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Alergias em Pets: Como Identificar, Tratar e Garantir o Bem-Estar de Cães e Gatos

Alergias em Pets: Como Identificar, Tratar e Garantir o Bem-Estar de Cães e Gatos

Por Pauline Machado

O Dia Nacional de Prevenção da Alergia (7 de maio) é uma data importante para conscientizar a todos sobre a saúde dos seus animais de estimação, especialmente no que diz respeito às reações alérgicas que podem afetar cães e gatos. 

As alergias em pets têm se tornado cada vez mais comuns, e muitos tutores desconhecem como esses problemas podem se manifestar. Por isso, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Fernanda Almeida Porto Cardoso Araújo, que atua como clínica geral e é  especializada em Dermatologia de cães e gatos. 

Ela ressalta que essas reações podem ser desencadeadas por diversos fatores, incluindo alimentos, pólens, ácaros e produtos de limpeza, resultando em desconforto significativo para os animais, e que, portanto, é fundamental que os tutores estejam atentos aos sinais de alergia e busquem orientação veterinária o quanto antes, para garantir uma vida saudável e feliz para seus companheiros.

Acompanhe a entrevista e compartilhe com amigos e familiares!

Pet Med – O que caracteriza uma alergia em pets e por que ela é considerada uma condição crônica que exige atenção constante?

Fernanda Araújo – A alergia é uma resposta desregulada do sistema imunológico a alérgenos, que podem ser ácaros, pólens, grama, alimentos e parasitos.

Pet Med – Quais são os tipos mais comuns de alergia em cães e gatos, e como cada uma pode se manifestar?

Fernanda Araújo – Os tipos mais comuns de alergia em cães e gatos são a dermatite atópica, que está relacionada intimamente aos alérgenos ambientais; alergia à presença de ectoparasitas, como pulgas, carrapatos, ácaros e mosquitos, ou reações adversas aos alimentos, em geral à proteínas.

Pet Med – Além da coceira intensa, que outros sinais o tutor deve observar que podem indicar um quadro alérgico?

Fernanda Araújo – Sem dúvida a coceira intensa é o sinal clínico mais frequente, mas também é comum animais apresentarem otites, lambeduras de patas, queda de pelo, meneios de cabeça e até mesmo vômito e diarreia.

Pet Med – Alergia é apenas um problema de pele ou pode afetar outros sistemas do organismo do animal?

Fernanda Araújo – Não, a alergia não é apenas um problema de pele. A alergia pode sim, afetar outros sistemas, como gastrintestinal, causando vômitos e diarreia; oftálmico, ocasionando blefarite, úlcera de córnea, nas orelhas, as otites, podendo levar até à alterações neurológicas, quando a otite se agrava.

Pet Med – Como as alergias impactam o bem-estar emocional, o comportamento dos animais e a qualidade de vida de todos da família, incluindo o pet?

Fernanda Araújo – Quando a alergia não é controlada, os sintomas se intensificam e causam desconforto, tanto para o animal, quanto para a  família. O animal não para de se coçar, inclusive durante  a noite, podendo ficar irritado e agitado.  Pode sentir dor e se tornar até agressivo. O odor da pele e das orelhas se intensifica e gera mal-estar, principalmente em animais que dormem nas camas ou ficam nos sofás de casa, e por isso, alguns tutores optam em deixar o animal mais isolado, sobretudo quando recebem visitas.

Pet Med – Que raças ou perfis de pets são mais predispostos a desenvolver doenças alérgicas? Há influência genética? 

Fernanda Araújo – Algumas raças com predisposição a alergias são Shih-tzu, Bulls, Yorkshire, Lhasa apso, Golden Retriever, Dachshund e Beagle. 

Pet Med – De que maneira o ambiente doméstico pode contribuir para o surgimento ou agravamento das alergias? 

Fernanda Araújo – O ambiente doméstico é sim um fator relevante e merece bastante atenção. A poeira doméstica contendo ácaros é um dos principais deflagradores de crises. Podemos incluir também a poeira de obras.

Pet Med – Quais são os erros mais comuns no dia a dia quando os familiares tentam lidar com a alergia sem diagnóstico veterinário?

Fernanda Araújo – Com base na minha rotina, posso dizer que dentre os erros mais comuns no dia a dia estão repetir receitas sem a orientação do médico veterinário, comprar medicações por conta própria, buscar soluções mágicas pela internet e achar que produtos de limpeza são os maiores causadores de alergia. Esses equívocos podem acabar piorando o quadro alérgico ou até mesmo colocar a vida do pet em risco.  Por isso, é de extrema importância que seu pet seja examinado por um médico veterinário, especializado em dermatologia, para orientar toda a conduta.

Pet Med – Por que é tão importante investigar a causa da alergia ao invés de apenas tratar os sinais clínicos?

Fernanda Araújo – Se a causa da alergia não for identificada, teremos quadros recorrentes com frequência e com o tempo a alergia se intensifica e o quadro se agrava, como por exemplo,  otites de repetição, podendo levar o animal a apresentar perda de audição e/ou sintomas neurológicos. É fundamental investigar a alergia e sempre identificar  a causa base para que assim as crises sejam evitadas. Não tratamos sintomas, tratamos a doença.

Pet Med – Quais são os recursos modernos e eficazes disponíveis hoje para o tratamento das alergias em cães e gatos?

Fernanda Araújo – O primeiro passo é identificar qual alergia o pet tem e a  partir daí , de acordo com cada caso, traçar a melhor estratégia. Não existe uma receita de bolo. Mas hoje em dia temos excelentes opções de tratamento que vão desde shampoos até imunoterapia alérgeno específica, as vacinas de alérgenos. Estamos em constante avanço, hoje já temos no mercado medicações orais, injetáveis e excelentes rações hidrolisadas.

Pet Med – Que medidas simples os familiares  podem adotar para prevenir ou reduzir os riscos de crises alérgicas?

