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Por Pauline Machado

Manter a qualidade de vida de cães e gatos vai muito além da alimentação adequada e visitas regulares ao Médico Veterinário. Assim como para nós, a atividade física regular é um pilar essencial para o bem-estar físico e mental dos pets, que ajuda a prevenir doenças, a melhorar o comportamento e a fortalecer ainda mais o vínculo com seus familiares.

Para explicar detalhadamente a importância da atividade física não apenas para os cães, mas, também para os gatinhos, conversamos com a Médica Veterinária, Marcela Squillaro Rubo Spadoni, nutricionista, fisiatra e pós graduada em fisioterapia e reabilitação animal.

Acompanhe a entrevista e compartilhe com seus amigos e familiares, assim, mais pessoas terão acesso a informações precisas sobre como o exercício físico influencia a saúde de cães e gatos em todas as fases da vida, afinal, assim como nós, os animais também precisam se mover para viver melhor!

Boa leitura!

Pet Med – Para começarmos, por favor, nos explique o que podemos entender por  qualidade de vida para animais de estimação, especificamente para cães e gatos.

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Qualidade de vida para animais domésticos está relacionada ao bem-estar geral do animal, ou seja, o quanto ele está saudável, feliz, confortável e livre de sofrimento físico e emocional. Vou detalhar alguns exemplos:

Cuidados veterinários regulares, como vacinas, vermifugação, exames de rotina, alimentação adequada e balanceada, exercícios físicos, entre outros estão ligados à saúde física.

Ambiente livre de estresse, medo ou ansiedade, que tenha estímulo mental como brinquedos, atividades, interações, companhia, estão ligados à saúde e ao bem-estar emocional, assim como viver em um espaço limpo, seguro e confortável, com temperatura e iluminação adequadas, com áreas para descanso, alimentação e higiene, como as caixas de areia para gatos.

A qualidade de vida também tem a ver com o vínculo com os tutores, que deve ser baseado em respeito e afeto, atenção e tempo de qualidade juntos, comunicação clara e não punitiva.

Todos esses aspectos influenciam na saúde e na qualidade de vida dos animais.

Pet Med – E, de que maneira a atividade física contribui para a qualidade de vida dos cães e gatos?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – A atividade física contribui muito para a qualidade de vida dos animais, pois, melhora a saúde física com redução de peso, fortalecimento muscular e articular, assim como melhora o funcionamento do coração e dos pulmões. Também ajuda a prevenir doenças, reduzindo o risco de obesidade, diabetes, problemas articulares e cardiovasculares.

A atividade física também atua como um estímulo mental quando os os pets fazem caminhadas, quando brincam, quando sentem novos odores. Todas essas experiências ajudam na prevenção do estresse, da ansiedade e de comportamentos destrutivos e, como consequência, temos o aumento da longevidade, uma vez que passam a viver melhor e por mais tempo, mantendo um corpo e uma mente saudáveis.

Pet Med – Quais são os benefícios mais importantes da atividade física regular para a saúde dos animais?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – A atividade física diária traz vários benefícios importantes para os animais. Além dos que eu citei acima, podemos destacar o controle de peso, que ajuda a prevenir obesidade, que pode causar diabetes, problemas cardíacos e articulares. Fortalecimento muscular e ósseo, mantendo os músculos e ossos fortes, especialmente importante em animais idosos. A atividade física melhora a circulação e sistema cardiovascular, aumentando a resistência e o melhor funcionamento do coração, além de estimular o sistema digestivo e ajudar a evitar problemas como a constipação.

No campo emocional, a atividade física ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e o tédio, sobretudo em cães e gatos que ficam muito tempo sozinhos. Melhora, também, a  socialização, ajudando os animais a se tornarem mais sociáveis e confiantes com outros animais e humanos.

Em resumo, animais ativos vivem mais e com mais qualidade de vida.

Pet Med – Cães e gatos têm necessidades diferentes em termos de exercícios físicos? 

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Sim, cães e gatos têm necessidades bem diferentes.

