinais clínicos inespecíficos, como cansaço fácil, tosse ocasional ou dificuldade para acompanhar atividades habituais. Por isso, assim como na nossa vida, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para garantir mais qualidade de vida e longevidade aos pets.
Nesta entrevista, a Médica Veterinária, Cláudia Patrícia Annuseck, especializada desde 2012 em Cardiologia Veterinária pela Anclivepa São Paulo, fala sobre como identificar os sinais discretos que podem indicar uma cardiopatia silenciosa em cães e gatos, quais exames auxiliam no diagnóstico precoce e quais são as principais abordagens terapêuticas disponíveis.
Durante o nosso bate-papo, a Médica Veterinária também falou sobre a importância do acompanhamento periódico e da realização de medidas preventivas, mostrando como a intervenção antecipada pode mudar completamente o prognóstico desses pacientes.
Acompanhe a entrevista e compartilhe com seus amigos e familiares!
Pet Med – O que são cardiopatias silenciosas em cães e gatos?
Cláudia Patrícia Annuseck – Qualquer cardiopatia que possa afetar cães e gatos pode apresentar-se de forma silenciosa nas fases iniciais, só manifestando sinais clínicos após evolução considerável da doença.
Entretanto, observamos que cães acometidos por cardiomiopatia arritmogênica de ventrículo direito, como o Boxer e mestiço Boxer, por exemplo, podem ter como único sinal a morte súbita.
Por que elas costumam passar despercebidas até estágios mais avançados?
Cláudia Patrícia Annuseck – De modo geral, inicialmente os sinais clínicos podem ser sutis e considerados como parte normal do envelhecimento dos pets. Muitos familiares acham que a diminuição do nível de atividade do seu animal pode ser comum pela idade, não considerando que isso possa ser um sinal de cardiopatia.
Pet Med – Quais são os sinais clínicos mais sutis que podem indicar problemas cardíacos, mesmo em animais aparentemente saudáveis?
Cláudia Patrícia Annuseck – Sinais clínicos mais sutis podem incluir redução de atividade com menor disposição para caminhadas, maior tempo em repouso, tosse e cansaço mais fácil.
Pet Med – Quais raças ou faixas etárias têm maior predisposição a desenvolver doenças cardíacas sem sintomas evidentes?
Cláudia Patrícia Annuseck – Algumas raças como Cavalier King Charles têm predisposição genética à doença valvar de mitral e, neste caso, muitos já nascem com alterações valvares.
Raças de pequeno porte como Poodle, Chihuahua, Pinscher, Spitz, Lhasa e Shih Tzu também são mais predispostas à doença degenerativa valvar, e notamos que muitos desses cães já começam a apresentar alterações em exames a partir dos seis anos de idade, sem, no entanto, demonstrar sinais clínicos.
Devemos, entretanto, lembrar que não somente pacientes com raça definida, tanto cães quanto gatos, são acometidos por doenças cardíacas. Nossos queridos SRD – sem raça definida, também podem apresentar as mesmas alterações.
Por outro lado, cães de grande porte a gigantes como Dogue Alemão e Dobermann têm maior predisposição às alterações no músculo cardíaco, a chamada cardiomiopatia dilatada, que também costuma ser mais notada a partir dos seis anos de idade, porém, pode passar pela fase oculta antes disso.
Não podemos nos esquecer também das cardiopatias arritmogênicas (como a do Boxer) e de outras que podem acometer cães e até mesmo gatos.
Os gatos, entretanto, podem sofrer mutações gênicas ao longo da vida e desenvolver cardiomiopatia hipertrófica, que é muito estudada em Maine Coons, mas não restrita somente a esta raça.
Vale lembrar ainda das cardiopatias congênitas, quando os pets já nascem com anomalia cardíaca.
Pet Med – Existem sinais comportamentais que os tutores podem observar no dia a dia e que podem estar ligados a alterações cardíacas?
Cláudia Patrícia Annuseck – Sim, entre eles podemos observar diminuição no nível de atividade, tosse, mucosas arroxeadas, respiração acelerada, aumento de volume abdominal, desmaio, paralisia de membros posteriores, como gatos em quadro avançado de cardiomiopatia cursando com trombo.
No dia a dia observamos que devemos dar atenção à dieta destes pacientes, que muitas vezes apresentam diminuição de apetite – um aporte calórico ideal é importante. Cuidados como evitar estresse e controlar o nível de atividade também fazem parte da terapia.
Pet Med – Qual é a importância do diagnóstico precoce para que o tratamento seja eficaz e o pet tenha boa qualidade de vida?
Cláudia Patrícia Annuseck – Hoje sabe-se que pacientes cardiopatas assintomáticos que enquadrem-se em alguns critérios podem ser beneficiados por terapias antes mesmo de apresentarem sintomas de doença cardíaca como, por exemplo, cães com doença valvar degenerativa de mitral, os quais já devem ser tratados a partir do estágio que chamamos de “b2 avançado”, onde ainda não apresentam sinais clínicos com a possibilidade de retardar os mesmos por até 18 meses.
Pet Med – Por que é importante realizar exames cardíacos preventivos mesmo quando o pet não apresenta sintomas?
Cláudia Patrícia Annuseck – Os exames cardiológicos são essenciais para diagnosticar alterações precoces tanto na estrutura do coração como no ritmo cardíaco. Isso permitirá o acompanhamento e, muitas vezes, até o tratamento antes do pet manifestar sinais clínicos, contribuindo em muitos casos para evitar sinais graves da doença cardíaca por um determinado tempo.
