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Cirurgia Pet : importância dos exames pré-operatórios 

Cirurgia Pet : importância dos exames pré-operatórios 

Por Pauline Machado

A realização de exames pré-operatórios é essencial para garantir a segurança e o sucesso de qualquer procedimento cirúrgico, seja em nós, humanos, seja nos cães e gatos. 

Esses exames ajudam a identificar possíveis condições de saúde pré-existentes, a avaliar a função dos órgãos vitais e a identificar riscos que possam complicar a cirurgia ou a recuperação durante o período do pós-operatório. 

Para esclarecer as dúvidas sobre este tema, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Aline Marcello, especializada em Anestesiologia.

Durante a entrevista, Aline ressalta a importância da realização do hemograma, da avaliação da função renal e hepática, além de exames cardiológicos, como fundamentais para ajustar o protocolo anestésico e a melhor abordagem cirúrgica. 

A anestesiologista falou, também, sobre o fator idade do paciente, uma dúvida muito comum entre os familiares do pet.

Entrevista imperdível! Acompanhe e compartilhe com seus amigos e familiares.

Pet Med – Para começar, nos explique, de modo geral, quais são os exames pré-operatórios mais comuns na rotina cirúrgica de cães e gatos.

Aline Marcello – Os exames mais comuns solicitados na rotina pré-operatória de cães e gatos são: hemograma, perfil renal, perfil hepático, ecocardiograma e eletrocardiograma.

Vale lembrar que cada paciente deve ser avaliado individualmente, então, não necessariamente serão sempre todos esses os exames solicitados.

Pet Med – Qual é o papel de cada um desses exames para a realização de um procedimento cirúrgico?

Aline Marcello – No hemograma é possível avaliar se o paciente está com algum grau de anemia, sinais de infecção ou baixa imunidade e também se tem um número adequado de plaquetas para a coagulação sanguínea. 

No perfil renal é possível avaliar a função dos rins, assim como o perfil hepático avalia a função e saúde do fígado. É interessante frisar que esses órgãos desempenham um papel de grande importância para a metabolização e eliminação de fármacos do organismo.

O eletrocardiograma avalia a atividade elétrica do coração e o ecocardiograma é o exame de imagem do coração que nos permite identificar alterações anatômicas nesse órgão.

Pet Med – De que forma esses exames são importantes para a avaliação do Médico Veterinário Anestesista?

Aline Marcello – Esses exames auxiliam a programar a melhor estratégia anestésica para cada paciente e, salvo casos de emergência, preparar o paciente antes do procedimento cirúrgico/anestésico.

Pet Med – Pensando em procedimentos cirúrgicos, qual deve ser a validade desses exames?

Aline Marcello – Os exames realizados através do sangue, como hemograma,  perfil renal e perfil hepático, têm a validade média de 30 dias, desde que não haja nenhuma mudança no quadro clínico do paciente. 

Já os exames do coração possuem de 6 a 12 meses de validade,  de acordo com os resultados encontrados previamente.

Pet Med – Em que casos os resultados desses exames podem indicar riscos para a saúde do paciente e, indeferir a realização do procedimento cirúrgico?

Aline Marcello – Qualquer alteração deve ser levada em consideração. Em casos de cirurgias eletivas, devemos reavaliar o paciente, identificar a causa da alteração e sempre que possível tratá-las. 

Infelizmente nos casos emergenciais o tratamento de problemas prévios podem ser inviáveis, então, através dos exames podemos escolher o protocolo anestésico mais seguro para aquele paciente.

Pet Med – Ainda quanto aos riscos, que outros cuidados pré-operatórios devem ser realizados antes de submeter um cão ou um gato a procedimentos cirúrgicos?

Aline Marcello – É importante que o paciente passe por uma avaliação clínica completa, para avaliar suas particularidades, solicitar os exames adequados para aquele paciente e para o procedimento que ele irá realizar.

Pet Med – Em que casos é possível/aceitável realizar procedimentos cirúrgicos sem a realização dos exames pré-operatórios?

Aline Marcello – Em casos de emergência, onde temos riscos iminentes de óbito.

Pet Med – Algumas pessoas ainda relacionam a idade avançada do cão ou do gato como risco para anestesia. Esse receio é de fato, um fator de risco? 

Aline Marcello – A idade do paciente não é um fator limitante para a realização da anestesia. Como todos os pacientes, os idosos devem ser avaliados. Essa visão de que idosos não podem ser anestesiados se deve ao fato de maiores chances de doenças pré-existentes, porém, nesses casos, devemos sempre tratar e estabilizar qualquer injúria à saúde do pet, independentemente de sua idade.

Pet Med – O que, de fato pode ser risco para um procedimento anestésico e cirúrgico?

Aline Marcello – Patologias não diagnosticadas ou descompensadas podem representar um maior risco cirúrgico e/ou anestésico.

Pet Med – E quanto ao pós-operatório? Quais são os maiores riscos e cuidados que os familiares devem ter em casa durante este período?

Aline Marcello – Esses cuidados variam de acordo com o procedimento cirúrgico realizado.  De forma geral, devemos sempre seguir as orientações do médico veterinário responsável, principalmente em relação à administração de medicamentos, repouso e uso de roupas e/ou protetores pós-cirúrgicos.

Pet Med – Neste aspecto, qual é a importância das roupas pós-operatórias, não somente as pós-castração, mas, também os protetores de membros, os otológicos e afins, como os feitos pela Pet Med?

Aline Marcello – Feridas cirúrgicas devem ser mantidas sempre limpas, e os produtos da linha pós-cirúrgica da Pet Med são sempre grandes aliados para o sucesso no pós-operatório,  pois protegem a região operada, reduzindo significativamente o risco de contaminação e complicações cirúrgicas.

Pet Med – Para finalizar, quais são as suas considerações finais para complementar a entrevista?

Aline Marcello – A anestesia veterinária tem evoluído significativamente nos últimos anos. Através dela, é possível aliviar dores e realizar procedimentos essenciais para a recuperação da saúde dos animais, além de procedimentos eletivos visando a prevenção de muitas doenças. Embora existam riscos, quando a anestesia é conduzida por um profissional qualificado e com o suporte de equipamentos adequados, esses riscos se tornam mínimos.

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Saúde: importância da água para a saúde e qualidade de vida dos pets

Saúde: importância da água para a saúde e qualidade de vida dos pets

Por Pauline Machado

Assim como para o nosso organismo, água é essencial para a saúde e o bem-estar dos cães e gatos. Ela desempenha um papel fundamental em diversas funções vitais, como a regulação da temperatura, a digestão e eliminação de toxinas, além de ajudar a prevenir problemas renais.

