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Bem-estar:importância dos passeios para os cães

Bem-estar:importância dos passeios para os cães

Por Pauline Machado

O que mais a gente vê nas ruas hoje em dia são os cães passeando com seus familiares. Desde os pequenininhos, quanto os cães de grande porte precisam e devem passear, além dos idosinhos. 

A médica veterinária Lily Vater, profissional com especialização em Etologia clínica, Cannabis medicinal, Fisiatria e reabilitação, conversou conosco com exclusividade e detalhou a importância dos passeios para a saúde física e cognitiva dos cães.

De acordo com ela, os passeios também são uma excelente oportunidade de aproximação e da criação do vínculo entre o tutor e seu cão.

A entrevista está muito interessante. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique, de modo geral, como é o comportamento nato dos cães na vida livre.

Lily Vater – O comportamento deles tem influência de muitos fatores, como genéticos e experiências ao longo da vida individual, como por exemplo comportamentos naturais da espécie: farejar, explorar ambientes, caminhadas, estímulos físicos, mentais e cognitivos constante, que são pontos positivos, e traumas, como agressões e doenças, que são os pontos negativos. Por esses cães receberem diversos estímulos o tempo inteiro – sonoros, olfativos e visuais, precisam ir se adaptando e moldando o seu comportamento constantemente.

Pet Med – De que forma a mudança para moradias em apartamentos ou em casa afeta este comportamento nato dos cães?

Lily Vater – A mudança pode levar a quadros de estresse e ansiedade, pois essa mudança pode levar a uma sensação de insegurança, já que estarão “abandonando” o que eles já entendiam como o seu território, locais que eram referências para eles, onde tinham cheiros conhecidos, sons conhecidos, e indo pra um ambiente totalmente novo e com pessoas estranhas para eles. No entanto essa adaptação ao novo pode ser bem simples, além de todo amor e carinho que passará a receber.

Pet Med – Na vida livre quanto em média o cão caminha?

Lily Vater – Na vida livre os cães são capazes de caminhar longas distâncias, mas não há uma resposta técnica para o quanto um cão anda por dia.

Pet Med – Neste aspecto, como os familiares devem adaptar suas rotinas às necessidades de caminhar do cão? 

Lily Vater – Os familiares devem se programar em uma regra geral para caminhadas de 30 minutos a 1 hora por dia com o seu cão. Esse tempo pode ser dividido em 2 ou mais caminhadas. A caminhada é uma atividade benéfica tanto o tutor quanto para o cão, mas o tempo de caminhada deve-se levar sempre em consideração alguns fatores, como raça, idade, nível de energia do animal e condição de saúde. 

Não podemos esquecer que sempre devemos evitar passeios em horários mais quentes do dia procurando então passear pela manhã e à noite.

Pet Med – Sabemos que os passeios devem ser feitos sempre até às10h e após às 16h nos dias quentes. Que outras recomendações importantes referentes aos passeios, você daria para os pais e mães de doguinhos?

Lily Vater – Sempre usar coleiras e guias adequadas. Sempre que possível fazer passeios onde o cão tenha contato com a natureza proporcionando bem-estar e alegria. Esses passeios devem ser um tempo de qualidade, entre tutor e o cão, permitindo que o cão explore o ambiente, fareje, desde que sempre esteja sob a supervisão do responsável.

Pet Med – E nos dias frios ou em localidades em que o frio chega com maior intensidade, como na região sul do Brasil, por exemplo? 

Lily Vater – Neste caso devem ser evitados horários mais frios do dia como a manhã e à noite. Naqueles animais que aceitam, podemos usar roupinhas para protegê-los do frio. Para evitar ressecamento dos coxins, podemos hidratar com óleo de côco por exemplo, assim como estimular a ingestão de água nos dias mais frios. Caso esteja muito frio podemos gastar energia dos cães dentro de casa através de um bom enriquecimento ambiental.

Pet Med – Além dos benefícios para a saúde física, quais são os outros aspectos positivos para o cão que passeia diariamente?

Lily Vater – Fortalecimento do vínculo entre tutor e o animal. Nesses momentos ele aprende a confiar em você, passa a se sentir seguro ao seu lado. Durante os momentos de passeio é uma ótima oportunidade para treinos e reforços de comandos básicos, assim contribuindo no fortalecimento do vínculo e na harmonia entre tutor e cão.

Estímulos mentais, pois os passeios são ótimas oportunidades dos cães explorarem o ambiente, sentirem novos cheiros, novos barulhos, interagirem com outros animais e pessoas. 

Melhora no comportamento, evitando, por exemplo, comportamentos destrutivos, reduzindo o estresse e a ansiedade, e ainda ajudam na socialização, no aumento da confiança e autoestima, promovendo um estilo de vida saudável.

Pet Med – Pensando nos cães filhotes, quais são suas orientações para passear com eles de forma segura e saudável?

Lily Vater – O cão já nasce aprendendo, sendo assim devemos aproveitar a janela de aprendizado, que é entre 20 a 90 dias de vida, onde é formado o comportamento do cão através da exposição a estímulos externos. As caminhadas devem ser feitas de forma controlada e gradativa – e depois de ter finalizado o protocolo vacinal. Esses estímulos externos são, por exemplo, sons, texturas, pisos. Evite carinho de pessoas estranhas e sem nenhum contato com animais não vacinados e desconhecidos. Leve seu filhote para passear e explorar o mundo, mas faça isso de maneira segura e correta como de carro ou no colo ou em caixa de transporte. Nunca coloque o animal em contato com o chão da rua e junto de outros animais até que esteja completamente vacinado. Busque sempre fazer associações positivas. Sempre que algum estímulo novo for apresentado, como barulho de moto, caminhão, ônibus, crianças gritando, pessoas com capacete, fogos, trovão, pessoas correndo, entre muitos estímulos, bonifique. Caso o seu filhote fique com medo, não forçe. O objetivo é que seja momentos de alegria e de diversão e que o filhote crie memórias positivas. Priorize sempre a saúde mental do filhote. Aí sim, quando o protocolo vacinal tiver terminado, o seu filhote estará livre para socializar com outros animais e pessoas e aproveitar todos os benefícios do passeio. Lembrando deve ser sempre com coleira e guia.

Pet Med – E para os cães adultos?

Lily Vater – Nunca esquecer de usar coleira e guia, e de passear somente nos horários mais frescos do dia. É fundamental deixá-lo curtir o passeio com comportamentos bioapropriados da espécie, como farejar, cavar, rolar, brincar, entre outros). Aproveite o passeio para fortalecer o vínculo com seu cão.