O ecocardiograma, por exemplo, avalia a estrutura cardíaca — músculo e aparato valvar — permitindo verificar alterações estruturais de válvulas cardíacas, diâmetros cardíacos e força de contração do coração. Através dele, conseguimos avaliar o impacto dessas alterações sobre o tamanho e o trabalho cardíaco, a fim de decidir a melhor hora de iniciar o tratamento.
O eletrocardiograma, por sua vez, avalia o ritmo cardíaco e a condução elétrica através do músculo cardíaco, sendo essencial para o diagnóstico das arritmias, que muitas vezes podem ter desfecho fatal.
Esses dois exames se complementam e são cruciais para uma boa avaliação cardiológica, direcionando tanto o tratamento quanto o acompanhamento da cardiopatia.
Pet Med – Por fim, como o estresse pode agravar um quadro cardíaco em pets, especialmente durante exames ou internações?
Cláudia Patrícia Annuseck – O estresse estimula o que chamamos de sistema nervoso simpático, alterando a frequência cardíaca (taquicardia) e elevando a pressão arterial sistêmica, o que prejudica uma boa avaliação e muitas vezes compromete a qualidade técnica do exame, quando o paciente vocaliza ou fica taquipneico.
Já para realização do exame Holter, por exemplo, devemos proporcionar conforto para o paciente e segurança ao equipamento, além de diminuir ao máximo a possibilidade de intercorrências ao longo da gravação, e isto verificamos com uso de colete apropriado como o Cardio Pet da Pet Med – indicado para todos os casos em que se necessita realizar exame de Holter, proporcionando rotina normal ao pet e menor intercorrência durante a gravação do exame.
O coração do seu pet merece a mesma atenção que o seu. A prevenção é a chave para uma vida longa e saudável, especialmente quando lidamos com cardiopatias silenciosas.
Para auxiliar nesse cuidado preventivo e no conforto dos animais, a Pet Med desenvolve acessórios que fazem a diferença, como o Colete Cardio Pet, ideal para exames e monitoramento.
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Coçar-se pode ser um dos primeiros sinais de que algo não vai bem com a saúde da pele dos nossos cães e gatos. Alergias a alimentos, picadas de ectoparasitas, irritantes ambientais e até pólen podem desencadear um ciclo de prurido → inflamação → feridas que pioram rapidamente se os familiares não reconhecerem os sintomas iniciais.
Identificar se a coceira é ocasional, como após um passeio em terreno gramado, ou persistente é fundamental para evitar complicações como dermatites secundárias, infecções bacterianas ou fúngicas, queda de pelos e alterações de comportamento ligadas à dor e ao estresse.
Nesta entrevista, conversamos com a Fabiana Oliveira, Médica Veterinária Medicina Preventiva e Dermatologia de cães e gatos, que nos explicou como os familiares podem reconhecer precocemente sinais de alergia, e como adotar medidas de cuidado diário, desde ajustes na dieta até a escolha de shampoos hipoalergênicos.
A Médica Veterinária ressaltou ainda a impor entender que “coçar não é normal” é o primeiro passo para garantir qualidade de vida e bem‑estar duradouro aos nossos pets alérgicos.
Pet Med –Quais são os primeiros sinais de que a coceira do pet não é algo normal, mas sim indicativo de uma possível alergia?
Fabiana Oliveira – Os primeiros sinais que indicam que a coceira pode ser alérgica incluem uma coceira intensa e frequente, mesmo sem a presença de pulgas, lambedura excessiva das patas, esfregar o rosto no chão ou nos móveis, vermelhidão, feridas ou perda de pelos em áreas específicas, otites recorrentes, mau cheiro na pele. Se esses sinais forem constantes ou se agravarem, é hora de investigar a causa alérgica.
É importante ressaltar que a coceira eventual é esporádica e geralmente relacionada a uma causa momentânea, como por exemplo, uma picada de inseto. Já a alergia tende a ser frequente ou contínua, ter episódios recorrentes com piora progressiva. Nestes casos, é importante acompanhar outros sinais, como infecções de pele ou ouvidos, não responder bem a banhos ou produtos comuns. A persistência ou agravamento indica um quadro crônico e precisa de avaliação veterinária.
Pet Med – Quais regiões do corpo costumam ser mais afetadas nos casos de alergia? Há diferença entre cães e gatos neste aspecto?
Fabiana Oliveira – Sim, há diferença.Em cães, as áreas mais afetadas são as orelhas, as patas (lambedura interdigital), região ventral (barriga e axilas), rosto e ao redor dos olhos. Em gatos, as manifestações podem variar mais, mas geralmente incluem cabeça e pescoço (com feridas autoinduzidas), região dorsal e lamber excessivamente o corpo todo, causando falhas no pelo.
Pet Med – Quais são os principais tipos de alergias em pets (alimentar, ambiental, de contato) e como cada uma pode se manifestar na pele e no comportamento?
Fabiana Oliveira – Alergia alimentar causa coceira persistente, principalmente no focinho, patas e ouvidos e ao redor do ânus. Pode haver vômito ou diarreia, mas nem sempre.
Alergia ambiental desencadeada por ácaros, pólen, mofo, etc…, costuma ser sazonal no início, depois se torna crônica afetando pele e ouvidos.
Já a alergia de contato surge em regiões onde o corpo encosta no alérgeno, como a barriga, patas e queixo. Pode vir de produtos de limpeza, tecidos ou plantas e pode alterar o comportamento do pet, que pode se tornar mais irritado, inquieto ou ansioso devido ao desconforto.
