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Como a  Medicina Veterinária Integrativa pode ajudar a  reduzir o estresse de cães e gatos no período de festas de final de ano

Como a  Medicina Veterinária Integrativa pode ajudar a  reduzir o estresse de cães e gatos no período de festas de final de ano

Por Pauline Machado

⠀⠀⠀O período de festas de final de ano é altamente desafiador para os animais, estejam eles em abrigos, em situação de vulnerabilidade sem família nas ruas ou em suas casas.
⠀⠀⠀Isso porque a maioria deles fica extremamente assustado com o barulho dos fogos de artifício devido à alta sensibilidade a barulhos.
⠀⠀⠀Então, para ajudar a manter o bem-estar dos cães e gatos, especialmente nesta época do ano, conversamos com a Médica Veterinária Ana Paula Murakami Teixeira, portadora do CRMV:19.068-PR, que atua nas  áreas de Clínica Médica e Medicina Veterinária Integrativa.

Pet Med – O que podemos entender por Medicina Veterinária Integrativa?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – A Medicina Veterinária Integrativa surgiu em decorrência da necessidade de se tratar o paciente como um todo e não somente os sinais clínicos decorrentes da sua doença.
⠀⠀⠀Trata-se de uma abordagem que une os conhecimentos da medicina veterinária convencional com a medicina complementar como é o caso da Acupuntura Veterinária, Florais, Reiki, Fitoterapia Chinesa, Dietoterapia Chinesa dentre outras práticas que visam identificar justamente o que está levando o paciente a adoecer.
⠀⠀⠀É muito comum a frase dos profissionais de medicina integrativa: “Tratamos o paciente e não a doença”, ou seja, é muito além do aspecto do campo físico da doença já estabelecida, e sim identificar e tratar também os aspectos espirituais e emocionais não somente do animal em questão, mas também da família envolvida.

Pet Med – Quais são as diferenças entre os tratamentos tradicionais dos tratamentos integrativos em cães e gatos?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – Os tratamentos convencionais costumam seguir um protocolo com algumas abordagens já pré-estabelecidas, como o uso de certos medicamentos, cirurgias e etc, geralmente baseado em artigos científicos, guidelines e consensos. A medicina convencional trata os sinais clínicos apresentados no momento da consulta, sendo extremamente relevante para tirar o paciente de uma crise e após, com calma identificar a causa do que está levando aquele paciente a adoecer.
⠀⠀⠀A medicina veterinária integrativa dependendo da área de atuação também está embasada cientificamente, como é o caso da Acupuntura Veterinária onde há inúmeros trabalhos científicos comprovando a eficácia do tratamento.
⠀⠀⠀Vale ressaltar que a medicina veterinária integrativa não vem para competir com a medicina convencional e sim complementar. Uma não substitui a outra.

Pet Med – De que forma tais modalidades podem ajudar na saúde física e emocional dos pets?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – Em ambos os casos manter uma vida emocional equilibrada irá refletir na prevenção de muitas doenças dos pets.
⠀⠀⠀Hoje já se sabe que a nossa energia interfere no ambiente como um todo e os nossos pets muitas vezes acabam sendo afetados pelo alto nível de ansiedade ao qual carregamos.
⠀⠀⠀É preciso também conhecer as individualidades de cada espécie e também de cada indivíduo dentro da sua própria espécie. É preciso saber e conhecer  quais são os “gatilhos” que levam determinado paciente a adoecer. Em gatos por exemplo é comum a chamada Síndrome de Pandora, uma desordem no trato inferior de felinos que dentre diversos fatores como falta de ingestão hídrica, obesidade, além do componente emocional devido a um estresse ambiental que é uma das causas mais comuns desta síndrome.

Pet Med – Já é possível mensurar a incidência de adeptos às terapêuticas integrativas dentro da classe médica veterinária?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – Como a prática da medicina veterinária integrativa é bem diversificada e ampla ainda não é possível mensurar quantos médicos veterinários já aderiram a tal prática, mas o que se sabe é que o interesse por esta área tem crescido muito nos últimos anos. Como exemplo basta observarmos a quantidade de cursos de especialização e pós graduação na área de medicina veterinária integrativa que vem surgindo anos após ano.

Pet Med – Como os tratamentos naturais se manifestam no organismo dos cães e dos gatos?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – Primeiramente é feito uma anamnese bem detalhada do paciente para identificar os padrões individuais apresentados daquela doença, pois, na medicina integrativa entendemos que uma mesma doença deve ser tratada de forma individualizada, pois os aspectos emocionais, mentais interferem nas manifestações clínicas e na resposta ao tratamento. Sendo assim cada tratamento é único e a ação irá depender da técnica escolhida, se, por exemplo, será feito uso de florais, dietoterapia, reiki, acupuntura e etc…

Pet Med – No dia a dia, quais patologias respondem melhor ao tratamento integrativo?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – Praticamente todas as doenças podem ser tratadas por meio do tratamento integrativo, seja como técnica complementar ou em alguns casos como única forma de tratamento.
⠀⠀⠀Dentre elas na Acupuntura Veterinária mesmo doenças ligadas a falta de mobilidade como as famosas hérnias de discos apresentam uma resposta efetiva e muitas vezes rápida quando comparado somente ao tratamento convencional.
⠀⠀⠀As doenças de pele, de origem alimentar, de origem emocional, baixa imunidade dentre tantas outras todas podem ser tratadas também com terapia integrativa.

Pet Med – Muito se fala sobre os resultados efetivos da medicina integrativa no tratamento comportamental de cães e gatos. Como tais técnicas de tratamento ajudam ou podem ajudar a reduzir questões ligadas ao medo, estresse e ao comportamento dos cães e gatos?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – Isto ocorre porque é preciso entender onde o ambiente onde o paciente está inserido, sua história de vida, quais os “gatilhos mentais” que geram determinado comportamento seja de medo, estresse ou agressividade. Ao entender todo este contexto é possível trabalhar a prevenção para evitar os tais “gatilhos”.
⠀⠀⠀Os animais são extremamente inteligentes e costumam dar sinais o tempo todo, é preciso no entanto, estar atento a estes sinais, compreendê-los para que desta forma possamos corrigir ou atuar de forma preventiva.
Pet Med – Em que caso não é recomendado o uso de terapias integrativas?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – Em alguns casos emergenciais, por exemplo animal que foi atropelado, envenenado é preciso de imediato procurar um hospital veterinário que tenha profissionais habilitados a realizar tais manobras de emergência. No caso de paciente envenenado ou intoxicado dependendo do tempo da ingestão do veneno ou alimento pode ser necessário induzir ao vômito ou em alguns casos realizar lavagem gástrica. O tempo neste caso é primordial e cada segundo importa.