Pet Med – E as particularidades para os passeios com os cães idosos?

Lily Vater – Respeite sempre o limite do cão, as suas condições físicas, o seu ritmo e evitar forçá-lo. Os passeios devem ser mais curtos e lentos. Lembrando que a caminhada diária é recomendada para todos os cães, inclusive para os idosos. É essencial para a sua saúde e bem-estar. É importante manter os cães mais velhos em movimento, pois, é um ótimo estímulo mental. Conheça o seu cão, ouça o seu cão, eles dão sinais quando é hora de parar.

Pet Med – Para os cães que não enxerguem, os passeios também são importantes? 

Lily Vater – Os passeios são importantes para a saúde e qualidade de vida dos cães e com os cães cegos, não seria diferente. Indispensável coleira e guia e se possível sinalizar que é um cão cego. Mantê-lo próximo a você durante o passeio. Existe coleira para cão cego que irá facilitar a locomoção do pet. Cachorro com deficiência, seja ela qual for, necessita ter a vida mais normal possível dentro das suas limitações. Os passeios vão ajudar a se sentir mais confiante e feliz. No dia a dia, vai contribuir para que melhore outros sentidos como olfato e audição para compensar a falta de visão. Prefira locais mais abertos como parques e praias para que possa se locomover com mais liberdade. Evite ruas estreitas e com muita movimentação de pessoas.

Pet Med – Para finalizar, por favor, pontue os maiores benefícios dos passeios para o bem-estar e qualidade de vida dos cães.

Lily Vater – O passeio diário vai contribuir para o equilíbrio físico, mental e social do cão, além de diminuir o estresse e ansiedade e contribuir para o gasto de energia. Vai auxiliar, ainda, na socialização e sociabilização que é muito importante para a saúde emocional e comportamental dos cães. O passeio possibilita ao cão conhecer e aproveitar diversos estímulos, como o faro, cheiros, barulhos e texturas, e, não só o deixa mais feliz, como também contribui para o bem-estar geral e a longevidade desses animais.

Vale ressaltar, ainda, que o exercício físico regular é essencial para manter uma boa saúde física. O sedentarismo pode levar a diversos problemas de saúde, como obesidade e doenças cardiovasculares. O passeio diário vai promover felicidade, bem estar e qualidade de vida para o cão.

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FEVEREIRO ROXO: como prevenir doenças que afetam cães e gatos idosos

FEVEREIRO ROXO: como prevenir doenças que afetam cães e gatos idosos

Por Pauline Machado

Durante o mês de fevereiro as atenções se voltam para as medidas de prevenção contra algumas doenças, muitas delas que afetam o dia a dia e a qualidade de vida dos idosos, assim como dos cães e gatos a partir dos 7 anos, quando começam a entrar na terceira idade.

Para conversar conosco sobre a importância da Campanha Fevereiro Roxo, convidamos o Médico Veterinário, Adolfo Carlos Barreto Santos, que também é professor e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera.

 

As informações são muito importantes não apenas para prevenir, mas, também, para dar mais qualidade de vida para eles. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que abrange a Campanha Fevereiro Roxo pensando nos cães e gatos?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A campanha Fevereiro Roxo para cães e gatos busca conscientizar tutores sobre doenças crônicas e incuráveis primordialmente em animais idosos, como a Leishmaniose, insuficiência renal e artrite. Inspirada no Fevereiro Roxo humano, que alerta para o Alzheimer, lúpus e fibromialgia, essa iniciativa veterinária incentiva o diagnóstico precoce, cuidados paliativos e melhora na qualidade de vida dos animais.

Pet Med – A partir de que idades os cães e gatos são reconhecidos como animais idosos?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A média geral para cães e gatos é 7 anos.

Pet Med – No caso dos cães, há interferência de acordo com o porte?  Se sim, de que forma?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Sim, os cães de porte pequeno e médio são considerados idosos os animais a partir de 7 anos e nos casos de cães de grande porte, alguns apresentam sinais de senilidade já a partir de 5 anos. Os  gatos, a partir de 7 anos são considerados idosos.

Pet Med – Quais são as doenças mais comuns nos cães e gatos idosos? Por quais motivos elas se desencadeiam nesta faixa etária?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Na grande maioria dos casos as doenças crônicas são as mais comuns devido ao envelhecimento natural do organismo, tendo como exemplo as doenças articulares, as insuficiências cardíacas e renais assim como diabetes, câncer e doenças dentárias.

Pet Med – Ao longo da vida dos animais, como é possível prevenir tais doenças nesta etapa da vida?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A prevenção é importante a partir da alimentação balanceada, consultas veterinárias regulares (anualmente), atividade física, ambiente adequado e estimulação mental.

Pet Med – De que forma os familiares podem identificar ou pelo menos suspeitar de que seu cão ou gato está começando a ter alguma dessas doenças da terceira idade, ou até mesmo se já está em caso avançado?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Principal alteração do animal em casa é a mudança brusca e repentina de comportamento e condição física desse animal como perda de peso, halitose, dificuldades de locomoção, alteração de urina e fezes e tosse contínua.

Pet Med – As doenças da terceira idade em pets têm tratamento?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – Isso pode variar de acordo com a doença, mas sendo doenças crônicas a cura não acontece, mas os tratamentos são eficientes para melhor qualidade de vida do animal.

Pet Med – Pensando não somente na saúde mental e cognitiva dos pacientes idosos, quais outras doenças, dessa vez, físicas eles ficam mais suscetíveis?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – Alterações articulares promovem quadros de dor durante a locomoção e rigidez dos membros assim como os quadros de câncer que são bastante comuns para os animais idosos.

Pet Med – Neste caso, como tratar ou possibilitar melhor qualidade de vida para os próximos anos de vida desses pacientes?

Adolfo Carlos Barreto Santos – A visita constante ao Médico Veterinário trará melhor qualidade de vida a esses animais devido às ações de manejo, além do uso contínuo de medicamento que promovam alívio da dor, caso haja.

Pet Med – Para os casos físicos, qual é a importância do uso de suportes que ajudem a reduzir os impactos nas articulações, como os protetores de membros da Pet Med?  

Adolfo Carlos Barreto Santos – A utilização de protetores de membros é muito útil para cuidados paliativos principalmente em cães idosos. No entanto, é importante que sua utilização sempre seja recomendada por um Médico Veterinário.