Os cães são animais sociais, acostumados a viver em grupo e a se movimentar bastante, logo, necessitam de estímulos físicos e mentais regulares por cerca de 30 minutos a 2 horas. Essa variável vai depender da raça, idade e saúde, mas, de forma geral, os cães saudáveis tendem a gostar de caminhadas, corridas, brincadeiras de buscar objetos, agility e trilhas.

Já os gatos são mais independentes, predadores solitários, com picos curtos de energia, sendo mais ativos ao amanhecer e ao anoitecer. As necessidades de exercício vão variar de 10 a 20 minutos algumas vezes ao dia. Eles costumam gostar de brincadeiras que imitam caça, com varinhas com penas, laser, ratinhos, escaladas em prateleiras ou arranhadores, e, também, de esconder petiscos.

Pet Med –  Existe uma quantidade mínima recomendada de exercício diário para cães e gatos?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – O tipo de atividade física ideal varia conforme a raça, idade, porte e nível de energia do cão. Vou citar alguns exemplos de acordo com faixa etária e grupo de raças:

Filhotes (até 1 ano):

Exercícios curtos, leves e frequentes, evitando impacto nas articulações que ainda estão em crescimento;

Brincadeiras com brinquedos macios, pequenas corridas, socialização com outros cães e pessoas.Pode ser atividades de caça ao petisco, escondendo pela casa ou quintal; pode ser comandos básicos com reforço positivo e caminhadas leves, desde que sejam curtas e controladas.

Adultos (1 a 7 anos):

Aqui os cães estão no auge da energia e precisam de mais estímulo.

Cães ativos e atléticos (Border Collie, Pastor Alemão, Labrador, Husky)

• Caminhadas longas

• Corridas, trilhas, natação

• Agility, frisbee, busca de bolinha, jogos de faro

Cães de porte médio/calmo (Bulldog, Shih Tzu, Basset)

• Caminhadas moderadas

• Brincadeiras leves no quintal ou em casa

• Enriquecimento com brinquedos interativos

Cães pequenos/energéticos (Poodle, Jack Russell, Spitz)

• Caminhadas curtas e frequentes

• Brincadeiras com obstáculos baixos

• Jogos com petiscos e brinquedos de caça

Cães idosos (a partir dos 7 a 9 anos, dependendo da raça):

Nesta fase da vida, as atividades devem ser mais calmas e de baixo impacto, cujo foco deve ser sempre em manter a mobilidade e saúde mental. Caminhadas curtas e regulares, a natação, se o cão gostar e estímulos mentais com brinquedos de estratégia ou comandos simples são excelentes formas de manter a atividade f[isica para os idosos.

Dicas extras por tipo de cão:

• Raças de trabalho (Border, Pastor, Doberman): precisam de tarefas como treinos, jogos de faro e obediência avançada.

• Cães de companhia (Lhasa, Maltês, Chihuahua): preferem interações humanas, jogos curtos e enriquecimento em casa.

• Cães braquicefálicos (Pug, Bulldog): cuidado com calor e esforço, as atividades devem ser feitas com cuidado e preferencialmente em horários frescos, com curta duração e com pausas.

Pet Med – Quais são os riscos para a saúde dos cães quando não fazem atividades físicas diariamente?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Cães que não fazem atividade física diariamente correm vários riscos para a saúde, tanto física quanto mental. 

Eles podem ficar obesos, pois, sem atividade, o cão consome mais calorias do que gasta, o que leva ao acúmulo de gordura e, consequentemente, à obesidade, e isso pode gerar outros problemas como diabetes, dificuldade respiratória e doenças cardiovasculares. É importante ressaltar que cães que não se exercitam têm maior risco de desenvolver problemas no coração e na circulação sanguínea.

Os cães sedentários também podem desenvolver problemas nas articulações e nos músculos, tendo maior tendência a terem atrofia muscular, rigidez nas articulações e displasias agravadas, como a de quadril ou cotovelo.

Além de problemas físicos, a falta de atividade física também pode trazer problemas comportamentais como ansiedade, agressividade, destruição de objetos, latidos excessivos e depressão. Sem falar no envelhecimento precoce, pois, a falta de exercício pode acelerar o envelhecimento do cão, reduzindo a qualidade e a expectativa de vida.