Pet Med – E quanto aos tratamentos, quais são os mais eficazes no dia a dia da clínica médica?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – O tratamento indicado irá depender da patologia apresentada. Animais que apresentam algum tipo de atopia, por exemplo, pode estar relacionado com a alimentação e neste caso a dietoterapia chinesa seria indicada assim como a Acupuntura.

Pet Med – Por fim, como a Medicina Veterinária Integrativa pode ajudar a reduzir o estresse de cães e gatos no período de festas de final de ano?
⠀⠀⠀Ana Paula Murakami – Hoje sabemos que a musicoterapia, a aromaterapia e os florais são importantes aliados e que ajudam a reduzir o estresse principalmente em decorrência do medo devido aos fogos de artifício.
⠀⠀⠀É importante que o paciente que apresenta este tipo de fobia se sinta protegido, esteja bem acolhido dentro de casa e próximo da pessoa ao qual ele é mais ligado.
⠀⠀⠀Coloque uma música calma no ambiente. No Youtube tem uma série de playlist´s de músicas para acalmar cães e gatos. Os animais são sensíveis às músicas e realmente ajuda bastante a reduzir o estresse.
⠀⠀⠀Outra dica seria o uso de florais ou óleos essenciais. Hoje é possível encontrar pronto nas farmácias de manipulação específico para cães e gatos – e é importante usa somente os que são próprios para animais, pois o de humanos costumam ter álcool na formulação para melhor conservação. Para ter um melhor resultado, comece a utilizar alguns dias antes.

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Saúde: cuidados com os pets durante o verão

Saúde: cuidados com os pets durante o verão

⠀⠀⠀Por Pauline Machado
⠀O Verão chegou e com ele aqueles dias com temperaturas altas, períodos de férias, descanso e viagens, mas, conjuntamente, é preciso de manter a atenção aos cuidados com os pets, pois eles também sofrem com o calor excessivo, e, portanto, os cuidados com eles devem ser ainda maiores.
⠀Pensando nisso, convidamos a Médica Veterinária Andrea de Lima Betti, portadora do CRMV:4778-PR, especializada em Clínica Médica de cães e gatos, com atuação em Medicina Veterinária Preventiva, para nos esclarecer as dúvidas sobre quais devem ser esses cuidados especiais com os pets durante o verão.
⠀⠀⠀Acompanhe!

Pet Med – O verão chegou e a pergunta é: altas temperaturas fazem bem aos cães e gatos?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – As altas temperaturas podem ser muito prejudiciais à saúde dos animais pois, o aumento da temperatura corporal, pode superaquecer rapidamente causando vários danos aos órgãos internos. Os pets, não transpiram  como nós humanos, e para a regulação,  eles elevam a frequência respiratória.
⠀⠀Em dias mais quentes, isso pode não ser suficiente, levando o animal a hipertermia, que é a elevação da temperatura corporal, o qual é considerado um quadro de emergência.
Para evitarmos tais complicações, é necessário estarmos atentos.

Pet Med –  É mito ou verdade que os animais mais peludos sentem mais calor do que os de pelo curto?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – É verdade, mas existem muitas controvérsias sobre o assunto, principalmente relacionadas à tosa.
Ao nosso ver, a pelagem mais longa aumenta a temperatura mas, os pelos, na verdade, ajudam a regular a temperatura do animal.
⠀⠀⠀O tamanho da pelagem influencia na sensação térmica, sendo assim, podemos influenciar nessa regulação quando tosamos um pet, mas isso não quer dizer que não devemos fazê-lo e sim, observar a necessidade e a altura correta.
⠀⠀⠀Se tosarmos muito, há a irradiação solar diretamente na pele podendo ocasionar queimaduras e até mesmo problemas de pele mais graves.
⠀⠀⠀Algumas raças apresentam uma camada de pelo mais densa e espessa e podem ser retiradas com uma boa escovação com equipamentos e escovas próprias.
⠀⠀⠀A tosa higiênica e na região do abdômen podendo ir mais em direção ao peito podem auxiliar quando os pets procurarem um local mais fresco para deitar, como pisos.
⠀⠀⠀Em felinos também há indicação de escovação e em alguns casos, uma tosa não muito baixa, pode ser favorável, se isso não for uma situação de estresse para o mesmo.

Pet Med – Qual é a recomendação de horários e duração de passeios para levar o cão para caminhar durante o verão?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – A recomendação são os horários mais frescos como início da manhã e final da tarde, evitando assim, o período entre 10h e 17h. Procure também, locais com árvores e grama, pois o asfalto e as calçadas podem aquecer mais rapidamente ocasionando lesões nas patinhas.
⠀⠀⠀Quanto à duração, cães mais ativos, podem demonstrar menor tolerância em dias mais quentes. Respeite. Já os pets com pouca atividade no dia-a-dia, esses devem ter maior atenção. Entre 20 a 30 minutos de atividades e sempre reavaliando a condição física, promovendo pausas maiores entre elas.

Pet Med – Como reconhecer que o cão está estafado, com muita sede ou com muito calor?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – Como mencionado, os cães tendem a aumentar a frequência respiratória com o intuito de promover troca de calor, assim, devemos ficar atentos a sinais de desconforto como, ofegar de maneira excessiva, ficar de boca aberta, apresentar fraqueza e letargia, babar e até mesmo a falta de apetite.

