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Saúde: como prevenir e tratar osteoartrite felina

Saúde: como prevenir e tratar osteoartrite felina

Por Pauline Machado

Subir, descer, pular, correr, ficar em locais altos, tudo isso faz parte da essência e do dia a dia dos gatos e dos felinos de modo geral. No entanto, com o passar dos anos, é muito comum que a partir de determinada idade eles possam vir a desenvolver osteoartrite, o que pode comprometer a qualidade de vida deles. Mas este não é o único motivo que pode levar os gatos a terem osteoartrite.

Por isso, convidamos a Médica Veterinária Mariane B. Silva, formada pela Universidade de São Paulo em 2009, para conversar conosco e esclarecer algumas dúvidas sobre o tema.

Mariane é mestre em Ciências, também pela Universidade de São Paulo desde 2013, especializada em Medicina Felina desde 2015 e é professora de Clínica Médica da Universidade São Judas, além de coordenar o Núcleo de Medicina Felina do Instituto de Ensino e Pesquisa Ranvier.

Acompanhe a entrevista!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que é osteoartrite?

Mariane B. Silva – A osteoartrite em felinos é uma condição que afeta as articulações dos gatos, provocando dor e desconforto que podem impactar significativamente a qualidade de vida desses animais. 

Pet Med  – De que modo os gatos podem vir a ter osteoartrite?

Mariane B. Silva – Além da idade, pacientes obesos ou que sofreram algum trauma ortopédico em algum momento da vida podem vir a apresentar sinais de maneira mais precoce, além, claro da predisposição individual.

Pet Med – Quais são os riscos para a saúde dos gatos com osteoartrite? 

Mariane B. Silva – Ocorrer a degeneração da cartilagem articular de maneira lenta e progressiva com a formação de proliferações ósseas em locais não usuais das articulações. 

Pet Med – E quanto aos sinais? De que modo os familiares podem suspeitar ou identificar sinais de que o gato pode estar começando a ter osteoartrite?

Mariane B. Silva – Os sinais clínicos mais comuns incluem uma mudança no comportamento, como a redução da atividade e brincadeiras menos frequentes, auto higienização reduzida, animal apresentando pelo opaco, sem brilho, com presença de nós. Além disso, os gatos podem começar a evitar pular ou subir em locais altos de maneira direta, usando obstáculos intermediários para chegar em locais que antes chegaria num único pulo. Outros sinais podem incluir dificuldade ao caminhar, rigidez, e mudanças na forma como o gato anda ou se deita. 

Pet Med – Aliás, ainda sobre a pergunta anterior. Sabemos que os gatos escondem quando estão com problemas de saúde. Neste caso, quando a gente percebe o caso já pode estar avançado ou é possível perceber a chegada da doença ainda no início? 

Mariane B. Silva – Esta afecção é subestimada na espécie felina, pois, além do fato dos gatos serem capazes de esconder os sintomas por motivos evolutivos comportamentais, a estrutura corpórea é mais leve, facilitando com que ele consiga compensar os sinais clínicos por período prolongado.

Pet Med – Neste aspecto, a partir de que idade os gatos tornam-se mais suscetíveis a desenvolver osteoartrite?

Mariane B. Silva – A osteoartrite, por ser uma doença degenerativa, ocorrerá mais comumente em animais idosos – 90% dos gatos acima dos 12 anos possuem sinais clínicos da doença.

Como os sinais de início são muito sutis, o tutor deve estar atento a pequenas alterações de rotina no animal para que a doença seja percebida no início de sua evolução. 

Pet Med – Quais são as formas de diagnosticar a Osteoartrite em felinos?

Mariane B. Silva – Para o diagnóstico da osteoartrite em felinos, é necessário um exame clínico geral e ortopédico detalhado, que além de uma entrevista minuciosa com o tutor, pode incluir a realização de exames de imagem, como radiografias, para avaliar a condição das articulações. Radiografias podem revelar alterações típicas da osteoartrite, como a redução do espaço articular e a formação de neoformações ósseas. No entanto, é importante frisar que muitos gatos apresentam sinais clínicos importantes de dor articular antes de possuírem lesões significativas ao exame radiográfico, sendo assim, um raio-x “normal” não deve ser justificativa para se excluir a doença.

Pet Med – E, quanto ao tratamento, o que a Medicina Veterinária oferece atualmente?

Mariane B. Silva – A identificação precoce da condição é crucial para o gerenciamento eficaz da doença e para a implementação de um plano de tratamento adequado e propiciar qualidade de vida ao animal.

O tratamento da osteoartrite em felinos é geralmente multimodal e visa aliviar a dor e melhorar a função articular, uma vez que não há cura. Pacientes obesos devem ser submetidos a um programa de redução de peso, visando redução da sobrecarga articular. Suplementos alimentares como glucosamina e condroitina podem ser benéficas a alguns pacientes; medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para modular dor crônica e suas agudizações, são frequentemente utilizados. 

Pet Med – Uma vez diagnosticada, o que os familiares devem e podem fazer em casa para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos gatinhos com osteoartrite? 

