Outubro não é somente o mês das crianças e dos animais é, também, o mês em que reforçamos a importância da prevenção ao Câncer de Mama por meio da Campanha Outubro Rosa, que se estende também aos cuidados com cadelas e gatas.
Assim como para as mulheres, sabemos que, tanto o diagnóstico quanto o tratamento precoce aumentam significativamente as chances de cura do câncer nos pets.
Neste sentido conversamos com a Médica Veterinária, Andréa Regina Cavazotto Guilherme, clínica geral e especialista em Dermatologia, que nos orientou sobre alguns fatores importantes pensando nas medidas de prevenção da neoplasia em cadelas e gatas.
#OutubroRosa – Entendendo o câncer de mama
De acordo com a Médica Veterinária, o câncer de mama (neoplasia) acontece quando há o crescimento desordenado de células que causam proliferação tecidual na região mamária das fêmeas, com a formação de lesões, nódulos, úlceras e alterações da pele. Pode ocorrer também em machos, porém é bem raro.
“O câncer de mama se manifesta no organismo de forma benigna ou maligna, causando metástases, ou seja, envolvendo outros órgãos, dependendo do tipo de neoplasia e do estágio de avanço da doença”, explica.
Ela destaca ainda, que, de acordo com o professor Andrigo Barboza de Nardi responsável pela oncologia veterinária da UNESP Jaboticabal, “os tumores de mama em cadelas representam entre 35 a 40% de todas as afecções neoplásicas que podem ocorrer na espécie canina. Em gatas a prevalência é um pouco menor e representam entre 20 a 25% das afecções neoplásicas observadas na espécie”.
Mito ou verdade
A incidência maior de câncer de mama em cadelas ou gatas não castradas é uma verdade, assegura a Médica Veterinária Andréa Regina. “É verdade, pois, com base em comprovação em estudos científicos, incidência hormonal é um dos fatores que predispõem o desenvolvimento de tumores de glândula mamária”, afirma.
Além da atividade hormonal, o uso de contraceptivos e dietas ricas em gordura estão entre as causas mais citadas. “No entanto, muitos novos estudos são bem vindos para elucidar melhor as causas”, considera a especialista.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico do câncer de mama inicia-se pelo exame físico, seguido de exames laboratoriais como raio-x, ultrassom, exames de sangue e, principalmente, citologia da lesão e histopatologia – biópsia.
Uma vez comprovada a neoplasia mamária se realiza a remoção cirúrgica e quimioterapia posterior. E, em alguns casos, também se faz quimioterapia antes da cirurgia, visando a redução do tamanho do tumor, acrescenta.
Prevenção ainda é o melhor remédio
Como medida preventiva, a realização de exame periódicos das mamas, ainda é o melhor a fazer. Se houver qualquer alteração como secreção, aumento de tamanho, lesões ou inflamação local, o recomendado é que leve o animal ao veterinário o mais rapidamente possível à consulta veterinária.
Outra forma de prevenir o câncer de mama em cadelas e gatas é, segundo a especialista, oferecer uma dieta de qualidade balanceada. “Prevenção da obesidade e principalmente realizar castração nas fêmeas na idade próxima a um ano de vida, além de levar o pet periodicamente ao clínico geral ou dermatologista veterinário para exame das mamas, são fundamentais”, reforça e finaliza a Médica Veterinária.
Após cair de uma laje em Santos, Manuela teve fratura exposta e ficou agonizando durante 15 dias!
O tratamento surpreendeu a todos e a sorte bateu em sua porta!
A história dela foi vista pela mãe de uma veterinária pela TV, que avisou a filha que acabou vendo o caso pela internet e adotou a cadelinha.
“Ao conversar com a filha, que viu a história pela internet, resolveu adotar”, conta a responsável pelo Coordenadoria de Proteção a Vida Animal (Coprovida)
A adoção tinha uma condição, que a Manoela fosse adotada junto com sua irmã, a Bombom!