Pet Med – Que cuidados devem ser tomados com o ambiente da casa (como limpeza, tapetes, plantas e produtos de limpeza) para evitar a exposição a alérgenos comuns?
Fabiana Oliveira – Os ambientes devem ser limpos com frequência, especialmente onde o pet costuma ficar. Evite tapetes, cortinas pesadas e almofadas que acumulam poeira. Use produtos de limpeza neutros ou hipoalergênicos, sem cheiro forte. Mantenha o local ventilado e livre de umidade para evitar mofo. Evite plantas tóxicas ou que causem irritação, e lave as camas e mantas do pet semanalmente com sabão neutro.
Pet Med – A escolha do shampoo e dos produtos de higiene faz diferença no controle das alergias?
Fabiana Oliveira – Sim, faz muita diferença. Ao selecionar um shampoo antialérgico para pets, deve-se escolher shampoos hipoalergênicos, sem corantes ou perfumes, com ingredientes calmantes, como aveia coloidal, aloe vera e/ou ceramidas. O shampoo deve ter indicação dermatológica e pH adequado para cães e gatos. Evite shampoos de uso humano ou genéricos e a frequência do banho deve seguir orientação veterinária.
Pet Med – Há uma rotina ideal para pets alérgicos? Quais seriam os hábitos diários que ajudam a manter a pele saudável e o sistema imune mais equilibrado?
Fabiana Oliveira – Sim, uma rotina ajuda bastante. Alimentação equilibrada e, se necessário, hipoalergênica, banhos regulares com shampoo específico, limpeza das orelhas conforme orientação individual, hidratação da pele com loções ou sprays indicados, exposição controlada ao sol (sem exageros e nos horários indicados), o uso de antipulgas contínuo, controle do ambiente com limpeza frequente e suplementação com ômegas e probióticos, sempre com orientação do Médico Veterinário.
Pet Med – Quando é necessário buscar ajuda veterinária especializada e quais exames podem ser feitos para identificar o tipo de alergia?
Fabiana Oliveira – É necessário buscar ajuda quando a coceira é persistente ou intensa, quando há feridas, queda de pelos ou otites recorrentes e quando o pet já usou medicamentos sem melhora. Os exames iniciam com a triagem básica como o raspado de pele, citologia e luz de Wood, em algumas situações cultura de bactérias/fungos.
Temos, também, os testes alérgicos (alérgenos ambientais e alimentares), e as dietas de exclusão, para alergia alimentar. A partir de então, um plano terapêutico personalizado deve ser traçado conforme o diagnóstico.
Pet Med – Qual é a ligação do intestino com os processos alérgicos nos cães e gatos?
Fabiana Oliveira – O intestino é uma parte fundamental do sistema imunológico e quando há desequilíbrio na microbiota intestinal (disbiose), o organismo fica mais propenso a reações alérgicas. Além disso, alergias alimentares têm origem intestinal. Por isso, o uso de probióticos e prebióticos, bem como uma dieta balanceada, pode ajudar no controle das alergias cutâneas.
Pet Med – Como o uso de acessórios como colares protetores, roupas leves e mantas especiais pode ajudar a interromper o ciclo da coceira e promover conforto ao animal?
Fabiana Oliveira – Esses acessórios evitam que o animal se automutile coçando ou lambendo as lesões, protegendo a pele já lesionada durante o tratamento. Roupinhas de algodão reduzem o contato com alérgenos ambientais mas precisam ser higienizadas com frequência e não podem ser utilizadas em tempo integral, para a pele poder respirar. Mantas antialérgicas ajudam a reduzir o acúmulo de ácaros e poeira, por isso, são ferramentas auxiliares importantes, especialmente em fases agudas.
Pet Med – Como o uso do Colar Conforto, desenvolvido pela Pet Med pode ajudar a evitar que o pet agrave lesões de coceira ao lamber ou morder a pele constantemente?
Fabiana Oliveira – O Colar Conforto impede o acesso do animal às regiões lesionadas sem limitar tanto seus movimentos ou visão. É mais ergonômico e confortável do que o colar elizabetano tradicional (“abajur”). Além disso, ele ajuda na recuperação da pele, pois evita o trauma constante e é melhor aceito por cães e gatos, facilitando a adesão ao tratamento
Pet Med – De que forma o Oto Calm Protector pode proteger as orelhas de pets com otite alérgica ou dermatite auricular, evitando machucados por coçaduras e ajudando na eficácia do tratamento?
Fabiana Oliveira – O Oto Calm Protector funciona como uma touca anatômica que cobre e protege as orelhas do pet, sendo especialmente útil em casos de otite alérgica ou dermatite auricular. Seus principais benefícios incluem a prevenção de lesões causadas por coceira intensa ou traumatismos por sacudidas de cabeça, reduz o atrito das orelhas com o chão, móveis ou unhas do próprio pet.
Auxilia, ainda, na conservação de medicamentos tópicos, evitando que sejam removidos rapidamente por movimentos ou lambeduras. Proporciona isolamento da orelha de agentes irritantes do ambiente, como poeira ou pólen, sem falar que o seu design confortável e respirável permite o uso prolongado, sem causar estresse adicional ao animal.
Pet Med –Por fim, e oColete Calm Pet pode trazer alívio para animais com prurido generalizado?
Fabiana Oliveira – Sim, o Colete Calm Pet é um excelente acessório de suporte para pets com prurido generalizado, principalmente em quadros de alergias crônicas ou crises agudas. Seus benefícios incluem a redução do acesso às áreas corporais, impedindo que o pet se coce ou lamba em excesso, o que favorece a recuperação da pele.
