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Saiba qual é a importância dos cuidados com a saúde bucal de cães e gatos

Saiba qual é a importância dos cuidados com a saúde bucal de cães e gatos

Por Pauline Machado

⠀⠀⠀Assim como em nós, humanos, os cuidados com a saúde bucal nos pets também são muito importantes. No entanto, ao contrário das pessoas, os pets dependem dos seus familiares para manterem a higiene oral em dia. Mas, como fazer isso corretamente?
⠀⠀⠀Para nos explicar tudo tim tim por tim tim, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária Isabella Cito, residente do Colégio Europeu de Odontologia Veterinária e especializada em Odontologia e cirurgia BucoFacial Veterinária pela Universidad Complutense de Madrid, portadora do CRMV/RJ 10296.
⠀⠀⠀A entrevista está imperdível, acompanhe!

Pet Med – O que podemos entender por saúde bucal?
⠀⠀⠀Isabella Cito – Saúde bucal nos animais pode ser entendida como a capacidade de ingerir alimentos, vocalizar, se expressar, morder e lamber sem sinais clínicos e físicos de dor, incômodo ou odor.

Pet Med – Neste sentido, quais são as doenças mais comuns nos cães e nos gatos?
⠀⠀⠀Isabella Cito – As doenças mais comuns nos cães são o cálculo dentário, fraturas dentárias, gengivite e periodontite. Já nos gatos temos observado com maior frequência além da gengivite e periodontite, doenças tais como a Lesão de Reabsorção Odontoclástica, Complexo Estomatite.

Pet Med – O que leva os cães a terem problemas bucais?
⠀⠀⠀Isabella Cito – Os problemas variam conforme as doenças. Por exemplo, o acúmulo de cálculo dentário se dá pela falta de higiene, hábitos alimentares, Ph da saliva e fatores genéticos. Já as fraturas dentárias são causadas por traumas como quedas, brigas e brinquedos.

Pet Med – E os gatos?
⠀⠀⠀Isabella Cito – Em gatos, ambas as doenças de Lesão de Reabsorção e Complexo Estomatite ainda possuem causas desconhecidas, porém, são tratadas como doenças autoimunes.

Pet Med – No dia a dia quais são os sinais clínicos que os familiares devem ficar atentos  que possam indicar problemas bucais nos cães e nos gatos?
⠀⠀⠀Isabella Cito – É essa uma pergunta muito importante, pois proprietários de pets julgam que se o animal está com algum problema orodentário ele irá para de comer, e esse é o maior erro que acaba levando a negligência da doença e tratamento, muitas das vezes sendo tarde demais como nos casos de tumores orais.
⠀⠀⠀Comer para os animais é instinto de sobrevivência, raramente eles irão parar de comer por alguma questão oral. Se o pet para de comer ou evitar a comida, é mais provável de ser um problema interno como rim, fígado ou pâncreas.
⠀⠀⠀Quando há um problema orodentário, o pet fica mais seletivo para comer, opta por alimentos mais macios e demora mais para comer, porém quase nunca para totalmente de comer.
⠀⠀⠀Outros sinais clínicos que podemos observar é um odor fétido, aumento da salivação, dor ao manipular a boca, sangramento gengival, e gatos param de se lamber.

Pet Med – Quais são as complicações na saúde de cães e gatos, oriundas de problemas bucais?
⠀⠀⠀Isabella Cito – Uma vez que as bactérias do cálculo dentário entram na corrente sanguínea eles podem chegar a todos os órgãos.
⠀⠀⠀Um dos principais é o coração, mais especificamente as válvulas cardíacas causando o encurtamento delas, conhecido como “sopro”. O animal com periodontite tem seis vezes mais chances de desenvolver problemas cardíacos do que um cão saudável.
⠀⠀⠀No fígado as bactérias podem causar micro abscessos levando a inflamação e fibrose na veia porta hepática.
⠀⠀⠀No rim, por ser um órgão filtrador, as bactérias se alojam no endotélio podendo levar à glomerulonefrite.
⠀⠀⠀No pâncreas, a bacteremia eleva a resistência da insulina, piorando o controle glicêmico.

⠀Pet Med – Neste cenário, qual é a importância das medidas de prevenção?
⠀⠀⠀Isabella Cito – Quando tratamos anualmente a saúde oral dos nossos animais, não só prevenimos doenças em órgãos vitais de se instalarem, mas também conseguimos manter outras doenças já pré-existentes compensadas tais como doenças endócrinas e autoimunes.
⠀⠀⠀Por exemplo, animais que serão submetidos a quimioterapia ou radioterapia têm a indicação de realizar o tratamento periodontal previamente ao início do tratamento oncológico para diminuir a carga bacteriana existente e prevenir futuras infecções já que o organismo do animal e seu sistema imunológico estarão debilitados devido ao tratamento oncológico.

⠀Pet Med – E no dia a dia, como os tutores podem prevenir problemas bucais em seus pets?
⠀⠀⠀Isabella Cito – A melhor prevenção é sempre a higiene dentária diária com a escovação. Brinquedos, ossos e petiscos específicos podem ser utilizados para auxiliar na higiene e manutenção dentária.

⠀Pet Med – Sobre escovação: a partir de que idade pode ser feita?
⠀⠀⠀Isabella Cito – A escovação pode e deve ser iniciada a partir dos quatro meses de idade para dar início a fase de adaptação do pet ao ato de escovar. Realizando a adaptação desde filhote, tornará o processo mais sutil e agradável ao pet.

Pet Med – De que forma deve ser feita a escovação nos dentes dos cães e dos gatos?
⠀⠀⠀Isabella Cito – Recomendamos a escovação e o processo de adaptação para ser feito em um período de quatro semanas. Sempre utilizando pasta veterinária e escova com cerdas macias, infantil e humana.
⠀⠀⠀Na primeira semana é a adaptação inicial à pasta dentária veterinária. Hoje no mercado já temos pastas dentárias com sabor, o que facilita o processo. O tutor deve oferecer um pouco da pasta para pet lamber, uma vez ao dia todos os dias, isso fará com que o pet associe a pasta com um petisco.
⠀⠀⠀Na segunda semana inicie com a pasta no seu dedo e faça o movimento de escovação para o pet compreender que não dói e nem incomoda.
⠀⠀⠀Na terceira semana enrole uma gaze no dedo, coloque a pasta, e continue o movimento de escovação circular.
⠀⠀⠀Na quarta semana introduza a escova dentária com a pasta, sem colocar força ou pressão.
⠀⠀⠀A escovação deve ter foco principalmente nos dentes de trás, onde o tártaro se inicia, e não há necessidade de enxágue.