Por isso, neste mês de março, em que no dia 22 se comemora o Dia Mundial da Água, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Simone Regina Argenton-Perrella, especializada em Nefrologia e Urologia Veterinária e membro associado ao Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias – CBNUV. Simone é, também, nutricionista humana com ênfase em Nefrologia.

Neste mês que também direciona a atenção para a prevenção do câncer de rim, a médica veterinária enfatiza ainda, que garantir que os cães e os gatos  tenham acesso contínuo à água limpa e fresca não apenas previne problemas de saúde, como doenças renais e urinárias, mas também contribui para um comportamento mais ativo e uma vida mais longa e saudável.

Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por que a água é tão importante para a saúde dos nossos pets?

Simone Regina Argenton-Perrella A água é fundamental para a vida dos seres vivos no geral. Entre os animais mamíferos seu peso vivo varia de 60% a 90% em líquidos, sendo 90% água. A água corporal total é distribuída entre compartimentos: intracelular (cerca 40% do peso vivo, líquido que fica dentro das células); o resto se distribui nos compartimentos extra-celulares (15% do peso vivo, intersticial é o espaço que fica entre as células e em torno de 5% do peso do indivíduo no leito vascular- plasma). Também há um volume em torno de 2% nos compartimentos transcelulares (bexiga, rins, intestinos, glândulas, articulações entre outros).

O nosso organismo e dos nossos pets buscam manter-se em equilíbrio e realizam funções específicas para que isso ocorra, como transportes de íons e outras substâncias entre os compartimentos, funções fisiológicas, como digestão e respiração; reações metabólicas, como síntese de substâncias, eliminações de produtos tóxicos, entre outros. Esse equilíbrio mantém-se forma fluida e não estática e ocorre mesmo com alterações externas ao corpo. Assim, o equilíbrio hídrico é fundamental para a manutenção da vida.

Pet Med – Quais são as principais funções da água no organismo de um pet e como ela contribui para o seu bem-estar?

Simone Regina Argenton-Perrella A água está diretamente relacionada à preservação da vida através das diversas reações químicas, transporte de substâncias através das membranas plasmáticas, equilíbrio geral, como  temperatura, pH. Lembrando que mais de 60% do organismo é água, a homeostase, que é o conceito fisiológico de estabilidade corporal, se mantém graças à proporção adequada de água no organismo. 

No entanto, ao falarmos de água, não podemos esquecer que não só a falta dela é prejudicial ao organismo, mas o excesso também. Assim, os responsáveis pelos pets precisam observar sempre seu amigo em relação ao consumo de água, se está diminuída ou aumentada. Animais podem consumir de forma exagerada a água. Esse fenômeno é chamado de polidipsia e isso ocorre quando há alterações fisiológicas, principalmente em algumas doenças como diabetes insípidus, diabetes mellitus, doença renal crônica, injúria renal aguda. A hiper-hidratação iatrogênica, causada pelo humano, também pode ocorrer tanto com a aplicação de fluidoterapia em excesso, em eventos adversos medicamentosos, desequilíbrio iônicos.

Pet Med – Os pets têm a mesma necessidade de ingestão de água que os seres humanos? Por quê?

Simone Regina Argenton-Perrella O volume que um pet necessita de água para manutenção de seu equilíbrio hídrico não é igual ao do ser humano, já levando em conta o peso vivo, são próximos. Um humano precisa em torno de 30 a 50mL/Kg de água diariamente em temperatura amena e sem atividade física extenuante. O cão varia entre 48 a 70mL e de um gato entre 30 a 60mL/Kg. Essa água deve estar disponível para que o indivíduo a consuma durante as 24 horas do dia, independente da espécie. Infelizmente, nem todos os responsáveis pelos animais têm essa consciência. Pets que dormem no quarto com seus tutores e que não têm acesso às suas vasilhas de água por grandes períodos, podem desidratar-se.

Pet Med – Como as necessidades de hidratação variam de acordo com o tamanho, idade e raça do animal?

Simone Regina Argenton-Perrella No geral há uma proporção de volume/ peso vivo. No entanto existem diferenças que devem ser levadas em consideração. As proporções de água variam nas faixas etárias, atividades e fisiologia do animal. Animais mais jovens e fêmeas prenhas têm um compartimento de líquido maior, às vezes perto de 90%, já nos idosos isso diminui, e os animais jovens que praticam atividades físicas, os animais de “serviço”, atletas, precisam de aporte hídrico maior. 

Animais que tomam alguns medicamentos, estão em ambientes muito quentes, estressados, comem alimentos salgados, têm acesso à agua do mar, possuem determinadas doenças, têm mais necessidade de ingestão de água. Nesses casos o manejo deve ser corrigido e uma visita ao seu médico-veterinário se faz necessária.

Pet Med – De que formas os familiares podem perceber que seu pet não está bebendo água suficiente? Quais são os sinais de desidratação em cães e gatos?

Simone Regina Argenton-Perrella A observação diária é fundamental, se está bebendo mais ou menos água que o habitual, mas, às vezes, as pessoas dessa família multiespécie não têm esse parâmetro de observação. Então, vão algumas dicas para saber o peso do animal e volume de água que esse animal ingere durante o período de 24 horas estão adequados. 

Vasilhas devem ser lavadas diariamente e a água totalmente substituída, usar água filtrada ou mineral, colocar nos bebedouros um volume conhecido (usar algum recipiente graduado ou que se conheça o volume) e observar a temperatura local e umidade. Antes de substituir a água, mensurar o volume restante. Assim, saberá quanto o animal bebeu de água aproximadamente, pois, há evaporação, principalmente em dias quentes.

Pet Med – Existe uma quantidade mínima recomendada de água que um cão deve beber por dia? Qual seria para os filhotes, adultos e idosos? Como calcular essa quantidade?

Simone Regina Argenton-Perrella Os cães devem tomar entre 48 a 70mL/Kg durante o dia, enquanto o gato varia de 30mL a 60mL/Kg. Para um cão de 10Kg adulto jovem fica em torno de 600mL , o equivalente a 3 copos americanos aproximadamente. 

Filhotes necessitam, proporcionalmente, mais água que idosos, mas, esses precisam ser estimulados a beber água. Animais que praticam atividades físicas necessitam de mais água. Em algumas situações fisiológicas, como gestação ou de doenças, há aumento dessa relação. Devemos lembrar que em dias quentes ou em locais mais secos há maior evaporação e os animais necessitam mais água por peso.