Pet Med – E quanto a levar os cães para a praia? Quais são os riscos e os cuidados com a saúde dos pets, assim como para as pessoas que estão ao entorno na praia?
⠀⠀⠀Primeiramente, é importante saber se a praia de destino possui alguma restrição sobre a permanência deles, sendo liberada, é só aproveitar!
⠀⠀⠀Levar em consideração se o pet está apto para nadar, pois, algumas raças como pugs e buldogues possuem maior dificuldade, assim como, os de pernas curtas. Os acima do peso também merecem atenção.
⠀⠀⠀Evitar os períodos mais quentes e ter muito cuidado com as patinhas evitando queimaduras. Coleira com identificação e contato é um item obrigatório, assim como o uso de protetor solar, principalmente região orelhas, focinho e abdômen. Existem várias opções no mercado veterinário, mas, ainda assim, tenha sempre a opção de sombra para se refrescar.
⠀⠀⠀Sempre é válido levar uma bolsinha com os itens dos pets como água, potinhos, petiscos, sacos para coleta de lixo e fezes e uma toalha própria.
⠀⠀⠀Certifique-se que as vacinas do seu pet estejam atualizadas (V8 ou V10 e antirrábica e outras, se necessário). Medicações para controle de parasitas como pulgas e carrapatos e também contra vermes intestinais são importantes.
⠀⠀⠀E muita atenção a uma verminose muito perigosa que é a Dirofilariose, mais conhecida como  “verme do coração”  que é uma doença causada por um verme que se aloja nas artérias pulmonares e no coração. Esta doença é transmitida por um mosquito específico e que é encontrado no litoral. Uma visita prévia ao Médico Veterinário de confiança é a melhor opção, pois ele poderá fazer um check up e orientar sobre possíveis enfermidades e a proteção ideal relacionada ao local de destino.
⠀⠀⠀Tenha bom senso! Procure não deixá-los totalmente soltos, evitando assim, fugas inesperadas ou até mesmo que outros frequentadores se sintam incomodados. Lembre-se que outras pessoas estão lá para aproveitar e umas podem ter medo ou mesmo não gostar de animais. Evite entrar na água em locais que tenham mais banhistas e procure locais mais afastados e calmos. ⠀⠀⠀Junte os dejetos que por ventura seu pet fizer na areia.
⠀⠀⠀Supervisão sempre, pois os animais são curiosos e podem ingerir areia, lixo, restos de animais mortos podendo ocasionar algum tipo de intoxicação.
⠀⠀⠀Ao final do passeio na praia, é preciso dar um banho completo em seu animal  para retirar toda a água e areia que ficaram espalhados na pele e pelos e, assim, evitar que cause alergias ou irritações. Use produtos próprios para pets e se for possível, seque-o com temperatura fria.

Pet Med – Nessa época do ano, geralmente, os banhos são dados em intervalos mais curtos de tempo. Mas isso é o correto? Qual deve ser a frequência dos banhos nos pets durante o verão?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – Em períodos de temperaturas mais amenas, é comum aumentarmos o intervalo entre os banhos, já no calor, os banhos se tornam mais frequentes, primeiro pensando em diminuir a sensação de calor dos pets e segundo, devido a maior exposição em parques, rios e até mesmo praia levando a necessidade de um banho logo após.
⠀⠀⠀Em geral, banhos semanais se tornam suficientes mas, o importante sempre, é avaliar a real necessidade do animal, considerar a raça e seu tipo de pelagem, o produto utilizado, limitações físicas e fisiológicas de cada indivíduo, se o banho será em local especializado ou se será em casa, e neste caso, avaliar se a secagem será eficiente, evitando assim, problemas de pele.
⠀⠀⠀Se o seu pet tem pelagem curta, não tem muita atividade externa, esse intervalo pode ser maior podendo levar de 30  dias ou mais para banhos.
⠀⠀⠀No caso de gatos, em geral, não têm indicação de banhos, devido ao estresse e ao fato de eles serem mais eficientes em sua higiene. O indicado poderia ser uma boa escovação diária, mas, existem alguns indivíduos que se comportam muito bem e até gostam de tomar banho, mas nos intervalos devem ser maiores, acima de 2 meses.

Pet Med – E os gatos? De forma geral, como os felinos lidam com o verão?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – Os gatos também sentem muito calor e em algumas regiões, as temperaturas mais elevadas podem levar a mal-estar, alterações no comportamento, estresse e podendo até ocasionar doenças devido a baixa da imunidade.

⠀⠀⠀Pet Med – Quanto a rotina no dia a dia:

De quanto em quanto tempo deve-se trocar a água dos cães e dos gatos?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – Importante trocar a água dos potinhos várias vezes ao dia e usar água de qualidade, assim como aumentar o número de vasilhas pela casa.
⠀⠀⠀As fontes, no caso dos gatos, são uma ótima opção. Eles também precisam ser estimulados para o consumo, então, essas fontes, vasilhas de vidro ou alumínio devem estar em várias partes da casa, pois eles devem “ tropeçar” nos potes e assim, ingerirem a água.
⠀⠀⠀Colocar pedrinhas de gelo, pode ajudar a manter a água sempre fresca.

Lençóis, caminhas  e demais acessórios devem ser lavados com que tipo de produto de limpeza e com que frequência?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – A frequência pode variar de acordo com a rotina do pet, se ele tem mais acesso a áreas externas ou não, e assim, se sujarem mais ou menos, mas a cada duas semanas seria um tempo recomendável e assim, os brinquedos e cobertores poderiam ser lavados mais seguidamente.
⠀⠀⠀O ideal seria usarmos produtos próprios para animais de estimação, compostos por ingredientes mais naturais, a fim de não agredir a pele. O uso de água quente também é indicado.
⠀⠀⠀Outra alternativa, seria encaminhar a uma lavanderia pet o que já é uma realidade em várias cidades. Assim, eles saberiam exatamente como proceder na lavagem e esterilização das camas e acessórios em geral.