Pet Med – Por fim, em resumo: qual é a importância dos cuidados com a saúde bucal de cães e gatos?
⠀⠀⠀Isabella Cito – A famosa frase “A saúde começa pela boca” se adapta muito bem aos animais também. Ter uma boca e dentes saudáveis proporciona ao pet qualidade de vida e saúde dos órgãos.
⠀⠀⠀Vale ressaltar que a consulta odontológica e tratamentos dentários devem sempre ser realizados por médicos veterinários especializados em odontologia veterinária.
⠀⠀⠀Apenas os veterinários especializados possuem o conhecimento completo para diagnóstico e tratamento das doenças buco faciais, já que infelizmente a odontologia ainda não é incluída como matéria curricular nas universidades, formando veterinários clínicos sem conhecimento na área para poderem tratar corretamente essa parte.

Outubro Rosa: como podemos prevenir o câncer de mama em gatas e cadelas?

Outubro Rosa: como podemos prevenir o câncer de mama em gatas e cadelas?

Por Pauline Machado

⠀Para fechar o mês de outubro, mês da Campanha Outubro Rosa, que incentiva os cuidados e a prevenção do câncer de mama nas mulheres, conversamos com a Dra. Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos, Médica Veterinária, portadora do CRMV RJ 3460.
⠀Doutoura em cirurgia e especialista em Oncologia Veterinária, diplomada pela Associação Brasileira de Oncologia Veterinária –  ABROVET, Dra. Carmen nos explica como podemos prevenir o câncer de mama em gatas e cadelas.
⠀⠀⠀Acompanhe!


Pet Med – O que podemos entender por câncer de mama?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – A denominação “câncer de mama” designa um conjunto de doenças que envolvem a transformação neoplásica de células do tecido mamário. São neoplasias extremamente frequentes entre os cães, sendo a segunda neoplasia mais frequente na espécie canina e a primeira mais frequente nas fêmeas. Nas gatas a frequência é um pouco menor, sendo o terceiro tipo mais frequente.

Pet Med – Neste cenário, qual é a importância da Campanha Outubro Rosa também para os pets?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – O Outubro Rosa é um movimento popular criado nos Estados Unidos em 1990 que visa fomentar ações de conscientização e prevenção do câncer de mama. O nome remete ao laço rosa, símbolo mundial da luta contra a doença. Durante o mês de outubro, ações como caminhadas, corridas e iluminação cor de rosa de prédios e monumentos chamam a atenção para os exames de diagnóstico e meios de tratamento do câncer de mama. Nesse contexto, diversas universidades e entidades privadas, bem como a ABROVET, realizam o Outubro Rosa Pet para enfatizar a importância do diagnóstico precoce para o sucesso no tratamento do câncer de mama em cadelas e gatas.

Pet Med – Como o câncer de mama se manifesta no organismo?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – Na maioria das vezes o câncer de mama se manifesta na forma de nódulos, que podem ser macios ou firmes, de tamanhos diversos, aderidos ou não, ulcerados ou não. Eventualmente, o câncer de mama pode produzir metástases linfáticas ou em órgãos como pulmões, fígado, ossos e outros

Pet Med – O câncer é mais comum em cadelas e gatas não castradas?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – O tecido mamário sofre uma grande influência dos hormônios sexuais – estrogênio e progesterona. Desta forma, a maioria dos tumores mamários também sofre essa influência. Os hormônios podem produzir tumores ou fazer com que eles aumentem de tamanho. Por isso, as cadelas e gatas castradas apresentam um risco menor de desenvolverem tumores de mama.

Pet Med – No dia a dia quais são os sinais clínicos que os familiares devem ficar atentos  que possam indicar câncer de mama?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – Os sinais clínicos mais comuns são a presença de nódulos e caroços nas mamas. Também podem ser observadas feridas ou secreção láctea. Animais com metástase podem apresentar sinais sistêmicos como tosse e perda de peso.

Pet Med – Como identificar o diagnóstico do câncer de mama nesses animais?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – O diagnóstico inicial é feito de forma clínica, pela presença de nódulos ou tumorações. Fazemos, então, uma punção e citologia dos nódulos. Em seguida, devem ser realizados exames de imagem como radiografia de tórax e ultrassonografia para procura de metástase.

Pet Med – E quanto aos tratamentos, quais são os mais eficazes?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – A principal forma de tratamento é a cirurgia de mastectomia. A extensão da cirurgia depende do tamanho e da quantidade de nódulos. A quimioterapia é indicada como complementação do tratamento cirúrgico em alguns casos de tumores mais agressivos.

Pet Med – Como podemos prevenir o câncer de mama em gatas e cadelas?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – A melhor forma de prevenção é a castração precoce de cadelas e gatas. Também é importante evitar o uso de injeções de hormônios para evitar o cio.

Pet Med – Por fim, o que mais é importante ressaltar sobre a prevenção do câncer de mama nos pets?
⠀⠀⠀Carmen Vasconcellos – O diagnóstico precoce é a chave do sucesso do tratamento, daí a importância dos exames de rotina. O Outubro Rosa serve para lembrar os tutores da importância da palpação das mamas e da castração precoce e também para procurar um veterinário regularmente.

Saiba qual é a importância do Médico Veterinário Fisioterapeuta

Saiba qual é a importância do Médico Veterinário Fisioterapeuta

Por Pauline Machado

Fisioterapia Animal: Importância no tratamento veterinário

Em 13 de outubro comemora-se o Dia do Fisioterapeuta, profissional da saúde tão importante para manter a qualidade de vida das pessoas. Mas, e os pets, será que também precisam de fisioterapeutas e fisiatras?
Para entendermos a importância desses profissionais na vida dos cães e gatos, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária Marianne Zavaski, portadora do CRMV/PR: 14262.
⠀Marianne é graduada em Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) no ano de 2016. Possui especialização em Fisioterapia Veterinária pela rede PetFisio em 2017 e título de especialista e pós graduação em Acupuntura Veterinária pela instituição IBRATE – Curitiba – PR, 2016. É, ainda, sócia proprietária do Instituto de Medicina Veterinária Integrativa (MEDINVET). Associada da Associação Nacional de Fisioterapia veterinária – ANFIVET.
⠀A Médica Veterinária realizou cursos na área de alimentação natural (2018), Ozonoterapia veterinária (2018) e células tronco mesenquimais (2019). Anualmente participa de cursos avançados de liberação miofacial, magnetoterapia e cinesioterapia e é professora no seu curso de mentoria de fisioterapia aplicada na reabilitação animal para alunos e profissionais formados que querem empreender na área.
⠀⠀⠀Boa leitura!

⠀⠀⠀Pet Med – O que podemos entender por Fisioterapia na Medicina Veterinária?
⠀A fisioterapia é definida como o estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções do sistema locomotor. Podemos entendê-la como uma área que lida com as particularidades do sistema musculoesquelético, utilizando técnicas que auxiliam a reabilitação do movimento de cada espécie, visando recuperar lesões e preservar tecidos. Dessa forma, conseguimos diminuir a dor, melhorar a locomoção e amplitude de movimento e retornar à função motora dos pacientes, oferecendo assim, mais qualidade de vida a eles.

