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Coçar não é normal: como identificar, cuidar e proteger os pets com alergias?

Coçar não é normal: como identificar, cuidar e proteger os pets com alergias?

Por Pauline Machado

Coçar-se pode ser um dos primeiros sinais de que algo não vai bem com a saúde da pele dos nossos cães e gatos. Alergias a alimentos, picadas de ectoparasitas, irritantes ambientais e até pólen podem desencadear um ciclo de prurido → inflamação → feridas que pioram rapidamente se os familiares não reconhecerem os sintomas iniciais. 

Identificar se a coceira é ocasional, como após um passeio em terreno gramado, ou persistente é fundamental para evitar complicações como dermatites secundárias, infecções bacterianas ou fúngicas, queda de pelos e alterações de comportamento ligadas à dor e ao estresse.

Nesta entrevista, conversamos com a Fabiana Oliveira, Médica Veterinária Medicina Preventiva e Dermatologia de cães e gatos, que nos explicou como os familiares podem reconhecer precocemente sinais de alergia, e como adotar medidas de cuidado diário, desde ajustes na dieta até a escolha de shampoos hipoalergênicos.

A Médica Veterinária ressaltou ainda a impor entender que “coçar não é normal” é o primeiro passo para garantir qualidade de vida e bem‑estar duradouro aos nossos pets alérgicos.

Pet Med – Quais são os primeiros sinais de que a coceira do pet não é algo normal, mas sim indicativo de uma possível alergia?

Fabiana Oliveira – Os primeiros sinais que indicam que a coceira pode ser alérgica incluem uma coceira intensa e frequente, mesmo sem a presença de pulgas, lambedura excessiva das patas, esfregar o rosto no chão ou nos móveis, vermelhidão, feridas ou perda de pelos em áreas específicas, otites recorrentes, mau cheiro na pele. Se esses sinais forem constantes ou se agravarem, é hora de investigar a causa alérgica.

É importante ressaltar que a coceira eventual é esporádica e geralmente relacionada a uma causa momentânea, como por exemplo, uma picada de inseto. Já a alergia tende a ser frequente ou contínua, ter episódios recorrentes com piora progressiva. Nestes casos, é importante acompanhar outros sinais, como infecções de pele ou ouvidos, não responder bem a banhos ou produtos comuns. A persistência ou agravamento indica um quadro crônico e precisa de avaliação veterinária.

Pet Med – Quais regiões do corpo costumam ser mais afetadas nos casos de alergia? Há diferença entre cães e gatos neste aspecto?

Fabiana Oliveira –  Sim, há  diferença.Em cães, as áreas mais afetadas são as orelhas, as patas (lambedura interdigital), região ventral (barriga e axilas), rosto e ao redor dos olhos. Em gatos, as manifestações podem variar mais, mas geralmente incluem cabeça e pescoço (com feridas autoinduzidas), região dorsal e lamber excessivamente o corpo todo, causando falhas no pelo.

Pet Med – Quais são os principais tipos de alergias em pets (alimentar, ambiental, de contato) e como cada uma pode se manifestar na pele e no comportamento?

Fabiana Oliveira – Alergia alimentar causa coceira persistente, principalmente no focinho, patas e ouvidos e ao redor do ânus. Pode haver vômito ou diarreia, mas nem sempre.

Alergia ambiental desencadeada por ácaros, pólen, mofo, etc…, costuma ser sazonal no início, depois se torna crônica afetando pele e ouvidos.

Já a alergia de contato surge em regiões onde o corpo encosta no alérgeno, como a barriga, patas e queixo. Pode vir de produtos de limpeza, tecidos ou plantas e pode alterar o comportamento do pet, que pode se tornar mais irritado, inquieto ou ansioso devido ao desconforto.

Pet Med – Que cuidados devem ser tomados com o ambiente da casa (como limpeza, tapetes, plantas e produtos de limpeza) para evitar a exposição a alérgenos comuns?

Fabiana Oliveira – Os ambientes devem ser limpos com frequência, especialmente onde o pet costuma ficar. Evite tapetes, cortinas pesadas e almofadas que acumulam poeira. Use produtos de limpeza neutros ou hipoalergênicos, sem cheiro forte. Mantenha o local ventilado e livre de umidade para evitar mofo. Evite plantas tóxicas ou que causem irritação, e lave as camas e mantas do pet semanalmente com sabão neutro.

Pet Med – A escolha do shampoo e dos produtos de higiene faz diferença no controle das alergias? 

Fabiana Oliveira – Sim, faz muita diferença. Ao selecionar um shampoo antialérgico para pets, deve-se escolher shampoos hipoalergênicos, sem corantes ou perfumes, com ingredientes calmantes, como aveia coloidal, aloe vera e/ou ceramidas. O shampoo deve ter indicação dermatológica e pH adequado para cães e gatos. Evite shampoos de uso humano ou genéricos e a frequência do banho deve seguir orientação veterinária.

Pet Med – Há uma rotina ideal para pets alérgicos? Quais seriam os hábitos diários que ajudam a manter a pele saudável e o sistema imune mais equilibrado?

Fabiana Oliveira – Sim, uma rotina ajuda bastante. Alimentação equilibrada e, se necessário, hipoalergênica, banhos regulares com shampoo específico, limpeza das orelhas conforme orientação individual, hidratação da pele com loções ou sprays indicados, exposição controlada ao sol (sem exageros e  nos horários indicados), o uso de antipulgas contínuo, controle do ambiente com limpeza frequente e suplementação com ômegas e probióticos, sempre com orientação do Médico Veterinário.

Pet Med – Quando é necessário buscar ajuda veterinária especializada e quais exames podem ser feitos para identificar o tipo de alergia?

Fabiana Oliveira – É necessário buscar ajuda quando a coceira é persistente ou intensa, quando há feridas, queda de pelos ou otites recorrentes e quando o pet já usou medicamentos sem melhora. Os exames  iniciam com a triagem básica como o raspado de pele, citologia e luz de Wood, em algumas situações cultura de bactérias/fungos.

Temos, também, os testes alérgicos (alérgenos ambientais e alimentares), e as dietas de exclusão, para alergia alimentar. A partir de então, um plano terapêutico personalizado deve ser traçado conforme o diagnóstico.

Pet Med – Qual é a ligação do intestino com os processos alérgicos nos cães e gatos?

Fabiana Oliveira –  O intestino é uma parte fundamental do sistema imunológico e quando há desequilíbrio na microbiota intestinal (disbiose), o organismo fica mais propenso a reações alérgicas. Além disso, alergias alimentares têm origem intestinal. Por isso, o uso de probióticos e prebióticos, bem como uma dieta balanceada, pode ajudar no controle das alergias cutâneas.

Pet Med – Como o uso de acessórios como colares protetores, roupas leves e mantas especiais pode ajudar a interromper o ciclo da coceira e promover conforto ao animal?