A água fornecida deve ser filtrada ou mineral, desde que sempre potável. As vasilhas, tanto comedouros como bebedouros, devem ser adequadas às espécies, raça e idade, lavadas diariamente, inclusive mais de uma vez, o ambiente onde se encontram deve estar limpo, calmo, longe de odores desagradáveis ou fortes, longe dos “banheiros” dos animais e ser de material adequado àqueles pets. 

Pet Med – Há diferença dessas quantidades para cães e gatos? Se sim, quais seriam as quantidades para os gatos?

Simone Regina Argenton-Perrella Há diferença: os gatos devem ingerir entre 30 a 60mL/Kg. Os gatos são animais mais melindrosos com a ingestão de água, muitos não bebem a quantidade necessária. Sendo assim, alguns hábitos devem ser respeitados e cuidados instituídos. Os bebedouros não podem ser muito fundos, devem ser mais largos, por conta das vibrissas, os bigodes, devem ficar em vários pontos da casa, sempre longe das liteiras, para alguns longe dos comedouros e de passagem de pessoas. Bebedouros com água corrente são bem aceitos, desde que silenciosos. 

Em lares com mais de um gato deve haver mais bebedouros que animais e ficarem distantes entre si. Por exemplo, um gato não obeso de 5Kg de peso deveria ingerir entre 150mL a 300mL/dia o que seria algo entre um e dois copos americanos de água. No entanto, devemos fornecer volumes maiores, várias vezes ao dia.

Pet Med – Além de água potável, a ingestão de outros líquidos como caldinho do sachê, frutas, pode substituir a água na hidratação dos pets?

Simone Regina Argenton-Perrella Sim. Existem animais que adoram água de coco, por exemplo, outros que gostam de gelinhos nos bebedouros. Alguns animais têm dificuldade de ingerir água. Essa água pode receber sabores como adição de caldos elaborados a partir de rações úmidas ou mesmo peixes como sardinha.

No entanto é necessário entender os motivos pelos quais esse animal não quer apenas água. Algumas vezes é necessária a ajuda de um médico veterinário para investigar o motivo. Não podemos esquecer que tanto cão, quanto o gato possuem capacidade olfativa, ou seja, de sentir cheiro, muito apurada, e que odores que são bons para os humanos são desagradáveis para eles, que as vasilhas ficam normalmente no chão e muitos tutores chegam a desconhecer a necessidade da higienização adequada delas. Além disso cães e gatos também apresentam muitas alterações periodontais, como tártaro e gengivite,  e isso tem mau cheiro, causa dor na ingestão de água gelada. Doenças inflamatórias como doença renal, doença inflamatória intestinal também causam gastrite e a ingestão de água se torna dolorosa. Tudo isso precisa ser avaliado.

Pet Med – Alguns pets, especialmente gatos, parecem não se interessar por beber água. Quais estratégias podem ser adotadas para incentivar a ingestão de água?

Simone Regina Argenton-Perrella Primeiro, deve ser feito uma investigação se isso é uma doença, um capricho ou um hábito. Levando em conta que se trata só da característica da espécie, raça e/ou indivíduo, deve-se ofertar a água em local tranquilo, disponibilizar vários bebedouros espalhados pela casa. O material do bebedouro deve ser de louça ou metal, e o formato do bebedouro adequado ao tamanho da cabeça, focinho e vibrissas. A água deve ser corrente, e, manter a qualidade da água deve ser prioridade, em temperatura ambiente, deve ser inodora, insípida, incolor. A quantidade e limpeza dos bebedouros podem ser fortes aliados para o aumento da ingestão de água pelo pet.

Pet Med – Quais problemas de saúde podem surgir caso um pet não beba água suficiente? 

Simone Regina Argenton-Perrella O primeiro problema é a desidratação que pode ser leve a grave, podendo levar o indivíduo a morte. Sabemos que a água é fundamental para a manutenção da vida, para o metabolismo. Quando o indivíduo não recebe a quantidade de água necessária para manter a homeostase, o organismo tenta preservar órgãos vitais, principalmente o  cérebro, mesmo assim o animal pode cursar com injúria renal aguda (IRA) por hipovolemia. Também pode aumentar a viscosidade do sangue predispondo isquemia e até trombose, hipotensão severa, alterações cardíacas, respiratórias, entre outros. 

Quando desidratado, o indivíduo sente fraqueza, não consegue manter a temperatura adequada do organismo, secura de boca, enjoo, tontura, confusão mental. Após o animal ser hidratado pode ficar com sequelas, um das mais comuns é perda significativa dos néfrons, que são as unidades funcionais dos rins,  e se tornar um doente renal crônico, por exemplo.

Pet Med – Água fresca é sempre a melhor opção para os pets? 

Simone Regina Argenton-Perrella O que é água fresca? Água fresca não é água gelada que cause desconforto. Cães e gatos preferem água próxima a temperatura de 15 a 20°C, enquanto as pessoas preferem água a partir de 8°C. No entanto há diferenças de acordo com a temperatura ambiente e gostos individuais. Existem animais que adoram morder pedras de gelo e outros que preferem a água com a temperatura mais próxima de 25°C. 

A “água fresca” é aquela que lembre água corrente, principalmente para gatos, fornecidas em vasilhas de material agradável, como cerâmica, barro, aço inox, sempre limpas, em locais silenciosos, longe de fezes e urinas, muitas vezes longe da vasilha de comida, em vários locais da casa, na sombra, trocadas várias vezes ao dia.

Pet Med – Estamos chegando ao final da entrevista, então, quais são as suas orientações gerais você daria aos tutores para garantir que seus pets estejam sempre bem hidratados e saudáveis?

Simone Regina Argenton-Perrella Os responsáveis pelos pets precisam entender que os animais são oniscientes, ou seja, sentem dor, medo, insegurança, tristeza, alegria, conforto, mas que muitas vezes não conseguem se fazer compreendidos. Assim, passar um tempo com seu pet vai ajudar a descobrir suas necessidades, sejam fisiológicas ou psicológicas. Os animais são excelentes companhias, trazem muitos benefícios para nossa família, fazem parte dela, mesmo que não acreditamos nisso. Tenho certeza que ao observar e cuidar da ingestão hídrica de seu pet, o tutor vai entender sua própria necessidade e de outros membros da família. Não importando como essa família é composta.

Pet Med – Para finalizar, use o espaço abaixo para complementar a sua participação acrescentando outras informações que entenda como importantes e não tenham sido abordadas durante a entrevista.