⠀⠀⠀Pet Med – De modo geral, em quais situações a fisioterapia é indicada para cães?
⠀São inúmeros os casos, mas as alterações mais comuns da rotina clínica são: hérnia de disco, displasia coxofemoral e/ou cotovelo, artrose, obesidade, traumas, luxação de patela e lesão/ruptura do ligamento cruzado.

⠀⠀⠀Pet Med – E para os gatos?
⠀Ainda que eles possuam uma baixa incidência na rotina da reabilitação animal, normalmente eles são acometidos por displasias coxofemorais, artroses, fraturas e luxações.
⠀Se pensarmos na estatística, 80% dos gatos acima de nove anos possuem algum grau de artrose e pelo menos 6,6% a 36% de toda a população de gatos de raças maiores, como Maine Coon e Persas possuem displasia coxofemoral. Já pensou quantos animais são subdiagnosticados e quantos deles poderíamos estar ajudando? O gato raramente claudica, o que exige uma análise muito mais minuciosa.

⠀⠀⠀Pet Med – Dentre as ferramentas de tratamento fisioterápico quais são as mais usadas em cães e gatos, e de que forma agem na lesão?
⠀De modo geral, costumo falar que a função geral dos aparelhos se repete, pois temos por objetivo diminuir a dor, inflamação, fazer relaxamento muscular, aumentar a oxigenação e reparação do tecido. Porém, nesses casos, o que muda é o mecanismo de ação de cada aparelho. Por exemplo:

  • Eletroterapia: envolve a aplicação de ondas elétricas específicas para o tratamento de nervos e músculos com a finalidade de diminuir a dor (TENS) ou fortalecer e estimular a musculatura em casos de fraqueza muscular (FES/NMES). 
  • Fotobioestimulação – Laser: luz infravermelha que age na mitocôndria, diminuindo o processo inflamatório e promovendo a multiplicação e reestruturação celular;
  • Magnoterapia – Campos magnéticos que pulsam, favorecendo o realinhamento das membranas das células;
  • Ultrassom terapêutico: Onda sonora não audível que reorganiza e auxilia o reparo do tecido;
  • Massoterapia: A mais antiga dentre as técnicas, ponto de partida para todas as técnicas de massagem disponíveis atualmente, que consiste na manipulação dos tecidos usando as mãos do fisioterapeuta, possibilitando o relaxamento muscular, a drenagem linfática e o alívio da dor;
  • Hidroterapia: Atividade de baixo impacto realizada dentro de uma esteira aquática que auxilia o apoio ao membro, recuperação/ganho de massa muscular e perda de peso;
  • Cinesioterapia: Exercícios que favorecem o ganho de massa muscular através do uso de bolas, pistas de obstáculos, cones e pranchas. Para realizá-los, é preciso conhecer o limite do paciente. Muitos animais têm medo de realizar determinados movimentos porque sabem que lhe causarão dor ou desconforto. Nesse caso, o profissional auxilia o animal para que ele se sinta confiante para realizar os exercícios. A recuperação precisa ser lenta, respeitando o limite físico e psicológico de cada paciente.

⠀⠀⠀Pet Med – Aos tutores de cães e gatos, que cuidados deve ter ao escolher um Médico Veterinário especialista em fisioterapia?
⠀Digo que o fisiatra é o profissional que mais terá contato com o tutor, pois muitas vezes precisamos fazer sessões semanais. Por isso, além da capacidade técnica, é de extrema importância escolher profissionais que acolham e que deixem os tutores à vontade para poder conversar e desabafar sobre as dificuldades. Na maioria das vezes, ele quem será a ponte entre o cliente e o ortopedista. Além disso, é importante se informar se o profissional escolhido possui cursos de formação e/ou pós-graduação na área e observar se ele está sempre se atualizando em congressos e cursos. Isso faz toda a diferença, pois as técnicas mudam o tempo todo. Ah, e lembre-se:  A Lei nº 5.517/1968, em seu artigo 5º, estabelece que a competência para a prática clínica de animais, em todas as modalidades, é privativa do Médico Veterinário. Por isso, nenhum outro profissional é apto para fazer as terapias. Isso é crime.

⠀⠀⠀Pet Med – E aos graduandos e Médicos Veterinários, quais caminhos devem buscar para atuarem como Fisioterapeutas?
⠀A fisiatria mudou muito nesses últimos cinco anos. Atualmente, a área está em crescente expansão. Por conta disso, os cursos de formação também aumentaram significativamente.
⠀No momento, a melhor opção seria dar início a uma pós-graduação, coisa que há 10 anos atrás não havia. Um curso de final de semana auxilia a ter uma visão geral do todo, mas jamais lhe tornará um profissional habilitado para dar início a tais tratamentos. E lembre-se: não se reabilita um animal sem ter noções básicas de ortopedia, neurologia, clínica geral e sem saber ler uma radiografia/tomografia. Portanto, o estudo é contínuo e progressivo.

⠀⠀⠀Pet Med – Que cuidados os médicos veterinários devem ter ao atender um paciente que precise de fisioterapia?
⠀A primeira coisa que devemos ter em mente é que lidamos com um paciente que na maioria das vezes é um filho e/ou um membro da família. Por isso, nunca trate aquele tutor/animal de forma indiferente.
⠀Por mais corriqueiro que seja o problema daquele paciente para você, para o tutor não é. Dessa forma, saber ouvir o cliente e saber respeitar aquele animal que na maioria das vezes chega com dor, é muito importante. Ter uma noção mínima de comportamento animal junto a um item básico: a paciência – fará toda a diferença. Isso porque, cada animal que chega, tem uma característica diferente. Às vezes ele é medroso, às vezes bravo, às vezes ansioso. E a forma de conectar, é completamente diferente.
⠀Além disso, o equilíbrio emocional é igualmente importante, pois nos deparamos com animais e pessoas que se encontram nas mais diversas situações: são pacientes que vão a óbito ou não voltam a andar. Clientes que vendem coisas para pagar o tratamento, ou que também estão com problemas pessoais e ainda sim, seguem lutando com seus companheiros, pois eles são tudo o que eles têm.
⠀E nós? Como ficamos no meio disso tudo? Creio que nosso dever, é ouvir e acolher sem deixarmos que isso nos deixe mal emocionalmente. Por isso, a terapia para nós, é igualmente importante.  A sua saúde mental está em dia?!

⠀⠀⠀Pet Med – O que podemos esperar do avanço da fisioterapia na medicina veterinária? Quais são as tendências nesta área?
⠀Hoje, muitas pessoas ainda se surpreendem ao saber que existe fisioterapia para animais. Porém, a fisiatria ainda está em crescimento. Acredito que muito em breve, ela estará presente na maioria dos hospitais e será uma especialidade muito importante inclusive dentro dos internamentos.
⠀Ainda sonho (e acredito) que haverá uma disciplina de dor e reabilitação nas faculdades, pois ela é tão importante, que não tem como falar de tratamento sem reabilitação. A medicina integrativa veio para ficar e o mais importante: SOMAR.