O que os familiares podem fazer para amenizar a sensação de calor dos pets?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – Todos na casa podem colaborar com a manutenção do bem-estar dos pets, então, fiquem atentos se tem água nos potinhos e troquem sempre que necessário, e também se estão protegidos do sol, Não deixe o alimento exposto por muito tempo; ofereça sorvetes de frutas ou caldo de sachê; climatize o ambiente com ventiladores ou ar condicionado.
⠀⠀⠀Se janelas for a opção, atente pela segurança com telas de proteção evitando acidentes principalmente para os gatinhos. ⠀⠀⠀Disponha de toalha úmida para que possam se deitar, observe sintomas de superaquecimento como aumentos excessivo da frequência respiratória, salivação e letargia. Promova os banhos para refrescar ou brincadeiras na água, no caso dos cães. Essas são algumas das possibilidades.

Uso de caixa de transporte durante o verão, como amenizar o calor?
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – As caixas de transporte são essenciais para a segurança dos pets durante o deslocamento, visitas ao médico veterinário, banho e tosa e passeios em geral.
⠀⠀⠀No caso dos cães, temos a opção dos cintos de segurança acoplados no próprio banco do automóvel e nos pets menores, temos as cadeirinhas, também acondicionadas nos bancos, que dão maior liberdade para o animal e também temperatura mais agradável.
⠀⠀⠀Mas se a caixa de transporte for inevitável, devemos considerar o maior conforto para o animal e para isso, é necessário que o mesmo possa se levantar e girar em torno do seu eixo dentro dela, garantindo maior conforto.
⠀⠀⠀Podemos colocar uma toalha úmida dentro para o animal deitar; não deixe a caixa exposta em local quente ou com luz solar direta.
⠀⠀⠀No caso dos gatinhos, para os quais recomendamos cobrir a caixa evitando o contato com outros animais, em períodos mais quentes, deixe parcialmente coberto para não obstruir a troca de calor.

Pet Med – Por fim, liste resumidamente os principais cuidados com cães e gatos durante o verão, separadamente.
⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – Os principais cuidados com os cães:

  • A manutenção da hidratação é primordial;
  • Evite passeios e exercícios em horários mais quentes – entre 10h e 17h;
  • Dê preferência por locais com sombra;
  • Proteja as patinhas  evitando queimaduras;
  • Jamais  deixe seus pets dentro do carro, nem por um minuto;
  • Aumente a frequência dos banhos de acordo com a necessidade.

⠀⠀⠀Andrea de Lima Betti – Principais cuidados com gatos:

  • A manutenção da hidratação dos gatos também é primordial;
  • Promova a ingestão de água buscando alternativas como fontes e aumento do número de potes no ambiente;
  • Cuide das janelas abertas mantendo-as protegidas com telas;
  • Escove a pelagem mais vezes retirando pelos mortos, o que facilita a troca de calor corpóreo;
  • Em geral, evite ou tenha mais cuidado ao deixá-los sozinhos em casa;
  • Utilize filtro solar, principalmente em animais de pelagem clara ou sem pelos como os gatos da raça Sphynx;
  • Mantenha os ambientes arejados, com ar condicionado ou até mesmo ventiladores, dando preferência aos de teto ou que fiquem longe do alcance dos animais;
  • Redobre a atenção aos pets idosos, obesos e com alguma enfermidade;
  • Utilize controle de ectoparasitas (pulgas, carrapatos, mosquitos).

⠀⠀⠀Por fim, vale ressaltar que o Verão é uma estação maravilhosa para prática de exercícios, passeios com nossos pets e até mesmo ir a praia e rios, mas, para que tudo isso seja uma experiência ótima para ambas as partes, é necessário estarmos atentos a saúde e principalmente a segurança de todos os envolvidos e mais: o respeito às limitações de cada espécie e raça do nossos pets.
⠀⠀⠀Procure sempre as orientações do Médico Veterinário de confiança e mantenha a saúde do seu animalzinho sob controle, as vacinas atualizadas e bom verão!

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Como lidar com o luto pela perda de um animal de estimação?

Como lidar com o luto pela perda de um animal de estimação?

⠀⠀⠀Por Pauline Machado

⠀O feriado de finados, datado em todo dia 2 de novembro, reúne muitas pessoas em cemitérios para homenagear os amigos e familiares falecidos. Mas, a perda de um animal de estimação também vem cada dia mais sendo considerada como importante e, por isso, deve ser compreendida, vivida e tratada.
⠀Neste processo, dois profissionais são fundamentais – o psicólogo e o médico veterinário, e foi assim que se deu a nossa conversa sobre como reduzir ou pelo menos lidar com o luto de um animal de estimação.
⠀Na Medicina Veterinária, apresentamos a Dra. Bruna Bianchini Real, portadora do CRMV-SP:37135, médica veterinária especializada em Cuidados Paliativos e sócia fundadora do Instituto Rumos e Instituto Kairós – Cuidados Paliativos em Medicina Veterinária.
⠀Enquanto na psicologia, tivemos o prazer em receber a Fabiana Marchioni Afonso Nascimento, psicóloga com formação em Traumas e Apego,  que traz mais de 20 anos de atuação na área clínica e é especialista em luto pet. Foi ela, inclusive, que criou, no Brasil, o serviço de Plantão Psicológico para Luto por Pets.
⠀Juntas, ambas profissionais nos explicaram de forma simples, direta e cuidadosa como passar por essa fase difícil do relacionamento com os animais.
⠀⠀⠀Boa leitura a todos!

Pet Med  – De forma geral, o que podemos entender por luto?
⠀⠀⠀Luto é um processo natural de reação à uma perda ou à morte, de algo ou de alguém que seja muito importante e significativo para nós.

Pet Med  – Podemos – ou devemos, dizer que o luto por um animal é diferente do luto por um amigo ou familiar humano?
⠀⠀⠀Sim, todo luto é único e individual pois depende do vínculo e do que representa aquele ser para aquela pessoa, em sua biografia.
⠀⠀⠀O que diferencia o luto por pets de outros lutos por perdas humanas é o fato dele não ser reconhecido socialmente. Porém toda perda é única também, ainda que dentro das relações humanas e familiares.
⠀⠀⠀Uma vivência de luto minha com um avô que é distante fisicamente e emocionalmente não será igual nem terá a mesma representação de uma perda de um avô que eu vejo todos os dias, com quem convivo todo almoço de domingo, que me conta histórias. Já com os pets o que costuma acontecer de diferente é que temos uma relação de proximidade física, de contato e de interação ainda maior que qualquer outra relação humana, já que eles dependem de nós e de nossos cuidados. E essa interação física, de proximidade, de toque, de estar junto, é única e específica dessa relação com eles.
⠀⠀⠀Também é essa especificidade que faz com que os animais de estimação e sua relação de proximidade sejam tão importantes nos cuidados que utilizam as Intervenções Assistidas por Animais: esse vínculo de apego, de cuidado e de confiança de fato cura a alma da gente.