Fabiana Oliveira – Esses acessórios evitam que o animal se automutile coçando ou lambendo as lesões, protegendo a pele já lesionada durante o tratamento. Roupinhas de algodão reduzem o contato com alérgenos ambientais mas precisam ser higienizadas com frequência e não podem ser utilizadas em tempo integral, para a pele poder respirar. Mantas antialérgicas ajudam a reduzir o acúmulo de ácaros e poeira, por isso, são ferramentas auxiliares importantes, especialmente em fases agudas.

Pet Med – Como o uso do Colar Conforto, desenvolvido pela Pet Med pode ajudar a evitar que o pet agrave lesões de coceira ao lamber ou morder a pele constantemente? 

Fabiana Oliveira – O Colar Conforto impede o acesso do animal às regiões lesionadas sem limitar tanto seus movimentos ou visão. É mais ergonômico e confortável do que o colar elizabetano tradicional (“abajur”). Além disso, ele ajuda na recuperação da pele, pois evita o trauma constante e é melhor aceito por cães e gatos, facilitando a adesão ao tratamento

Pet Med – De que forma o Oto Calm Protector pode proteger as orelhas de pets com otite alérgica ou dermatite auricular, evitando machucados por coçaduras e ajudando na eficácia do tratamento?

Fabiana Oliveira – O Oto Calm Protector funciona como uma touca anatômica que cobre e protege as orelhas do pet, sendo especialmente útil em casos de otite alérgica ou dermatite auricular. Seus principais benefícios incluem a prevenção de lesões causadas por coceira intensa ou traumatismos por sacudidas de cabeça, reduz o atrito das orelhas com o chão, móveis ou unhas do próprio pet. 

Auxilia, ainda, na conservação de medicamentos tópicos, evitando que sejam removidos rapidamente por movimentos ou lambeduras. Proporciona isolamento da orelha de agentes irritantes do ambiente, como poeira ou pólen, sem falar que o seu design confortável e respirável permite o uso prolongado, sem causar estresse adicional ao animal.

Pet Med – Por fim, e o Colete Calm Pet pode trazer alívio para animais com prurido generalizado? 

Fabiana Oliveira – Sim, o Colete Calm Pet é um excelente acessório de suporte para pets com prurido generalizado, principalmente em quadros de alergias crônicas ou crises agudas. Seus benefícios incluem a redução do acesso às áreas corporais, impedindo que o pet se coce ou lamba em excesso, o que favorece a recuperação da pele.

Pressão leve e constante sobre o tronco, com efeito calmante similar ao de um abraço, auxilia no controle da ansiedade e no conforto emocional.Além disso é leve e respirável, permite o uso por longos períodos sem gerar calor excessivo ou desconforto, podendo, em alguns casos, substituir o uso contínuo de colares, oferecendo uma alternativa mais prática e bem aceita. É especialmente útil para pets que desenvolvem coceira relacionada a estresse ou durante tratamentos dermatológicos prolongados.

Para terminar, vale ressaltar que, além do manejo médico, os cuidados complementares com o ambiente e o uso de acessórios terapêuticos fazem toda a diferença na qualidade de vida dos pets alérgicos. O tratamento da alergia é sempre multifatorial, envolvendo dieta individualizada, controle de parasitas, higiene com produtos e frequência adequados.

Por isso, integrar ferramentas como o Oto Calm Protector e o Colete Calm Pet ao plano terapêutico é uma maneira eficaz de quebrar o ciclo da coceira, reduzir o uso de medicamentos e promover bem-estar ao pet.

O acompanhamento regular com o Médico Veterinário é essencial para ajustar o tratamento conforme a resposta clínica de cada paciente.

O ciclo da coceira pode ser quebrado, e a saúde do seu pet, restaurada! O segredo está em um tratamento multifatorial que une a orientação veterinária a cuidados diários eficazes. Para oferecer o máximo de proteção, alívio e conforto, a Pet Med desenvolveu uma linha de acessórios terapêuticos. Do Oto Calm Protector, que protege as orelhas sensíveis, ao Colete Calm Pet, que acalma a ansiedade com um abraço suave, nossos produtos são feitos para complementar o tratamento e melhorar a qualidade de vida.

Descubra a solução ideal para o seu pet em nosso site e siga a nossa jornada de cuidado e inovação no Instagram . Juntos, podemos transformar a vida dos pets alérgicos! 🐾❤️

Cuidado diário com pets com problemas de coluna ou articulações

Cuidado diário com pets com problemas de coluna ou articulações

Por Pauline Machado

Não são raros os cães e gatos com problemas articulares ou de coluna. Esses pacientes precisam de uma rotina adaptada, com mais conforto, segurança e atenção no dia a dia.

Condições como displasia coxofemoral, hérnias de disco ou artrose são comuns, especialmente em animais idosos, obesos ou de raças predispostas. Quando não há um cuidado diário adequado, esses quadros podem se agravar, causando dor crônica, perda de mobilidade e impacto direto na qualidade de vida do pet.

Por isso, é fundamental que familiares dos cães e gatos estejam atentos aos detalhes do ambiente, ao uso de acessórios de apoio, à alimentação e aos estímulos físicos adequados. 

De acordo com o Médico Veterinário Fisiatra, Patrick Infante, com pequenas adaptações e um plano individualizado, é possível preservar a autonomia do animal, reduzir o desconforto e promover bem-estar mesmo diante de limitações físicas. 

Nesta entrevista, vamos abordar as principais orientações práticas para o dia a dia. 

Acompanhe e compartilhe com amigos e familiares!

Pet Med – Quais são os sinais mais comuns de que um pet pode estar com dor ou limitação articular ou na coluna?

Patrick Infante – Existem algumas raças com maior predisposição para problemas ortopédicos, assim como animais senis, também podem sofrer com dores, por isso é muito importante prestar atenção aos sinais, por mais sutis que sejam. Os pets podem apresentar diminuição de atividade, ficando muito tempo deitado ou não encontrar posição confortável para deitar, podem ter dificuldade para levantar, podem escorregar com facilidade, assim como apresentar perda de apetite, dificuldade para urinar e defecar, lamber muito uma articulação, elevar o membro com dor, diminuir o tempo de contato da pata com o piso e mancar. Alguns podem ficar reativos ao toque em determinadas partes do corpo e tentar morder. No caso de felinos, eles se escondem ou param de subir em objetos. Por isso, sempre que um pet apresentar algum desses sinais, procure a orientação do Médico Veterinário o quanto antes.

Pet Med – Quais adaptações no ambiente doméstico são recomendadas para evitar quedas, escorregões ou esforços desnecessários desses pets?

Patrick Infante – É sempre bom prestar atenção ao ambiente, sobretudo ao piso. Os de  porcelanatos são práticos e fáceis de limpar, mas os animais têm dificuldade em andar neles principalmente nos polidos e lisos. O ideal seria fazer um caminho que facilite a deslocação, sem que eles andem derrapando, com tapetes antiderrapantes ou com tatame que proporciona aderência ao caminhar e ao pular de sofá, camas ou outros móveis elevados. Em raças toy e condrodistróficos o indicado a ter rampas de acesso ou escadas para cama e sofás para que não pulem ao subir ou descer desses móveis, pois o impacto repetitivo pode levar a traumas. 