⠀⠀⠀Pet Med – Para finalizar, por favor, resuma qual é a importância do médico veterinário fisioterapeuta.
⠀O fisiatra lida todos os dias com a dor. Por isso, nada enche mais nosso coração de orgulho do que ver um paciente que às vezes havia recebido indicação até de eutanásia, recuperado. Por isso, falo que nossa função, às vezes, não é só dar maior qualidade de vida. Às vezes, nós lhes devolvemos a própria vida.

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Conheça as Roupas Protetoras para Gatos da Pet Med

Pet Med atua no mercado nacional e internacional sempre trazendo inovação e tecnologia nos cuidados aos animais de estimação

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Neste mês Mundial dos Animais a palavra é gratidão

Neste mês Mundial dos Animais a palavra é gratidão

Por Pauline Machado

⠀O que dizer neste mês que para mim, sempre foi e é muito especial, por comemorarmos em 4 de outubro, o Dia Mundial dos Animais?
⠀Pensando rapidamente, a única palavra que me vem à mente é gratidão.

  • Gratidão por ter nascido em uma família que sempre gostou dos animais.
  • Gratidão por ter tido uma infância rodeada de gatos, galinhas, cachorros, cágados, patos e tantos outros.
  • Gratidão por ter uma afinidade enorme com os animais.
  • Gratidão por eles sempre confiarem em mim, tendo como prova disso, nunca ter sido mordida por nenhum deles, e olha que eu sou daquelas que para na rua para “conversar” com todos eles.
  • Gratidão por compreender que a vida deles é tão preciosa quanto a nossa.
  • Gratidão por reconhecer que não somos superiores a eles, e sim, apenas diferentes.
  • Gratidão por sempre acreditar que um dia trabalharia para eles e com eles.
  • Gratidão por ter tido e ainda ter pessoas em meu caminho que me ajudaram e ajudam a vivenciar este que é o meu propósito de vida, como todos que fazem a Pet Med.
  • Gratidão por ter tido a oportunidade de fazer  jornalismo para dar voz a eles.
  • Gratidão por hoje, depois de alguns anos, poder voltar a dividir a minha casa com gatos: Barry, White, Edward, Lionel Messi e Cyndi Lauper, além de tantos que ajudo a cuidar na ONG.
  • Gratidão pelo meu filho também gostar deles e os ter como irmãos, o que de fato são.
  • Gratidão por todos os animais com que  convivi. Quantas e quantas saudades!
  • Gratidão por todos os dias poder dormir, beijar e abraçar gatinhos.
  • Gratidão pelo amor que recebo dos animais.
  • Gratidão por eles me emocionarem só pelo o fato de existirem e de serem como são.
  • Gratidão por me sentir plena quando estou com eles ou fazendo algo por eles.
  • Gratidão pelas pessoas que abriram suas casas mesmo sem me conhecerem direito simplesmente porque eu perguntei: posso ir até aí beijar e abraçar seus animais?
  • Gratidão por todos os médicos veterinários que fazem um trabalho exemplar, com amor e respeito.
  • Gratidão pelas pessoas que dedicam tempo dos seus dias para se dedicarem aos animais que não têm lares e também precisam de amor, carinho e atenção.
  • Gratidão por conhecer essas pessoas. Vocês me emocionam e eu as amo, de verdade.
  • Gratidão pelo apoio que tenho da minha família para seguir meus planos em prol dos animais.
  • Gratidão pela oportunidade de vivenciar este meu objetivo tão antigo: transmitir informação de qualidade para as pessoas, para que seus animais sejam mais bem cuidados.
  • Gratidão pelas pessoas que acreditaram e acreditam no meu trabalho e pelas oportunidades que me proporcionaram e proporcionam.
  • Gratidão por tudo! Por cada dia vivido.
  • Gratidão pelos próximos passos que estão por vir!

⠀Por isso e muito mais, neste mês de outubro, mês dos animais, a palavra é: gratidão! Gratidão, simplesmente por eles existirem e por, de alguma forma, estar cumprindo minha missão: ajudar a todos os animais que estiverem ao meu alcance.

⠀Que assim continue sendo, para sempre!

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Conheça as Roupas Protetoras para Gatos da Pet Med

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Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio – como a companhia de cães e gatos pode ajudar como prevenção e no processo terapêutico

Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio – como a companhia de cães e gatos pode ajudar como prevenção e no processo terapêutico

Por Pauline Machado

⠀Desde 2015 a Campanha Setembro Amarelo chama atenção ao cuidado com o próximo com o objetivo de prevenir o suicídio.
Neste cenário, temos visto muitas iniciativas que mostram o quanto a companhia dos animais pode ajudar não somente como medida preventiva, mas, também, no processo terapêutico.
⠀Como exemplo dessas iniciativas, conversamos com a Roberta Araújo, idealizadora e coordenadora geral do Projeto Pelo Próximo, uma associação sem fins lucrativos que, desde 2010, realiza Intervenções Assistidas por Animais (TAA/AAA/EAA) no Rio de Janeiro.
Acompanhe o bate-papo. Está imperdível!

⠀⠀⠀Pet Med – De modo geral, como a convivência com os animais pode trazer benefícios e maior qualidade de vida para o dia a dia das pessoas?
Roberta Araújo – São inúmeros os benefícios adquiridos com a convivência com os animais, tais como aumento da auto-estima, estimulação da memória, principalmente nos idosos, diminuição da pressão arterial sangüínea, do colesterol, da ansiedade, além da liberação de neurotransmissores como B-endorfinas, dopamina e dos hormônios ocitocinas, prolactina e redução do cortisol, ocasionando o controle do estresse, que indicam reações fisiológicas associadas à interação homem-animal.
⠀Posso citar também a diminuição dos riscos de problemas cardíacos, do alívio de dor, do uso de medicamentos e do tempo de internação e aumento das células de defesa, deixando o paciente mais resistente a bactérias e ácaros, o que diminui a probabilidade de desenvolver alergias, problemas respiratórios, depressão e solidão, melhorando a interação social e a superação das limitações por causa dos animais.

⠀⠀Pet Med – Quais são os benefícios do convívio com os animais, principalmente com cães e gatos, para a vida das pessoas?
Roberta Araújo – Em 2001 foi publicado um estudo  desenvolvido por Johannes Odendaal e Susan Lehmann, mostrando que a interação entre cães e humanos deflagra, em ambos, alterações hormonais que afetam o nível de endorfinas beta, fenilatalamina, prolactina e oxitocina por períodos médios de 15 minutos.
⠀A liberação dessas substâncias diminui no organismo a ação do cortizol, o hormônio do stress, provocando sensações de bem-estar. Em outra investigação, os mesmos pesquisadores descobriram quais os efeitos que a interação com animais, associada à psicoterapia, tem sobre os aminoácidos presentes nos neurotransmissores de pessoas com depressão. “Há mudanças químicas no cérebro e no sistema imunológico. É um processo contrário ao que se dá em situações de stress, nas quais há supressão de determinadas substâncias”. Jerson Dotti.
⠀No Instituto Baker de Pesquisas Médicas, o Dr. Warwik Anderson realizou um estudo com seis mil pessoas onde constatou que proprietários de cães e gatos tinham taxas menores de colesterol e triglicérides que aqueles que não tinham bichos.
⠀No Brasil, a Dra. Nise da Silveira utilizou animais na terapia de pacientes internos. Ela percebeu a facilidade com que esquizofrênicos se vinculavam aos cães. Em seu trabalho pioneiro com essas pessoas, a médica desenvolveu o conceito de afeto catalisador. Ela parte da ideia de que é importante que o paciente conte com a presença não invasiva de um animal de intervenção que permaneça com o doente, funcionando como ponto de apoio seguro a partir do qual o doente possa se organizar psiquicamente.