Fernanda Araújo – Não há nada que possa impedir o cão ou o gato a ter uma predisposição alérgica, mas é possível sim  criar hábitos que possam prevenir as crises, como por exemplo a dermatite alérgica à picada de parasitas. Nesses casos, as crises podem ser evitadas fazendo uso de preventivos de ectoparasitos de uso regular. A limpeza do ambiente também é muito importante. 

Pet Med – Para finalizar, qual mensagem você deixa para conscientizar os familiares sobre o impacto real das alergias na vida dos pets?

Fernanda Araújo – É importante compreender que a dermatite não tem cura, requer tratamento e pode ser sim controlada, por isso é fundamental o acompanhamento com profissional especializado em dermatologia veterinária. Por isso, ao perceber algum desses sinais que falamos, agende o quanto antes uma consulta com o médico veterinário da sua confiança. Lembre que a saúde e bem estar do seu pet é muito importante e cuidar dele é sua função também, então, não espere ver seu animal perder qualidade de vida para procurar ajuda de um profissional especializado em dermatologia. 

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Qualidade de vida: importância da atividade física para cães e gatos

Qualidade de vida: importância da atividade física para cães e gatos

Por Pauline Machado

Manter a qualidade de vida de cães e gatos vai muito além da alimentação adequada e visitas regulares ao Médico Veterinário. Assim como para nós, a atividade física regular é um pilar essencial para o bem-estar físico e mental dos pets, que ajuda a prevenir doenças, a melhorar o comportamento e a fortalecer ainda mais o vínculo com seus familiares.

Para explicar detalhadamente a importância da atividade física não apenas para os cães, mas, também para os gatinhos, conversamos com a Médica Veterinária, Marcela Squillaro Rubo Spadoni, nutricionista, fisiatra e pós graduada em fisioterapia e reabilitação animal.

Acompanhe a entrevista e compartilhe com seus amigos e familiares, assim, mais pessoas terão acesso a informações precisas sobre como o exercício físico influencia a saúde de cães e gatos em todas as fases da vida, afinal, assim como nós, os animais também precisam se mover para viver melhor!

Boa leitura!

Pet Med – Para começarmos, por favor, nos explique o que podemos entender por  qualidade de vida para animais de estimação, especificamente para cães e gatos.

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Qualidade de vida para animais domésticos está relacionada ao bem-estar geral do animal, ou seja, o quanto ele está saudável, feliz, confortável e livre de sofrimento físico e emocional. Vou detalhar alguns exemplos:

Cuidados veterinários regulares, como vacinas, vermifugação, exames de rotina, alimentação adequada e balanceada, exercícios físicos, entre outros estão ligados à saúde física.

Ambiente livre de estresse, medo ou ansiedade, que tenha estímulo mental como brinquedos, atividades, interações, companhia, estão ligados à saúde e ao bem-estar emocional, assim como viver em um espaço limpo, seguro e confortável, com temperatura e iluminação adequadas, com áreas para descanso, alimentação e higiene, como as caixas de areia para gatos.

A qualidade de vida também tem a ver com o vínculo com os tutores, que deve ser baseado em respeito e afeto, atenção e tempo de qualidade juntos, comunicação clara e não punitiva.

Todos esses aspectos influenciam na saúde e na qualidade de vida dos animais.

Pet Med – E, de que maneira a atividade física contribui para a qualidade de vida dos cães e gatos?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – A atividade física contribui muito para a qualidade de vida dos animais, pois, melhora a saúde física com redução de peso, fortalecimento muscular e articular, assim como melhora o funcionamento do coração e dos pulmões. Também ajuda a prevenir doenças, reduzindo o risco de obesidade, diabetes, problemas articulares e cardiovasculares.

A atividade física também atua como um estímulo mental quando os os pets fazem caminhadas, quando brincam, quando sentem novos odores. Todas essas experiências ajudam na prevenção do estresse, da ansiedade e de comportamentos destrutivos e, como consequência, temos o aumento da longevidade, uma vez que passam a viver melhor e por mais tempo, mantendo um corpo e uma mente saudáveis.

Pet Med – Quais são os benefícios mais importantes da atividade física regular para a saúde dos animais?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – A atividade física diária traz vários benefícios importantes para os animais. Além dos que eu citei acima, podemos destacar o controle de peso, que ajuda a prevenir obesidade, que pode causar diabetes, problemas cardíacos e articulares. Fortalecimento muscular e ósseo, mantendo os músculos e ossos fortes, especialmente importante em animais idosos. A atividade física melhora a circulação e sistema cardiovascular, aumentando a resistência e o melhor funcionamento do coração, além de estimular o sistema digestivo e ajudar a evitar problemas como a constipação.

No campo emocional, a atividade física ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e o tédio, sobretudo em cães e gatos que ficam muito tempo sozinhos. Melhora, também, a  socialização, ajudando os animais a se tornarem mais sociáveis e confiantes com outros animais e humanos.

Em resumo, animais ativos vivem mais e com mais qualidade de vida.

Pet Med – Cães e gatos têm necessidades diferentes em termos de exercícios físicos? 

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Sim, cães e gatos têm necessidades bem diferentes.

Os cães são animais sociais, acostumados a viver em grupo e a se movimentar bastante, logo, necessitam de estímulos físicos e mentais regulares por cerca de 30 minutos a 2 horas. Essa variável vai depender da raça, idade e saúde, mas, de forma geral, os cães saudáveis tendem a gostar de caminhadas, corridas, brincadeiras de buscar objetos, agility e trilhas.

Já os gatos são mais independentes, predadores solitários, com picos curtos de energia, sendo mais ativos ao amanhecer e ao anoitecer. As necessidades de exercício vão variar de 10 a 20 minutos algumas vezes ao dia. Eles costumam gostar de brincadeiras que imitam caça, com varinhas com penas, laser, ratinhos, escaladas em prateleiras ou arranhadores, e, também, de esconder petiscos.