Pet Med – E para os gatos?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni –  A falta de atividade física para gatos também pode levar a uma série de problemas de saúde e comportamento. Sendo um dos  riscos mais comuns, o sedentarismo, que faz com que os gatos tenham mais tendência a ganhar peso, o que pode desencadear outras doenças como o Diabetes Mellitus, o diabetes tipo 2 em gatos.

Assim como nos cães, o sedentarismo contribui para a rigidez e dores nas articulações, especialmente em gatos mais velhos. A falta de exercícios também pode enfraquecer o coração e afetar a circulação. Vale ressaltar que os gatos precisam de estímulo mental e físico, e, portanto, a inatividade pode levar ao tédio, ansiedade e até depressão.

Quando entediados, sem gasto de energia, os gatos podem desenvolver comportamentos indesejados pelos humanos, como arranhar móveis, agressividade ou miados excessivos.

Além disso, o sedentarismo pode levar os gatos a terem problemas digestivos, como prisão de ventre, por exemplo, pois a movimentação no dia a dia ajuda o sistema digestivo.

Pet Med – Como os familiares podem identificar se seus animais de estimação estão fazendo atividade física adequadamente?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Identificar se seu pet está fazendo exercícios suficientes envolve observar o comportamento, o corpo e a saúde geral dele. Aqui vão alguns sinais para ajudar a avaliar:

Nível de energia

• Suficiente: Ele parece relaxado e calmo em casa, mas animado na hora do passeio ou brincadeira.

• Pouco exercício: Fica agitado, hiperativo, late muito ou destroi objetos.

• Excesso de exercício: Parece exausto, relutante a se mover, mancando ou dormindo excessivamente.

Condição corporal

• Boa: Você sente as costelas facilmente, mas sem vê-las, e ele tem uma “cinturinha” visível.

• Falta de exercício: Sobrepeso, dificuldade de se levantar, respirar ofegante com facilidade.

• Excesso: Perda de massa muscular ou emagrecimento exagerado.

Comportamento

• Bem equilibrado: Interage bem com as pessoas e outros animais, não apresenta comportamentos destrutivos.

• Pouco exercício: Mostra tédio, ansiedade, late ou mia sem motivo, morde objetos.

• Excesso: Pode ficar irritado, evitar brincadeiras, ou parecer dolorido.

Sono e descanso

• Normal: Dorme bem, mas está ativo durante o dia.

• Pouco exercício: Pode dormir muito por tédio, mas ainda parecer “inquieto”.

• Excesso: Dorme em excesso por exaustão, parece lento ou apático.

Saúde geral

• Bem exercitado: Tem bom apetite, fezes normais, respiração e batimentos cardíacos estáveis.

• Pouco ou muito exercício: Pode apresentar problemas digestivos ou respiratórios

Pet Med – Para os casos em que os cães apresentam algum tipo de problema de mobilidade, de que modo o uso de suportes que ajudam a reduzir os impactos nas lesões ou nas articulações, podem ajudar a manter a rotina de atividade física em dia proporcionando mais qualidade de vida e longevidade aos animais?  

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – O uso de suportes pode ser bom para a qualidade de vida de animais com problemas de mobilidade, especialmente durante a atividade física. Os suportes como os protetores de membros da Pet Med, ajudam a reduzir o impacto sobre articulações, dando suporte e mantendo o animal ativo com segurança. É muito importante que esse suporte seja de qualidade e avaliado pelo veterinário fisiatra ou ortopedista. Eles podem reduzir a sobrecarga nos outros membros, ajudar no processo de reabilitação e ainda permitem movimento mais seguro.

Outras estratégias que complementam os suportes são exercícios na água, como a hidroterapia, pois movimenta com baixo impacto. O uso de tapetes antiderrapantes em casa, que evita escorregões e quedas, assim como rampas ou escadas baixas para facilitar acesso a sofás, camas ou carros, e, como disse, sessões curtas e frequentes de atividade.