Pet Med – E, por fim, para os casos de disfunções neurológicas, de que forma o Calm Pet ajudaria?

Adolfo Carlos Barreto Santos – Na maioria das vezes, animais com disfunção neurológica necessitam de cuidados especiais relacionados à atenção, e a utilização do Calm Pet traz uma sensação de “abraço”, proporcionando mais conforto ao animal principalmente em momentos de crise.


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FEVEREIRO LARANJA: Meios de transmissão e prevenção contra a FeLV

FEVEREIRO LARANJA: Meios de transmissão e prevenção contra a FeLV


Por Pauline Machado

Na medicina humana os profissionais da saúde ressaltam, neste mês de fevereiro a Campanha Fevereiro Laranja, que trata das questões sobre a leucemia. Por isso, trouxemos este mesmo tema, voltado para os gatos.

Quando pensamos nos gatinhos, muitas pessoas já têm em mente fazer o teste para ver se eles são portadores do vírus da Fiv e/ou da FeLV, que é a leucemia felina. No entanto, ainda há muitas pessoas que não sabem o que é a FeLV, doença a qual falaremos hoje, muito menos quais são as medidas de transmissão e prevenção.

Então, para nos explicar todas as questões relacionadas à FeLV, tivemos o prazer em conversar com a Médica veterinária, Cibelle Cunha dos Santos , que é especializada em clínica e psiquiatria de felinos.

Essa entrevista é fundamental para você que tem um ou mais gatinhos em casa. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que podemos entender por Leucemia felina?

Cibelle Cunha dos Santos – A leucemia felina (FeLV) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta os gatos, sendo causada pelo vírus da leucemia felina (FeLV). Essa doença não tem cura e pode comprometer o sistema imunológico do animal, tornando-o mais vulnerável a infecções, além de estar associada ao desenvolvimento de câncer e outras complicações graves.

Pet Med – De que forma um gato pode vir a ter FeLV? Quais são os meios de transmissão?

Cibelle Cunha dos Santos – A principal forma de transmissão do FeLV ocorre por meio de gatos infectados, que podem liberar até um milhão de partículas virais por mililitro de saliva. Dessa forma, o próximo contato entre felinos e o compartilhamento de recipientes de água e comida representam as principais vias de contágio. Além disso, o vírus pode ser passado para os filhotes durante a gestação, através do leite materno ou pelo contato direto com a mãe. A transfusão de sangue também é um meio relevante de transmissão, tornando fundamental a testagem do doador antes do procedimento. Embora menos comuns, outras formas de propagação incluem a inalação de partículas no ar, bem como o contato com urina, fezes e superfícies contaminadas. No entanto, o FeLV tem baixa resistência no ambiente e não sobrevive por longos períodos fora do órgão.

Pet Med – Quais são os sinais clínicos que o gato pode apresentar quando for portador do vírus da FeLV?

Cibelle Cunha dos Santos – Os sintomas do FeLV variam de acordo com os órgãos afetados e as alterações causadas pelo vírus. Alguns gatos podem transmitir o vírus sem apresentar nenhum sinal de doença, parecendo saudável no dia a dia e até em exames veterinários. Quando há sintomas, eles podem ser mais gerais, como perda de peso, cansaço, falta de apetite, vômitos, inflamação na boca e diarreia, ou mais graves, como anemia e tipos de câncer no sangue (linfomas e leucemias).

O vírus enfraquece o sistema imunológico, facilitando o surgimento de outras infecções. Também pode afetar a respiração, causando dificuldade para respirar devido ao acúmulo de líquido no peito (efusão pleural em decorrência de linfoma mediastinal). Além disso, pode atingir o cérebro e os olhos, resultando em mudanças de comportamento, problemas de visão, falta de coordenação e dificuldade para se mover.

Como a doença pode não apresentar sintomas por muito tempo, é fundamental que o tutor observe o gato com atenção e leve ao veterinário

Pet Med  – A partir de que idade a FeLV pode acometer os gatos? 

Cibelle Cunha dos Santos – Os gatinhos podem adquirir FeLV da mãe por via transplacentária ou até se contaminarem quando filhotes. 

Pet Med – Quais são as fases da feLV e de que forma elas atuam no sistema imunológico do gato? 

Cibelle Cunha dos Santos – 

1. Fase Aguda (Primária)

• O que acontece: Esta fase ocorre logo após a infecção, geralmente de 2 a 4 semanas após a exposição ao vírus. Durante este período, o vírus se replica rapidamente nos linfócitos e outras células do sistema imunológico do gato.

• Impacto no sistema imunológico: O sistema imunológico tenta combater a infecção, mas o vírus pode suprimir a resposta imune. O gato pode apresentar sintomas leves, como febre, perda de apetite, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados) e cansaço. Em alguns casos, a infecção pode ser controlada pelo sistema imunológico e o gato pode eliminar o vírus completamente.

2. Fase de Viremia Crônica

• O que acontece: Se o sistema imunológico não conseguir controlar completamente a infecção na fase aguda, o vírus entra em uma fase crônica, onde ele permanece no organismo do gato. A viremia persistente significa que o vírus continua circulando no sangue.

• Impacto no sistema imunológico: A longo prazo, o vírus enfraquece gradualmente a capacidade do sistema imunológico de combater infecções. O gato se torna mais vulnerável a outras doenças infecciosas e pode sofrer de condições secundárias, como infecções respiratórias ou urinárias. Os gatos podem não apresentar sinais evidentes nesta fase, mas o sistema imunológico está em declínio contínuo.

3. Fase Imunossupressora

• O que acontece: Nessa fase, o vírus começa a afetar diretamente as células do sistema imunológico, como os linfócitos T e B. O vírus se instala nas células de várias partes do corpo, incluindo a medula óssea e os tecidos linfóides, que são essenciais para a produção de células imunes.

• Impacto no sistema imunológico: Com o enfraquecimento progressivo do sistema imunológico, o gato fica extremamente suscetível a infecções oportunistas, como abscessos, doenças respiratórias graves, toxoplasmose, entre outras. Além disso, o gato pode desenvolver anemia, câncer (como linfoma) ou doenças autoimunes devido à falha do sistema imunológico em controlar essas condições.

4. Fase Terminal (Doença Neoplásica ou Imunossupressão Grave)

• O que acontece: Quando o sistema imunológico está muito comprometido, o gato pode desenvolver doenças graves, como linfoma (um tipo de câncer) ou outras complicações fatais.