Pressão leve e constante sobre o tronco, com efeito calmante similar ao de um abraço, auxilia no controle da ansiedade e no conforto emocional.Além disso é leve e respirável, permite o uso por longos períodos sem gerar calor excessivo ou desconforto, podendo, em alguns casos, substituir o uso contínuo de colares, oferecendo uma alternativa mais prática e bem aceita. É especialmente útil para pets que desenvolvem coceira relacionada a estresse ou durante tratamentos dermatológicos prolongados.
Para terminar, vale ressaltar que, além do manejo médico, os cuidados complementares com o ambiente e o uso de acessórios terapêuticos fazem toda a diferença na qualidade de vida dos pets alérgicos. O tratamento da alergia é sempre multifatorial, envolvendo dieta individualizada, controle de parasitas, higiene com produtos e frequência adequados.
Por isso, integrar ferramentas como o Oto Calm Protector e o Colete Calm Pet ao plano terapêutico é uma maneira eficaz de quebrar o ciclo da coceira, reduzir o uso de medicamentos e promover bem-estar ao pet.
O acompanhamento regular com o Médico Veterinário é essencial para ajustar o tratamento conforme a resposta clínica de cada paciente.
O ciclo da coceira pode ser quebrado, e a saúde do seu pet, restaurada! O segredo está em um tratamento multifatorial que une a orientação veterinária a cuidados diários eficazes. Para oferecer o máximo de proteção, alívio e conforto, a Pet Med desenvolveu uma linha de acessórios terapêuticos. Do Oto Calm Protector, que protege as orelhas sensíveis, ao Colete Calm Pet, que acalma a ansiedade com um abraço suave, nossos produtos são feitos para complementar o tratamento e melhorar a qualidade de vida.
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Não são raros os cães e gatos com problemas articulares ou de coluna. Esses pacientes precisam de uma rotina adaptada, com mais conforto, segurança e atenção no dia a dia.
Condições como displasia coxofemoral, hérnias de disco ou artrose são comuns, especialmente em animais idosos, obesos ou de raças predispostas. Quando não há um cuidado diário adequado, esses quadros podem se agravar, causando dor crônica, perda de mobilidade e impacto direto na qualidade de vida do pet.
Por isso, é fundamental que familiares dos cães e gatos estejam atentos aos detalhes do ambiente, ao uso de acessórios de apoio, à alimentação e aos estímulos físicos adequados.
De acordo com o Médico Veterinário Fisiatra, Patrick Infante, com pequenas adaptações e um plano individualizado, é possível preservar a autonomia do animal, reduzir o desconforto e promover bem-estar mesmo diante de limitações físicas.
Nesta entrevista, vamos abordar as principais orientações práticas para o dia a dia.
Acompanhe e compartilhe com amigos e familiares!
Pet Med – Quais são os sinais mais comuns de que um pet pode estar com dor ou limitação articular ou na coluna?
Patrick Infante – Existem algumas raças com maior predisposição para problemas ortopédicos, assim como animais senis, também podem sofrer com dores, por isso é muito importante prestar atenção aos sinais, por mais sutis que sejam. Os pets podem apresentar diminuição de atividade, ficando muito tempo deitado ou não encontrar posição confortável para deitar, podem ter dificuldade para levantar, podem escorregar com facilidade, assim como apresentar perda de apetite, dificuldade para urinar e defecar, lamber muito uma articulação, elevar o membro com dor, diminuir o tempo de contato da pata com o piso e mancar. Alguns podem ficar reativos ao toque em determinadas partes do corpo e tentar morder. No caso de felinos, eles se escondem ou param de subir em objetos. Por isso, sempre que um pet apresentar algum desses sinais, procure a orientação do Médico Veterinário o quanto antes.
Pet Med – Quais adaptações no ambiente doméstico são recomendadas para evitar quedas, escorregões ou esforços desnecessários desses pets?
Patrick Infante – É sempre bom prestar atenção ao ambiente, sobretudo ao piso. Os de porcelanatos são práticos e fáceis de limpar, mas os animais têm dificuldade em andar neles principalmente nos polidos e lisos. O ideal seria fazer um caminho que facilite a deslocação, sem que eles andem derrapando, com tapetes antiderrapantes ou com tatame que proporciona aderência ao caminhar e ao pular de sofá, camas ou outros móveis elevados. Em raças toy e condrodistróficos o indicado a ter rampas de acesso ou escadas para cama e sofás para que não pulem ao subir ou descer desses móveis, pois o impacto repetitivo pode levar a traumas.
Pet Med – O manejo na hora de carregar ou movimentar o pet muda? Como os familiares devem posicionar o animal corretamente, por exemplo, ao colocá-lo na cama ou no sofá e para descer desses móveis?
Patrick Infante – Sempre que for pegar o pet no colo evite pegar por baixo do braço como um bebê, este movimento sobrecarrega a coluna. Também é importante evitar levantar o seu amigo de quatro patas com dois pontos de apoio, com um braço por baixo das patas da frente e o outro braço abaixo das patas traseiras, na horizontal. Evite também que o pet fique pulando nas suas pernas pedindo colo.
Pet Med – Existem acessórios que ajudam a dar mais conforto e segurança a pets com essas condições?
Patrick Infante – Sim existe uma vasta quantidade de modelos de produtos que auxiliam no dia a dia, desde comedouros elevados para animais com dores em cervical e problemas em membros dianteiros, escadas ou rampas para subir e descer em móveis e caminhas com várias densidades e textura de espuma que auxiliam no conforto no pet.
Pet Med – Como saber se é a hora de usar esses recursos?