Pet Med – Pensando nos tutores e familiares do animal, de que modo podem começar a compreender e a lidar melhor com a certeza de que um dia todos, inclusive os pets, vão morrer, ou seja, como eles podem compreender quando é chegado o momento do início do processo de fim de vida?
⠀⠀⠀Cuidar da vida não impede a morte. Talvez esse seja um grande aprendizado para todos nós de que essa vida é finita e por melhor que a gente cuide e ame, um dia a despedida vai acontecer e não temos controle de como será esse momento. Mas podemos talvez, uma gota por dia, entrar em contato e pensar sobre o que é importante quando esse momento chegar em termos de cuidados: quando meu pet adoecer e se for dessa forma a sua partida e sua morte, quais são os cuidados que eu quero e que eu não quero oferecer?
⠀⠀⠀Recursos como o Patas na Mesa, da Tanatovet, desenvolvido para ajudar tutores e Médicos Veterinários nos cuidados de fim de vida são de grande importância como forma de comunicação e prevenção de complicações no processo de morte, de morrer e do luto dos que ficam depois para lidar com essa perda.

Pet Med  – E quando nessa família que perdeu o animal de estimação, existe a presença de crianças? Como devem lidar com a situação, pensando em não causar traumas e outros pontos negativos advindos da perda?
⠀⠀⠀Com a criança é sempre importante respeitar os limites conforme sua idade e seus recursos, que sempre são únicos para cada um. Essa criança já viveu alguma experiência de perda anterior ou é sua primeira experiência? Ela quer falar sobre o que aconteceu?
⠀⠀⠀Uma forma de cuidar com o luto infantil é perceber quais informações que a criança suporta receber em cada momento a partir das necessidades dela e de sua capacidade de elaborar também. Oferecer informações em linguagem simples, concreta pode ajudar muito, dizendo palavras como “morte/morreu”, falando sobre o que acontece com nosso corpo, que não sentimos dor depois da morte e respeitando também as crenças de cada família sobre o que acontece depois da morte.
⠀⠀⠀Há recursos que ajudam muito as crianças, como o curta metragem “O dia que o passarinho não cantou”, que é uma forma de trazer a conversa de uma forma cuidadosa e acessível para a linguagem delas. Ter um adulto disponível para responder às perguntas das crianças, conforme elas vão trazendo suas necessidades de informações, ajuda imensamente neste processo.

Pet Med  – E no caso entre os pets. Quando um cão ou um gato perde um amigo/irmão  também pet, eles sentem a falta do amigo como nós? Por favor, explique a sua resposta.
⠀⠀⠀Os animais também entram em luto assim como todos nós, dentro das reações esperadas de cada espécie e de cada vínculo entre eles. Alguns ficam mais silenciosos, outros assumem comportamentos do pet que morreu, por exemplo. A dinâmica da família se modifica e muitas vezes o comportamento deles também. E ao cuidar oferecendo previsibilidade com a rotina, todos vão se reorganizando e lidando melhor com esse processo.

Pet Med  – Se eles sentem falta do companheiro pet, como reduzir este vazio no dia a dia do pet que perdeu o amigo?
⠀⠀⠀A previsibilidade da rotina ajuda muito tanto os pets que ficaram como as crianças e a família. Cuidados especiais com alimentação, sono, tempo para se distrair da dor, ajuda muito também.

Pet Med  – E quando o pet perde o tutor? Como eles sentem e o que fazer nesses casos?
⠀⠀⠀Ter uma figura de apoio e de cuidados que possam ajustar a rotina conforme as necessidades que eles vão demonstrando pode ser um caminho de cuidar. Poder manter pertences acessíveis se possível e manter a presença também pode ajudar.
⠀⠀⠀O melhor cuidado possível diante de uma perda muito importante é ter alguém que caminhe junto neste processo, sustentando essa jornada. Sem regras prontas, mas com disponibilidade em oferecer o que for sendo demandado por quem está em luto, seja um humano ou animal.

Pet Med  – Em casos de luto, o melhor a fazer é adotar outro amiguinho para amenizar a dor, por exemplo?
⠀⠀⠀Em luto não há regras. Mas talvez um caminho seja poder cuidar dessa ferida, deixar ela cicatrizar. E nesse processo de cicatrização cada um avalia o que ajuda mais, sem pressa e sem regras. Para algumas pessoas, adotar outro pet pode parecer traição. Para outros pode criar rejeição e culpa, por sentir uma “invasão” de um espaço que é sagrado. Cuidar de um relacionamento que fica dentro de nós é importante antes de abrir a casa para uma nova relação, para um novo amor. E esse tempo e esse jeito é muito individual para cada um. Às vezes, por angústia nossa, a gente oferece uma “reposição”. Se cabe e quando, só quem vive essa dor pode dizer e perceber.

Pet Med  – Pensando em todas as situações acima, qual é a importância e o papel do Médico Veterinário para com este tutor, para com as famílias?
⠀⠀⠀É de extrema importância que as pessoas médicas veterinárias saibam conceitos básicos de comunicação em saúde, cuidados paliativos e luto para auxiliar essas famílias no processo de adoecimento e fim de vida dos animais.
⠀⠀⠀No nosso processo de formação aprendemos como manter a vida ou como findá-la artificialmente, por meio da eutanásia, o que gera uma lacuna importante no nosso processo de cuidado.
⠀⠀⠀As nossas ações durante o processo de adoecimento e fim de vida deixarão marcas no processo de luto. A história do cuidado marca a história do luto.