• Impacto no sistema imunológico: A capacidade do gato de responder a infecções é praticamente inexistente. O gato pode ficar muito fraco, perder peso rapidamente e sofrer com múltiplas infecções simultâneas. Nesta fase, o animal pode precisar de tratamento paliativo e, eventualmente, o quadro pode evoluir para a morte.

Pet Med – Embora a FeLV não tenha cura, quais são as formas de proporcionar melhor qualidade de vida aos gatinhos felvinhos?

Cibelle Cunha dos Santos – É importante manter sempre o check up em dia desses pacientes (que deve ser feito semestralmente ou trimestralmente) onde o médico veterinário irá avaliar a necessidade de suplementação ou medicação retroviral de uso contínuo. 

Ademais, é importante manter esse gatinho em um ambiente livre de estresse – uma vez que o estresse pode gerar importantes quedas de imunidade, e com uma alimentação balanceada além de vermifugação e vacinação atualizadas.  

Pet Med – Ao longo da vida dos gatos, como é possível prevenir a FeLV?

Cibelle Cunha dos Santos – A imunização contra a FeLV é fundamental para prevenir a infecção, sendo particularmente importante para gatos jovens ou que estão em risco de exposição ao vírus. Antes de iniciar a vacinação, é crucial realizar um teste para garantir que o animal não esteja infectado. O esquema vacinal consiste em duas doses iniciais, com reforços anuais subsequentes. Além disso, é recomendado castrar o gato, evitar o contato com animais contaminados, criar um ambiente seguro e realizar exames veterinários periódicos para monitorar a saúde do animal.

Pet Med – Neste aspecto do protocolo vacinal, qual é a importância de realizar o teste para FeLV antes de vacinar um gato? 

Cibelle Cunha dos Santos – O teste é importante para que não haja o risco de vacinarmos um paciente Felv positivo com a vacina de FeLV, já que não há benefício nenhum nesse caso. 

Pet Med – A partir de que idade podemos vacinar um filhote contra a FeLV?

Cibelle Cunha dos Santos – Entre 45-60 dias.

Pet Med – Por fim, se achar necessário, use o espaço abaixo para complementar a sua participação acrescentando outras informações que entenda como importantes e não tenham sido abordadas durante a entrevista. 

Cibelle Cunha dos Santos – Mesmo gatos que vivem dentro de casa, onde o risco de contato com gatos infectados é menor, podem se beneficiar da imunização, pois existem outras formas de transmissão, como a interação com visitantes que podem carregar o vírus. Ao vacinar todos os gatinhos, inclusive aqueles que não têm acesso ao ambiente externo, estamos criando uma “barreira” de proteção e evitando a propagação da doença, além de diminuir o risco de complicações graves no futuro.

Portanto, vacinar todos os gatinhos contra a FeLV não é apenas uma questão de cuidado individual, mas também de responsabilidade coletiva. Ao garantir que cada gato esteja protegido, contribuímos para a saúde pública animal, prevenindo surtos de doenças e promovendo uma vida longa e saudável para os felinos.

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Saúde: cuidados com a pele dos pets no Verão

Saúde: cuidados com a pele dos pets no Verão

Por Pauline Machado

O verão 2025 chegou com temperaturas muito acima da média dos anos anteriores, e, por isso os cuidados com a saúde dos pets devem ser redobrados. 

É preciso cuidar da hidratação, da alimentação, com os locais para dormir, caminhar, e, sobretudo com os horários para passear, uma vez que a exposição aos raios solares pode resultar em doenças dermatológicas.

Para nos orientar sobre quais cuidados devemos ter com a pele dos cães e gatos no Verão, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Dermatologia e Alergologia, Camila Algauer e Silva.

Excelentes esclarecimentos. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique como os cães e gatos reagem, lidam com as altas temperaturas.

Camila Algauer – Animais não costumam ter facilidade com a termoregulação como os humanos, aumentando os índices de hipertermia nessas espécies. Esses animais tendem a fazer a troca de calor através da língua e patas, ficando mais ofegantes conforme aumenta a temperatura corporal. A apatia, ofegância, inquietação são sinais frequentes de aumento de temperatura corporal.

Pet Med – Os animais precisam pegar sol? Por quais motivos?

Camila Algauer – É necessário que animais tenham exposição a luz solar para estimular a termoregulação e regulação do ciclo circadiano dos animais que é responsável pela produção de alguns hormônios, regulação do sono e outras funções biológicas. No entanto, a exposição ao sol deve ser realizada com cautela, priorizando os horários de menor incidência solar.

Pet Med – Em que casos a exposição ao sol não é recomendada aos pets?

Camila Algauer – Animais não devem ser expostos ao sol em horários correspondentes ao pico do sol, geralmente entre 10 horas e 16 horas. Esse intervalo apresenta um aumento de temperatura significativo, aumentando os índices de hipertermia, queimaduras e outros.

Animais sem ou com pouco pelos também não devem ter exposição prolongada e devem seguir uma maior rotina de cuidados.

Pet Med – Pensando na pele dos cães e gatos, quais devem ser os maiores cuidados que os tutores devem ter durante o Verão?

Camila Algauer – Durante o verão devemos manter sempre os animais abrigados da exposição solar direta, utilizando protetor solar e ou roupinhas com proteção UV. Devem sempre estar a sua disposição métodos de hidratação com água fresca, gelos saborizados, sachês gelados. Também deve-se evitar que o animal fique em ambiente fechado com baixa ventilação como carros, canis fechados, casinhas expostas ao sol.

Pet Med – Ao ficarem expostos aos raios solares, seja no quintal de casa, na praia, na beira da piscina é obrigatório o uso de protetor solar? 

Camila Algauer – Sim, é necessário o uso de protetor solar sempre que houver exposição solar mesmo que seja na varanda ou até dentro de casa. Os raios solares podem causar diversos problemas na pele do animal como dermatites e neoplasias.

Pet Med – Neste caso, como escolher o protetor solar ideal para os cães e para os gatos? 

Camila Algauer – Já existe diversas opções no mercado que podemos utilizar em cães e gatos, procure sempre optar por marcas hipoalergênicas e com pelo menos 30 FPS.

Pet Med – Como o protetor solar deve ser administrado nos pets? Antes de sair de casa, na hora em que for exposto ao sol? 

Camila Algauer – Com a pele do animal livre de sujidades como areia e água, aplique nas regiões de menos pelo, 15 minutos antes da exposição solar e reaplique o produto a cada 2 ou 3 horas para maior prevenção. 