Patrick Infante – Muitas vezes é recomendado usar estes recursos desde filhotes, se for uma raça que tem predisposição a ter problemas ortopédicos, pois é mais fácil condicioná-los a usar desde pequenos do que depois de velhinhos. No caso do famoso salsichinha (Dachshund), que pode ter hérnia de disco, a rampa é uma aliada no conforto do animal no dia a dia.
Pet Med – Em termos de rotina, como deve ser o manejo de passeios, brincadeiras e exercícios físicos para não agravar o quadro?
Patrick Infante – Quando o paciente é diagnosticado com qualquer alteração que leve a dor ou problema articular, no primeiro momento é necessário repouso e aos poucos ir voltando à rotina. Se o pet não está acostumado a passear, não é depois que está com alterações que ele vai começar a andar, portanto, deve-se respeitar os limites de cada indivíduo. O exercício é importante para que não leve a uma atrofia ou perda de massa muscular. No entanto, deve-se evitar brincadeiras de impacto, jogar bolinhas, saltos e cabo de guerra. Vale a pena prestar atenção às guias e coleiras para que não faça o pet a puxar ou fazer mais esforço ao passear, e cuidado aos puxões.
Pet Med – De que forma a alimentação e o controle do peso também influenciam diretamente nesses casos?
Patrick Infante – Hoje sabemos que o excesso de peso prejudica as articulações e o acúmulo de tecido adiposo piora as reações inflamatórias. A dieta deve ser respeitada conforme orientação do Médico veterinário, porte do animal e fase de vida. A suplementação de nutrientes como colágeno, condroitina, glicosamina e os ômegas são excelentes aliados para os pets. Na rotina vejo muitos pacientes com quadro de dores e que estão com sobrepeso ou obesos. Muitas vezes o responsável tem dificuldades em perceber que o animal está acima do peso.
Pet Med – Como a fisioterapia veterinária, como o uso de esteiras aquáticas, laser ou acupuntura, pode contribuir para melhorar a mobilidade e reduzir a dor?
Patrick Infante – A medicina integrativa junto com tratamento tradicional acelera o processo de recuperação do paciente, diminuindo a dor neurológica, processos inflamatórios e recuperando a musculatura atrofiada do paciente. A hidroesteira ou esteira aquática diminui o impacto nas articulações, a água à 28 graus aumenta a viscosidade, gerando mais resistência e fazendo com que o cão faça esforço maior, além de proporcionar uma sensação agradável ao paciente. O laser promove vasodilatação, melhorando a circulação na região tratada, diminuindo o processo inflamatório e combatendo radicais livres, entre outros benefícios. A Acupuntura, técnica milenar consiste na inserção de agulhas em pontos específicos do corpo, buscando estimular o sistema nervoso central e liberar substâncias analgésicas naturais, como endorfinas, além de reduzir inflamações e promover relaxamento muscular. Entre outros tratamentos como eletroterapia, magnetoterapia e cinesioterapia, todas com efeitos excelentes, só devem ser realizadas por profissionais qualificados e com indicação do Médico Veterinário.
Pet Med – Qual o papel da família no cuidado diário com pets com essas limitações? Patrick Infante – Todos os integrantes da família devem participar, desde cuidados no momento que chegam em casa, evitando excitar o pet, para que ele não escorregue, salte ou dê os ataques de corrida em círculos. Massagem e alongamentos ajudam a relaxar a musculatura e o Médico Veterinário pode passar a lição de casa para que façam exercícios em casa.
Pet Med – E sobre prevenção: que medidas os familiares podem adotar desde cedo para evitar problemas articulares ou de coluna, especialmente em raças predispostas?
Patrick Infante – Antes de adotar ou adquirir um animal de raça, pesquise a raça, veja as alterações que podem ter. Evite pisos lisos, saltos, brincadeiras de impacto, uso de rampas ou escadas para subir nos móveis. Vale lembrar que mesmo que seja um animal de procedência e o responsável tome todos esses cuidados, o pet vai ficar velho e com o passar do tempo pode desenvolver artrite, artrose entre outras doenças senis.
Pet Med – O colar protetor cervical da Pet Med pode ser utilizado em casos de dor ou lesões na coluna. Quais os benefícios desse acessório para o conforto e mobilidade do pet durante o tratamento?
Patrick Infante – O colar, assim como outras órteses, auxiliam o paciente a se recuperar de lesões na região cervical, limitando o movimento e dando sustentação para que o organismo se recupere da lesão. Deve ser usado sempre por indicação e supervisão do médico veterinário.
Pet Med – Protetores absorventes e protetor de fralda são indicados para pets com incontinência ou mobilidade reduzida. Como esses acessórios ajudam no dia a dia desses animais?
Patrick Infante – Os protetores trazem mais conforto e bem estar ao paciente, evitando que ele fique molhado ou que desenvolva uma assadura. Animais com lesões em coluna ou senis podem desenvolver incontinência, logo, o uso dos protetores de absorventes e de fraldas ajudam também no manuseio do pet pelos seus familiares.
Pet Med – Por fim, em que situações o uso combinado desses acessórios – colar, fralda e protetor absorvente, pode fazer diferença na recuperação e no bem-estar de pets com artrose, hérnia ou pós-cirúrgicos, por exemplo?