Pet Med – E para os casos em que os animais são medrosos, não se sentem confortáveis com os passeios na rua?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni –  Muitos animais sentem medo de passear na rua. Esses, podem se beneficiar muito do uso de produtos como o colete Calm Pet, da Pet Med, que é uma linha de produtos calmantes naturais que ajudam a reduzir ansiedade, estresse e reatividade em situações desafiadoras, como o passeio.

O Calm Pet pode ajudar a reduzir a ansiedade antecipatória, as reações exageradas a estímulos e a tornar o aprendizado mais fácil pois ficam mais calmos. O ideal é usar o Calm Pet em conjunto com a rotina de passeio, colocando o colete no animal cerca de 20 a 30 minutos antes do passeio.

Pet Med – Para finalizar, como os familiares podem e devem incorporar a atividade física na rotina diária de seus cães e gatos?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Incorporar atividade física na rotina dos cães e gatos é uma tarefa simples e funcional.

Para os cães

Os familiares devem incluir os passeios na rotina da manhã ou final do dia, o que pode incluir jogar bola, brincar de esconde-esconde, fazer túneis e obstáculos com almofadas e caixas, treinar comandos, fazer atividades em família e levar o cão junto. Contratar dog walkers ou creches caninas são boas opções para famílias sem tempo.

Vale reforçar que para cães que moram em casa com quintal, o espaço extra é uma vantagem, mas ter um quintal não substitui a necessidade de exercícios estruturados e interação diária. Muitos familiares acham que “só por ter espaço”, o cão já está se exercitando, mas na verdade, muitos cães só ficam deitados, entediados ou andando pouco, se não forem estimulados.

Para esses casos, aqui vão algumas recomendações: 

1. Brincadeiras ativas no quintal

• Jogar bola, frisbee ou brinquedos de puxar

• “Esconde-esconde” com petiscos ou brinquedos

• Corridas curtas com você ou entre obstáculos improvisados

2. Enriquecimento físico e mental

• Crie circuitos de obstáculos com cones, túneis que podem ser feitos de caixas, rampas.

• Esconda petiscos pelo quintal ou use brinquedos tipo “Kong” recheado.

• Alterne brinquedos para evitar que ele enjoe.

3. Treinamento diário

• Treinos curtos de comandos como sentar, dar a pata, buscar, etc…

• Isso gasta energia mental e fortalece o vínculo com você.

4. Caminhadas fora de casa

• Mesmo com quintal, levar o cão para passear na rua é importante:

• Estimula a mente com novos cheiros, sons e interações.

• Ajuda na socialização com pessoas e outros cães.

• Diminui o tédio e problemas comportamentais.

5. Interação com outros cães

• Se possível, promova encontros com cães vizinhos, mas sempre com supervisão. Lembre que socialização é uma forma de exercício físico e mental

Para os gatos 

Gatos de apartamento também precisam de atividade física diária. Deve-se estimular o que seria o comportamento natural deles: caçar, explorar, subir, observar e brincar. Para isso, aqui vão algumas atividades físicas recomendadas:

1. Brincadeiras de caça simulada

• Varinhas com penas, fitas ou brinquedos com cordão que simulam presas em movimento.

• Luz de laser: ótimo para estimular o instinto caçador, mas, sempre finalize com um brinquedo físico para ele “capturar”.

• Ratinhos e brinquedos que se mexem sozinhos também funcionam bem.

2. Enriquecimento ambiental

• Arranhadores altos, torres ou estantes para que os gatos possam escalar, pular e observar.

• Caminhos elevados e prateleiras na parede ajudam a explorar verticalmente.

• Esconder petiscos pela casa ou em brinquedos interativos (tipo “Kong” de gato) para estimular a mente e o olfato.

3. Caminhadas com peitoral, se o gato for sociável e adaptado desde filhote, passeios com coleira e guia em locais seguros (como corredores de prédio ou varanda com tela) podem ser uma forma leve de exercício.

4. Caixas, sacolas e túneis

• Gatos adoram explorar esconderijos.

• Túneis de tecido, caixas de papelão ou até sacolas de papel (sem alça) incentivam o movimento.

5. Treinamentos com comandos

• Ensinar comandos simples como “senta”, “vem”, “dá a pata” com petiscos é ótimo para o corpo e o cérebro.

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