Pet Med  – Agora, pensando no Médico Veterinário: como esta classe médica lida com esse tema no dia a dia?
⠀⠀⠀Infelizmente, com o sofrimento silenciado. Somos treinados, desde muito cedo no nosso processo de formação, a silenciar as nossas dores e não olhar para o que sentimos. Sentir é visto como sinal de fraqueza.
⠀⠀⠀Hoje, com o avanço dos cuidados paliativos e do olhar ainda incipiente, porém presente para a saúde mental dentro da medicina veterinária, começamos a entender os nossos limites e que a conta não fecha se não estivermos dentro da tríade de cuidado: paciente – família – equipe.

Pet Med  – Pensando na qualidade da saúde emocional dos Médicos Veterinários, a quem devem recorrer nos momentos difíceis pelo acúmulo de casos em que não é possível evitar a morte de um paciente?
⠀⠀⠀A grande maioria dos nossos pacientes passarão por processos de fim de vida junto a nós. Não é pouco frequente que acompanhemos o envelhecimento e fim de vida deles, pelo tempo de vida menor que o nosso.
⠀⠀⠀Um passo importante é conhecer sobre cuidados paliativos, entender sobre a fase de doença, saber pedir ajuda para profissionais especializados neste tema para que a sensação de impotência não tome conta e paralise este profissional.
Além disso, ter uma rede de apoio compreensiva é bastante importante.

Pet Med  – Para finalizar, como familiares, pets e médicos veterinários podem lidar melhor com o luto pela perda de um animal de estimação?
⠀⠀⠀A gente vem falando muito sobre luto, desde a pandemia. E esse é um grande avanço social e cultural. Porém seguimos com a mesma dificuldade para falar sobre a morte e o morrer.
Luto parece cada vez mais algo externo a nós, de tanto falarmos sobre ele conjugando na terceira pessoa. As pessoas estão cada vez mais querendo se preparar para o luto, com medo do luto. No entanto, luto é um processo interno depois da morte ou durante uma jornada de perdas pelo caminho.
⠀⠀⠀Para lidarmos melhor com o luto é preciso reaprendermos a falar sobre a morte, de tudo o que vem antes da perda. Precisamos falar sobre a morte enquanto um processo de vida, apesar de haver mortes terríveis e violentas, inclusive com os pets.
⠀⠀⠀Quando a morte voltar a fazer parte da vida, encontraremos mais caminhos para cuidar dessa vida deles e da nossa. Saberemos tomar melhores decisões com mais autonomia sobre cuidados de fim de vida, e quem sabe isso nos permita um pouco mais de sustentação no nosso luto depois.

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Conheça as Roupas Protetoras para Gatos da Pet Med

Pet Med atua no mercado nacional e internacional sempre trazendo inovação e tecnologia nos cuidados aos animais de estimação

Para amantes de gatos , a Pet Med é fabricante de roupas protetoras e pós cirúrgicas para que no momento em que seu gato mais precisar de cuidado tenha conforto e qualidade de vida

Nossas roupas protetoras são aprovados por médicos veterinários, cães, gatos e seus donos que usam e recomendam. 

Temos coleção exclusiva com cores e design desenvolvido para melhor adaptação da anatomia de gatos,  além de termos uma gama variada de tamanhos para diversos portes de gatos.


Novembro Azul: como podemos prevenir o câncer de próstata em cães e gatos?

Novembro Azul: como podemos prevenir o câncer de próstata em cães e gatos?

⠀⠀⠀Por Pauline Machado

⠀Assim como na medicina humana, a Campanha Novembro Azul que vem para chamar atenção para os cuidados com a saúde dos homens, a medicina veterinária também prevê cuidados com a saúde dos machos. Por isso, hoje, vamos saber como podemos prevenir o câncer de próstata em cães e gatos.
⠀Quem conversou conosco sobre o tema foi a Médica Veterinária Patrícia de Pinho e Souza Souza, portadora do CRMVRJ 9937, Mestre e Doutora em Comportamento Animal pela Universidade Federal Rural do Rio De Janeiro.
⠀⠀⠀Acompanhe!

Pet Med – O que podemos entender por câncer de próstata?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – O câncer de próstata é o resultado de uma multiplicação desordenada das células da próstata.

Pet Med – De que forma o câncer de próstata pode acometer os pets?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – O câncer causa um aumento considerável da próstata. O que pode dificultar ou até obstruir a saída de fezes, e, por muitas vezes, o tutor só nota que o animal está com algum problema na próstata quando o animal apresenta dificuldades para defecar e também dificuldade em urinar ou até mesmo quando aparece sangue na urina.

Pet Med – Qual é a incidência de câncer de próstata em cães e gatos, dentre os vários tipos de tumores?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – Pode acometer 4% dos cães e se não forem castrados o número sobe muito para 80%.

Pet Med – Neste cenário, qual é a importância da Campanha Novembro Azul  também para os pets?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – A importância principal é que o câncer de próstata é uma doença que demora , no geral, a apresentar alguma manifestação visível ao tutor. Sem exames de rotinas e check-ups anuais , dificilmente um tutor perceberá o tumor, assim sendo, quando levam ao consultório o estágio já está mais avançado. Por esse motivo, lembrar ao tutor que ele precisa fazer exames de rotina, ajuda a iniciar o tratamento em um melhor momento, o que pode causar um menor sofrimento ao paciente.

Pet Med – O câncer é mais comum em cães e gatos não castrados?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – Sim, o número é muito maior em animais não castrados. Esse motivo se deve por causas hormonais e um desequilíbrio na produção de testosterona do animal macho.

Pet Med – No dia a dia quais são os sinais clínicos que os familiares devem ficar atentos  que possam indicar câncer de próstata?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – Dificuldade em defecar, fezes no formato de fita ou não conseguir defecar, ou seja, bloqueio total da saída das fezes.
⠀⠀⠀Também vemos dificuldade ou demora em urinar e sangue na urina. Episódios de cistites também são outros sinais clínicos do câncer de próstata.

Pet Med – Quais são as causas mais comuns do câncer de próstata em cães e gatos?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – A causa é não castração . A causa é o desequilíbrio hormonal em machos.

Pet Med – Como identificar o diagnóstico do câncer de próstata nesses animais?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – Exames de ultrassom e toque retal.