⠀⠀⠀Pet Med – Como a companhia de cães e gatos pode ajudar no processo terapêutico e como medida de prevenção contra o suicídio?
Roberta Araújo – Os animais costumam monopolizar nossa atenção pedindo carinho, exigindo alimentação, passeios, brincadeiras, etc… Essas atividades mantêm a mente longe de pensamentos repetitivos e depressivos pois, toda a atenção está voltada para a interação.
⠀O contato diário com um animal sociável reduz o sentimento de solidão, incentiva a prática de exercícios, aumenta o sentimento de responsabilidade, ajuda a superar “perdas” e promove o contato social contribuindo na interação de seu tutor com mais pessoas. No processo terapêutico vemos pessoas mais receptivas aos tratamentos ministrados.
Quando treinados, os cães são capazes de identificar quaisquer alterações hormonais, físicas e emocionais de seus tutores.

⠀⠀⠀Pet Med – De que modo cães e gatos conseguem dar este apoio emocional para as pessoas, sobretudo para as que tendem a ter depressão ou outros tipos de doenças emocionais?
Roberta Araújo – Para que o cão se torne um animal de suporte emocional, na minha opinião, há necessidade que passem por um treinamento básico de comportamento. Os animais de suporte emocional, em sua grande maioria cães e gatos), auxiliam pessoas estressadas, com depressão e ansiosas, fornecendo segurança, conforto e apoio.
⠀O papel primordial dessa “modalidade” de animal é de proporcionar a seu tutor afeto e companhia com a intenção de estabilizar emocionalmente seu dono auxiliando-o na realização de atividades nais quais tenha dificuldades.
⠀Para se obter um animal de suporte emocional é necessário que a pessoa passe por uma avaliação médica, feita por um profissional capacitado da área de saúde mental que, após o diagnóstico expedirá um laudo indicando a necessidade do animal. É necessário observar que para se adquirir um animal de suporte emocional é imprescindível que haja o laudo e a indicação médica.

⠀⠀⠀Pet Med – Neste sentido, quais são os diferenciais dos cães?
Roberta Araújo – É necessário que fique bem claro que existem modalidades diferentes de auxílio realizados por animais. Sendo eles:
⠀⠀⠀Animais de Intervenções: cães com treinamento básico e/ou específico de comportamento. As Intervenções Assistidas por Animais se dividem em :

⠀⠀⠀1) Terapia Assistida por Animais [TAA]: Nesse caso, o animal é utilizado como parte integrante da terapia, pois participa diretamente do tratamento da doença, fazendo parte do processo de cura. É realizado com supervisão de um profissional da área de saúde, com especialização na área indicada. Destina-se a promover uma melhora no funcionamento físico, social, emocional e/ou cognitivo do paciente. Pode decorrer numa diversidade de contextos e ser aplicada em grupo ou individualmente. Esse processo deve ser documentado e avaliado de forma contínua.

⠀⠀⠀2) Educação Assistida por Animais [EAA]:  É uma prática que apresenta aspectos promissores em termos pedagógicos utilizando o cão como mediador dos processos educativos, podendo ser objeto de muitos estudos que visam listar os efeitos de tal prática na vida escolar de alunos da educação.

⠀⠀⠀3) Atividades Assistidas por Animais [AAA]: Esse tipo de atividade tem o objetivo de motivar a interação entre os pacientes, os animais e a equipe de apoio da instituição, inserindo exercícios de uma forma lúdica e assim, aumentar a autoestima e a imunidade dos envolvidos.

⠀Sua duração varia entre 1 e 2 horas. Esse tipo de atividade pode ser conduzida tanto pelo tutor do animal como por um profissional da saúde, bastando apenas que sejam capacitados. Não há necessidade de documentação e nem avaliação de cada paciente. É uma atividade de caráter lúdico, da qual podem advir resultados terapêuticos, recreativos e motivacionais.
⠀⠀⠀Animais de Serviço: cães-guia, cães de busca e salvamento (bombeiros, policiais).
⠀⠀⠀Animais de Suporte Emocional: cães de companhia (dóceis sem treinamento específico obrigatório).

⠀⠀⠀Pet Med – E, quanto aos gatos, eles também podem ser boas companhias ou vale a lenda de que não ligam para as pessoas, somente para o ambiente em que vivem? Por quais motivos?
Roberta Araújo – Os gatos são excelentes companhias e, ao contrário do que dizem, amam seus tutores dispensando total atenção a eles. O único diferencial é que o fazem somente quando “querem”.
Por serem territorialistas, a inserção dos felinos no meio é menos frequente. Porém, com treinamento específico e socialização adequada, nada impede que os gatos participem do quadro de auxílio ao próximo.

⠀⠀⠀Pet Med – Para quais problemas emocionais é indicado terapia ou companhia dos animais?
Roberta Araújo – A inserção dos animais pode ocorrer em quaisquer áreas da saúde e educação, porém, a indicação é que ocorram sob a supervisão de um profissional capacitado para que o resultado possa ser efetivo.

⠀⠀⠀Pet Med – No dia a dia, quais cuidados a família deve ter ao adotar um animal para fazer companhia para a pessoa que precisa de ajuda com a sua saúde mental?
Roberta Araújo – Cuidar da saúde física e emocional do animal, tratando-o com dignidade e amor.

⠀⠀⠀Pet Med – Por fim, quais são as características comportamentais do cão e do gato para que esse encontro seja bom para ambas as partes?
Roberta Araújo – Os animais devem ser sociáveis, equilibrados e focados em seus tutores. Para tal, sugiro que o animal passe por um treinamento básico com um profissional capacitado (adestrador e/ ou comportamentalista) com experiência na área de intervenções.