Simone Regina Argenton-Perrella Gosto de comparar o fornecimento de água ao pet com o nosso próprio. Devemos tomar água quando sentimos sede, mas quantas vezes desistimos de um copo de água por estar longe, em uma temperatura desagradável, que pode ser muito quente ou muito gelada, sujo, com cheiro forte, em um ambiente desagradável, inseguro, com um material ruim, na correria do dia. O animal também “desiste” de seu “copo” de água se não for agradável ou ingere apenas o mínimo possível.

Dessa forma as vasilhas de materiais como metais, louças ou vidros, limpas, num ambiente seguro, sem distração, na temperatura agradável, insípida, inodora e incolor, à vontade ao longo de 24 horas para um animal saudável estimula a ingestão adequada.

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Outono: conheça os benefícios e os riscos da estação do ano para a saúde dos cães e gatos

Outono: conheça os benefícios e os riscos da estação do ano para a saúde dos cães e gatos

Por Pauline Machado

O outono é uma estação de transição, e que tem como uma das suas maiores características a queda das temperaturas e a mudança nas condições ambientais – fatores que podem afetar a nossa saúde, assim como a dos cães e gatos. 

Para nos orientar sobre os benefícios e os cuidados que devemos ter com a saúde dos pets durante o Outono, conversamos com a Médica Veterinária, Luna Peralta

Ela nos alertou que, embora esta estação do ano traga benefícios para a saúde dos pets, também é preciso ficar atento, pois é uma época propícia para o aumento da incidência de parasitas e outros problemas de saúde.

Ao longo da entrevista, a Médica Veterinária nos orientou, também, sobre outros aspectos importantes que ajudam os familiares a manterem seus pets saudáveis e protegidos durante essa estação.

Acompanhe e compartilhe com amigos e familiares!

Pet Med – Outono é uma estação de transição, o que isso significa para a saúde dos cães e gatos? Há algo que os tutores devem observar especialmente nessa época do ano?

Luna Peralta – Especialmente nesta estação do ano, os tutores devem ficar atentos aos seus pets, em relação à respiração deles, pois, é uma época em que o ar se torna mais seco e aumenta a incidência de alergias do trato respiratório.

Pet Med – Quais são os principais benefícios do Outono para a saúde dos pets? 

Luna Peralta – Os benefícios do outono estão relacionados à temperatura amena, em que temos dias e noites nem frias e nem quentes. 

Pet Med – O clima mais ameno do Outono pode ser mais confortável para cães e gatos, especialmente aqueles que têm dificuldades com o calor. Isso impacta a qualidade de vida deles de que maneira?

Luna Peralta – O calor excessivo causa hipertemia e desidratação nos animais. Por esta razão o clima ameno se torna mais confortável para os animais, trazendo bem-estar e melhor qualidade de vida.

Pet Med – O Outono também traz mudanças na dieta dos pets? Deve-se ajustar a alimentação dos cães e gatos nessa estação devido à variação de temperatura? 

Luna Peralta – Sim, é importante manter a hidratação dos animais para que não venham a desidratar. Pode-se incluir alimentos úmidos no objetivo de aumentar a hidratação. O ar se torna mais seco, então é importante ter umidificador de ar em casa, desta forma o ar se torna mais úmido e agradável. 

Pet Med – Que outras doenças ou condições específicas se tornam mais prevalentes nessa época do ano?

Luna Peralta – Nesta época do ano ocorre maior incidência de doenças do trato respiratório, dentre as alérgicas, infecciosas causadas por vírus e bactérias. Em cães pode ocorrer a traqueobronquite infecciosa canina, conhecida como a gripe canina, em gatos a rinotraqueite, que é a gripe felina. Por esta razão é importante redobrar os cuidados frente à vacinação.

Pet Med – O Outono é a estação das folhas caídas, e muitos animais brincam com elas. Quais são os riscos relacionados ao contato com folhas secas?

Luna Peralta – Sim, há risco. As folhas caídas podem conter fungos e parasitas. O ideal é não permitir que o animal venha a brincar com as folhas, pois também podem conter alérgenos.

Pet Med – Nesses casos, quais cuidados os familiares devem ter durante os passeios com os cães?

Luna Peralta – Os familiares devem evitar passeios onde há grande quantidade de ventos frios, como também sempre manter o pet hidratado. Tomar cuidado com o acúmulo de folhas secas, para não permitir com que o animal venha a brincar.

Pet Med – Com a chegada do Outono também aumentam os cuidados com os pelos dos pets. Quais cuidados os tutores devem ter?

Luna Peralta – Nesta estação ocorre a troca de pelo nos animais, por isso, deve-se escovar os animais diariamente, para retirar os pelos mortos e permitir dar entrada à pelagem nova e saudável. 

Pet Med – E quanto à umidade do ar no Outono? Quais cuidados preventivos devem ser tomados para evitar doenças respiratórias nessa estação?

Luna Peralta – Deve manter as vacinas em dia, para evitar possíveis doenças respiratórias. Em casa, os familiares podem e devem utilizar o umidificador de ar para manter o ar mais úmido. Manter a vermifugação em dia também é importante, além da limpeza adequada do ambiente para evitar poeiras e alérgenos.

Pet Med – É verdade que existe uma relação entre o Outono e o aumento de parasitas como pulgas e carrapatos? 

Luna Peralta – Sim, no outono ocorre um aumento de infestação de parasitas. Por isso, é importante proteger os cães mantendo a vermifugação e o antipulgas e carrapatos em dia. Em locais de sítio ou praia, é fundamental utilizar a coleira para proteger contra as picadas de mosquitos.

Pet Med – Estamos chegando ao final da entrevista, então, quais são as principais dicas de cuidados que você deixa para os familiares de cães e gatos para garantir a saúde e o bem-estar dos pets durante o Outono?

Luna Peralta – O mais importante é realizar visitas periódicas ao Médico Veterinário para prevenção e cuidados dos cães e dos gatos, assim como manter o protocolo vacinal, a vermifugação e antipulgas e carrapatos em dia. 

Além disso, e não menos importante, é preciso ficar atento à hidratação, utilizar umidificador de ar em casa e evitar passeios com ventos frios.

Por fim, reforço a grande importância do Médico Veterinário na vida dos animais. Logo, a visita ao médico veterinário deve ser regular, para prevenção de doenças dos pets e promover o bem-estar em qualquer estação do ano.

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Comportamento: como manter cães e gatos em harmonia na mesma casa?

Comportamento: como manter cães e gatos em harmonia na mesma casa?