Pet Med – E depois, é preciso tomar banho para tirar o produto? 

Camila Algauer – Sempre que usamos um protetor solar adequado para animais não é necessário a retirada do produto, entretanto, caso seu animal apresente alguma alteração dermatológica deve ser conversado com seu médico veterinário de confiança.

Pet Med – Quanto aos banhos, qual deve ser a periodicidade?

Camila Algauer – Animais de pele e pelagem saudáveis devem ter seus banhos mais espaçados por volta de 21 a 30 dias. Quando falamos de banhos terapêuticos a frequência deve seguir a prescrição do médico veterinário e realizado com uma intensa frequência.

Pet Med – Que outros cuidados com a pele dos pets os familiares devem ter durante o Verão?

Camila Algauer – O uso de produtos ectoparasiticidas para prevenção de pulgas e carrapatos, ingestão hídrica abundante, escovação frequente para retirar sujidades e sempre que necessário realizar o banho do animal, são fundamentais para manter a pele dos cães e dos gatos saudável.

Pet Med – Por fim, quais são as suas considerações finais sobre os cuidados com a pele dos pets durante o verão.

Camila Algauer – A exposição solar intensa induz doenças dermatológicas e cancerígenas e principalmente hipertermia em cães. Em diversos dos casos podemos ter doenças com intensos agravantes. Por isso, sempre que houver risco de hipertermia deve ser procurado atendimento veterinário imediato para redução gradual de temperatura corporal do animal.

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Doenças mais comuns no verão: como tratá-las e prevenir os cães e gatos

Doenças mais comuns no verão: como tratá-las e prevenir os cães e gatos

Por Pauline Machado

O verão é a estação do ano em que as famílias geralmente saem para viajar, passam mais tempo fora de casa com seus pets, seja nos passeios na rua, nos parques, nas praias, nos clubes ou nas creches.

No entanto, embora seja uma época do ano em que muitos aproveitam para relaxar, é preciso ter atenção às doenças mais comuns neste período e que podem acometer cães e gatos.

Para nos explicar quais são essas doenças, assim como preveni-las e tratá-las, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Fabiana Volkweis, professora de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.

Acompanhe a entrevista!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique, de modo geral, por que o verão é uma estação propícia para o desenvolvimento de doenças em cães e gatos?

Fabiana Volkweis – Vários fatores contribuem para o aumento de doenças nos pets durante o verão. Em primeiro lugar, a elevação da temperatura favorece a proliferação de vetores como pulgas, carrapatos e mosquitos, que transmitem diversas enfermidades. Além disso, mudanças na rotina, como viagens, variações alimentares e maior exposição ao ambiente, podem impactar a saúde dos animais. Em locais como praias, os pets ficam expostos ao sol intenso, calor excessivo, restrição de água potável e até à ingestão de água salgada, fatores que podem comprometer seu bem-estar.

Pet Med – Quais são as doenças mais comuns nesta época do ano e de que modo são transmitidas aos cães e aos gatos?

Fabiana Volkweis – No verão, os pets ficam mais vulneráveis a diversas doenças, causadas por diferentes agentes e fatores de risco, tais como:

Aumento de pulgas e carrapatos, uma vez que a picada do carrapato pode transmitir doenças graves para a corrente sanguínea, causando anemias severas, distúrbios sistêmicos e problemas de coagulação. As pulgas, por sua vez, podem transmitir bactérias e verminoses.

Doenças de pele, alterações como coceira, feridas e queda de pelos podem ser provocadas por alergias alimentares, parasitas e exposição a ambientes como lagoas, praias e piscinas, que favorecem infecções cutâneas.

As intoxicações alimentares, decorrentes de mudanças na alimentação podem levar a distúrbios gastrointestinais. Além disso, alimentos mal armazenados ou inapropriados, como restos de churrasco, comidas gordurosas e chocolates, podem causar pancreatite e intoxicações graves.

Desidratação e hipertermia devido a exercícios físicos sem reposição adequada de líquidos e exposição ao sol intenso, entre 10h e 16h, podem resultar em desidratação e hipertermia, uma condição grave e potencialmente fatal.

Além das doenças transmitidas por mosquitos, que podem transmitir a Dirofilariose, uma doença causada por um verme que afeta o coração e pode ser fatal se não tratada. Assim como a Leishmaniose, transmitida pelo mosquito-palha, uma doença crônica e altamente debilitante, sem cura parasitária.

Pet Med – Qual é o risco de disseminação dessas doenças para outros animais e pessoas, especialmente durante as férias na praia?

Fabiana Volkweis – A contaminação pode ocorrer pelo contato com água imprópria para consumo, como poças d’água e fontes não filtradas. Excretas de outros animais também são fontes de transmissão de viroses, parasitas intestinais como giárdia e verminoses. Portanto, é essencial evitar que os pets consumam água de procedência duvidosa e tenham contato com fezes de outros animais.

Pet Med – Uma vez diagnosticada alguma das doenças típicas do verão, como deve ser o tratamento?

Fabiana Volkweis – No caso de intoxicação alimentar e desidratação leve, a oferta de água fresca e reposição hídrica são essenciais. No entanto, se os sintomas persistirem, é fundamental procurar um médico veterinário para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Pet Med – Quais são os sinais clínicos característicos das doenças típicas do verão?

Fabiana Volkweis – Os sinais clínicos variam de acordo com a doença, mas podem manifestar episódios de vômito e diarreia, por alimentação inadequada, desidratação, parasitoses intestinais; lesões de pele e coceira, por alergias, dermatites causadas por parasitas, fungos e bactérias e febre, apatia, anemia e sangramentos (doenças transmitidas por carrapatos).

Pet Med – Quais medidas preventivas devem ser adotadas para proteger os pets?

Fabiana Volkweis – Para evitar doenças nos cães e gatos durante o verão, é recomendado alguns cuidados:

Evitar mudanças bruscas na alimentação;

Aumentar a oferta de líquidos para manter a hidratação;

Proteger os pets do sol forte, evitando a exposição entre 10h e 16h;

Consultar um veterinário antes de viajar para atualizar vacinas e prescrever medidas de controle de parasitas;

Utilizar coleiras e medicações específicas para prevenção de pulgas, carrapatos e mosquitos.

Pet Med – Os cuidados devem ser adotados apenas no verão ou ao longo do ano?