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Setembro verde: a importância da inclusão de animais com deficiência

Setembro verde: a importância da inclusão de animais com deficiência

Por Pauline Machado

⠀⠀⠀O mês de setembro é dedicado às pessoas com deficiência (PcD), com o objetivo de incentivar a conscientização da população sobre a importância da inclusão.
A campanha, que teve início em 2015, também vale para os animais portadores de alguma deficiência, seja ela física, visual ou auditiva.
⠀⠀⠀Para falar sobre este assunto convidamos a dra. Mhayara Reusing, Médica Veterinária formada pela Universidade Federal do Paraná, com residência em Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UFPR, especializada em Fisioterapia Veterinária pela Fisio Care Pet, Mestrado em Ciência Animal na PUCPR, com ênfase em Fisioterapia para cães com displasia coxofemoral e Doutorado em Ciência Animal pela PUCPR.
⠀⠀⠀Portadora do CRMV/PR: 10.530, Mhayara é, ainda, coordenadora da Pós-Graduação em Fisiatria, Fisioterapia e Reabilitação Veterinária na Universidade Positivo, coordenadora do Programa de Treinamento Técnico Interno de Fisioterapia e Reabilitação no Instituto de Reabilitação Animal, responsável técnica e diretora geral do Instituto de Reabilitação Animal, empresa parceira do Hospital Veterinário Animal Clinic e proprietária do Quali Vita Pet Care – Pet Shop e Veterinária – Shopping Jardim das Américas.
⠀⠀⠀Em paralelo, conversamos com a Larissa Tanaka Onuki, fundadora do projeto Cão de Rodinhas, e, também, professora universitária PUCPR e UniSENAIpr e Mestre em Administração.
⠀⠀⠀Ambas trazem informações importantes e que nos mostram o quanto os animais se adaptam melhor do que nós às novas condições físicas e conseguem, sim, viver felizes, desde que estejam em um ambiente seguro e com os cuidados médicos adequados conforme recomendação da equipe de médicos veterinários e lógico, com muito amor da família.
⠀⠀⠀Acompanhe as entrevistas!

⠀⠀⠀Pet Med – Quais são as causas mais comuns de deficiência em cães e gatos?
Mhayara Reusing – Uma vez que as deficiências físicas englobam lesões que afetam não somente a locomoção, mas também os sentidos dos animais, como a cegueira e a surdez, há uma ampla gama de etiologias relacionadas.
Podemos citar as principais como sendo de origem neurológica e endócrinas responsáveis por consequências motoras e sensoriais, e as causas ortopédicas restritas às deficiências motoras.
⠀Dentre as doenças mais comuns dentro dessa classificação podemos citar as hérnias de disco, síndrome wobbler, síndrome da cauda equina e encefalites (neurológicas), a diabetes (polineuropatia periférica, catarata) e hiperadrenocorticismo (endócrinas), displasias de quadril e cotovelo, luxação de patela, ruptura de ligamento cruzado, miopatias e tendinopatias (ortopédicas).
⠀Infelizmente também é muito comum causas infecciosas, traumáticas ou oncológicas afetando a locomoção ou o sentido dos animais, causando lesões irreversíveis ou com prognóstico desfavorável, sendo indicado enucleação, ablação total do conduto auditivo ou amputação de membro.

⠀⠀⠀Pet Med – Como identificar os primeiros sinais de uma possível paralisia nos pets?
Mhayara Reusing – Considerando as hérnias de disco como causa mais comum de paralisia nos pets, podemos analisar os sinais clínicos de acordo com sua evolução.
⠀Em casos hiperagudos, é muito difícil identificar algum sinal clínico antes do acontecimento da lesão. É muito comum, por exemplo, o tutor relatar que estava tudo bem, o animal estava andando normal, brincando no parque e “paralisou” de forma aguda.
⠀Alguns casos agudos não necessariamente estão vinculados à hiper movimentação, como saltos e corridas, mas movimentos simples do dia a dia podem ser suficientes para o disco intervertebral degenerado comprimir o tecido medular e causar sérias dificuldades locomotoras. Entretanto, existem casos crônicos, em que podemos perceber e antecipar cuidados para evitar agravos da lesão.
⠀São esses sinais clínicos que devemos ficar atentos: perda de equilíbrio, arrastar os membros, claudicar (mancar), dificuldade para se levantar ou deitar, dificuldade de urinar ou defecar, posição cifótica (coluna curvada pode indicar dor), prostração, redução do apetite.
⠀São esses sinais clínicos que devemos ficar atentos: perda de equilíbrio, arrastar os membros, claudicar (mancar), dificuldade para se levantar ou deitar, dificuldade de urinar ou defecar, posição cifótica (coluna curvada pode indicar dor), prostração, redução do apetite.

⠀⠀⠀Pet Med – Qual é a importância de incentivar a inclusão dos animais com deficiência?
Mhayara Reusing – A medicina veterinária evoluiu muito para proporcionar qualidade de vida aos animais com alguma deficiência, e a principal forma de promover isso é através do alívio da dor.
⠀Um animal livre de dor, mesmo com limitações físicas, esboçará comportamentos afetivos, conseguirá se alimentar, realizar suas necessidades fisiológicas, mesmo que precise de ajuda para isso.
⠀Muitas pessoas por desconhecimento de causa, se penalizam ou esboçam preocupação, “pena” de animais que estão sob ótimos cuidados após alguma lamentável situação que o tenha causado alguma lesão motora ou sensorial.
Isso acaba não sendo favorável a quem está do outro lado, que muitas vezes até salvou a vida daquele animal, e está lutando para que ele tenha, além do direito à vida, mas também com qualidade e bem-estar.
⠀A conscientização da população quanto à inclusão de animais com deficiência é fundamental para redução do preconceito, mostrando que com responsabilidade e dedicação é possível proporcionar bem estar e qualidade de vida aos animais com deficiência.

⠀⠀⠀Pet Med – De que modo essa inclusão pode ser feita por meio dos familiares?
Mhayara Reusing – O primeiro passo é a compreensão e aceitação do quadro do animal e da relevância do manejo adequado. É muito importante a ciência e colaboração de todos da casa para maior sucesso no tratamento.
⠀A orientação dos médicos veterinários, preferencialmente da área de fisioterapia quanto às atividades diárias, ambiente de permanência do animal, uso de órteses para facilitar o dia a dia e cuidados da rotina é fundamental e deve ser individualizada.