Por Pauline Machado

Muitas pessoas repensam a possibilidade de adoção de um cão ou de um gato quando já existe na família um animalzinho. O receio é, praticamente, sempre o mesmo: “será que eles vão se adaptar?”

Essa dúvida é bastante corriqueira, sobretudo quando se trata de convivência entre cães e gatos.

Diante disso, convidamos a Médica Veterinária, Flavia Gill Ricco, especializada em Medicina Integrativa e Medicina de Felinos, para nos orientar e esclarecer as dúvidas mais comuns nesses casos.

Acompanhe! 

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique se é mito ou verdade que cães e gatos não se dão e por quais motivos.

Flavia Gill Ricco – É um mito que cães e gatos não se dão. A convivência entre eles não é algo totalmente impossível. Tudo depende da personalidade individual de cada espécie, socialização e manejo oferecido pelos tutores. Esse mito surgiu devido a comportamentos típicos de ambas as espécies, que podem parecer incompatíveis de início, como linguagem corporal, instinto e territorialidade.

Um cão abanando o rabo, por exemplo, demonstra alegria, mas para um gato, esse mesmo rabo que se move rapidamente pode ser um sinal de irritação ou ameaça e isso pode gerar desentendimentos na adaptação. Assim como, algumas raças de cães podem enxergar o gato como uma presa em potencial, o que pode levar a perseguições e talvez algum conflito. Além disso, tanto os cães quanto os gatos podem ser territorialistas, e, se sentirem invadidos, podem apresentar comportamentos defensivos ou agressivos.

No entanto, quando apresentados corretamente e respeitando seus limites, cães e gatos podem conviver de forma harmoniosa e até formar laços de amizade. Há inúmeros casos em que essas espécies criam uma relação de parceria, brincam juntas e até compartilham o mesmo espaço de descanso.

Pet Med – Por que em algumas casas cães e gatos precisam ficar em ambientes distintos e em outras ambas as espécies convivem naturalmente e em harmonia?

Flavia Gill Ricco – A necessidade de separação ou a convivência harmoniosa entre cães e gatos está relacionada a alguns fatores, como:

Personalidade: Assim como os seres humanos, cada animal tem sua própria personalidade. Como disse, alguns cães são mais calmos e tolerantes, outros podem ser territorialistas ou hiperativos, e pode acarretar em um convívio mais difícil com gatos. Da mesma forma, gatos que são mais medrosos ou territorialistas podem evitar o contato com cães;

Experiências anteriores: Um animal que já teve uma experiência traumática com outro, como um gato que foi atacado por um cão ou um cão que foi arranhado por um gato, por exemplo, pode carregar esse trauma, dificultando a convivência. Animais que são acostumados desde filhotes com a presença da outra espécie têm mais chances de interagir de forma tranquila;

Ambiente físico: Casas maiores, com espaços amplos, permitem que cada espécie tenha seu território e evite conflitos. Em ambientes menores, a proximidade é constante, e pode gerar tensões, principalmente se o gato não tiver um local de refúgio;

Manejo: Tutores que sabem introduzir os animais de forma gradual e promovem interações positivas geralmente conseguem que haja harmonia na convivência entre eles. A introdução brusca ou o reforço de comportamentos indesejados como gritar ou separar de forma agressiva pode dificultar a convivência entre cães e gatos.

Pet Med – Quais são as orientações para as famílias que precisam integrar um novo cão na casa que já mora um gato?

Flavia Gill Ricco – Para uma convivência saudável, o processo de introdução deve ser gradual e respeitar os limites de cada animal. Para tanto, trago algumas sugestões:

No início, mantenha os animais em ambientes separados. Isso permite que o gato se acostume com o cheiro e os sons do cão antes de vê-lo diretamente;

Antes do contato visual, troque objetos como cobertores ou brinquedos, entre eles para que se acostumem com o cheiro um do outro;

Utilize portões de segurança ou caixas de transporte para permitir que eles se vejam de forma segura. Isso reduz o risco de ataques ou sustos durante os primeiros encontros;

Durante os primeiros contatos diretos, supervisione o comportamento de ambos. Mantenha o cão na guia para evitar reações inesperadas e permita que o gato se aproxime no seu próprio tempo;

Gatos precisam de lugares altos ou espaços onde possam se refugiar se sentirem necessidade. Esses locais devem estar fora do alcance do cão;

Recompense ambos com petiscos e/ou carinhos sempre que apresentarem comportamentos calmos e tranquilos na presença um do outro.

É fundamental que haja paciência durante todo esse processo. Forçar as interações pode gerar medo ou agressividade, dificultando a adaptação.

Pet Med – E no caso contrário, em que o cão já mora na casa e um gatinho passa a fazer parte da família? 

Flavia Gill Ricco – Nesse caso, o processo de introdução deve ser semelhante, mas com atenção especial ao comportamento do cão:

Mantenha o gatinho em um cômodo seguro, com todos os recursos necessários, como água, comida, caixa de areia, e permita que ele explore a nova casa gradualmente;

Mostre ao cão itens do gatinho, como a cama ou brinquedos, para que ele se familiarize com o cheiro antes de conhecê-lo pessoalmente;

No primeiro contato visual, mantenha o cão na guia para evitar que ele avance ou tente perseguir o gato. Observe se ele apresenta comportamentos calmos, curiosos ou agressivos;

Gatos filhotes são mais frágeis e podem se assustar facilmente. Certifique-se de que ele tenha acesso a locais altos ou espaços seguros, evitando que ele tenha trauma no início, dificultando a adaptação entre eles;

Nos primeiros dias, mantenha as interações curtas e supervisionadas. Se o cão demonstrar sinais de agitação ou excitação, redirecione sua atenção com um comando ou brinquedo.

Esse processo pode levar tempo, mas com paciência e consistência, a maioria dos cães e gatos consegue se adaptar e conviver bem.

Pet Med – E nos casos em que ambas as espécies já convivem no mesmo ambiente, mas não vivem em harmonia, o que os familiares devem ou podem fazer para que vivam em harmonia e em segurança?

Flavia Gill Ricco – Quando eles já convivem no mesmo ambiente, mas há conflitos, algumas dicas podem ajudar:

Trate a convivência como se fosse a primeira vez. Separe-os temporariamente e reintroduza-os de forma controlada e positiva;

Forneça brinquedos, arranhadores, prateleiras para o gato e atividades para o cão. Isso reduz o tédio e o estresse, que podem ser causas de conflitos;

Garanta que cada animal tenha seu próprio espaço, como camas separadas, tigelas de comida em locais distintos e áreas de descanso exclusivas;

Se os conflitos persistirem, considere consultar um especialista em comportamento animal para avaliar o caso e sugerir estratégias personalizadas.