Pet Med –  Existe uma quantidade mínima recomendada de exercício diário para cães e gatos?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – O tipo de atividade física ideal varia conforme a raça, idade, porte e nível de energia do cão. Vou citar alguns exemplos de acordo com faixa etária e grupo de raças:

Filhotes (até 1 ano):

Exercícios curtos, leves e frequentes, evitando impacto nas articulações que ainda estão em crescimento;

Brincadeiras com brinquedos macios, pequenas corridas, socialização com outros cães e pessoas.Pode ser atividades de caça ao petisco, escondendo pela casa ou quintal; pode ser comandos básicos com reforço positivo e caminhadas leves, desde que sejam curtas e controladas.

Adultos (1 a 7 anos):

Aqui os cães estão no auge da energia e precisam de mais estímulo.

Cães ativos e atléticos (Border Collie, Pastor Alemão, Labrador, Husky)

• Caminhadas longas

• Corridas, trilhas, natação

• Agility, frisbee, busca de bolinha, jogos de faro

Cães de porte médio/calmo (Bulldog, Shih Tzu, Basset)

• Caminhadas moderadas

• Brincadeiras leves no quintal ou em casa

• Enriquecimento com brinquedos interativos

Cães pequenos/energéticos (Poodle, Jack Russell, Spitz)

• Caminhadas curtas e frequentes

• Brincadeiras com obstáculos baixos

• Jogos com petiscos e brinquedos de caça

Cães idosos (a partir dos 7 a 9 anos, dependendo da raça):

Nesta fase da vida, as atividades devem ser mais calmas e de baixo impacto, cujo foco deve ser sempre em manter a mobilidade e saúde mental. Caminhadas curtas e regulares, a natação, se o cão gostar e estímulos mentais com brinquedos de estratégia ou comandos simples são excelentes formas de manter a atividade f[isica para os idosos.

Dicas extras por tipo de cão:

• Raças de trabalho (Border, Pastor, Doberman): precisam de tarefas como treinos, jogos de faro e obediência avançada.

• Cães de companhia (Lhasa, Maltês, Chihuahua): preferem interações humanas, jogos curtos e enriquecimento em casa.

• Cães braquicefálicos (Pug, Bulldog): cuidado com calor e esforço, as atividades devem ser feitas com cuidado e preferencialmente em horários frescos, com curta duração e com pausas.

Pet Med – Quais são os riscos para a saúde dos cães quando não fazem atividades físicas diariamente?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Cães que não fazem atividade física diariamente correm vários riscos para a saúde, tanto física quanto mental. 

Eles podem ficar obesos, pois, sem atividade, o cão consome mais calorias do que gasta, o que leva ao acúmulo de gordura e, consequentemente, à obesidade, e isso pode gerar outros problemas como diabetes, dificuldade respiratória e doenças cardiovasculares. É importante ressaltar que cães que não se exercitam têm maior risco de desenvolver problemas no coração e na circulação sanguínea.

Os cães sedentários também podem desenvolver problemas nas articulações e nos músculos, tendo maior tendência a terem atrofia muscular, rigidez nas articulações e displasias agravadas, como a de quadril ou cotovelo.

Além de problemas físicos, a falta de atividade física também pode trazer problemas comportamentais como ansiedade, agressividade, destruição de objetos, latidos excessivos e depressão. Sem falar no envelhecimento precoce, pois, a falta de exercício pode acelerar o envelhecimento do cão, reduzindo a qualidade e a expectativa de vida.

Pet Med – E para os gatos?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni –  A falta de atividade física para gatos também pode levar a uma série de problemas de saúde e comportamento. Sendo um dos  riscos mais comuns, o sedentarismo, que faz com que os gatos tenham mais tendência a ganhar peso, o que pode desencadear outras doenças como o Diabetes Mellitus, o diabetes tipo 2 em gatos.

Assim como nos cães, o sedentarismo contribui para a rigidez e dores nas articulações, especialmente em gatos mais velhos. A falta de exercícios também pode enfraquecer o coração e afetar a circulação. Vale ressaltar que os gatos precisam de estímulo mental e físico, e, portanto, a inatividade pode levar ao tédio, ansiedade e até depressão.

Quando entediados, sem gasto de energia, os gatos podem desenvolver comportamentos indesejados pelos humanos, como arranhar móveis, agressividade ou miados excessivos.

Além disso, o sedentarismo pode levar os gatos a terem problemas digestivos, como prisão de ventre, por exemplo, pois a movimentação no dia a dia ajuda o sistema digestivo.

Pet Med – Como os familiares podem identificar se seus animais de estimação estão fazendo atividade física adequadamente?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Identificar se seu pet está fazendo exercícios suficientes envolve observar o comportamento, o corpo e a saúde geral dele. Aqui vão alguns sinais para ajudar a avaliar:

Nível de energia

• Suficiente: Ele parece relaxado e calmo em casa, mas animado na hora do passeio ou brincadeira.

• Pouco exercício: Fica agitado, hiperativo, late muito ou destroi objetos.

• Excesso de exercício: Parece exausto, relutante a se mover, mancando ou dormindo excessivamente.

Condição corporal

• Boa: Você sente as costelas facilmente, mas sem vê-las, e ele tem uma “cinturinha” visível.

• Falta de exercício: Sobrepeso, dificuldade de se levantar, respirar ofegante com facilidade.

• Excesso: Perda de massa muscular ou emagrecimento exagerado.

Comportamento

• Bem equilibrado: Interage bem com as pessoas e outros animais, não apresenta comportamentos destrutivos.

• Pouco exercício: Mostra tédio, ansiedade, late ou mia sem motivo, morde objetos.

• Excesso: Pode ficar irritado, evitar brincadeiras, ou parecer dolorido.