Pet Med – O manejo na hora de carregar ou movimentar o pet muda? Como os familiares devem posicionar o animal corretamente, por exemplo, ao colocá-lo na cama ou no sofá e para descer desses móveis?

Patrick Infante – Sempre que for pegar o pet no colo evite pegar por baixo do braço como um bebê, este movimento sobrecarrega a coluna. Também é importante evitar levantar o seu amigo de quatro patas com dois pontos de apoio, com um braço por baixo das patas da frente e o outro braço abaixo das patas traseiras, na horizontal. Evite também que o pet fique pulando nas suas pernas  pedindo colo. 

Pet Med – Existem acessórios que ajudam a dar mais conforto e segurança a pets com essas condições? 

Patrick Infante – Sim existe uma vasta quantidade de modelos de produtos que auxiliam no dia a dia, desde comedouros elevados para animais com dores em cervical e problemas em membros dianteiros, escadas ou rampas para subir e descer em móveis e caminhas com várias densidades e textura de espuma que auxiliam no conforto no pet. 

Pet Med – Como saber se é a hora de usar esses recursos?

Patrick Infante – Muitas vezes é recomendado usar estes recursos desde filhotes, se for uma raça que tem predisposição a ter problemas ortopédicos, pois é mais fácil condicioná-los a usar desde pequenos do que depois de velhinhos. No caso do famoso salsichinha (Dachshund), que pode ter hérnia de disco, a rampa é uma aliada no conforto do animal no dia a dia. 

Pet Med – Em termos de rotina, como deve ser o manejo de passeios, brincadeiras e exercícios físicos para não agravar o quadro?

Patrick Infante – Quando o paciente é diagnosticado com qualquer alteração que leve a dor ou problema articular, no primeiro momento é necessário repouso e aos poucos ir voltando à rotina. Se o pet não está acostumado a passear, não é depois que está com alterações que ele vai começar a andar, portanto, deve-se respeitar os limites de cada indivíduo. O exercício é importante para que não leve a uma atrofia ou perda de massa muscular. No entanto, deve-se evitar brincadeiras de impacto, jogar bolinhas, saltos e cabo de guerra. Vale a pena prestar atenção às guias e coleiras para que não faça o pet a puxar ou fazer mais esforço ao passear, e cuidado aos puxões. 

Pet Med – De que forma a alimentação e o controle do peso também influenciam diretamente nesses casos? 

Patrick Infante – Hoje sabemos que o excesso de peso prejudica as articulações e o acúmulo de tecido adiposo piora as reações inflamatórias. A dieta deve ser respeitada conforme orientação do Médico veterinário, porte do animal e fase de vida. A suplementação de nutrientes como colágeno, condroitina, glicosamina e os ômegas são excelentes aliados para os pets. Na rotina vejo muitos pacientes com quadro de dores e que estão com sobrepeso ou obesos. Muitas vezes o responsável tem dificuldades em perceber que o animal está acima do peso. 

Pet Med – Como a fisioterapia veterinária, como o uso de esteiras aquáticas, laser ou acupuntura, pode contribuir para melhorar a mobilidade e reduzir a dor?

Patrick Infante – A medicina integrativa junto com tratamento tradicional acelera o processo de recuperação do paciente, diminuindo a dor neurológica, processos inflamatórios e recuperando a musculatura atrofiada do paciente. A hidroesteira ou esteira aquática diminui o impacto nas articulações, a água à 28 graus aumenta a viscosidade, gerando mais resistência e fazendo com que o cão faça esforço maior, além de proporcionar uma sensação agradável ao paciente. O laser promove vasodilatação, melhorando a circulação na região tratada, diminuindo o processo inflamatório e combatendo radicais livres, entre outros benefícios. A Acupuntura, técnica milenar consiste na inserção de agulhas em pontos específicos do corpo, buscando estimular o sistema nervoso central e liberar substâncias analgésicas naturais, como endorfinas, além de reduzir inflamações e promover relaxamento muscular. Entre outros tratamentos como eletroterapia, magnetoterapia e cinesioterapia, todas com efeitos excelentes, só devem ser realizadas por profissionais qualificados e com indicação do Médico Veterinário.

Pet Med – Qual o papel da família no cuidado diário com pets com essas limitações? Patrick Infante – Todos os integrantes da família devem participar, desde cuidados no momento que chegam em casa, evitando excitar o pet, para que ele não escorregue, salte ou dê os ataques de corrida em círculos. Massagem e alongamentos ajudam a relaxar a musculatura e o Médico Veterinário pode passar a lição de casa para que façam exercícios em casa. 

Pet Med – E sobre prevenção: que medidas os familiares podem adotar desde cedo para evitar problemas articulares ou de coluna, especialmente em raças predispostas?

Patrick Infante – Antes de adotar ou adquirir um animal de raça, pesquise a raça, veja as alterações que podem ter. Evite pisos lisos, saltos, brincadeiras de impacto, uso de rampas ou escadas para subir nos móveis. Vale lembrar que mesmo que seja um animal de procedência e o responsável tome todos esses cuidados, o pet vai ficar velho e com o passar do tempo pode desenvolver artrite, artrose entre outras doenças senis.  

Pet Med – O colar protetor cervical da Pet Med pode ser utilizado em casos de dor ou lesões na coluna. Quais os benefícios desse acessório para o conforto e mobilidade do pet durante o tratamento?

Patrick Infante – O colar, assim como outras órteses, auxiliam o paciente a se recuperar de lesões na região cervical, limitando o movimento e dando sustentação para que o organismo se recupere da lesão. Deve ser usado sempre por indicação e supervisão do médico veterinário. 

Pet Med – Protetores absorventes e protetor de fralda são indicados para pets com incontinência ou mobilidade reduzida. Como esses acessórios ajudam no dia a dia desses animais?

Patrick Infante – Os protetores trazem mais conforto e bem estar ao paciente, evitando que ele fique molhado ou que desenvolva uma assadura. Animais com lesões em coluna ou senis podem desenvolver incontinência, logo, o uso dos protetores de absorventes e de fraldas ajudam também no manuseio do pet pelos seus familiares. 

Pet Med – Por fim, em que situações o uso combinado desses acessórios – colar, fralda e protetor absorvente, pode fazer diferença na recuperação e no bem-estar de pets com artrose, hérnia ou pós-cirúrgicos, por exemplo?

Patrick Infante – Em casos de pacientes de pós-operatório de hérnia de discos, onde é necessário repouso absoluto e geralmente os pacientes são incontinentes, o uso do protetor absorvente e fralda é necessário para evitar que o paciente não fique molhado durante a recuperação e previne de assaduras ou até mesmo uma ferida ou escara. A roupa ajuda a proteger os pontos, para que o paciente não lamba ou que caia sujidades na cicatriz

O importante é sempre procurar orientação de um Médico Veterinário, pois, muitas vezes é necessário fazer um tratamento multidisciplinar, com ortopedista, neurologista e fisiatra. 

A medicina integrativa vem para complementar os tratamentos convencionais.