Pet Med – A gente escuta muito: “meu cão não aceita gatos. Meu cão não aceita outros cães”. Existe alguma forma de reverter essa situação? 

Flavia Gill Ricco – Sim, na maioria dos casos, é possível reverter essa situação, mas exige paciência, consistência e, talvez, uma ajuda profissional. Quando um cão “não aceita” gatos ou outros cães, isso pode estar relacionado a alguns fatores:

O cão pode não estar acostumado a conviver com outros animais, geralmente porque ele não foi exposto a diferentes espécies durante a fase de socialização que se dá entre 3 e 14 semanas de idade;

Algumas raças têm instintos de caça mais aguçados e podem enxergar o gato como uma presa;

Cães que foram atacados por outros cães ou tiveram interações ruins com gatos podem ficar mais reativos;

Muitos cães têm dificuldade em dividir seu espaço ou seus tutores com outros animais.

Para reverter esses traumas, é importante:

Expor o cão à presença do outro animal de forma gradual, em situações controladas, e recompensá-lo por comportamentos calmos;

Associe a presença do gato ou do outro cão a coisas boas, como petiscos, carinhos e/ou brincadeiras. Isso ajuda a criar uma associação positiva;

Use guias e barreiras físicas nos primeiros encontros para evitar conflitos e proteger todos os envolvidos;

Adestradores ou especialistas em comportamento animal podem criar um plano específico para o caso.

É importante lembrar que cada animal tem seu ritmo, e alguns casos mais graves podem levar semanas ou meses para melhorar.

Pet Med – Existe um tempo médio de tentativas para que cães e gatos vivam em harmonia na mesma casa?

Flavia Gill Ricco – Não existe um tempo exato, pois cada caso é único e depende de fatores como a personalidade dos animais; suas experiências anteriores, e não menos importante, a consistência dos tutores.

De forma geral, algumas famílias observam melhorias em poucos dias ou semanas, enquanto outras podem levar meses para atingir uma convivência harmônica. O mais importante é não apressar o processo e respeitar o ritmo dos animais.

Pet Med – Quais são os malefícios para a saúde dos cães e dos gatos que vivem em ambientes rodeados de estresse pela falta de harmonia entre eles?

Flavia Gill Ricco – Viver em um ambiente estressante o tempo todo pode causar diversos problemas de saúde física e emocional. Eles podem se tornar agressivos, desenvolver comportamentos destrutivos ou apresentar medo excessivo, como se esconder ou evitar interações. O estresse prolongado enfraquece o sistema imunológico, tornando os animais mais suscetíveis a doenças infecciosas.

Em cães, os problemas mais comuns são gastrointestinais, como vômitos e diarreia; dermatites por lambedura excessiva ou coceira. Em gatos, são as doenças urinárias, como cistite idiopática felina, que é diretamente ligada ao estresse; perda de apetite; alopecia por lambedura excessiva, perda de peso, anorexia. 

O estresse contínuo impacta o bem-estar geral dos animais, afetando sono, alimentação e interação social, por isso, proporcionar um ambiente calmo, enriquecido e seguro é essencial para evitar esses problemas e garantir a saúde física e mental de ambos.

Pet Med – Quais são as suas orientações finais para as famílias que estão vivendo essa situação, em que cães e gatos não convivem em harmonia na mesma casa?

Flavia Gill Ricco – Para as famílias que enfrentam dificuldades na convivência entre cães e gatos, o mais importante é lembrar que é possível reverter a situação com paciência e dedicação. Mas, é preciso considerar que nem sempre os animais vão se dar bem logo de início, o que não significa que a convivência harmoniosa seja impossível. Basta respeitar o ritmo de cada um.

Separe espaços e recursos, como tigelas, camas e caixas de areia para reduzir possíveis disputas. Ofereça reforços positivos para comportamentos tranquilos e evite situações que possam gerar conflitos entre eles.

Proporcione enriquecimento ambiental incluindo brinquedos, prateleiras para o gato, passeios regulares para o cão e momentos de interação individual com cada animal. Tudo isso reduz o tédio e o estresse, contribuindo para uma convivência mais pacífica. Se os conflitos persistirem ou forem muito graves, um especialista em comportamento animal pode avaliar a situação e sugerir soluções personalizadas. 

Volto a dizer que a convivência harmoniosa é um processo que exige esforço, mas, que com o tempo, a maioria das famílias consegue alcançar um ambiente tranquilo para todos os membros – humanos e peludos.

Lembre-se: o bem-estar dos animais deve ser sempre a prioridade. Proporcionar um ambiente seguro e acolhedor faz toda a diferença.

Para isso é importante compreender que a convivência entre cães e gatos é um tema que vai além de apenas apresentá-los um ao outro. 

Por fim, é fundamental lembrar que os tutores têm um papel muito importante nesse processo. 

É importante que os tutores saibam que cães e gatos se sentem mais seguros quando têm uma rotina estabelecida. Alterações bruscas nos horários de alimentação, passeios e momentos de descanso podem gerar ansiedade, dificultando a adaptação mútua;

Aprender a reconhecer os sinais de desconforto ou relaxamento em cães e gatos é essencial, como por exemplo, um gato com orelhas abaixadas e cauda eriçada está se sentindo ameaçado e um cão que fixa o olhar no gato sem piscar e fica tenso pode estar prestes a perseguir ou reagir de forma agressiva.

Além de brinquedos e áreas de descanso, é interessante que os tutores ofereçam estímulos sensoriais, como cheiros – difusores com feromônios ou ervas como Catnip, Matatabi, e sons, como as músicas relaxantes para animais. Esses elementos ajudam a reduzir o estresse;

É importante, ainda, que os tutores sejam sempre calmos e coerentes ao lidar com conflitos. Se houver brigas ou tensões, nunca use punições físicas ou gritos, pois isso pode intensificar o medo ou a agressividade.

Por fim, lembrar que cada animal é único e que o objetivo da convivência harmoniosa não é forçar uma amizade, mas criar um ambiente onde ambos possam viver com conforto e segurança, tanto para famílias que estão começando essa jornada ou para aquelas que enfrentam desafios, o amor, a paciência e o conhecimento são os maiores aliados.