Patrick Infante – Em casos de pacientes de pós-operatório de hérnia de discos, onde é necessário repouso absoluto e geralmente os pacientes são incontinentes, o uso do protetor absorvente e fralda é necessário para evitar que o paciente não fique molhado durante a recuperação e previne de assaduras ou até mesmo uma ferida ou escara. A roupa ajuda a proteger os pontos, para que o paciente não lamba ou que caia sujidades na cicatriz
O importante é sempre procurar orientação de um Médico Veterinário, pois, muitas vezes é necessário fazer um tratamento multidisciplinar, com ortopedista, neurologista e fisiatra.
A medicina integrativa vem para complementar os tratamentos convencionais.
Seu pet merece todo o conforto e cuidado, especialmente quando enfrenta problemas de coluna ou articulações. Com as adaptações certas e o apoio de acessórios desenvolvidos pensando no bem-estar, é possível transformar a rotina e garantir mais qualidade de vida!
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Quando um pet começa a fazer xixi fora do lugar, é comum surgirem dúvidas, frustrações e até brigas desnecessárias, pois, muitos familiares acreditam que pode ser manhã, que ele não consegue aprender, que ele é teimoso ou coisas do tipo, mas, a verdade é que esse comportamento pode ser um sinal importante de que algo não vai bem — seja no corpo, na mente ou no ambiente em que o animal vive. Logo, observar quando isso acontece e entender as causas por trás dessa mudança de hábito é fundamental para ajudá-lo com carinho, paciência e sem punições.
Por isso, a Médica Veterinária e nossa jornalista, Pauline Machado, vai explicar como os familiares podem começar a identificar se este hábito pode ser problema de saúde, comportamento ou os dois juntos, e mostrar de que forma todos em casa podem colaborar com o bem-estar no dia a dia do pet.
Vamos falar, também, sobre doenças que causam alterações na micção e sobre o uso de acessórios que podem ajudar a evitar desconfortos, facilitando a rotina e devolvendo qualidade de vida aos cãezinhos. Boa leitura! Ao final, compartilhe com seus amigos e familiares!
Pet Med – Quando um pet faz xixi fora do lugar, isso sempre significa que ele está sendo malcriado ou fazendo birra?
Pauline Machado – Esse é um erro muito comum entre os familiares de cães e gatos. Nenhuma das duas espécies faz xixi fora do lugar para provocar, de birra ou se vingar dos dos humanos. Na maioria das vezes, esse tipo de comportamento é um pedido de socorro, é uma maneira deles se comunicarem, de nos dizer que algo não está bem. Pode ser dor, medo, ansiedade, infecção ou uma combinação de todos esses fatores. Por isso, é sempre bom investigar o mais brevemente possível, e não brigar ou puni-lo.
Pet Med – Quais são os problemas de saúde mais comuns que fazem o pet urinar fora do lugar? Dentre os problemas de saúde mais típicos podemos citar a cistite, que é a inflamação da bexiga e causa dor e vontade constante de urinar. É muito comum em gatos. A infecção urinária, provocada por bactérias, também causa dor, ardência, e pode ter sangue na urina, assim como a presença de cristais ou pedras na bexiga, que também dificulta a passagem do xixi e causa grande desconforto que pode fazer com que eles façam xixi em outros locais. Os pacientes diabéticos e os que sofrem de problemas renais bebem muita água, podendo causar aumento na produção da urina fazendo com que eles não consigam segurar o xixi e acabam fazendo em locais indesejados pelos familiares. E, ainda, os pets idosos, que normalmente apresentam sinais de incontinência ou neurológicos, e por isso, não conseguem controlar a urina.
Pet Med – E como saber quando o problema pode ser emocional? Se após ter passado por avaliação do Médico Veterinário e ter descartado as principais doenças clínicas como citei acima, é bem provável que ele esteja com algum desconforto comportamental, que pode ser medo de fogos, vento,chuva, trovão, de visitas de pessoas estranhas, ou pode ser por estar ansioso por ficar muito tempo sozinho ou em locais não adequados, pode estar se sentindo inseguro por algum tipo de mudança seja de casa, de rotina, seja pela chegada de um outro pet, seja pela chegada de um bebê, assim como pode ser um comportamento natural de demarcação de território, muito comum em cães e gatos machos não castrados. Vale ressaltar que os gatos são especialmente mais sensíveis e costumam expressar o estresse através da urina, portanto, os cuidados e a atenção devem ser redobrados.
Pet Med – Como diferenciar uma marcação de território de um problema de saúde? Quando o xixi fora do lugar é um sinal de marcação do território, geralmente, a urina é feita em pequenas quantidades e em superfícies verticais, como nas quinas de portas, sofás ou em objetos do tutor, como blusa, chinelo, toalha ou em locais novos em suas rotinas, como tapetes. Quando o xixi fora do lugar pode ser sinal de algum problema de saúde na urina, geralmente é em maior quantidade ou em gotejamento e ao urinar o pet pode vocalizar, demonstrando dor ao fazer xixi. Pode ainda haver presença de sangue, cheiro forte ou alteração na cor da urina. Para ver se há mudança na coloração, coloque um pouco de papel higiênico em cima da urina para ver a cor, especialmente nas urinas dos gatos que usam caixa de areia, o que dificulta a visualização da coloração da urina.
Pet Med – Em que casos o pet pode precisar usar fraldas ou absorvente urinário e de que modo esses acessórios podem ajudar no dia a dia do pet e dos familiares? A medicina veterinária avançou muito e com ela hoje temos acessórios importantes que facilitam o cuidado com os cães e gatos, seja em domicílio ou em tratamento hospitalar, como os desenvolvidos pela Pet Med. Os Protetores Absorventes para Machos e Fêmeas, por exemplo, são higiênicos, anatômicos e evitam que o pet se molhe ou machuque a região, enquanto os Protetores de Fraldas, evitam vazamentos e aumentam o conforto do pet, além de dar mais tranquilidade aos familiares.