Seu pet merece todo o conforto e cuidado, especialmente quando enfrenta problemas de coluna ou articulações. Com as adaptações certas e o apoio de acessórios desenvolvidos pensando no bem-estar, é possível transformar a rotina e garantir mais qualidade de vida!

Conheça a linha completa de produtos Pet Med, desenvolvida com tecnologia e carinho para auxiliar na recuperação e no conforto do seu amigo. Visite nosso site e siga-nos no Instagram para mais dicas e novidades! 🐾❤️

Xixi Fora do Lugar: comportamento ou problema de saúde?

Xixi Fora do Lugar: comportamento ou problema de saúde?

Por Pauline Machado


Quando um pet começa a fazer xixi fora do lugar, é comum surgirem dúvidas, frustrações e até brigas desnecessárias, pois, muitos familiares acreditam que pode ser manhã, que ele não consegue aprender, que ele é teimoso ou coisas do tipo, mas, a verdade é que esse comportamento pode ser um sinal importante de que algo não vai bem — seja no corpo, na mente ou no ambiente em que o animal vive. Logo, observar quando isso acontece e entender as causas por trás dessa mudança de hábito é fundamental para ajudá-lo com carinho, paciência e sem punições.


Por isso, a Médica Veterinária e nossa jornalista, Pauline Machado, vai explicar como os familiares podem começar a identificar se este hábito pode ser problema de saúde, comportamento ou os dois juntos, e mostrar de que forma todos em casa podem colaborar com o bem-estar no dia a dia do pet.


Vamos falar, também, sobre doenças que causam alterações na micção e sobre o uso de acessórios que podem ajudar a evitar desconfortos, facilitando a rotina e devolvendo qualidade de vida aos cãezinhos.
Boa leitura! Ao final, compartilhe com seus amigos e familiares!


Pet Med – Quando um pet faz xixi fora do lugar, isso sempre significa que ele está sendo malcriado ou fazendo birra?

Pauline Machado – Esse é um erro muito comum entre os familiares de cães e gatos. Nenhuma das duas espécies faz xixi fora do lugar para provocar, de birra ou se vingar dos dos humanos. Na maioria das vezes, esse tipo de comportamento é um pedido de socorro, é uma maneira deles se comunicarem, de nos dizer que algo não está bem. Pode ser dor, medo, ansiedade, infecção ou uma combinação de todos esses fatores. Por isso, é sempre bom investigar o mais brevemente possível, e não brigar ou puni-lo.

Pet Med – Quais são os problemas de saúde mais comuns que fazem o pet urinar fora do lugar?
Dentre os problemas de saúde mais típicos podemos citar a cistite, que é a inflamação da bexiga e causa dor e vontade constante de urinar. É muito comum em gatos.
A infecção urinária, provocada por bactérias, também causa dor, ardência, e pode ter sangue na urina, assim como a presença de cristais ou pedras na bexiga, que também dificulta a passagem do xixi e causa grande desconforto que pode fazer com que eles façam xixi em outros locais.
Os pacientes diabéticos e os que sofrem de problemas renais bebem muita água, podendo causar aumento na produção da urina fazendo com que eles não consigam segurar o xixi e acabam fazendo em locais indesejados pelos familiares. E, ainda, os pets idosos, que normalmente apresentam sinais de incontinência ou neurológicos, e por isso, não conseguem controlar a urina.

Pet Med – E como saber quando o problema pode ser emocional?
Se após ter passado por avaliação do Médico Veterinário e ter descartado as principais doenças clínicas como citei acima, é bem provável que ele esteja com algum desconforto comportamental, que pode ser medo de fogos, vento,chuva, trovão, de visitas de pessoas estranhas, ou pode ser por estar ansioso por ficar muito tempo sozinho ou em locais não adequados, pode estar se sentindo inseguro por algum tipo de mudança seja de casa, de rotina, seja pela chegada de um outro pet, seja pela chegada de um bebê, assim como pode ser um comportamento natural de demarcação de território, muito comum em cães e gatos machos não castrados.
Vale ressaltar que os gatos são especialmente mais sensíveis e costumam expressar o estresse através da urina, portanto, os cuidados e a atenção devem ser redobrados.

Pet Med – Como diferenciar uma marcação de território de um problema de saúde?
Quando o xixi fora do lugar é um sinal de marcação do território, geralmente, a urina é feita em pequenas quantidades e em superfícies verticais, como nas quinas de portas, sofás ou em objetos do tutor, como blusa, chinelo, toalha ou em locais novos em suas rotinas, como tapetes.
Quando o xixi fora do lugar pode ser sinal de algum problema de saúde na urina, geralmente é em maior quantidade ou em gotejamento e ao urinar o pet pode vocalizar, demonstrando dor ao fazer xixi. Pode ainda haver presença de sangue, cheiro forte ou alteração na cor da urina. Para ver se há mudança na coloração, coloque um pouco de papel higiênico em cima da urina para ver a cor, especialmente nas urinas dos gatos que usam caixa de areia, o que dificulta a visualização da coloração da urina.

Pet Med – Em que casos o pet pode precisar usar fraldas ou absorvente urinário e de que modo esses acessórios podem ajudar no dia a dia do pet e dos familiares?
A medicina veterinária avançou muito e com ela hoje temos acessórios importantes que facilitam o cuidado com os cães e gatos, seja em domicílio ou em tratamento hospitalar, como os desenvolvidos pela Pet Med.
Os Protetores Absorventes para Machos e Fêmeas, por exemplo, são higiênicos, anatômicos e evitam que o pet se molhe ou machuque a região, enquanto os Protetores de Fraldas, evitam vazamentos e aumentam o conforto do pet, além de dar mais tranquilidade aos familiares.

Quanto ao uso, ambos os acessórios fabricados pela Pet Med são recomendados em casos de incontinência urinária ou doenças neurológicas, muito comuns em animais idosos, que fazem xixi sem perceber, inclusive enquanto dormem, assim como os animais com problemas na coluna, displasia, artrose grave ou lesões medulares, que também podem não conseguir se levantar para fazer xixi.


Alguns filhotes em treinamento ou cães de outras idades, mas com dificuldade de aprendizado também podem usar fraldas ou absorventes por períodos determinados.
Outra situação em que o uso de absorventes ou fraldas é recomendado é quando mesmo após castração o pet continua urinando pela casa como forma de marcação. Nesses casos o uso pode ser uma medida de controle e higiene.
É importante dizer que, seja qual for a situação, o uso deve ser feito somente conforme recomendação do médico veterinário e recomendações do fabricante.

Pet Med – No dia a dia, como ajudar o pet a ficar mais calmo e parar de urinar fora do lugar?
Primeiramente, é importante levá-lo para uma avaliação do médico veterinário. Em paralelo, em casa, os familiares devem mantê-lo em ambiente calmo e tranquilo, de forma que ele se sinta seguro e confortável. É importante não deixar o pet sozinho em casa por longos períodos, investir em enriquecimento ambiental, como brinquedos, esconder petiscos, manter a caixa de areia sempre limpa, no caso dos gatos, e, em alguns casos, fazer uso de acessórios que possam deixá-los mais calmos, como o colete Calm Pet também desenvolvido pela Pet Med pensando no bem estar emocional dos cães.