Sono e descanso

• Normal: Dorme bem, mas está ativo durante o dia.

• Pouco exercício: Pode dormir muito por tédio, mas ainda parecer “inquieto”.

• Excesso: Dorme em excesso por exaustão, parece lento ou apático.

Saúde geral

• Bem exercitado: Tem bom apetite, fezes normais, respiração e batimentos cardíacos estáveis.

• Pouco ou muito exercício: Pode apresentar problemas digestivos ou respiratórios

Pet Med – Para os casos em que os cães apresentam algum tipo de problema de mobilidade, de que modo o uso de suportes que ajudam a reduzir os impactos nas lesões ou nas articulações, podem ajudar a manter a rotina de atividade física em dia proporcionando mais qualidade de vida e longevidade aos animais?  

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – O uso de suportes pode ser bom para a qualidade de vida de animais com problemas de mobilidade, especialmente durante a atividade física. Os suportes como os protetores de membros da Pet Med, ajudam a reduzir o impacto sobre articulações, dando suporte e mantendo o animal ativo com segurança. É muito importante que esse suporte seja de qualidade e avaliado pelo veterinário fisiatra ou ortopedista. Eles podem reduzir a sobrecarga nos outros membros, ajudar no processo de reabilitação e ainda permitem movimento mais seguro.

Outras estratégias que complementam os suportes são exercícios na água, como a hidroterapia, pois movimenta com baixo impacto. O uso de tapetes antiderrapantes em casa, que evita escorregões e quedas, assim como rampas ou escadas baixas para facilitar acesso a sofás, camas ou carros, e, como disse, sessões curtas e frequentes de atividade.

Pet Med – E para os casos em que os animais são medrosos, não se sentem confortáveis com os passeios na rua?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni –  Muitos animais sentem medo de passear na rua. Esses, podem se beneficiar muito do uso de produtos como o colete Calm Pet, da Pet Med, que é uma linha de produtos calmantes naturais que ajudam a reduzir ansiedade, estresse e reatividade em situações desafiadoras, como o passeio.

O Calm Pet pode ajudar a reduzir a ansiedade antecipatória, as reações exageradas a estímulos e a tornar o aprendizado mais fácil pois ficam mais calmos. O ideal é usar o Calm Pet em conjunto com a rotina de passeio, colocando o colete no animal cerca de 20 a 30 minutos antes do passeio.

Pet Med – Para finalizar, como os familiares podem e devem incorporar a atividade física na rotina diária de seus cães e gatos?

Marcela Squillaro Rubo Spadoni – Incorporar atividade física na rotina dos cães e gatos é uma tarefa simples e funcional.

Para os cães

Os familiares devem incluir os passeios na rotina da manhã ou final do dia, o que pode incluir jogar bola, brincar de esconde-esconde, fazer túneis e obstáculos com almofadas e caixas, treinar comandos, fazer atividades em família e levar o cão junto. Contratar dog walkers ou creches caninas são boas opções para famílias sem tempo.

Vale reforçar que para cães que moram em casa com quintal, o espaço extra é uma vantagem, mas ter um quintal não substitui a necessidade de exercícios estruturados e interação diária. Muitos familiares acham que “só por ter espaço”, o cão já está se exercitando, mas na verdade, muitos cães só ficam deitados, entediados ou andando pouco, se não forem estimulados.

Para esses casos, aqui vão algumas recomendações: 

1. Brincadeiras ativas no quintal

• Jogar bola, frisbee ou brinquedos de puxar

• “Esconde-esconde” com petiscos ou brinquedos

• Corridas curtas com você ou entre obstáculos improvisados

2. Enriquecimento físico e mental

• Crie circuitos de obstáculos com cones, túneis que podem ser feitos de caixas, rampas.

• Esconda petiscos pelo quintal ou use brinquedos tipo “Kong” recheado.

• Alterne brinquedos para evitar que ele enjoe.

3. Treinamento diário

• Treinos curtos de comandos como sentar, dar a pata, buscar, etc…

• Isso gasta energia mental e fortalece o vínculo com você.

4. Caminhadas fora de casa

• Mesmo com quintal, levar o cão para passear na rua é importante:

• Estimula a mente com novos cheiros, sons e interações.

• Ajuda na socialização com pessoas e outros cães.

• Diminui o tédio e problemas comportamentais.

5. Interação com outros cães

• Se possível, promova encontros com cães vizinhos, mas sempre com supervisão. Lembre que socialização é uma forma de exercício físico e mental

Para os gatos 

Gatos de apartamento também precisam de atividade física diária. Deve-se estimular o que seria o comportamento natural deles: caçar, explorar, subir, observar e brincar. Para isso, aqui vão algumas atividades físicas recomendadas:

1. Brincadeiras de caça simulada

• Varinhas com penas, fitas ou brinquedos com cordão que simulam presas em movimento.

• Luz de laser: ótimo para estimular o instinto caçador, mas, sempre finalize com um brinquedo físico para ele “capturar”.

• Ratinhos e brinquedos que se mexem sozinhos também funcionam bem.

2. Enriquecimento ambiental

• Arranhadores altos, torres ou estantes para que os gatos possam escalar, pular e observar.

• Caminhos elevados e prateleiras na parede ajudam a explorar verticalmente.

• Esconder petiscos pela casa ou em brinquedos interativos (tipo “Kong” de gato) para estimular a mente e o olfato.

3. Caminhadas com peitoral, se o gato for sociável e adaptado desde filhote, passeios com coleira e guia em locais seguros (como corredores de prédio ou varanda com tela) podem ser uma forma leve de exercício.

4. Caixas, sacolas e túneis

• Gatos adoram explorar esconderijos.

• Túneis de tecido, caixas de papelão ou até sacolas de papel (sem alça) incentivam o movimento.

5. Treinamentos com comandos

• Ensinar comandos simples como “senta”, “vem”, “dá a pata” com petiscos é ótimo para o corpo e o cérebro.