Quanto ao uso, ambos os acessórios fabricados pela Pet Med são recomendados em casos de incontinência urinária ou doenças neurológicas, muito comuns em animais idosos, que fazem xixi sem perceber, inclusive enquanto dormem, assim como os animais com problemas na coluna, displasia, artrose grave ou lesões medulares, que também podem não conseguir se levantar para fazer xixi.
Alguns filhotes em treinamento ou cães de outras idades, mas com dificuldade de aprendizado também podem usar fraldas ou absorventes por períodos determinados. Outra situação em que o uso de absorventes ou fraldas é recomendado é quando mesmo após castração o pet continua urinando pela casa como forma de marcação. Nesses casos o uso pode ser uma medida de controle e higiene. É importante dizer que, seja qual for a situação, o uso deve ser feito somente conforme recomendação do médico veterinário e recomendações do fabricante.
Pet Med – No dia a dia, como ajudar o pet a ficar mais calmo e parar de urinar fora do lugar? Primeiramente, é importante levá-lo para uma avaliação do médico veterinário. Em paralelo, em casa, os familiares devem mantê-lo em ambiente calmo e tranquilo, de forma que ele se sinta seguro e confortável. É importante não deixar o pet sozinho em casa por longos períodos, investir em enriquecimento ambiental, como brinquedos, esconder petiscos, manter a caixa de areia sempre limpa, no caso dos gatos, e, em alguns casos, fazer uso de acessórios que possam deixá-los mais calmos, como o colete Calm Pet também desenvolvido pela Pet Med pensando no bem estar emocional dos cães.
Por fim, uma última recomendação: Respire fundo, observe com carinho e não tome nenhuma atitude sem conversar com o Médico Veterinário, pois, o xixi fora do lugar é um sinal de que algo não está bem, mas, que, com cuidado, investigação e os acessórios certos, é possível melhorar — e muito — a qualidade de vida dele e a dos seus familiares também.
Pet Med – Castrar o pet pode ajudar a reduzir esse comportamento? Sim! Especialmente se ele estiver marcando território. A castração reduz os hormônios ligados à marcação e, muitas vezes, o comportamento melhora bastante. Mas lembre-se: se houver estresse ou dor envolvida, só castrar não resolve.
Seu pet merece todo o conforto e bem-estar, especialmente quando o xixi fora do lugar vira uma preocupação. Lembre-se: paciência, observação e a busca por orientação profissional são seus maiores aliados. Para auxiliar ainda mais nessa jornada, a Pet Med oferece uma linha completa de produtos pensados para a saúde e o conforto do seu companheiro, desde acessórios para controle de micção até soluções para acalmar o estresse.
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Julho Verde é o mês dedicado à conscientização e prevenção do câncer de cabeça e pescoço, por meio da Campanha Julho Verde, reconhecida nacionalmente que alerta a população sobre os riscos, sinais precoces e importância do diagnóstico rápido dessas neoplasias.
A Campanha também se estende ao universo veterinário como um importante alerta sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço em cães e gatos.
Tumores nessa região, como os de cavidade oral, mandíbula, língua, glândulas salivares, laringe ou tireoide, não são incomuns em pets — especialmente em animais idosos — e costumam ser silenciosos nos estágios iniciais. Por isso, a atenção aos sinais discretos é fundamental para garantir uma resposta rápida e eficaz ao tratamento.
Para conversar conosco sobre este tema, convidamos a Médica Veterinária, Jéssica do Rocio Janiszewski, Mestre em Ciências Veterinárias pela Universade Federal do Paraná – UFPR.
Dra. Jéssica também tem Residência em Clínica Média e Cirúrgica de Grandes Animais e Residência em Oncologia Veterinária , ambas pela UFPR.
A entrevista esta imperdível. Ao final da leitura, compartilhe com amigos e familiares.
Pet Med – O que é a Campanha Julho Verde e por que é tão importante falarmos sobre o câncer de cabeça e pescoço?
Jéssica do Rocio Janiszewski – O Julho Verde é uma ação que procura conscientizar sobre detecção precoce e prevenção de neoplasias na região da cabeça e do pescoço. É importante falarmos sobre esta doença e sobre a detecção precoce para aumentar as chances de tratamento e cura enquanto o tumor não evoluir tanto a ponto de se tornar irressecável. Além disso, nesta região existem estruturas importantes, como vias aéreas, olhos, sistema nervoso central, que quando comprometidas pela doença ou sofrendo compressão por tumores trazem complicações graves para a vida do paciente.
Pet Med – Quais são os principais fatores de risco e sinais de alerta para o câncer nessa região?
Jéssica do Rocio Janiszewski – A meu ver, os principais fatores de risco a meu ver para os pets seriam a idade e a exposição crônica ao sol, que pode predispor ao câncer de pele. Dentre outros sinais de alerta em que devemos prestar atenção são diversos, ressalto o aumento de volume, dificuldade para se alimentar, mau odor na boca, manchinhas na pele,
especialmente nas orelhas, olhinhos com a aparência de estarem mais para fora das órbitas do que o normal, dificuldades respiratórias e dor.
Pet Med – Como a prevenção pode ser feita no dia a dia, especialmente em relação à higiene bucal, alimentação e hábitos de vida?
Jéssica do Rocio Janiszewski – É importante prestar atenção em nossos pets, estar sempre atentos à simetria de face e olhos, realizar escovação frequente dos dentes com produtos veterinários de boa qualidade, além de ofertar um alimento de boa qualidade, sem adição ou com baixa de conservantes, proteger do sol, evitando passeios nas horas mais quentes do dia e usando sempre protetor solar nas áreas mais sensíveis.