Por fim, uma última recomendação: Respire fundo, observe com carinho e não tome nenhuma atitude sem conversar com o Médico Veterinário, pois, o xixi fora do lugar é um sinal de que algo não está bem, mas, que, com cuidado, investigação e os acessórios certos, é possível melhorar — e muito — a qualidade de vida dele e a dos seus familiares também.

Pet Med – Castrar o pet pode ajudar a reduzir esse comportamento?
Sim! Especialmente se ele estiver marcando território. A castração reduz os hormônios ligados à marcação e, muitas vezes, o comportamento melhora bastante. Mas lembre-se: se houver estresse ou dor envolvida, só castrar não resolve.

Seu pet merece todo o conforto e bem-estar, especialmente quando o xixi fora do lugar vira uma preocupação. Lembre-se: paciência, observação e a busca por orientação profissional são seus maiores aliados. Para auxiliar ainda mais nessa jornada, a Pet Med oferece uma linha completa de produtos pensados para a saúde e o conforto do seu companheiro, desde acessórios para controle de micção até soluções para acalmar o estresse.

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Julho Verde: Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço

Julho Verde: Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço

Por Pauline Machado

Julho Verde é o mês dedicado à conscientização e prevenção do câncer de cabeça e pescoço, por meio da Campanha Julho Verde, reconhecida nacionalmente que alerta a população sobre os riscos, sinais precoces e importância do diagnóstico rápido dessas neoplasias. 

A Campanha também se estende ao universo veterinário como um importante alerta sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço em cães e gatos. 

Tumores nessa região, como os de cavidade oral, mandíbula, língua, glândulas salivares, laringe ou tireoide, não são incomuns em pets — especialmente em animais idosos — e costumam ser silenciosos nos estágios iniciais. Por isso, a atenção aos sinais discretos é fundamental para garantir uma resposta rápida e eficaz ao tratamento.

Para conversar conosco sobre este tema, convidamos a Médica Veterinária, Jéssica do Rocio Janiszewski, Mestre em Ciências Veterinárias pela Universade Federal do Paraná – UFPR.

Dra. Jéssica também tem Residência em Clínica Média e Cirúrgica de Grandes Animais e Residência em Oncologia Veterinária , ambas pela  UFPR.

A entrevista esta imperdível. Ao final da leitura, compartilhe com amigos e familiares.

Pet Med – O que é a Campanha  Julho Verde e por que é tão importante falarmos sobre o câncer de cabeça e pescoço?

Jéssica do Rocio Janiszewski – O Julho Verde é uma ação que procura conscientizar sobre detecção precoce e prevenção de neoplasias na região da cabeça e do pescoço. É importante falarmos sobre esta doença e sobre a detecção precoce para aumentar as chances de tratamento e cura enquanto o tumor não evoluir tanto a ponto de se tornar irressecável. Além disso, nesta região existem estruturas importantes, como vias aéreas, olhos, sistema nervoso central, que quando comprometidas pela doença ou sofrendo compressão por tumores trazem complicações graves para a vida do paciente.

Pet Med – Quais são os principais fatores de risco e sinais de alerta para o câncer nessa região?

Jéssica do Rocio Janiszewski – A meu ver, os principais fatores de risco a meu ver para  os pets seriam a idade e a exposição crônica ao sol, que pode predispor ao câncer de pele. Dentre outros sinais de alerta em que devemos prestar atenção são diversos, ressalto o aumento de volume, dificuldade para  se alimentar, mau odor na boca, manchinhas na pele,

especialmente nas orelhas, olhinhos com a aparência de estarem mais para fora das órbitas do que o normal, dificuldades respiratórias e dor.

Pet Med – Como a prevenção pode ser feita no dia a dia, especialmente em relação à higiene bucal, alimentação e hábitos de vida?

Jéssica do Rocio Janiszewski – É importante prestar atenção em nossos pets, estar sempre atentos à simetria de face e olhos, realizar escovação frequente dos dentes com produtos veterinários de boa qualidade, além de ofertar um alimento de boa qualidade, sem adição ou com baixa de conservantes, proteger do sol, evitando passeios nas horas mais quentes do dia e usando sempre protetor solar nas áreas mais sensíveis.

Pet Med – Durante o tratamento oncológico, como garantir uma rotina de cuidados mais humana e menos dolorosa para o paciente?

Jéssica do Rocio Janiszewski – Durante o tratamento oncológico, como veterinária, procuro sempre proporcionar um ambiente mais tranquilo e aconchegante para meus pacientes, tanto nas consultas de acompanhamento como nas sessões de quimioterapias e internamentos. É reconfortante ver que os meus pacientes gostam de mim e se sentem bem ao me verem. Procuro recompensar todas as vezes em que realizo coleta de sangue ou aplicação de medicações. Instruo os familiares sobre os principais

riscos do tratamento, efeitos esperados e como devem proceder, além de manter um ambiente confortável cercado de amor e carinho.

Pet Med – Sabemos que a alimentação pode ser um desafio nesse tipo de câncer. Quais cuidados devem ser tomados para garantir uma boa nutrição sem agravar o desconforto local?

Jéssica do Rocio Janiszewski – Em casos de neoplasias orais ou em regiões que dificultem a mastigação, como a articulação temporomandibular, sugere-se o uso de alimento mais amolecido ou líquido, havendo também a possibilidade do uso de sondas esofágicas para auxiliar no fornecimento de alimento.

Pet Med – A região da cabeça e pescoço é delicada, com cicatrizes, tubos, curativos e pontos sensíveis. Como o manejo pode ser mais higiênico e protegido nesses casos, tanto em domicílio quanto em clínicas ou hospitais?

Jéssica do Rocio Janiszewski – Para o manejo de curativos de feridas e de sondas procura-se sempre utilizar material novo, até mesmo estéril se for possível, com o uso de antissépticos para a limpeza, e, em casos de neoplasias orais, antissépticos orais.

Para as sondas esofágicas existem colares próprios que permitem melhor fixação de curativos e da sonda, como o Colar Protetor para Sonda Gato, desenvolvido pela Pet Med.

Pet Med – O tratamento costuma ser prolongado e desgastante. De que forma o uso de acessórios e um ambiente acolhedor ajudam na adesão e no bem-estar

emocional?

Jéssica do Rocio Janiszewski – O uso de alguns acessórios permite que se mantenha a qualidade de vida e a manutenção dela. O uso de uma sonda esofágica , por exemplo, permite manter o paciente nutrido, aumentando a expectativa de vida. Além disso, alguns manejos necessários faz com que o tutor e o paciente tornem-se mais próximos, o carinho e a atenção são fundamentais no tratamento.

Pet Med – Em pacientes que apresentam dor, limitação de movimentos ou hipersensibilidade na região cervical, como acessórios como o colar cervical, o colete Calm Pet ou a focinheira auxiliam no manejo seguro, sem comprometer a dignidade e o conforto do animal?