Os antigos donos de Manuela foram intimados a comparecer na Coprovida. Segundo Leila, a coordenadora da organização, o dono do animal não chegou a olhar para a cachorra nem procurou saber como ela estava. Pela atitude, ele acabou recebendo uma multa de R$ 1 mil por maus-tratos aos animais e omissão de socorro.
Manoela agora brinca e corre normalmente em suas duas patas e este caso de responsabilidade animal nos traz vários pontos importantes a serem discutidos:
– A consciência quando se quer ter um animal.
– Os cuidados na residência para se ter um animal.
– A bondade e maldade de certas pessoas, que devem ser apoiadas e punidas.
– A importância da internet e outros veículos em divulgar a responsabilidade pelos animais de cada cidadão.
Infelizmente no Brasil, temos um número absurdo de mortes de animais nas estradas!
Um estudo feito na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, UFMS, constatou que a BR-262, entre as cidades de Campo Grande e Corumbá, é a recordista em atropelamento de fauna silvestre no Brasil. Em um ano foram mortos mais de 1400 animais de 88 espécies diferentes. É uma cifra impressionante de quatro atropelamentos por dia e mais de três por quilômetro. As vítimas são tamanduás, tatus, jacarés, capivaras, cervos e até animais raros ou em extinção, como a onça-pintada e o lobo-guará.
Para acabar com este problema, nossos hermanos Argentinos tiveram uma brilhante ideia e o melhor, colocaram em prática.
Estão implantando passarelas e ecodutos que podem salvar milhares destes animais! Entre estes animais, tem alguns que sofrem o risco de extinção.
O recurso mais utilizado é o chamado “passafauna”, um túnel que passa por baixo do asfalto, onde os animais podem transitar de um lado ao outro sem perigo. Este sistema foi implantado no ano de 1994 na província de Misiones, que atualmente conta com 12 passafaunas. É esperado que o número triplique nos próximos anos.
Exemplos de superação fazem MUITO BEM para a nossa auto-estima! Em época de Olimpíadas e Paraolimpíadas, esta emoção vem ainda mais à tona!
Hoje a matéria de capa do Portal TERRA foi de um lindo cãozinho, chamado JACK que chamou muito a atenção das pessoas pelo seu talento aquático.
JACK, que está sendo chamado de “Michael Phelps de quatro patas”, mas após as conquistas Brasileiras nas Paraolimpíadas, poderíamos valorizá-lo ainda mais o chamando de Daniel Dias!!!
JACK ficou cego há três anos, mas isso não o impediu de aprimorar suas habilidades, principalmente aquáticas.
Ele começou enfiando o focinho na água e logo já estava tirando pedras de dentro da água! Seus donos logo providenciaram uma bolinha de borracha para que as pedras não estragassem seus dentes.
Parabéns ao JACK e que esta superação e alegria de viver motive muitas pessoas e seus queridos PETs.
A Índia, um país conhecido pela pobreza e crescimento populacional desproporcional, há algum tempo entrou em um grupo seleto devido ao seu crescimento econômico e se tornou junto ao Brasil, um dos países emergentes no mundo de hoje.
Mesmo ainda sendo um primo pobre dos outros integrantes do BRIC (Brasil, Rússia e China), muitos são os exemplos de pessoas que compartilham um pouco do que possuem com os animais.
Um dos grandes problemas na Índia é a quantidade de cachorros de rua, são milhões de cachorros que vagam pelas cidades do país e a maioria deles não possuem vacinação e o resultado é mais de 20 mil mortes anuais infectadas pela raiva (mais de um terço das mortes no mundo por esta causa).
E do mesmo jeito que o país teve forças para adentrar ao BRIC e desenvolver sua economia, muitos Indianos ajudam e lutam por melhores condições e controle populacional dos animais.
Nesta foto é possível ver uma cena diária do refúgio “In Defence of Animals-INDIA”. Imagem e ação que devem ser tomadas como exemplo!