⠀⠀⠀Pet Med – E no dia a dia da família, o que muda na rotina, quando por exemplo, todos têm que sair para trabalhar e o pet fica sozinho?
Mhayara Reusing – O principal alerta é que o animal não pode ficar na cadeira de rodas sozinho.
⠀O uso de cadeira de rodas deve respeitar o tempo máximo de 2 horas por dia, sendo recomendado 30-40 min por período (manhã, tarde e noite), mas sempre supervisionado. Isso porque ele pode se enroscar em algo, pode tombar, e não conseguir deitar com o equipamento, sendo muito prejudicial às suas articulações.
⠀Considerando, então, que estará sem a cadeirinha, o animal não pode ficar vulnerável ao quadro que ele apresenta enquanto estiver sozinho.
⠀⠀⠀Vou exemplificar:
⠀-se ele desenvolveu automutilação, deve utilizar o colar elizabetano;
⠀-se não consegue urinar sozinho, precisa que sua vesícula seja esvaziada antes e após o período de ausência dos responsáveis, preferencialmente não ultrapassando 8 horas de intervalo (quanto mais frequente e completo o esvaziamento, melhor para evitar cistite de repetição);
⠀-se ele se arrasta, precisa utilizar protetores como sacos de arrasto, meias, sapatinhos;
⠀- fraldas e pomadas para assadura são opções que ajudam também os animais que conseguem urinar sozinhos.
⠀-sempre manter a higiene do animal para evitar lesões ou infecções bacterianas.
⠀-em caso de tetraplegia ou incapacidade de troca de decúbito, o indicado é que esse animal fique com alguém que possa ao menos trocar ele de lado a cada 2 horas para evitar escaras de compressão que são de difícil cicatrização;
⠀-caso o animal tenha deficiência visual, é importante manter a disposição dos móveis conforme ele está habituado.
– ambientes planos e aderentes são os mais indicados para todos os animais com alguma dificuldade física.
⠀Em resumo, os cuidados de manejo vão variar de acordo com a deficiência apresentada, por isso, a orientação especializada deve sempre ser a primeira escolha para melhor cuidar dos animais com essas necessidades especiais.

⠀⠀⠀Pet Med – E quando o pet não tinha nenhuma deficiência e passa a ter, como deve ser o ajuste no ambiente para proporcionar qualidade de vida ao animal nesta nova condição?
Mhayara Reusing – A adaptação ambiental é muito importante para facilitar a adaptação emocional que a família está passando também.
⠀Facilitar o ambiente para o animal trará mais conforto a ele e aos seus responsáveis por perceberem uma melhor adequação do mesmo aos novos hábitos. Como mencionado anteriormente, sem dúvidas para todos os casos, pisos emborrachados e espaço plano, com fácil acesso à água e ao pote de alimento, constantemente higienizado, é o mais indicado para qualquer deficiência física.
⠀Pisos lisos têm menos atrito com os coxins, trazendo mais instabilidade articular. Pisos ásperos, por sua vez, como cimento, apesar de aderentes são contraindicados nos casos que os animais se arrastam pois predispõe a lesões por abrasão.
⠀Degraus representam risco para agravo ou novas lesões devido ao impacto pois a movimentação já está comprometida.
⠀Caminhas confortáveis ajudam a manter pontos de pressão mais aliviados, evitando escaras.
⠀Comedouros e bebedouros devem ser adaptados ao alcance daquele animal, sem que ele tenha que forçar suas articulações  para conseguir ter acesso à água e comida. A altura ideal varia de acordo com o porte do animal e quais são suas limitações físicas.

⠀⠀⠀Pet Med – Quais cuidados as famílias devem ter ao escolher a cadeira de rodas, como pegar no colo corretamente, lidar com as feridas pelo arrasto, fazer o esvaziamento da bexiga, colocar, trocar fralda, fazer a higiene corretamente, entre outros?
Mhayara Reusing – A cadeira de rodas pode atender mais comumente animais para ou tetraplégicos, existindo cadeirinhas de duas ou quatro rodas, respectivamente.
As dimensões devem respeitar o porte do animal, de forma que sua coluna e membros fiquem mais próximos da posição anatômica de estação possível. O material deve ser leve, e proporcionar a distribuição do peso do animal de forma a trazer estabilidade.
A forma ideal de pegar o animal no colo é pelo tronco, deixando a coluna na horizontal, com as mãos apoiando tórax e pelve. Jamais segurar e puxar pelos membros ou gerando curvaturas na coluna.
Em caso de feridas por arrasto, devemos atuar tanto no tratamento promovendo cicatrização, como evitando novas abrasões.

⠀⠀⠀Pet Med –  É possível prevenir a paralisia nos cães e nos gatos?
Mhayara Reusing – O acrônimo “VITAMIND” traz as etiologias das doenças neurológicas que potencialmente causa paresias ou paralisias, sendo elas: Vascular, Inflamatória/Infecciosas, Traumática, Anomalias, Metabólicas, Idiopáticas, Neoplásicas e Degenerativas.
Dessas, conseguimos reduzir os fatores de risco de algumas delas, como por exemplo exames de rotina, hábitos saudáveis, peso corporal ideal, evitar impactos saltando de móveis, diagnóstico e tratamento precoces das doenças independentemente da origem.
Neste contexto, as mais possíveis de serem evitadas são as traumáticas, com atos simples como andar com animal na guia, em segurança e evitar ter acesso a locais altos sob risco de queda.
As que menos suscetíveis à prevenção são as causas idiopáticas e neoplásicas. As demais com tratamento e manejo adequados podem ser evitadas ou atenuadas. 

⠀⠀⠀Pet Med – E a cadeira de rodas? Ela é a única solução para animais com deficiência física?
Mhayara Reusing – A cadeira de rodas é o último recurso a ser indicado, pois muitos casos as lesões são reversíveis.
O uso precoce ou inadequado da cadeirinha pode mascarar a recuperação neurológica por colocar os membros em desuso e favorecer a atrofia, se o estímulo adequado não for promovido.
Ela ajuda muito em alguns casos, até mesmo para facilitar alguns exercícios e pode servir como adjuvante no tratamento. Ainda assim, não é a única solução.
Existem órteses para suporte a apoio durante a locomoção assistida.

⠀⠀⠀Pet Med – Quanto aos recursos da Medicina Veterinária, o que temos atualmente à disposição para atender esses animais?
Mhayara Reusing – A medicina veterinária dispõe de tratamentos cirúrgicos ou conservadores, sendo suas indicações vinculadas às causas da lesão e diversos fatores vinculados a cada caso.
As cirurgias são capazes de estabilizar segmentos vertebrais instáveis, descomprimir tecido medular comprimido por material do disco intervertebral. Vale ressaltar que todos os casos cirúrgicos se beneficiam quando associados à fisioterapia, acupuntura, ozonioterapia. Terapias integrativas são complementares aos tratamentos cirúrgicos ou conservadores tradicionais.
A fisioterapia dispões de diversos métodos físicos no tratamento da dor, na regeneração tecidual, coordenação motora e no fortalecimento muscular, como a magnetoterapia, eletroterapia, laserterapia, eletroterapia, ultrassom terapêutico e cinesioterapia.
A ozonioterapia e a acupuntura também agem na regeneração tecidual, equilíbrio e autocura, por mecanismos diferentes. Mas temos muitos recursos disponíveis para atender esses animais hoje em dia.

⠀⠀⠀Pet Med – Por fim, qual é o papel do Médico Veterinário neste contexto de inclusão do animal com deficiência?
Mhayara Reusing – Atualizar-se sobre as opções de tratamento, sabendo que mesmo em casos irreversíveis de paralisia, terapias como ozonioterapia, acupuntura e fisioterapia são indicadas para manutenção da qualidade de vida do paciente. Orientar adequadamente sobre os cuidados, possibilidade para facilitar a rotina dos tutores, atuar como um formador de opinião e conscientização das pessoas quanto às possibilidades de inclusão dos animais com deficiência.
Com a evolução da medicina veterinária existem muitas terapias e cuidados que possibilitam a qualidade de vida a animais com deficiência física. Sim à vida, e com qualidade e bem-estar!