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Famílias multiespécies: cuidados dos familiares e dos pets promovem longevidade e qualidade de vida para todos

Famílias multiespécies: cuidados dos familiares e dos pets promovem longevidade e qualidade de vida para todos

Por Pauline Machado

Muito se fala sobre os cuidados que temos que ter com a saúde dos cães e gatos, mas, é importante salientar que já há alguns anos, os animais que vivem conosco fazem parte das nossas vidas, representando um papel muito importante e não apenas o de guarda, como no caso de cães ou para acabar com os ratos, no caso dos gatos.

Hoje, os cães e gatos fazem parte da vida, do dia a dia, da rotina das pessoas, sendo considerados membros da família, o que deu origem ao conceito de famílias multiespécies – aquelas em que os humanos convivem de forma integrada com cães, gatos, aves, entre outros. Nessa configuração, os animais são vistos como membros da família, e os cuidados com eles são compreendidos como parte das responsabilidades familiares.

Precisamos, portanto, ter em mente que, quando negligenciamos ou adiamos o nosso autocuidado, temos mais chances de adoecer e, de alguma forma, os deixamos vulneráveis, pois, muitas vezes não haverá outra pessoa ou familiar que posso cuidar dos nossos cães e gatos na nossa ausência.

Logo, o cuidado com a nossa saúde também é muito importante, pois, quando cuidamos deles e de nós, promovemos qualidade de vida e longevidade para todos os envolvidos.

Pensando nessas questões, detalhei algumas informações importantes para refletirmos sobre os impactos no nosso dia a dia com eles.

Acompanhe e compartilhe com seus amigos e familiares.

Como o cuidado com a saúde humana impacta diretamente na saúde dos animais da família.

Quando os integrantes da família se preocupam com sua saúde, como alimentação saudável, exercícios físicos e check-ups regulares, eles criam um ambiente saudável e equilibrado para os animais também. O bem-estar dos humanos muitas vezes reflete no ambiente em que os animais vivem, influenciando positivamente a saúde física e emocional deles.

Por outro lado, quando os familiares negligenciam sua própria saúde, isso pode levar à incapacidade de cuidar adequadamente dos animais, o que pode resultar em problemas de alimentação, higiene e bem-estar dos cães e dos gatos. Além disso, os tutores com problemas de saúde podem não ser tão ativos, prejudicando a qualidade de vida dos animais que precisam de exercício e estímulo regular.

Como o estresse e a saúde emocional dos tutores podem afetar a saúde dos animais da família

Os animais são muito sensíveis ao ambiente em que vivem. Se os tutores estiverem estressados, por exemplo, isso pode afetar o comportamento dos animais, tornando-os mais ansiosos ou até agressivos. 

A saúde mental e emocional dos humanos, portanto, influencia diretamente a saúde emocional dos pets, que podem sentir o estresse e reagir de maneira negativa, como mudanças no apetite ou no comportamento.

Pessoas que passam por períodos de depressão, ansiedade ou estresse, por exemplo, podem transmitir essas emoções para os animais. Isso pode afetar o comportamento dos pets, que podem apresentar sinais de estresse, como agressividade ou apatia. Por outro lado, um tutor emocionalmente equilibrado tende a criar um ambiente mais harmonioso para o animal.

Saúde preventiva

Os cuidados preventivos, como check-ups regulares, vacinas, controle de parasitas e alimentação saudável, podem melhorar a qualidade de vida e longevidade tanto de humanos quanto de seus animais. Ao se preocupar com a saúde preventiva, as famílias garantem que tanto os familiares humanos, quanto os animais tenham uma vida mais longa e saudável, evitando problemas futuros que possam comprometer o bem-estar de ambos.

Benefícios da convivência com animais de estimação na família

Manter um animal de estimação pode incentivar os membros da família a realizar atividades físicas, como caminhadas, brincadeiras e jogos ao ar livre. Isso pode levar à melhoria da saúde cardiovascular, aumento da atividade física e controle do peso. Além disso, cuidar dos pets pode promover um estilo de vida mais ativo e prevenir doenças relacionadas ao sedentarismo.

Sem falar que os animais de estimação oferecem companhia, afeto incondicional e apoio emocional, o que pode reduzir os níveis de estresse e ansiedade dos familiares humanos, pois, a interação com cães e gatos estimula a produção de hormônios como a oxitocina, que está associada à sensação de bem-estar e redução de tensão emocional. A presença dos animais também ajuda a melhorar a autoestima e reduz sentimentos de solidão. 

Além disso, incluir os animais nas rotinas familiares fortalece os laços afetivos e cria uma responsabilidade compartilhada entre os membros da família. A dinâmica familiar tende a melhorar, pois os familiares passam a compartilhar a responsabilidade e desfrutar da companhia mútua. Também nos ensina sobre empatia, respeito e a importância do cuidado mútuo. Logo, a presença dos animais fortalece os laços afetivos, promove a cooperação e melhora a interação entre os integrantes da família.

Há, inclusive, estudos que comprovam que a convivência com animais reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, nos humanos, ao mesmo tempo em que aumenta a produção de oxitocina, que promove sensações de prazer e relaxamento. Por isso, reforço que a presença de um animal de estimação pode ajudar na redução da ansiedade, melhorar o humor e criar um ambiente mais tranquilo e equilibrado dentro de casa.

E, para garantir que todos convivam de forma equilibrada e saudável, é fundamental que os membros humanos da família sejam responsáveis pelo bem-estar dos animais, atendendo suas necessidades físicas e emocionais. Além disso, é importante que a família saiba estabelecer limites e regras claras para o comportamento dos pets, assim como criar um ambiente seguro e adequado para todos.

Para terminar, reforço o quanto o envolvimento com os animais promove uma conexão emocional profunda, que beneficia tanto os animais quanto as pessoas, criando um ambiente mais harmônico e saudável para todos.