Jéssica do Rocio Janiszewski – Em casos de dor ou limitação de movimentos, o colar e o colete podem auxiliar no conforto do paciente. Já a focinheira pode ser usada em situações mais pontuais, em que existe risco para quem está manuseando o paciente, que devido á dor pode morder, mas é mais desconfotrtável.

Pet Med – Durante o tratamento de neoplasias na cabeça e pescoço, quais cuidados devem ser tomados com a fixação da sonda esofágica, e como o colar adequado pode facilitar a higiene local e o manejo diário pelo tutor?

Jéssica do Rocio Janiszewski – A sonda esofágica precisa estar bem fixada, pois caso ocorra alguma mudança de posição deste aparato, pode ocorrer a broncoaspiração de conteúdo alimentar.

Quanto ao curativo, é importante que seja trocado diariamente, com limpeza  cuidadosa da inserção da sonda, pois é uma ferida e está em uma região predisposta a infecção, pois tem contato direto com o trato digestório. O uso de

colares especiais para a sonda facilita a manutenção do curativo, mantendo-o no local, mantem a sonda fixada e deixa um aspecto mais bonito e confortável.

Pet Med – Como familiares e cuidadores podem ser orientados para participar ativamente desses cuidados sem causar dor ou incômodo ao paciente?

Jéssica do Rocio Janiszewski – Pessoas mais próximas do paciente, que vão estar presentes para cuidar devem ser orientados pelo médico veterinário, podendo até mesmo haver grupos em aplicativos de comunicação para o compartilhamento de notícias. Além disso, podem-se montar tabelas para o controle de medicações e alimentação quando há mais de uma pessoa em casa que estará cuidando do animal.

Pet Med – Por fim, para quem está enfrentando esse diagnóstico, quais são as principais orientações e acolhimento nesse Julho Verde?

Jéssica do Rocio Janiszewski – Minha orientação a quem está passando por uma situação destas com seu animalzinho de estimação é sempre procurar um especialista para o tratamento e orientação, fazer tudo que estiver ao seu alcance, dar muito amor e carinho.

Outro ponto muito importante é pensar no sofrimento, há situações em que o câncer é muito agressivo e o tratamento não é eficaz. Nestes casos é necessário conversar com o tutor sobre prognóstico e qualidade de vida, embora essa seja a  conversa que nunca gostamos de ter…

O diagnóstico de câncer pode ser desafiador, mas com a prevenção e o apoio certos, é possível proporcionar ao seu pet uma vida com mais qualidade e conforto. A Pet Med se dedica a criar soluções que fazem a diferença na recuperação e no bem-estar diário dos animais.

Acesse o nosso site para conhecer a linha completa de produtos Pet Med e siga-nos no Instagram para dicas de saúde, novidades e informações que vão te ajudar a cuidar do seu melhor amigo com todo o carinho e dignidade que ele merece. Juntos, fazemos a diferença!

Como minimizar o estresse em cães e gatos no dia a dia

Como minimizar o estresse em cães e gatos no dia a dia

Por Pauline Machado

Cães e gatos vivem cada vez mais integrados ao estilo de vida humano, mas, essa convivência, por mais afetuosa que seja, também os expõe a um ritmo de vida que nem sempre se encaixa com seus limites emocionais e comportamentais. O estresse, muitas vezes silencioso, pode se instalar de forma progressiva e afetar profundamente a saúde dos animais, mesmo sem sinais clínicos imediatos. Entender como ele atua no organismo é essencial para prevenir doenças e promover bem-estar real aos nossos companheiros.

Nesta entrevista, a Médica Veterinária e nossa jornalista, Pauline Machado, aborda, de forma aprofundada, como o estresse impacta a saúde de cães e gatos, quais os sinais menos óbvios que merecem atenção, as doenças que podem se originar ou se agravar devido ao estresse, e, principalmente, como familiares e profissionais podem atuar de maneira preventiva, afetiva e integrativa. 

Do enriquecimento ambiental ao uso de terapias naturais, passando por ajustes na rotina do próprio tutor, cada ação consciente faz diferença na qualidade de vida dos animais com quem dividimos o lar.

Acompanhe as orientações e compartilhe com amigos e familiares.

Como o estresse afeta o organismo de cães e gatos, mesmo quando não é visível de imediato.

Pauline Machado – O estresse ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), liberando cortisol, adrenalina e outros hormônios que afetam múltiplos sistemas do organismo. Mesmo quando o animal parece estar visivelmente dentro da normalidade, internamente há aumento da frequência cardíaca, contração muscular constante, prejuízo na digestão e supressão imunológica. A longo prazo, esse estado de estresse favorece o surgimento de doenças crônicas, alterações comportamentais e até distúrbios metabólicos. O estresse silencioso é perigoso porque é cumulativo, ou seja, ele se instala aos poucos, sem sintomas evidentes, e quando aparece, já está em estágio avançado.

Sinais mais sutis (ou silenciosos) de que um pet está vivendo um quadro de estresse crônico.

Pauline Machado – Sinais discretos, como mudanças no apetite, sono irregular, lambedura excessiva, vocalizações fora do habitual, mudanças nos padrões de higiene, a exemplo dos gatos que param de se limpar,, fazer xixi fora do lugar ou se isolar em cantos escuros podem indicar estresse crônico. Muitos desses comportamentos são interpretados erroneamente como “manha” ou “teimosia”, mas na verdade são pedidos de socorro. É preciso ter atenção e compreender os sinais que eles nos dão.

Como a rotina acelerada dos familiares e o ambiente humano moderno está deixando os pets mais ansiosos.

Pauline Machado – Cães e gatos foram domesticados para viver próximos a humanos, mas não estavam preparados para o estilo de vida urbano atual que engloba morar em apartamentos pequenos, presença de barulho constante, ausência prolongada dos familiares em casa e excesso de estímulos tecnológicos são alguns exemplos. A falta de previsibilidade, a carência de interação significativa e o excesso de tempo ocioso aumentam o risco de estresse e ansiedade, especialmente quando não há estratégias de compensação emocional e ambiental. Entendemos que a rotina atual é corrida, mas, é preciso inserir tempo para interagir e estar presente com seus pets. É como aquele antigo ditado: “não basta ser pai, tem que participar”, e isso inclui estar presente, de corpo e alma.

Como os familiares podem ajustar a própria rotina e energia emocional para não transmitir ansiedade aos pets

Pauline Machado – Animais são extremamente sensíveis à linguagem não verbal dos seus familiares. O tom de voz, a respiração, os gestos e o ritmo da casa influenciam diretamente o humor dos cães e dos gatos, por isso, é importante que os tutores pratiquem autocuidado, desacelerem sempre que for possível e desenvolvam uma convivência mais atenta e afetiva com seus pets. Vale ressaltar que estamos falando de famílias multiespécies, logo,os familiares mais presentes e emocionalmente disponíveis são os melhores remédios para reduzir o estresse dos cães e dos gatos.

Doenças físicas que podem surgir ou se agravar por causa do estresse em cães e gatos.