⠀⠀⠀Projeto Cão de Rodinhas

⠀⠀⠀Pet Med – Como se deu a criação da Campanha Setembro Verde e qual é o seu propósito?
Larissa Onuki – A campanha “Setembro Verde” é usada para promover a conscientização sobre as questões das pessoas com deficiência, incluindo o combate ao capacitismo, o incentivo à inclusão, acessibilidade, direitos das pessoas com deficiência e a importância de criar uma sociedade mais igualitária e inclusiva para todos. Durante este mês, podem ocorrer eventos, campanhas de conscientização, palestras e atividades que visam educar o público sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência e promover a inclusão e a igualdade de oportunidades em várias esferas da vida, como educação, emprego, transporte e acessibilidade em geral.

⠀⠀Pet Med – De que forma ela abrange também os animais?
Larissa Onuki – Os pets com deficiência sofrem algumas consequências do capacitismo que existe na sociedade. Entre pessoas, o capacitismo significa o preconceito e a menos valia das pessoas com deficiência, como se elas fossem coitadas ou menos capazes, resultando na falta de inclusão, acessibilidade, oportunidades e visibilidade dessas pessoas.
⠀Para os animais, a consequência desse capacitismo vem em forma de abandono, baixo número de adoção, e infelizmente até a eutanásia, em que veterinários e tutores mal informados acreditam que o animal está em sofrimento por ter uma paralisia, por exemplo, e levam ao “sacrifício por invalidez” desses animais
⠀No entanto, a paralisia em si, ou deficiência visual, auditiva, falta de algum membro, não é razão para eutanásia. Estes animais vivem muito bem e felizes, desde que os tutores estejam conscientes dos cuidados diferenciados que cada caso pede.

⠀⠀⠀Pet Med – Qual é a importância de incentivar a inclusão dos animais com deficiência?
Larissa Onuki – A importância é trazer a visibilidade a estes animais, para que os tutores não sintam-se sozinhos ou perdidos quando se depararem com um animal que se tornou um pet com deficiência devido a idade, a um acidente ou mesmo a uma doença.
⠀É importantíssimo os próprios profissionais veterinários saberem orientar corretamente sobre os cuidados em casa, indicarem tratamentos que aumentem a qualidade de vida como fisioterapia, ou mesmo não indicarem a eutanásia pelo simples fato do animal ter uma deficiência, que na maioria dos casos é desnecessária.
⠀Com essa inclusão e visibilidade, mais serviços pet estarão preparados para receber esses animais, como transporte, banho e tosa, hotéis e creches que tenham a estrutura e profissionais capacitados.
⠀Esta visibilidade também auxilia na redução de abandono e aumento de adoções de pets com deficiência, que normalmente são os últimos da fila nos abrigos, juntamente dos pets idosos.

⠀⠀⠀Pet Med – Neste aspecto, qual é o propósito do Projeto Cão de Rodinhas?
Larissa Onuki – O Projeto Cão de Rodinhas é um projeto nacional de conscientização sobre pets com deficiência, que há 5 anos, acolhe tutores nesse momento cheio de dúvidas, e dissemina informações sobre cuidados do dia a dia, dicas de marcas e profissionais que atendam esse público.
⠀Nosso projeto leva visibilidade da causa dos pets com deficiência realizando encontros bimestrais em locais públicos, onde tutores encontram um grupo de apoio fantástico cheio de trocas de informações e acolhimento.
⠀Realizamos palestras gratuitas em eventos, cursos de medicina veterinária, clínicas e cursos técnicos de auxiliar veterinário sobre os cuidados dos pets com deficiência.
⠀Realizamos contações de histórias e visitas em escolas conscientizando as crianças desde novas a respeitarem as diferenças e que os animais com deficiência são SIM felizes.
⠀E nossa principal ferramenta é a distribuição nacional de uma cartilha gratuita, impressa ou e-book (publicação oficial Editora InVerso, escrita em parceria com médicos veterinários especialistas de área do Hospital Animal Clinic de Curitiba), chamada “Cuidados do pet com Deficiência” que já conta com mais de 10.500 impressões distribuídas graças ao apoio de patrocinadores e doações.
⠀Atuamos fortemente via redes sociais pelo @caoderodinhas onde se tornou nosso maior canal de atendimento aos tutores.

⠀⠀⠀Pet Med – O que é e como nasceu o Projeto Cão de Rodinhas?
Larissa Onuki – O projeto Cão de Rodinhas foi inspirado pela história do Argos, meu cãozinho. Ele é meu border Collie de 6 anos que foi atropelado quando tinha apenas 1,5 anos.
⠀Foi desesperador quando aconteceu o acidente, e fiquei extremamente perdida com dificuldades sérias de encontrar informações claras que orientassem como dar qualidade de vida e como seria o dia a dia a partir do momento que ele se tornou cadeirante.
Entendendo essa lacuna de informações disponíveis decidimos criar um projeto de conscientização nacional, que pudesse ser um acolhimento e um guia para quem estivesse passando por situação parecida.

⠀⠀Pet Med – Atualmente o projeto conta com quantos profissionais e de quais áreas?
Larissa Onuki – O projeto conta com mais de 20 voluntários, nas mais diversas áreas. Temos médicos veterinários, médicos, psicólogos, estudantes universitários, designers, administradores entre outros que desempenham as mais diversas tarefas aqui dentro do projeto. Eles são os responsáveis pelo crescimento da atuação do projeto a cada ano.

⠀⠀⠀Pet Med – E quanto aos animais? Quantos atualmente são assistidos pelo Projeto?
Larissa Onuki – Como o projeto é de conscientização, não temos animais próprios do projeto.
Acolhemos e orientamos mais de 10 tutores por dia há 5 anos, sem contar com os médicos veterinários que nos atendem nas ações de conscientização e palestras. Ou seja, a informação é repassada a centenas de pets pacientes.
Como ação social, fazemos doações mensais de insumos a 47 afilhados fixos, que são pets com deficiência que ficam em protetoras independentes nos estados de São Paulo, Rio grande do Sul e Paraná. 

⠀⠀⠀Pet Med – Por fim, como as pessoas podem participar do projeto?
Larissa Onuki – Qualquer pessoa que queira pedir a cartilha gratuitamente e disseminar essas informações, mesmo que seja passando ao seu médico veterinário, creche, banho e tosa ou petshop, pode acessar pelo site www.caoderodinhas.com.br
A todos que quiserem, nos sigam e compartilhem o conteúdo do www.instagram.com/caoderodinhas
E a quem quiser se tornar apoiador do projeto, aceitamos doações via www.apoia.se/caoderodinhas
Agradecemos a oportunidade e o espaço!

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