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Prevenção:Como prevenir o câncer em cães e gatos?

Prevenção:Como prevenir o câncer em cães e gatos?

Por Pauline Machado

O mês de abril traz consigo atenção e reflexão sobre a prevenção do câncer que afeta não somente os humanos, mas, também os cães e gatos, afetando a qualidade de vida e a longevidade deles. Por isso, assim como nas pessoas, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para melhorar as chances de tratamento e garantir uma vida saudável para os animais e tranquilidade para seus familiares. 

A prevenção, em cães e gatos começa com simples cuidados e acompanhamento regular do Médico Veterinário, como alimentação balanceada e exercícios físicos regulares. Além disso, a vacinação e a prevenção de parasitas, podem ajudar a reduzir as chances de doenças que predispõem os pets ao câncer. 

Outro fator muito importante está na atenção dos familiares aos possíveis sinais precoces de câncer, como nódulos, feridas que não cicatrizam ou mudanças de comportamento., 

Para nos orientar sobre outras formas de prevenir o câncer em cães e gatos, conversamos exclusivamente com a Médica Veterinária, Mariana Cazaux Pinho, formada pela Universidade Federal Fluminense – UFF, Mestre em Clínica e reprodução de pequenos animais, pós-graduada em Patologia Clínica, Oncologia, Hematologia e Hemoterapia Veterinária.

Aproveite a entrevista e compartilhe com amigos e familiares!

Boa leitura.

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique, quais são os fatores de risco mais comuns para o desenvolvimento do câncer em animais. 

Mariana Cazaux Pinho – Podemos observar como fatores de risco mais comuns relacionados ao desenvolvimento do câncer em animais, a idade, predisposição racial, infecções virais, no caso dos felinos, pelo vírus da Leucemia Felina – FeLV, exposição ao sol, a agentes ambientais, tóxicos, poluição e radiação. Esses fatores podem favorecer o desenvolvimento de neoplasias. 

Pet Med – Existem raças de cães ou gatos que são mais suscetíveis ao câncer? 

Mariana Cazaux Pinho – Diversos estudos internacionais demonstraram predisposição de algumas raças ao desenvolvimento de neoplasias, como Boxers, Berneses Montain, Goldens Retrieveres, Cocker Spaniel, etc. E podem muitas vezes ser atribuídos aos constantes cruzamentos interfamiliares e a padronização racial, promovendo a seleção de genes mutados.

Pet Med – Quais são os sinais iniciais de câncer que os familiares de cães e gatos devem ficar atentos? 

Mariana Cazaux Pinho – Comumente observamos a presença de nódulos cutâneos de crescimento acelerado, perda de peso, perda de apetite, sangramentos, que podem ser orais, urinários ou intestinais, assim como fraqueza e mucosas pálidas. 

Pet Med – A alimentação tem algum papel na prevenção do câncer em animais? De que forma? 

Mariana Cazaux Pinho – A utilização de antioxidantes na alimentação, bem como a não utilização de agrotóxicos no cultivo dos alimentos podem auxiliar na prevenção. Devemos, portanto, evitar a utilização de corantes, embutidos, agrotóxicos na alimentação deles, igualmente evitáveis em nossa alimentação.

Pet Med – O que você recomenda em relação a castração para prevenir certos tipos de câncer, como câncer de mama ou testicular por exemplo? 

Mariana Cazaux Pinho – É de conhecimento amplo que a castração precoce das fêmeas pode evitar a ocorrência de câncer de mama. Porém, só é realmente eficaz em cadelas muito jovens (antes do primeiro cio) e a ausência de maturação sexual deve ser discutida individualmente entre o Médico Veterinário e os familiares. Em relação a neoplasias testiculares, que apesar de serem raras em cães e gatos, realmente podem ser evitadas pela castração e devem ser individualmente discutidas entre os familiares e o Médico Veterinário.

Pet Med – A exposição ao sol ou a outros agentes ambientais pode aumentar o risco de câncer nos cães e gatos? 

Mariana Cazaux Pinho – Animais que apresentam maior despigmentação em regiões como face, pálpebras, focinhos, orelhas, abdômen, onde não há também pelagem que a proteja, e estão mais expostas a incidência solar, podem realmente predispor ao surgimento de neoplasia cutâneas, como carcinoma de células escamosas, tanto em cães quanto em felinos. Pode se prevenir utilizando filtros solares próprios para os pets e evitando a exposição ao sol nos horários de maior incidência solar.

Pet Med – Quais seriam os exames regulares que podem auxiliar na detecção precoce do câncer em cães e gatos? 

Mariana Cazaux Pinho – Exames regulares podem detectar precocemente o surgimento de neoplasias torácicas ou abdominais através de exames de imagem, como ultrassonografias, radiografia, ecocardiografias, tomografias. Além de exames sanguíneos onde comumente observamos anemias e outras alterações de acordo com os órgãos acometidos. Além de exames hormonais que também se tornam muito úteis na detecção de neoplasias de origem endócrina. Porém, o exame físico realizado por um Médico Veterinário é fundamental para orientar e obter o diagnóstico preciso o mais rapidamente possível.

Pet Med – Quais hábitos os familiares devem adotar para garantir que seus animais tenham uma vida mais saudável e com menor risco para desenvolver câncer?

Mariana Cazaux Pinho – Uma alimentação saudável, atividade física, evitar a obesidade, evitar exposição solar – aos predispostos, evitar a contaminação viral, no caso da FeLV, em felinos, através da restrição ao acesso a outros animais potencialmente contaminados, também para os cães, com o objetivo de evitar a contaminação pelo tumor venéreo transmissível. É importante, também, não realizar a aplicação de medicações a fim de evitar o cio, e injeções em felinos, evitando assim o desenvolvimento de sarcomas de locais de aplicação. Evitar cruzamentos familiares que possam proporcionar a perpetuação de genes mutados que possam predispor ao surgimento de neoplasias.