Fabiana Volkweis – Os cuidados com a saúde dos pets devem ser constantes, independentemente da estação do ano. Portanto, alimentação balanceada, controle de parasitas externos e vacinação em dia são medidas preventivas fundamentais que devem ser mantidas o ano inteiro para garantir o bem-estar dos animais.

Pet Med – Por fim, que outros cuidados são importantes para manter os pets saudáveis e seguros durante o verão?

Fabiana Volkweis – É importante estar atento a outras situações que também podem representar riscos para os pets, como:

Afogamentos, e por isso é importante monitorar os animais perto de piscinas, lagos e praias para evitar acidentes;

Atropelamentos, logo, durante passeios, é imprescindível manter os pets na coleira para evitar fugas e atropelamentos;

E as brigas com outros animais, portanto, deve evitar deixar os pets soltos em ambientes desconhecidos, prevenindo conflitos.

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Janeiro Branco: como manter a saúde mental e emocional dos Médicos Veterinários e dos pets

Janeiro Branco: como manter a saúde mental e emocional dos Médicos Veterinários e dos pets

Por Pauline Machado 

O mês de janeiro é marcado pela chegada de um ano novo, período em que as pessoas renovam seus objetivos. Mas, janeiro é também um mês importante por tazer à tona a reflexão e os cuidados para a saúde emocional das pessoas, por meio da Campanha Janeiro Branco.

Os cuidados e as medidas preventivas se expandem para os profissionais da Medicina Veterinária e, também, para os seus pacientes, como os cães e gatos.

Para compreender o que leva os profissionais dessa área a possíveis malefícios emocionais e como essa má qualidade de vida pode interferir na saúde emocional dos cães e gatos, conversamos com a Psicóloga e Professora Bianca Stevanin Gresele, que além de ser especialista em Psicologia Analítica, é ⁠Mestre e Doutora em Psicologia Clínica, pós graduanda em prevenção e pósvenção do suicídio. Bianca é, ainda, psicóloga no Complexo Público Veterinário de Belo Horizonte e do GRABH – Grupo de resgate animal de Belo Horizonte, e também da Aleyda – Associação Latinoamericana de Medicina Veterinária de Desastres. É coordenadora de projetos de Saúde Mental na Medicina Veterinária para CRMV’S e associações e presidente da Ekôa Vet – Associação em prol da saúde mental na Medicina Veterinária.

Para falar sobre a saúde emocional dos cães e gatos, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Libia Cristina Franco, formada em Psiquiatria Veterinária e pós – graduada em Comportamento Animal com ênfase em cães e gatos.

As informações e orientações de ambas as profissionais estão imperdíveis! Acompanhe a entrevista!

Pet Med – De modo geral, o que podemos entender por Saúde Mental?

Bianca Gresele – Futuramente nós não vamos mais falar saúde mental e saúde física, iremos falar somente saúde, porque corpo e mente, eles são um só, eles não são separados e um afeta o outro, eles estão interligados. Mas, de qualquer forma, a gente pode definir saúde mental como um estado de bem-estar no qual o indivíduo tem a capacidade, ele vai desenvolvendo a capacidade de lidar com os fatores estressores da vida, do dia a dia, da rotina. Nós temos desafios, nós temos imprevistos, ou seja, são esses fatores estressores que vão acontecendo e a gente saber lidar com esses momentos de estresse, lidar com as emoções como a tristeza e a raiva sem que isso traga prejuízos para a nossa saúde mental. Assim como saúde mental, ela não é apenas a ausência de transtornos mentais, mas, envolve aspectos emocionais, psicológicos, sociais, que afetam, que impactam na forma como a pessoa pensa, como ela se sente e como ela se comporta, ou seja, quem impacta a vida deste indivíduo.

Pet Med – É possível mensurar a incidência de problemas na saúde mental na área de medicina Veterinária, a ponto de termos a Campanha Janeiro Branco que trata da prevenção sobre este tema? 

Bianca Gresele – Sim, nós já conseguimos mesurar algumas coisas. Não são necessariamente taxas, mas dados de pesquisas nas quais eu já desenvolvi no Brasil, são pesquisas nacionais e algumas outras pesquisas que eu orientei e estão em desenvolvimento. Nós já conseguimos mensurar pelo menos, de que o médico veterinário  lida, sim com desafios, envolvendo demandas emocionais sem contar as questões da classe de desvalorização profissional, que envolve também conflitos éticos e questões com a vida financeira,  e todos esses fatores eles podem contribuir para o adoecimento desses profissionais. No entanto, esses são fatores que contribuem e a gente não pode falar que a medicina veterinária, a profissão, é a única responsável por isso, pois, envolve aspectos da vida profissional com a vida pessoal, mas, sim, nós poderíamos, e acho, inclusive, uma boa ideia, fazer uma Campanha de Janeiro Branco, voltada para reflexões e prevenção em torno do tema de saúde mental dos médicos veterinários.

Pet Med – Esses casos vêm aumentando na Medicina Veterinária?

Bianca Gresele – Nós não sabemos se esses casos vem aumentando na Medicina Veterinária. Para a gente saber algo assim, nós teríamos que ter dados. Teríamos que ter taxas, nós teríamos que ter pesquisas antigas, as quais tivessem comprovado que as taxas, por exemplo, de Bournout, de depressão, de suicídio nos médicos veterinários, elas eram X  e de que hoje as taxas são Y. Nós não temos pesquisas neste sentido, porque é muito difícil mensurar. Então, até um exemplo, o dado que corre por aí, a informação de que o médico veterinário tem a maior taxa de suicídio no Brasil, isso é mentira.  Eu sempre falo que nós não temos essa informação, porque falta um banco de dados no Brasil para a gente poder falar sobre essa taxa dos mais diversos profissionais. O mesmo vale para o Médico Veterinário. Então, de uma forma cientifica nós não podemos afirmar isso, o que a gente pode afirmar, que a gente tem visto, é que o número de médicos veterinários esta aumentando cada vez mais. Então, é possível que os problemas também estejam aumentando, inclusive o adoecimento desses profissionais, assim como também pelo impacto do novo papel dos animais de estimação. Então, essas transformações, essas mudanças que vem acontecendo nos últimos anos com relação ao papel do animal de estimação, de ser considerado filho, e, consequentemente dessa forma os médicos veterinários estão recebendo tutores diferentes, que são mais exigentes, que projetam suas demandas emocionais maiores neles, isso sim, a gente pode inferir que pode estar prejudicando ou contribuindo para o agravamento da saúde mental dos profissionais.