Pauline Machado – O estresse é o maior inimigo dos animais. Cães e gatos que vivem sob situações de estresse podem desenvolver ou agravar doenças cardíacas, gastrointestinais como gastrites, colites e vômitos crônicos, assim como problemas dermatológicos como dermatite por lambedura e alopecia psicogênica, doenças urinárias como cistite idiopática felina e doenças autoimunes. Em casos mais graves, o sistema imune entra em colapso e o animal passa a desenvolver infecções recorrentes. É preciso destacar e frisar que a saúde emocional está diretamente ligada ao equilíbrio físico do organismo, logo, cuidar da saúde emocional dos cães e gatos é tão importante quanto cuidar da saúde física. Ambas são igualmente fundamentais para a qualidade de vida e longevidade dos pets.

Mudanças na rotina que afetam o equilíbrio emocional dos pets.

Pauline Machado – Mudanças de casa, ausência do tutor, chegada de outro animal, todas essas mudanças rompem com a previsibilidade que cães e gatos tanto valorizam, principalmente os gatos que não gostam de mudanças nas suas rotinas. A ausência prolongada do tutor, por exemplo, pode causar um estado de alerta constante nos cães, insônia, falta de apetite e até comportamentos regressivos, como destruição de objetos ou eliminação inadequada. Já a chegada de outro animal pode gerar competição por atenção e recursos, desencadeando ansiedade e insegurança. Por isso, seja qual for a adaptação que o seu pet esteja passando, precisa ser gradual e respeitosa, com acolhimento emocional e, principalmente paciência.

Enriquecimento ambiental como antídoto diário contra o estresse.

Pauline Machado – O enriquecimento ambiental oferece desafios, estímulos positivos e oportunidade de expressão comportamental natural. Isso reduz a frustração, aumenta a autoestima e dá ao cão e ao gato, a chance de ser quem ele é. Para gatos, isso inclui prateleiras, arranhadores, esconderijos, brinquedos interativos. Para cães, passeios variados, brinquedos recheáveis, socialização positiva. Um ambiente rico em estímulos controlados é um verdadeiro calmante natural para eles e para toda a família.

Raças ou perfis de animais mais sensíveis ao estresse.

Pauline Machado – Raças como Border Collie, Poodle, Spitz Alemão, gatos  Siamês e Bengal são mais sensíveis a mudanças e aos estímulos intensos. Animais resgatados, que sofreram maus-tratos, filhotes desmamados precocemente ou idosos também têm maior vulnerabilidade. A prevenção envolve paciência, empatia, amor em conjunto com rotinas estáveis, previsibilidade, enriquecimento ambiental, e, muitas vezes, suporte com terapias naturais desde cedo.

Abordagens naturais que podem ser usadas com segurança para aliviar o estresse.

Pauline Machado – Fitoterápicos como Passiflora, Melissa e Bacopa Monnieri têm ação calmante eficaz e segura para cães e gatos, quando manipulados corretamente. A L-teanina, o triptofano e o magnésio também são excelentes nutracêuticos para o equilíbrio emocional. Florais de Bach são úteis em mudanças, traumas, medo e insegurança. A homeopatia, quando bem prescrita, também ajuda a tratar a raiz emocional do estresse de forma profunda e duradoura, sem efeitos colaterais.

Como transformar a casa em um espaço mais emocionalmente saudável para seu cão ou gato.

Pauline Machado – A primeira coisa a fazer é estabelecer uma rotina previsível, com momentos de atenção exclusiva para o pet. Investir em enriquecimento ambiental compatível com a espécie e o temperamento do animal. Criar um espaço seguro e silencioso onde ele possa descansar sem ser perturbado e reduzir possibilidades de ruídos. É fundamental evitar dar broncas quando eles tiverem algum comportamento resultante do estresse, como latidos excessivos, xixiou cocô fora do local, roer móveis ou objetos. Ao invés, converse com tom de voz brando e promova interações positivas com ele. De novo: um lar emocionalmente saudável é construído com respeito, escuta e conexão diária – para todas as espécies.

Acessórios que ajudam a reduzir casos de estresse em cães e gatos.

Pauline Machado – Acessórios como o Colete Calm Pet da Pet Med, promove contenção suave e estímulo tátil semelhante ao toque materno, o que ajuda a  reduzir ansiedade e medo. 

O Oto Calm Protector também é um importante aliado, pois, protege os ouvidos de estímulos sonoros intensos, como fogos ou trovões, aliviando fobias auditivas. 

O Colar Conforto evita o estresse muitas vezes causado pelo colar elizabetano tradicional, oferecendo proteção com mais conforto pelo seu design anatômico. 

Já o Protetor para Fralda e o Fit para Raças ajudam a manter a higiene com bem-estar, especialmente em animais com necessidades especiais oriundas de estresse, como os casos de incontinência urinária psicogênica, ou seja, cães e gatos que urinam involuntariamente em momentos de medo, submissão, ansiedade ou excitação extrema. 

Casos de marcação territorial compulsiva, muito comum em cães e gatos inseguros, especialmente em ambientes com múltiplos pets ou após mudanças na rotina.

Há, ainda, os casos de eliminação inadequada associada à ansiedade de separação, em que o pet faz xixi ou cocô em locais incomuns, como camas ou sofás, quando ficam sozinhos ou após a ausência dos familiares.

O uso do Protetor para Fralda e o Fit para Raças também é indicado para os cães e gatos que apresentam comportamento compulsivo ligado ao estresse, aquele que gera lesões ou inflamações, ou seja, casos de alopecia e lambedura  excessiva na região genital ou perineal e, também, para aqueles que apresentam comportamento regressivo em resgatados ou traumatizados, ou seja, cães e gatos que voltam a fazer necessidades dentro de casa ou em locais indesejados, mesmo após treinamentos anteriores.

Nesses casos, o uso de acessórios bem ajustados e anatômicos, como os da Pet Med, reduz frustrações associadas à perda de controle fisiológico, o que melhora a autoestima do animal, evita broncas injustas e previne infecções secundárias. Tudo isso contribui diretamente para o controle do estresse físico e emocional, oferecendo mais dignidade ao cuidado diário dos animais.

Por fim, é importante ressaltar que o estresse não é um problema apenas comportamental — ele é uma questão de saúde integral. Por isso, é fundamental que familiares e profissionais da medicina veterinária estejam atentos aos sinais silenciosos que eles nos dão, todos os dias, nos detalhes, e atuem com estratégias preventivas e, de preferência, naturais e integrativas para ajudar esses pacientes a .terem boa saúde física e emocional, em equilíbrio e harmonia com seus familiares. Isso proporciona maior longevidade para eles e para os seus humanos de estimação.

O estresse pode ser um inimigo silencioso para a saúde do seu pet, mas você tem o poder de transformá-lo! Priorize o bem-estar emocional do seu cão ou gato, observe os sinais e adote as estratégias preventivas e integrativas que discutimos.