Pet Med – Para terminar, quais são os sinais de alerta que exigem consulta imediata? 

Mariana Cazaux Pinho – Os familiares devem levar os seus cães ou gatos imediatamente ao Médico Veterinário quando houver surgimento de nódulos cutâneos visíveis, sangramentos de qualquer tipo, perda de apetite, emagrecimento, febre ou apatia.

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Março Amarelo e Lilás: cuidados com a saúde das fêmeas pets

Março Amarelo e Lilás: cuidados com a saúde das fêmeas pets

Por Pauline Machado

Em março, mês de conscientização sobre a saúde das mulheres, também mantemos a atenção nos cuidados com a saúde das fêmeas de cães e gatos.

 A Campanha busca sensibilizar tutores sobre a prevenção de doenças comuns, como câncer de mama e problemas uterinos, que afetam muitas fêmeas não castradas. 

Para conversar conosco sobre o tema, convidamos a Médica Veterinária, Janaina de Souza, especializada em Medicina Veterinária Integrativa e Sistêmica.

Acompanhe a entrevista e compartilhe com amigos e familiares!

Pet Med – Para quem ainda não conhece, o que é o Março Amarelo e Lilás e qual é a sua importância para a saúde das fêmeas pets?

Janaina de Souza – O Março Amarelo e Lilás é uma campanha de conscientização sobre a saúde das fêmeas pets, abordando principalmente a prevenção e o tratamento de doenças como o câncer de mama e a piometra. A campanha tem como objetivo informar os tutores sobre a importância dos cuidados com a saúde reprodutiva das cadelas e gatas, destacando formas de prevenção, identificação precoce de doenças e tratamentos disponíveis.

Pet Med – Quais são as principais doenças que afetam a saúde das cadelas e das gatas e que são abordadas durante o Março Amarelo e Lilás?

Janaina de Souza – As doenças mais abordadas durante essa campanha são o câncer de mama e a piometra, uma infecção grave no útero. Além dessas, também podemos incluir doenças hormonais como hipertireoidismo, que é mais comum em gatas, hipotireoidismo, síndrome de Cushing e Addison e infecções do trato reprodutivo como hemometra, que podem comprometer a qualidade de vida das fêmeas pets.

Pet Med – Por que o câncer de mama em fêmeas pets é algo muito comum? 

Janaina de Souza – O câncer de mama é uma das neoplasias mais frequentes em cadelas e gatas, especialmente naquelas que não foram castradas ou foram castradas tardiamente. A incidência não está diretamente relacionada à influência dos hormônios sexuais, especialmente o estrogênio e a progesterona, mas, sim pelo fato de os tutores optarem pelo uso de contraceptivos orais, má alimentação e com o passar do tempo, à queda dos hormônios. 

As fêmeas não castradas têm tumor de mama, porém, reforço que não é pelo fato de não serem castradas, mas sim, pelo uso de contraceptivos orais, disbiose, síndrome do intestino permeável que tem por base o uso de alimentação inadequada, excesso de antiparasitários, antibióticos e medicamentos.

Claro, a castração é benéfica falando de controle populacional, mas relacionada à saúde das fêmeas, ela deve ser reavaliada. Eu, particularmente, não recomendo, e tutores que querem fazer, indico se o tutor insistir muito a partir dos 4 anos e iniciar a modulação hormonal.

Pet Med – Por que você recomenda a castração somente a partir dos 4 anos de idade?

Janaina de Souza – Vários são os motivos, conforme explico a seguir:

Manutenção do equilíbrio hormonal natural: Os hormônios sexuais, como estrogênio, progesterona e testosterona, têm funções essenciais no desenvolvimento ósseo, imunológico e metabólico dos animais de estimação. A castração interrompida precocemente esse processo, podendo causar desequilíbrios hormonais.

Impactos no crescimento e desenvolvimento: Cadelas e gatas castradas antes do fechamento das epífises, que são as zonas de crescimento ósseo, podem ter ossos mais longos e articulações mais frágeis, aumentando o risco de problemas ortopédicos. Em cães de médio e grande porte, há um risco aumentado de displasia coxofemoral, ligamentos mais frouxos e maior propensão a artrites precoces.

Risco aumentado de doenças endócrinas e imunológicas: A castração precoce pode aumentar a predisposição a doenças autoimunes e endócrinas, como hipotireoidismo, diabetes e Síndrome de Cushing. Há evidências de que a remoção precoce das gônadas pode alterar a regulação do sistema imunológico.

Obesidade e alterações metabólicas: Sem os hormônios sexuais, o metabolismo dos animais de estimação desacelera, aumentando o risco de obesidade. A obesidade é um dos maiores fatores de risco para doenças cardíacas, articulares e resistência à insulina.

Risco de câncer em outros órgãos: Embora a castração reduza precocemente a incidência de tumores mamários, há estudos que mostram um aumento da incidência de outros tipos de câncer, como osteossarcoma, hemangiossarcoma e linfoma.

Saúde mental e comportamental: Os hormônios sexuais também influenciam o comportamento e a cognição dos animais de estimação. A castração precoce pode gerar ansiedade, medo excessivo e dificuldades de socialização. Em algumas raças, a falta de hormônios pode resultar em dificuldades de aprendizado e comportamentos indesejados.

Piometra: A piometra é uma das grandes justificativas para a castração precoce, mas pode ser prevenida com manejo adequado da alimentação natural, suplementação e fitoterapia. Exames regulares e ajustes no estilo de vida do animal de estimação ajudam a evitar essa condição.

Em resumo:

  • Após essa idade, o organismo já está completamente formado e os efeitos negativos da retirada dos hormônios são menores.
  • Os riscos de câncer de mama ainda podem ser reduzidos se uma castração feita antes dos 6 anos, porém com um impacto menor na qualidade de vida do animal de estimação.
  • A castração tardia permite que o animal de estimação se desenvolva de forma saudável e equilibrada antes da remoção dos órgãos reprodutivos.