Pet Med – E, pensando na rotina diária dos Médicos Veterinários, o que de modo geral, mais interfere na saúde mental desses profissionais?

Bianca Gresele – Segundo essas pesquisas, conforme eu disse que já foram realizadas,  o que mais aparece são a dificuldade em equilibrar a vida pessoal e a vida profissional, ou seja, geralmente são profissionais que trabalham muito e que possuem uma dificuldade em equilibrar esses dois mundos. É claro que tem a desvalorização da profissão como consequência, pois, é uma profissão que é desvalorizada no Brasil, na nossa cultura, em que os profissionais ganham mal, então, têm esses aspectos financeiros também. Os médicos veterinários lidam, ainda, com dilemas éticos e morais em torno dos atendimentos desses animais e também lidam com a experiência de morte desses pacientes. São profissionais que passam pela experiência de perder pacientes, ao mesmo tempo de ter que acolher esses tutores em torno dessas demandas emocionais, em torno do luto desses tutores, assim como também realizam a comunicação chamada difícil, que não é apenas a comunicação de óbito, mas, assim como qualquer comunicação que possa ser classificada como difícil para aquele tutor ouvir. Ou seja, a gente junta aspectos para resumir e facilitar: desequilíbrio entre a vida pessoal e profissional; a desvalorização do profissional, principalmente envolvendo aspectos financeiros, do não ganhar bem; a questão de trabalhar com questões emocionais que envolve morte, realização de eutanásia e comunicações difíceis. 

Pet Med – Neste aspecto, de que forma é possível manter a saúde mental em dia, estando inserido no contexto da Medicina Veterinária?

Bianca Gresele – Essa questão envolve dois contextos que eu sempre chamo de responsabilidade individual e responsabilidade coletiva. A responsabilidade individual é aquilo que cada profissional e cada indivíduo pode fazer por si, diante do seu contexto e diante das suas possibilidades, ou seja: se cuidar, o profissional, o indivíduo pensar: de que forma eu posso me cuidar? Diante é claro, da realidade que ele tem. Então, eu posso praticar atividade física? Quantas vezes na semana eu posso praticar? Eu posso melhorar a qualidade do meu sono, ter uma alimentação um pouco melhor? Eu posso impor limites, não ficar olhando o WhatsApp o tempo inteiro? Eu posso equilibrar melhor a minha vida pessoal e profissional? Fazer isso só depende de mim? Então, isso é responsabilidade pessoal, que cada indivíduo tem que assumir essa própria responsabilidade. Além disso, é claro, quando possível, realizar psicoterapia, assim como ter momentos de lazer e momentos de hobby também.

Já a responsabilidade coletiva a gente chama de aspectos que envolvem aquilo que não depende do indivíduo, então, melhorias nas condições da profissão, a profissão em si ser mais valorizadas, os profissionais poderem ganhar mais, terem, por exemplo, psicólogos nos hospitais, nas clínicas, em todas as organizações para poder dar esse apoio a esses profissionais e também a esses tutores. Ai já corresponde à responsabilidade que vai mais para os conselhos, para as associações, para as grandes empresas e até mesmo de políticas públicas, como sociedade, inclusive, para as pessoas terem uma conscientização maior sobre o trabalho do Médico Veterinário e valorizar e respeitar mais esse profissional, por exemplo.

Pet Med – De que forma é possível identificar se o Médico Veterinário está precisando de ajuda quanto a sua saúde mental?

Bianca Gresele – Isso pode ser, também, muito subjetivo, então, a gente tem que tomar muito cuidado, pois, nem sempre as pessoas manifestam e demostram que estão precisando de ajuda. Mas, na grande maioria das vezes, para aqueles que convivem com os seus colegas, ainda mais que a maior parte do tempo a gente passa no trabalho, então, tem mais chances de um colega de trabalho ver, de observar que o outro não esta bem, então, até mais do que em casa. Então, observe mudanças de humor, de comportamento, de repente o profissional pode começar a se isolar, a ficar mais irritado, mais ríspido, a evitar contato com outras pessoas, podem aparecer, por vezes, crises de choro, o conteúdo das palavras, da fala, pode demonstrar que a pessoa esta desanimada, desmotivada e sem esperança. Os hábitos também falam muito sobre a nossa saúde: se está sem dormir, dormindo demais, se está, às vezes descontando na alimentação, os vícios também aparecem fortemente, seja vícios em bebidas alcoólicas, em cigarros, uso dos mais variados tipos e assim por diante. Assim como também tem aqueles profissionais que pedem ajuda. As pessoas que falam que não estão bem, que estão justamente precisando de acolhimento, de uma escuta, e a partir disso, o ideal é que esse profissional ou este indivíduo seja acolhido e se necessário, direcionado para um profissional psicólogo ou psiquiatra.

Pet Med – O que fazer para ajudar, tratar e recuperar a saúde mental, no caso dos Médicos Veterinários?

Bianca Gresele – Para tratamento de saúde mental, quando envolve um diagnóstico, ou seja, precisa de um tratamento, é recomendado, é essencial que se faça psicoterapia com psicólogo e ai, avaliando a necessidade, esse indivíduo ele também vai ter um acompanhamento de um psiquiatra e irá tomar medicação, caso seja necessário. Então, é imprescindível, quando necessário, acompanhamento com psicólogo e psiquiatra porque a medicação trata os sintomas e a terapia trata a causa, mas, para além disso, uma rede de apoio é sempre necessária. A gente não pode abrir mão  de rede de apoio. Rede de apoio é considerada um fator de proteção e prevenção com relação à saúde mental, então, que esse indivíduo possa ter essa rede de apoio na vida profissional e na vida pessoal, assim como a própria conscientização desses assuntos, nos meios que os médicos veterinários atuam. A gente precisa de empresas, de líderes, de gestores  que sejam mais conscientes quanto a isso, e que, inclusive, se possível, tenham psicólogos atuando nesses locais como já existem em hospitais no Brasil.

Pet Med – Quais são os impactos para os atendimentos veterinários e para suas vidas pessoais, quando os profissionais da área não buscam tratamento para a sua saúde mental e emocional?

Bianca Gresele – A falta de cuidado com a saúde mental pode reduzir a qualidade do atendimento veterinário, principalmente devido a erros, e contribuir para dificuldades de comunicação. Além disso, pode impactar também na convivência com os outros colegas e no clima organizacional. Na vida pessoal, geralmente causa isolamento social, mudanças de comportamento e impacta também na convivência com os amigos e familiares.