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Bem-estar:importância dos passeios para os cães

Bem-estar:importância dos passeios para os cães

Por Pauline Machado

O que mais a gente vê nas ruas hoje em dia são os cães passeando com seus familiares. Desde os pequenininhos, quanto os cães de grande porte precisam e devem passear, além dos idosinhos. 

A médica veterinária Lily Vater, profissional com especialização em Etologia clínica, Cannabis medicinal, Fisiatria e reabilitação, conversou conosco com exclusividade e detalhou a importância dos passeios para a saúde física e cognitiva dos cães.

De acordo com ela, os passeios também são uma excelente oportunidade de aproximação e da criação do vínculo entre o tutor e seu cão.

A entrevista está muito interessante. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique, de modo geral, como é o comportamento nato dos cães na vida livre.

Lily Vater – O comportamento deles tem influência de muitos fatores, como genéticos e experiências ao longo da vida individual, como por exemplo comportamentos naturais da espécie: farejar, explorar ambientes, caminhadas, estímulos físicos, mentais e cognitivos constante, que são pontos positivos, e traumas, como agressões e doenças, que são os pontos negativos. Por esses cães receberem diversos estímulos o tempo inteiro – sonoros, olfativos e visuais, precisam ir se adaptando e moldando o seu comportamento constantemente.

Pet Med – De que forma a mudança para moradias em apartamentos ou em casa afeta este comportamento nato dos cães?

Lily Vater – A mudança pode levar a quadros de estresse e ansiedade, pois essa mudança pode levar a uma sensação de insegurança, já que estarão “abandonando” o que eles já entendiam como o seu território, locais que eram referências para eles, onde tinham cheiros conhecidos, sons conhecidos, e indo pra um ambiente totalmente novo e com pessoas estranhas para eles. No entanto essa adaptação ao novo pode ser bem simples, além de todo amor e carinho que passará a receber.

Pet Med – Na vida livre quanto em média o cão caminha?

Lily Vater – Na vida livre os cães são capazes de caminhar longas distâncias, mas não há uma resposta técnica para o quanto um cão anda por dia.

Pet Med – Neste aspecto, como os familiares devem adaptar suas rotinas às necessidades de caminhar do cão? 

Lily Vater – Os familiares devem se programar em uma regra geral para caminhadas de 30 minutos a 1 hora por dia com o seu cão. Esse tempo pode ser dividido em 2 ou mais caminhadas. A caminhada é uma atividade benéfica tanto o tutor quanto para o cão, mas o tempo de caminhada deve-se levar sempre em consideração alguns fatores, como raça, idade, nível de energia do animal e condição de saúde. 

Não podemos esquecer que sempre devemos evitar passeios em horários mais quentes do dia procurando então passear pela manhã e à noite.

Pet Med – Sabemos que os passeios devem ser feitos sempre até às10h e após às 16h nos dias quentes. Que outras recomendações importantes referentes aos passeios, você daria para os pais e mães de doguinhos?

Lily Vater – Sempre usar coleiras e guias adequadas. Sempre que possível fazer passeios onde o cão tenha contato com a natureza proporcionando bem-estar e alegria. Esses passeios devem ser um tempo de qualidade, entre tutor e o cão, permitindo que o cão explore o ambiente, fareje, desde que sempre esteja sob a supervisão do responsável.

Pet Med – E nos dias frios ou em localidades em que o frio chega com maior intensidade, como na região sul do Brasil, por exemplo? 

Lily Vater – Neste caso devem ser evitados horários mais frios do dia como a manhã e à noite. Naqueles animais que aceitam, podemos usar roupinhas para protegê-los do frio. Para evitar ressecamento dos coxins, podemos hidratar com óleo de côco por exemplo, assim como estimular a ingestão de água nos dias mais frios. Caso esteja muito frio podemos gastar energia dos cães dentro de casa através de um bom enriquecimento ambiental.

Pet Med – Além dos benefícios para a saúde física, quais são os outros aspectos positivos para o cão que passeia diariamente?

Lily Vater – Fortalecimento do vínculo entre tutor e o animal. Nesses momentos ele aprende a confiar em você, passa a se sentir seguro ao seu lado. Durante os momentos de passeio é uma ótima oportunidade para treinos e reforços de comandos básicos, assim contribuindo no fortalecimento do vínculo e na harmonia entre tutor e cão.

Estímulos mentais, pois os passeios são ótimas oportunidades dos cães explorarem o ambiente, sentirem novos cheiros, novos barulhos, interagirem com outros animais e pessoas. 

Melhora no comportamento, evitando, por exemplo, comportamentos destrutivos, reduzindo o estresse e a ansiedade, e ainda ajudam na socialização, no aumento da confiança e autoestima, promovendo um estilo de vida saudável.

Pet Med – Pensando nos cães filhotes, quais são suas orientações para passear com eles de forma segura e saudável?

Lily Vater – O cão já nasce aprendendo, sendo assim devemos aproveitar a janela de aprendizado, que é entre 20 a 90 dias de vida, onde é formado o comportamento do cão através da exposição a estímulos externos. As caminhadas devem ser feitas de forma controlada e gradativa – e depois de ter finalizado o protocolo vacinal. Esses estímulos externos são, por exemplo, sons, texturas, pisos. Evite carinho de pessoas estranhas e sem nenhum contato com animais não vacinados e desconhecidos. Leve seu filhote para passear e explorar o mundo, mas faça isso de maneira segura e correta como de carro ou no colo ou em caixa de transporte. Nunca coloque o animal em contato com o chão da rua e junto de outros animais até que esteja completamente vacinado. Busque sempre fazer associações positivas. Sempre que algum estímulo novo for apresentado, como barulho de moto, caminhão, ônibus, crianças gritando, pessoas com capacete, fogos, trovão, pessoas correndo, entre muitos estímulos, bonifique. Caso o seu filhote fique com medo, não forçe. O objetivo é que seja momentos de alegria e de diversão e que o filhote crie memórias positivas. Priorize sempre a saúde mental do filhote. Aí sim, quando o protocolo vacinal tiver terminado, o seu filhote estará livre para socializar com outros animais e pessoas e aproveitar todos os benefícios do passeio. Lembrando deve ser sempre com coleira e guia.

Pet Med – E para os cães adultos?

Lily Vater – Nunca esquecer de usar coleira e guia, e de passear somente nos horários mais frescos do dia. É fundamental deixá-lo curtir o passeio com comportamentos bioapropriados da espécie, como farejar, cavar, rolar, brincar, entre outros). Aproveite o passeio para fortalecer o vínculo com seu cão.

Pet Med – E as particularidades para os passeios com os cães idosos?