Diante disso tudo, destaco que a decisão de castrar um animal de estimação deve levar em conta não apenas a prevenção do câncer de mama, mas sim, com um olhar integrativo para a saúde como um todo. A castração tardia equilibra os benefícios da prevenção de tumores mamários com a manutenção da saúde metabólica, óssea, imunológica e comportamental. Além disso, há formas naturais de prevenir as principais doenças reprodutivas sem a necessidade de uma castração precoce.

Pet Med – Como os familiares podem identificar sinais precoces dessa doença em suas cadelas e em suas gatas?

Janaina de Souza – Os sinais precoces incluem a presença de nódulos ou caroços nas cadeias mamárias, alterações na coloração ou formato das mamas, secreções anormais e dor local. O exame tátil frequente é essencial para uma detecção precoce, além de sempre consultar um veterinário para um melhor diagnóstico. Volto a destacar que o acompanhamento veterinário é crucial. 

Pet Med – De que modo a castração de fêmeas pets ajuda na prevenção dessas doenças e impacta positivamente na saúde delas?

Janaina de Souza – A castração precoce, o que em raças pequenas e em gatos se dá antes dos 5 meses;  nas raças médias, em cães de 10 a 25 kg, antes dos 6 meses e em raças grandes e gigantes, antes dos 8 a 12 meses de vida, reduz drasticamente a incidência de tumores mamários pelo fato de os tutores não usarem contraceptivos orais. Porém, a castração precoce predispõe a outros tumores e também à obesidade. Por isso, a castração deve ser avaliada. Após os 4 anos de idade, o organismo já está completamente formado e os efeitos negativos da retirada dos hormônios são menores.

Os riscos de câncer de mama ainda podem ser reduzidos se uma castração for feita antes dos 6 anos, porém com um impacto menor na qualidade de vida do animal de estimação. Logo, a castração tardia permite que o animal de estimação se desenvolva de forma saudável e equilibrada antes da remoção dos órgãos reprodutivos.

No entanto, em casos de controle populacional, em fêmeas de rua, por exemplo, recomenda-se a castração antes do primeiro cio, com cerca de seis meses de vida. No caso de fêmeas domiciliadas, em que tutores conseguem evitar a cruza, não recomendo a castração, e caso o tutor opte pela castração, recomendo após quatro anos de vida. 

Pet Med – Existe idade máxima para castrar? Por quais motivos?

Janaina de Souza – Não há uma idade limite, mas a decisão deve ser baseada na saúde do animal. Em animais idosos, é necessário avaliar riscos anestésicos e a presença de doenças concomitantes.

Pet Med – E, quanto à Piometra, quais são os sinais de que uma cadela pode estar com essa infecção e como são as formas de tratamento?

Janaina de Souza – A piometra é uma infecção grave no útero que pode ser fatal. Os sinais incluem apatia, febre, às vezes secreção vaginal purulenta, outras não tem secreção vaginal, aumento abdominal, sede excessiva e vômito. O tratamento pode ser cirúrgico, para a remoção do útero ou medicamentoso em casos iniciais. Outro fator importante a saber é que a piometra está relacionada a uma inflamação intestinal chamada: Síndrome do Intestino Permeável, que é onde ocorre a translocação bacteriana ou seja elas saem do intestino, chegam ao útero e se reproduzem utilizando o sangue do cio como “alimento”. 

Pet Med – É possível prevenir essas doenças sem recorrer à castração? Quais outras formas de cuidados preventivos os tutores devem considerar?

Janaina de Souza – Sim, através de uma alimentação natural carnívora e balanceada, modulação hormonal, uso de fitoterápicos, suplementação e acompanhamento veterinário regular para monitoramento da saúde hormonal e reprodutiva.

Pet Med – Existe alguma recomendação especial para a alimentação de fêmeas pets para manter sua saúde reprodutiva em dia? 

Janaina de Souza – Sim, uma dieta rica em antioxidantes, ácidos graxos essenciais, dieta carnívora e nutrientes que modulam o sistema hormonal pode ajudar a prevenir doenças reprodutivas.

Pet Med – A idade das fêmeas pets também influencia no risco de desenvolver essas doenças? 

Janaina de Souza – Sim, o risco aumenta com a idade, especialmente em fêmeas não castradas. Por isso, o monitoramento deve começar já na fase adulta, com exames regulares.

Pet Med – Quais são as consequências para uma fêmea, seja da espécie canina ou felina, que não recebe o tratamento adequado para doenças como Piometra ou câncer de mama?

Janaina de Souza – Sem tratamento, o câncer de mama evolui para complicações graves, como infecção generalizada, metástases e óbito. Já a piometra pode levar o animal a ter uma infecção generalizada, doença renal aguda e óbito. 

Pet Med – Estamos chegando ao final da nossa entrevista, então, qual é a principal mensagem que você gostaria de deixar para os tutores de fêmeas pets em relação ao Março Amarelo e Lilás?

Janaina de Souza – A prevenção é sempre o melhor caminho! Manter consultas e exames regulares, optar por alimentação natural carnívora, um manejo natural e estar atento aos sinais do corpo do pet podem fazer toda a diferença na qualidade de vida e longevidade das suas companheiras.

Além dos aspectos clínicos, é importante lembrar que a saúde emocional das fêmeas pets também impacta na saúde física. Um ambiente equilibrado, sem estresse excessivo, com uma boa nutrição e suporte emocional contribui para a prevenção de doenças. Os tutores devem sempre buscar conhecimento para oferecer a melhor vida possível aos seus pets! E para quem não sabe, é possível treinar seu pet como cão de suporte para ele aprender a lidar com as adversidades no dia a dia e não sofrer de uma sobrecarga mental e emocional.

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