Pet Med – Pensando neste cenário como um todo, de que modo é possível prevenir problemas de saúde mental na Medicina Veterinária?

Bianca Gresele – A prevenção inclui uma rotina de autocuidado, capacitação emocional para os profissionais, e acesso a suporte psicológico. Instituições devem oferecer ambientes saudáveis, equilibrar cargas de trabalho e criar programas de saúde mental. Assim como, a valorização da profissão. Líderes têm papel crucial no reconhecimento e suporte às demandas emocionais da equipe. Redes de apoio e políticas públicas complementam a abordagem, promovendo conscientização e melhores condições de trabalho. A integração de ações individuais e coletivas é essencial para fortalecer o bem-estar dos profissionais, assim como priorizar a saúde mental dos médicos veterinários, com ênfase em pesquisas, projetos e ações responsáveis. Atualmente, contamos com a Ekôa Vet, a primeira associação brasileira dedicada à saúde mental na medicina veterinária, da qual tenho a honra de ser presidente. Em breve, também será lançado o primeiro livro sobre o tema na área. Para transformar esse cenário, é fundamental unir esforços de responsabilidade individual e coletiva.

Pet Med – E no caso dos cães e dos gatos, o que podemos entender por Saúde Mental de ambas as espécies?

Líbia Franco – Saúde mental dos cães e gatos é o estado de bem estar físico e mental em que esse animal está bem para expressar suas necessidades naturais da espécie e terem uma qualidade boa de vida. 

Pet Med – É possível mensurar a incidência de problemas na saúde mental nos cães e gatos, a ponto de termos a Campanha Janeiro Branco que trata da prevenção sobre este tema, também com os pets? 

Líbia Franco – Com certeza. Diversas pesquisas desenvolvidas com animais estudam a quantidade de animais que tem transtorno mental ou que apresentam problemas comportamentais no nosso País. Após a pandemia, por exemplo, o número de animais que apresentem ansiedade aumentou em até 80%

Pet Med – Por que esses casos vêm aumentando no dia a dia dos pets?

Líbia Franco – Acredito que o que aumentou foi a possibilidade de diagnóstico. Antes, poucas doenças eram reconhecidas como base comportamental. A partir do momento que olhamos para o animal como um todo, entendemos que uma mente doente pode levar a diversas alterações fisiológicas que levam a tantas idas ao veterinário. Além disso, há um maior reconhecimento do animal como membro da família, gerando um apego emocional de ambas as partes. Dependendo do que for depositado emocionalmente a esse animal, transtornos como a ansiedade por separação, o qual o animal entra em pânico por estar longe do tutor, podem aumentar a incidência.

Pet Med – E, pensando na rotina diária dos cães e gatos, o que de modo geral, mais interfere na saúde mental deles? 

Líbia Franco – A rotina, o ambiente em que ele vive e as atividades realizadas ao longo do dia.

Pet Med – Neste aspecto, de que forma é possível manter a saúde mental dos cães e gatos em dia?

Líbia Franco – Oferecer um ambiente bom, em que ele possa expressar seu comportamento natural, tenha uma rotina que estimule a saúde física e mental e foque em atividades durante o dia para trabalhar a mente.

Um dos mais erros, que trazem tanta frustração aos animais, é não poder expressar seu comportamento natural. Gatos precisam arranhar e se você não arrumar um arranhador bom, eles vão direcionar para o seu sofá, para a sua cama. Cães têm a necessidade de roer objetos e se você não oferecer um objeto propício, poderá ser no pé de mesas e cadeiras. 

Entender qual é o comportamento natural da espécie que você tem em casa, ajuda a entender quais atividades e brincadeiras precisam ser adicionadas na rotina.

Pet Med – De que forma é possível identificar que o pet está precisando de ajuda quanto a sua saúde mental?

Líbia Franco – O tutor é o maior aliado do médico veterinário comportamentalista. Mudanças de comportamento, agressividade, ansiedade alta constantemente, nível alto de estresse, mudança drástica de rotina ou até mesmo a perda de ente querido, podem levar o tutor a perceber mudanças no comportamento do animal. Outra atenção que devemos dar é para os animais que lambem em excesso, fazem xixi e cocô em locais errados, entram em pânico em momentos que precisam ficar sozinhos em casa, mudanças no apetite, desinteresse por brincadeiras, troca da noite pelo dia. Todas essas alterações podem ser um sinal que a saúde mental do seu animal não está bem. 

Pet Med – O que ser feito para ajudar, tratar e recuperar a saúde mental, no caso dos cães e gatos?

Líbia Franco – O ponto principal é procurar o auxílio de um médico veterinário Comportamentalista. Durante a consulta será investigado a saúde física e mental desse animal. Um transtorno mental pode levar a alterações no organismo como um todo do animal e vice versa. Um animal que sente dor que pode ter alterações de comportamento. Através de uma investigação completa será definido a terapia comportamental que será realizada com animal, sendo necessário ou não, o uso de medicamentos.

Pet Med – Quais são os impactos para a saúde e qualidade de vida dos cães e gatos e seus familiares, quando não há busca por tratamento para a sua saúde mental e emocional?

Líbia Franco – As doenças mentais estão diretamente ligadas a todo organismo animal. Um animal que não recebe o tratamento adequado pode ter a piora do caso, perder o apetite, não sentir mais interesse por atividades e pode até mesmo, ir a óbito, pois perderá o interesse por atividades letais como comer, brincar, ingerir água, interagir. 

Pet Med – Para finaliza, pensando neste cenário como um todo, de que modo é possível prevenir problemas de saúde mental para os cães e gatos que convivem conosco?

Líbia Franco – O ponto principal é antes de adotar/comprar um animal, estudar sobre a raça e espécie que está adquirindo. Isso é essencial para você atender o que aquela raça necessita, quais são as atividades necessárias para serem feitas diariamente para que o animal se sinta bem estando em um ambiente fechado, como a casa ou apartamento. 

Oferecer passeios diários, brincadeiras com enriquecimento ambiental, comandos que vão estimular a mente, além de ter momentos de qualidade com seu animal vão proporcionar um bem estar físico e mental.

Lembre-se sempre: a parte favorita do dia do seu animal é quando você está por perto. Eles dependem de nós e por isso é nosso dever prover uma qualidade de vida para os nossos companheiros.

🐾💙 Seu pet é único e merece todo cuidado e carinho! 💙🐾

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