Para dar um passo a mais no cuidado e conforto do seu companheiro, conheça a linha completa de produtos Pet Med! Nossos acessórios, como o Colete Calm Pet e o Oto Calm Protector, são desenvolvidos com tecnologia e carinho para oferecer alívio em momentos de ansiedade e estresse.

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Cuidados no dia a dia com cães e gatos diabéticos

Cuidados no dia a dia com cães e gatos diabéticos

Por  Pauline Machado

O diagnóstico de Diabetes Mellitus em cães e gatos ainda assusta muitos tutores, mas a boa notícia é que, com o acompanhamento adequado, é possível garantir uma vida longa, estável e feliz aos pets. 

Essa condição, semelhante ao Diabetes humano, exige mudanças na rotina e uma atenção especial à alimentação, monitoramento da glicemia e aplicação de insulina — tudo isso feito com carinho, paciência e orientação profissional.

Para entender melhor como essa doença se manifesta e como lidar com ela no dia a dia, conversamos com a Médica Veterinária, Lucianne Brusco Moreira, clínica geral com especialização em Medicina Preventiva. 

Nesta entrevista, ela explica as causas mais comuns do Diabetes em cães e gatos, os sinais de alerta que os tutores devem observar, e traz, ainda, dicas práticas para tornar o tratamento mais leve e eficaz, tanto para os pets quanto para suas famílias.

Acompanhe e compartilhe com seus amigos e familiares!

Pet Med – O que é o diabetes mellitus em cães e gatos? Ele é igual ao diabetes dos humanos?
Lucianne Brusco Moreira –  Diabetes mellitus é uma doença em que o pâncreas do animal não consegue metabolizar o açúcar (glicose) do sangue, por falta ou falha da insulina — um hormônio que ajuda a glicose a entrar nas células para virar energia. É bem parecido com o diabetes em humanos, e por isso os tratamentos também são parecidos, como o uso de insulina e cuidados com a alimentação.

Pet Med – Quais são as principais causas do diabetes em pets? Ele pode ser evitado?
Lucianne Brusco Moreira –  As causas mais comuns são: obesidade, idade avançada, predisposição genética (raça), problemas hormonais ou uso de medicamentos como corticoides. Em alguns casos, não dá para evitar, mas manter o pet com peso saudável, alimentação equilibrada e visitas regulares ao veterinário pode ajudar bastante na prevenção.

Pet Med – Como o tutor pode perceber que algo está errado? Quais os sinais clínicos mais comuns?

Lucianne Brusco Moreira –  Os principais sinais são o pet começar a beber muita água, urinar mais que o normal, comer muito e, mesmo assim, perder peso e em alguns casos a perda da visão. Se o tutor perceber esses sinais, é importante procurar o veterinário o quanto antes. Costumo dizer que é a doença dos 4 P: Perda de peso, Poliúria, que é o excesso de água, Polidipsia, excesso de urina e Polifagia, excesso de alimentação.

Pet Med – A partir de que idade ou condição um cão ou gato se torna mais propenso ao diabetes?

Lucianne Brusco Moreira –  Geralmente o diabetes aparece em pets de meia-idade a idosos, ou seja, a partir dos 6 ou 7 anos. Animais acima do peso, fêmeas não castradas e algumas raças específicas também têm mais risco.

Pet Med – Como é feito o diagnóstico? Exige exames específicos ou monitoramento prolongado?

Lucianne Brusco Moreira –  O diagnóstico é feito com exames de sangue e urina e após o diagnóstico da doença é preciso realizar uma curva glicêmica para ajustar a dose das medicações e acompanhamentos regulares.

Pet Med – Uma vez diagnosticado, o diabetes tem cura ou é uma condição crônica para o resto da vida?

Lucianne Brusco Moreira –  O diabetes em pets é uma condição crônica, ou seja, dura a vida toda. Mas, com o tratamento certo conseguimos após um tempo reduzir a dose das medicações e o pet pode viver bem e com qualidade por muitos anos.

Pet Med – A rotina do pet muda muito? O que o tutor precisa adaptar no dia a dia após o diagnóstico?

Lucianne Brusco Moreira –  Sim, principalmente no início é um pouco mais difícil devido às várias mensurações de glicose durante o dia que iremos precisar para a curva glicêmica, a rotina muda um pouco. O tutor vai precisar aplicar insulina, normalmente duas vezes por dia, manter horários fixos para alimentação e normalmente realizar no máximo de 2 a 3 refeições diárias e monitorar o pet com mais atenção. Mas com o tempo, tudo se encaixa e vira parte do dia a dia.

Pet Med – Como planejar uma dieta segura para cães e gatos diabéticos?

Lucianne Brusco Moreira –  A alimentação é essencial no controle do diabetes. O ideal é uma dieta com baixo teor de carboidratos. Hoje em dia já existem alimentações específicas para pets diabéticos. O veterinário ou nutricionista podem montar um plano alimentar específico para cada animal.

Pet Med – A insulina é sempre necessária? Como fazer a aplicação com segurança e sem sofrimento para o animal?
Lucianne Brusco Moreira –  Na maioria dos casos, sim, a insulina é necessária. A aplicação é feita com uma agulha bem fina ou caneta aplicadora, geralmente é realizada subcutânea na pele do dorso, e muitos pets nem sentem. Com paciência e prática, o tutor aprende e o pet se acostuma.

Pet Med – É possível monitorar a glicemia em casa? Como e com que frequência isso deve ser feito?
Lucianne Brusco Moreira –  Sim, é possível sim. Hoje em dia existem aparelhinhos chamados Glicosímetros que ajudam a aferir a glicemia em casa, com uma pequena gotinha de sangue ou o monitor contínuo de glicose/sensor de glicose que fica aderido à pele fazendo várias  medições durante o dia por até 14 dias. A frequência depende de cada caso, mas normalmente o veterinário indica medir antes das aplicações de insulina e em horários específicos ao longo do dia. O ideal é seguir sempre a orientação do profissional que cuida do seu pet.

Pet Med – Quais complicações são mais comuns em pets diabéticos, como catarata ou cetoacidose, e como evitá-las?

Lucianne Brusco Moreira –  As complicações mais comuns são a catarata, que pode afetar a visão, a hipoglicemia por aplicações erradas e a cetoacidose, que são emergências e precisam de atendimento rápido. Para evitar isso, é super importante manter a glicemia bem controlada, dar a insulina certinha, cuidar da alimentação e fazer check-ups regulares com o veterinário. Com cuidados diários, dá para manter seu pet saudável e feliz!

Pet Med – Para finalizar, como acolher e acalmar um tutor que acabou de receber o diagnóstico de Diabetes em seu pet e está assustado com o que vem pela frente?
Lucianne Brusco Moreira –  Primeiro de tudo: respira fundo, vai dar certo! Nos iremos triar esse caminho juntos. Receber o diagnóstico assusta mesmo, mas com carinho, atenção e acompanhamento veterinário, é totalmente possível dar uma ótima qualidade de vida ao seu pet. Você não está sozinho — conte com a ajuda dos profissionais e não tenha medo de perguntar sempre que precisar. Com o tempo, tudo vira rotina e o amor faz tudo valer a pena!

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