Lily Vater – Respeite sempre o limite do cão, as suas condições físicas, o seu ritmo e evitar forçá-lo. Os passeios devem ser mais curtos e lentos. Lembrando que a caminhada diária é recomendada para todos os cães, inclusive para os idosos. É essencial para a sua saúde e bem-estar. É importante manter os cães mais velhos em movimento, pois, é um ótimo estímulo mental. Conheça o seu cão, ouça o seu cão, eles dão sinais quando é hora de parar.

Pet Med – Para os cães que não enxerguem, os passeios também são importantes? 

Lily Vater – Os passeios são importantes para a saúde e qualidade de vida dos cães e com os cães cegos, não seria diferente. Indispensável coleira e guia e se possível sinalizar que é um cão cego. Mantê-lo próximo a você durante o passeio. Existe coleira para cão cego que irá facilitar a locomoção do pet. Cachorro com deficiência, seja ela qual for, necessita ter a vida mais normal possível dentro das suas limitações. Os passeios vão ajudar a se sentir mais confiante e feliz. No dia a dia, vai contribuir para que melhore outros sentidos como olfato e audição para compensar a falta de visão. Prefira locais mais abertos como parques e praias para que possa se locomover com mais liberdade. Evite ruas estreitas e com muita movimentação de pessoas.

Pet Med – Para finalizar, por favor, pontue os maiores benefícios dos passeios para o bem-estar e qualidade de vida dos cães.

Lily Vater – O passeio diário vai contribuir para o equilíbrio físico, mental e social do cão, além de diminuir o estresse e ansiedade e contribuir para o gasto de energia. Vai auxiliar, ainda, na socialização e sociabilização que é muito importante para a saúde emocional e comportamental dos cães. O passeio possibilita ao cão conhecer e aproveitar diversos estímulos, como o faro, cheiros, barulhos e texturas, e, não só o deixa mais feliz, como também contribui para o bem-estar geral e a longevidade desses animais.

Vale ressaltar, ainda, que o exercício físico regular é essencial para manter uma boa saúde física. O sedentarismo pode levar a diversos problemas de saúde, como obesidade e doenças cardiovasculares. O passeio diário vai promover felicidade, bem estar e qualidade de vida para o cão.

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FEVEREIRO ROXO: como prevenir doenças que afetam cães e gatos idosos

FEVEREIRO ROXO: como prevenir doenças que afetam cães e gatos idosos

Por Pauline Machado

Durante o mês de fevereiro as atenções se voltam para as medidas de prevenção contra algumas doenças, muitas delas que afetam o dia a dia e a qualidade de vida dos idosos, assim como dos cães e gatos a partir dos 7 anos, quando começam a entrar na terceira idade.

Para conversar conosco sobre a importância da Campanha Fevereiro Roxo, convidamos o Médico Veterinário, Adolfo Carlos Barreto Santos, que também é professor e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera.

 

As informações são muito importantes não apenas para prevenir, mas, também, para dar mais qualidade de vida para eles. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que abrange a Campanha Fevereiro Roxo pensando nos cães e gatos?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A campanha Fevereiro Roxo para cães e gatos busca conscientizar tutores sobre doenças crônicas e incuráveis primordialmente em animais idosos, como a Leishmaniose, insuficiência renal e artrite. Inspirada no Fevereiro Roxo humano, que alerta para o Alzheimer, lúpus e fibromialgia, essa iniciativa veterinária incentiva o diagnóstico precoce, cuidados paliativos e melhora na qualidade de vida dos animais.

Pet Med – A partir de que idades os cães e gatos são reconhecidos como animais idosos?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A média geral para cães e gatos é 7 anos.

Pet Med – No caso dos cães, há interferência de acordo com o porte?  Se sim, de que forma?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Sim, os cães de porte pequeno e médio são considerados idosos os animais a partir de 7 anos e nos casos de cães de grande porte, alguns apresentam sinais de senilidade já a partir de 5 anos. Os  gatos, a partir de 7 anos são considerados idosos.

Pet Med – Quais são as doenças mais comuns nos cães e gatos idosos? Por quais motivos elas se desencadeiam nesta faixa etária?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Na grande maioria dos casos as doenças crônicas são as mais comuns devido ao envelhecimento natural do organismo, tendo como exemplo as doenças articulares, as insuficiências cardíacas e renais assim como diabetes, câncer e doenças dentárias.

Pet Med – Ao longo da vida dos animais, como é possível prevenir tais doenças nesta etapa da vida?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A prevenção é importante a partir da alimentação balanceada, consultas veterinárias regulares (anualmente), atividade física, ambiente adequado e estimulação mental.

Pet Med – De que forma os familiares podem identificar ou pelo menos suspeitar de que seu cão ou gato está começando a ter alguma dessas doenças da terceira idade, ou até mesmo se já está em caso avançado?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Principal alteração do animal em casa é a mudança brusca e repentina de comportamento e condição física desse animal como perda de peso, halitose, dificuldades de locomoção, alteração de urina e fezes e tosse contínua.

Pet Med – As doenças da terceira idade em pets têm tratamento?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – Isso pode variar de acordo com a doença, mas sendo doenças crônicas a cura não acontece, mas os tratamentos são eficientes para melhor qualidade de vida do animal.

Pet Med – Pensando não somente na saúde mental e cognitiva dos pacientes idosos, quais outras doenças, dessa vez, físicas eles ficam mais suscetíveis?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – Alterações articulares promovem quadros de dor durante a locomoção e rigidez dos membros assim como os quadros de câncer que são bastante comuns para os animais idosos.

Pet Med – Neste caso, como tratar ou possibilitar melhor qualidade de vida para os próximos anos de vida desses pacientes?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A visita constante ao Médico Veterinário trará melhor qualidade de vida a esses animais devido às ações de manejo, além do uso contínuo de medicamento que promovam alívio da dor, caso haja.

Pet Med – Para os casos físicos, qual é a importância do uso de suportes que ajudem a reduzir os impactos nas articulações, como os protetores de membros da Pet Med?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – A utilização de protetores de membros é muito útil para cuidados paliativos principalmente em cães idosos. No entanto, é importante que sua utilização sempre seja recomendada por um Médico Veterinário.

Pet Med – E, por fim, para os casos de disfunções neurológicas, de que forma o Calm Pet ajudaria?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Na maioria das vezes, animais com disfunção neurológica necessitam de cuidados especiais relacionados à atenção, e a utilização do Calm Pet traz uma sensação de “abraço”, proporcionando mais conforto ao animal principalmente em momentos de crise.


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