Pet Med – E quanto aos tratamentos, quais são os mais eficazes?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – O tratamento mais comum e conhecido é a castração, porém existem quimioterápicos que podem ser usados.

Pet Med – Por fim, como, de modo geral, podemos prevenir o câncer de próstata em cães e gatos?
⠀⠀⠀Patrícia Souza – A castração é uma prevenção e a mais usada por assim dizer. A realização de exames de rotina, ultrassonografia, exames de urina, fezes e a realização do toque retal durante atendimento médico veterinário. Vale ressaltar que a castração não é só boa para prevenir o câncer de próstata como também reduz agressividade, marcação territorial e a cruza indesejada.

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Diabetes: o que é, como prevenir e tratar a doença em cães e gatos

Diabetes: o que é, como prevenir e tratar a doença em cães e gatos

Por Pauline Machado

⠀⠀⠀Cães e gatos também podem sofrer com doenças que precisam de um acompanhamento veterinário mais regular, como a diabetes, por exemplo, cujo tratamento exige alterações na rotina alimentar e comportamental.
⠀⠀⠀Mas, o que é a Diabetes e como ela pode acometer cães e gatos?
Quem esclarece essas e outras dúvidas, é a Médica Veterinária Fernanda Bortolotto, portadora do CRMV/PR: 5054, mestre e ⠀⠀⠀doutora em Ciência Animal pela PUCPR e professora do Centro Universitário UniCuritiba.
⠀Acompanhe!

Pet Med – O que podemos entender por Diabetes?
⠀⠀⠀Fernanda Bortolotto – Diabetes é uma desordem endócrina, ou seja, de cunho hormonal, que confere ao paciente um quadro de elevação da glicemia.

Pet Med – De que forma a Diabetes pode acometer os pets?
⠀⠀⠀Fernanda Bortolotto – Existem alguns tipos de diabetes, mas em todas podemos destacar predisposição genética e fatores predisponentes, como obesidade.

Pet Med – Qual é a incidência de Diabetes em cães e gatos?
⠀⠀⠀Fernanda Bortolotto – A incidência de diabetes em animais de estimação pode variar de acordo com a região, raça, idade e outros fatores, mas podemos dizer que é a desordem endócrina que mais ocorre.

Pet Med – Neste cenário, qual é a importância da Campanha sobre controle e prevenção da Diabetes?
⠀⠀⠀Fernanda Bortolotto – Campanhas de alerta e prevenção são sempre importantes pois esta doença pode ser evitada em muitos casos, fazendo check-up periódicos e, inclusive, detectando-se precocemente, a fim de reduzir doenças concomitantes ou outras complicações.

Pet Med – Como o Diabetes se manifesta no organismo?
⠀⠀⠀Fernanda Bortolotto – A diabetes em cães e gatos se manifesta de maneira semelhante à forma como ocorre em humanos, resultando em níveis elevados de glicose no sangue devido à falta de insulina ou à incapacidade do corpo de utilizar a insulina de forma eficaz. Podemos destacar como sinais clínicos mais comuns em cães e gatos poliúria, que é o aumento na produção de urina, polidipsia, aumento do consumo de água, polifagia, aumento no consumo de alimentos e perda de peso.

Pet Med – Quais são as causas mais comuns da Diabetes em cães e gatos?
⠀⠀⠀Fernanda Bortolotto – Deficiência na produção de insulina ou incapacidade do organismo de utilizá-la adequadamente.

Pet Med – Como identificar o diagnóstico da Diabetes nesses animais?
⠀⠀Fernanda Bortolotto – Pelos sinais clínicos e mudanças comportamentais do animal.

⠀Pet Med – E quanto aos tratamentos, quais são os mais eficazes?
⠀⠀Fernanda Bortolotto – O tratamento vai depender da forma de diabetes que o animal possui. Se for por deficiência de produção de insulina, por exemplo, está deverá ser suplementada, resposta. O controle da dieta do animal também será fundamental.

⠀Pet Med – Por fim, como podemos prevenir a Diabetes em cães e gatos?
⠀⠀Fernanda Bortolotto – Fornecendo rações adequadas a cada fase de vida do animal, estimular a prática de atividades físicas, além de rotinas de consultas e check-ups periódicos.

Dia do Gato Preto: conheça alguns benefícios em manter os gatos sem acesso à rua

Dia do Gato Preto: conheça alguns benefícios em manter os gatos sem acesso à rua

Por Pauline Machado

⠀⠀⠀O dia 17 de novembro é conhecido como o Dia do Gato preto. Pelo fato de ainda termos preconceitos com gatos que tenham a pelagem preta,  também para prevenir riscos à saúde dos felinos, muitos profissionais da área de medicina veterinária recomendam que os gatos vivam em ambientes que não tenham acesso à rua.
⠀⠀⠀Mas, será que viver assim faz bem aos pequenos felinos?
⠀⠀⠀Para conhecermos os benefícios em manter os gatos sem acesso à rua, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária,  Renée Cristine Carvalho, portadora do CRMV/RJ: 13027.
⠀⠀⠀Acompanhe!

Pet Med – Para começarmos, primeiramente nos explique como é, de modo geral, o comportamento dos gatos?
⠀⠀⠀Renée Cristine – Os gatos são animais muito carinhosos, porém de uma forma diferente dos cães. Eles gostam de ter o espaço e o tempo deles respeitado, por isso que muitas vezes eles não gostam quando os pegamos no colo, mas adoram deitar no nosso colo, ou em cima do teclado do computador, do livro que estamos lendo. Quando eles deitam com a barriguinha para cima, é um dos maiores sinais de confiança que eles podem demonstrar, pois exibir sua região ventral é se mostrar vulnerável. Apesar da fama de independentes, nossos gatos são muito apegados e dependem muito de nós.

⠀Pet Med –  Por quais motivos os gatos são conhecidos como animais noturnos?
⠀⠀⠀Renée Cristine – Os gatos não são animais noturnos, são animais crepusculares, ou seja, eles têm sua maior atividade ao amanhecer e ao anoitecer. Essa característica é herdada dos seus ancestrais, pois são os melhores horários para caçar pequenos roedores. Por isso, nossos bichanos muitas vezes começam a correr e brincar pela casa por volta das três horas da manhã.