Pet Med – Durante o tratamento oncológico, como garantir uma rotina de cuidados mais humana e menos dolorosa para o paciente?
Jéssica do Rocio Janiszewski – Durante o tratamento oncológico, como veterinária, procuro sempre proporcionar um ambiente mais tranquilo e aconchegante para meus pacientes, tanto nas consultas de acompanhamento como nas sessões de quimioterapias e internamentos. É reconfortante ver que os meus pacientes gostam de mim e se sentem bem ao me verem. Procuro recompensar todas as vezes em que realizo coleta de sangue ou aplicação de medicações. Instruo os familiares sobre os principais
riscos do tratamento, efeitos esperados e como devem proceder, além de manter um ambiente confortável cercado de amor e carinho.
Pet Med – Sabemos que a alimentação pode ser um desafio nesse tipo de câncer. Quais cuidados devem ser tomados para garantir uma boa nutrição sem agravar o desconforto local?
Jéssica do Rocio Janiszewski – Em casos de neoplasias orais ou em regiões que dificultem a mastigação, como a articulação temporomandibular, sugere-se o uso de alimento mais amolecido ou líquido, havendo também a possibilidade do uso de sondas esofágicas para auxiliar no fornecimento de alimento.
Pet Med – A região da cabeça e pescoço é delicada, com cicatrizes, tubos, curativos e pontos sensíveis. Como o manejo pode ser mais higiênico e protegido nesses casos, tanto em domicílio quanto em clínicas ou hospitais?
Jéssica do Rocio Janiszewski – Para o manejo de curativos de feridas e de sondas procura-se sempre utilizar material novo, até mesmo estéril se for possível, com o uso de antissépticos para a limpeza, e, em casos de neoplasias orais, antissépticos orais.
Para as sondas esofágicas existem colares próprios que permitem melhor fixação de curativos e da sonda, como o Colar Protetor para Sonda Gato, desenvolvido pela Pet Med.
Pet Med – O tratamento costuma ser prolongado e desgastante. De que forma o uso de acessórios e um ambiente acolhedor ajudam na adesão e no bem-estar
emocional?
Jéssica do Rocio Janiszewski – O uso de alguns acessórios permite que se mantenha a qualidade de vida e a manutenção dela. O uso de uma sonda esofágica , por exemplo, permite manter o paciente nutrido, aumentando a expectativa de vida. Além disso, alguns manejos necessários faz com que o tutor e o paciente tornem-se mais próximos, o carinho e a atenção são fundamentais no tratamento.
Pet Med – Em pacientes que apresentam dor, limitação de movimentos ou hipersensibilidade na região cervical, como acessórios como o colar cervical, o colete Calm Pet ou a focinheira auxiliam no manejo seguro, sem comprometer a dignidade e o conforto do animal?
Jéssica do Rocio Janiszewski – Em casos de dor ou limitação de movimentos, o colar e o colete podem auxiliar no conforto do paciente. Já a focinheira pode ser usada em situações mais pontuais, em que existe risco para quem está manuseando o paciente, que devido á dor pode morder, mas é mais desconfotrtável.
Pet Med – Durante o tratamento de neoplasias na cabeça e pescoço, quais cuidados devem ser tomados com a fixação da sonda esofágica, e como o colar adequado pode facilitar a higiene local e o manejo diário pelo tutor?
Jéssica do Rocio Janiszewski – A sonda esofágica precisa estar bem fixada, pois caso ocorra alguma mudança de posição deste aparato, pode ocorrer a broncoaspiração de conteúdo alimentar.
Quanto ao curativo, é importante que seja trocado diariamente, com limpeza cuidadosa da inserção da sonda, pois é uma ferida e está em uma região predisposta a infecção, pois tem contato direto com o trato digestório. O uso de
colares especiais para a sonda facilita a manutenção do curativo, mantendo-o no local, mantem a sonda fixada e deixa um aspecto mais bonito e confortável.
Pet Med – Como familiares e cuidadores podem ser orientados para participar ativamente desses cuidados sem causar dor ou incômodo ao paciente?
Jéssica do Rocio Janiszewski – Pessoas mais próximas do paciente, que vão estar presentes para cuidar devem ser orientados pelo médico veterinário, podendo até mesmo haver grupos em aplicativos de comunicação para o compartilhamento de notícias. Além disso, podem-se montar tabelas para o controle de medicações e alimentação quando há mais de uma pessoa em casa que estará cuidando do animal.
Pet Med – Por fim, para quem está enfrentando esse diagnóstico, quais são as principais orientações e acolhimento nesse Julho Verde?
Jéssica do Rocio Janiszewski – Minha orientação a quem está passando por uma situação destas com seu animalzinho de estimação é sempre procurar um especialista para o tratamento e orientação, fazer tudo que estiver ao seu alcance, dar muito amor e carinho.
Outro ponto muito importante é pensar no sofrimento, há situações em que o câncer é muito agressivo e o tratamento não é eficaz. Nestes casos é necessário conversar com o tutor sobre prognóstico e qualidade de vida, embora essa seja a conversa que nunca gostamos de ter…
O diagnóstico de câncer pode ser desafiador, mas com a prevenção e o apoio certos, é possível proporcionar ao seu pet uma vida com mais qualidade e conforto. A Pet Med se dedica a criar soluções que fazem a diferença na recuperação e no bem-estar diário dos animais.
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