Pet Med – Também é comum ouvirmos que os gatos gostam de passear, namorar e alguns até passam dias fora e voltam como se nada tivesse acontecido. Por que os gatos agem assim, gostam de passar a noite fora com os amigos?
⠀⠀⠀Renée Cristine – Os gatos são animais sociais. E esse comportamento de sair para passar a noite fora varia muito com o estilo de vida que é oferecido a ele. Se é um animal que tem acesso a rua, ele vai preferir sair à noite, pois é quando há menos exposição, maior possibilidade de encontrar presas e, naturalmente, acasalar para perpetuação da espécie. Já os gatos que vivem confinados, provavelmente não vão desenvolver o interesse pela vida “boêmia” e vão se adaptar ao estilo de vida do seu tutor, dormindo nos mesmos horários que ele e ficando mais ativos quando ele está acordado.
⠀⠀⠀Atualmente, temos visto tutores de gatos acostumando seus animais a passear na coleira, como fazemos com os cães. Isso pode ser muito bom para os gatos, principalmente os que vivem em ambientes pequenos, porém não são todos os gatos que se adaptam e é importante respeitar os limites de cada um.

⠀Pet Med – Nessas noites em que passam fora, muitas vezes voltam machucados, mancando, sujos e magros. Esses episódios fazem parte da rotina do gato de vida livre. O que esse estilo de vida pode trazer de malefícios para a vida do gato?
⠀⠀Renée Cristine – Deixar o gato na rua sem supervisão é arriscado por inúmeros motivos. Primeiro, claro, as doenças às quais ficam expostos, como esporotricose, FIV, FeLV, entre tantas outras, adquirir parasitas, ingerir alimentos contaminados ou envenenados. Além disso, há o risco de acidentes, como atropelamento, ataque de cães e, claro, o risco de maus tratos, que, infelizmente, ainda é uma realidade.

Pet Med – E de benefícios, ainda levando em consideração a questão anterior?
⠀⠀⠀Renée Cristine – Pessoalmente, não vejo benefícios do gato passear sozinho. Porém, acompanhado do tutor, nos horários adequados, nos locais seguros, é muito bom para o animal se exercitar, além de estimular seus sentidos. Isso faz bem para a saúde física e mental do animal (e muitas vezes do tutor também).

Pet Med – Hoje em dia muito se fala sobre ser melhor para os gatos viverem em locais telhados, sem acesso à rua. Por quais motivos isso está virando um hábito adotado por grande parte dos gateiros?
⠀⠀⠀Renée Cristine – Justamente para evitar os riscos à vida e à saúde do animal. Quando ele tem acesso à rua sem supervisão do responsável, está exposto a uma série de riscos, como doenças, parasitas, acidentes, etc. O ambiente doméstico, quando devidamente enriquecido, pode ser bastante positivo para o animal exibir seus comportamentos naturais, manter bons níveis de atividade física e não se sentir entediado, tudo isso em segurança.

Pet Med – Quais são os benefícios e malefícios para a qualidade de vida do gato que mora em ambiente fechado sem acesso à rua?
⠀⠀⠀Renée Cristine – Sem acesso à rua, o gato não corre risco de contrair doenças como a esporotricose, por exemplo, tem menos chances de adquirir parasitas, como pulgas (que podem, inclusive, transmitir verminoses), não brigam com gatos errantes e acabam por desenvolver um vínculo maior com seu tutor, que tem mais chance de identificar problemas de saúde precocemente, uma vez que está sempre em contato com o gato.

Pet Med – De que modo as famílias podem reduzir o estresse do gato que vive em ambiente restrito dentro do apartamento ou casa sem acesso à vida livre?
⠀⠀⠀Renée Cristine – Através de enriquecimento ambiental, as famosas “gatificações” dos ambientes. Colocar prateleiras, nichos, brinquedos, recursos variados (recursos são os potes de comida, de água, caixas de areia, locais de descanso e itens de interação) e sempre tirar um tempo para brincar com o gato, pois essa interação é estimulante e mantém mais próximo o vínculo entre o tutor e o gato.

Pet Med – A quais riscos e doenças os gatos de vida livre ficam suscetíveis?
⠀⠀⠀Renée Cristine – As principais doenças que o animal pode contrair na rua são esporotricose, FIV (imunodeficiência felina), FeLV (leucemia felina), complexo respiratório. Podem também contrair pulgas e carrapatos, além de sarna. Podem ser atacados por cães, ingerir alimentos contaminados que tenham sido descartados, ingerir alimentos envenenados. Podem também sofrer maus tratos, como chutes, pauladas, banho de água ou óleo quente, tiro de arma de chumbinho, entre tantos outros, e sofrer acidentes, como quedas e atropelamento.

Pet Med – Para finalizar. Colocando na balança e pensando na saúde física e emocional do gato, o que é melhor para ele, viver em ambiente restrito ou com livre acesso à rua?
⠀⠀⠀Renée Cristine – O melhor é que ele viva em ambiente restrito, porém enriquecido. O acesso à rua é estimulado sob determinadas condições, como o animal ser vacinado, vermifugado, receber preventivo contra ectoparasitas, ser adaptado ao uso da guia, andar em locais com pouca movimentação, distante de animais errantes, em horários mais frescos.

Pet Med – acrescentando outras informações que entenda como importantes e não tenham sido abordadas durante a entrevista.
⠀⠀⠀Renée Cristine – A fase de socialização ideal para o gato ocorre entre a 8ª e a 12ª semana de vida. É quando ele está mais apto a receber e se adaptar a situações variadas. É quando devemos, com cuidado e gradativamente, adaptá-lo a estímulos externos, passeios supervisionados, interação com pessoas e animais (devidamente vacinados e saudáveis). Após esse período também é possível fazer essa adaptação, porém vai se tornando mais difícil com o passar do tempo.
⠀⠀⠀Tudo com o gato precisa acontecer de forma lenta, gradativa, com muita paciência e cuidado, respeitando os limites de cada indivíduo.

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