Há pouco tempo foi lançado no Brasil um medicamento baseado em anticorpos monoclonais que impedem a geração de compostos articulares que desencadeiam a dor. A medicina de reabilitação como fisioterapia, acupuntura, quiropraxia, liberação miofascial também podem ajudar a manter a mobilidade das articulações e a melhorar a qualidade de vida do gato. Alterações ambientais como adição de escadas próximas a sofás, camas, janelas e ambientes altos facilitam o acesso do paciente a esses locais sem sobrecarregar as articulações e gerar desconforto.

Pet Med – Por fim, no dia a dia, de que modo é possível prevenir as osteoartrite nos gatos?Mariane B. Silva – Finalmente, é importante que os tutores estejam atentos às necessidades e ao bem-estar dos seus felinos e façam consultas regulares ao veterinário para monitorar a condição das articulações. O manejo da osteoartrite é um processo contínuo que envolve ajustes no tratamento conforme a progressão da doença. Com um tratamento adequado e atenção aos sinais clínicos, os gatos com osteoartrite podem continuar a ter uma vida ativa e confortável, apesar dos desafios impostos pela condição.

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Saúde: saiba o que pode alterar a imunidade dos pets e como mantê-la regular

Saúde: saiba o que pode alterar a imunidade dos pets e como mantê-la regular

Por Pauline Machado


O sistema imunológico dos animais, assim como o nosso é o responsável por protegê-los contra infecções e doenças. No entanto, apesar de fazer a defesa do nosso organismo contra diversos agentes patogênicos, o sistema imunológico dos cães e dos gatos sofre diversas interferências que podem deixa-los suscetíveis e mais predispostos a determinadas doenças.
Para entender o que pode alterar a imunidade dos pets e como mantê-la regular, conversamos com a Médica Veterinária, Gabriella Mangueira de Castro Lydijusse, patologista clínica do Vetex Laboratório Veterinário em São Paulo.


Acompanhe a entrevista!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique: o que é Imunidade?


Gabriella LydijusseImunidade é a combinação de mecanismos moleculares e celulares que trabalham em conjunto para proteger o corpo de infecções e doenças. Esse sistema de defesa é composto por células, tecidos e órgãos, gerando ao organismo uma capacidade de reconhecimento e resistência a ameaças de microrganismos como vírus, bactérias, fungos, substâncias nocivas, infecções e toxinas.

Pet Med – De forma resumida, como funciona o sistema imunológico dos cães e dos gatos?


Gabriella Lydijusse – O sistema imunológico de cães e gatos funciona de forma semelhante ao dos humanos, com o diferencial de proteção voltado a patógenos e doenças específicas de cada espécie. Ele possui a função de proteger o organismo através do reconhecimento e resposta a antígenos. Antígenos são substâncias, geralmente proteínas, que desencadeiam uma resposta imunológica. Eles podem estar localizados na superfície de células, vírus, fungos ou bactérias, como também em substâncias não vivas como produtos químicos e corpo estranho. O sistema imunológico reage aos epítopos dos antígenos, ou seja, a partes específicas de um antígeno. Um único antígeno pode ter vários epítopos, cada um capaz de gerar uma resposta imune diferente. Como forma de proteção, através do epítopo, o sistema imune identifica estes antígenos como “substâncias estranhas” presentes no organismo e reage, tentando destruí-los. Para que essa destruição aconteça, de acordo com o tipo de mobilização celular, a resposta imune é classificada em duas principais categorias: Imunidade inata (natural) e adaptativa (adquirida).

Imunidade Inata (natural): Filogeneticamente mais primitiva, é a defesa do corpo, presente desde o nascimento. Estão associadas a ela as barreiras físicas, como pele e mucosas, e respostas rápidas do sistema imunológico. Sua ativação ocorre a partir do reconhecimento de qualquer lesão tecidual, com ou sem a presença de patógenos. É composta por macrógagos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, mastócitos, células NK (natural killer), células dendríticas e células do sistema complemento. Estas células atuam em conjunto, realizando as funções de fagocitose, disponibilização de mediadores inflamatórios, como também a eliminação das células infectadas. Sua classificação como inata, se dá pelo fato de que seus componentes respondem da mesma maneira, agindo de forma não específica e imediata antes de o sistema imunológico adaptativo ser acionado.

Já a Imunidade Adaptativa (adquirida é uma resposta específica, desenvolvida ao longo do tempo, a cada patógeno, por meio de várias combinações de receptores celulares. Diferente da resposta imune inata, a qual apresenta uma resposta rápida, a resposta da imunidade adaptativa não é ativada de maneira instantânea, porém, uma vez acionada, possui capacidade de adaptação de resposta de maneira específica a cada antígeno, gerando assim uma memória imunológica. Fazem parte desta classificação fisiológica os linfócitos B, T, T Citotóxicos, T Reguladores, T de Memória, e células apresentadoras de antígenos (APCs). Este grupo celular age em conjunto, produzindo anticorpos e auxiliando na identificação de células anormais, para garantir que o organismo responda com rapidez, eficiência e se lembre de patógenos que o corpo já enfrentou, oferecendo proteção em exposições futuras.

Pet Med – Quais são os riscos para a saúde dos cães e dos gatos quando a imunidade está baixa?


Gabriella Lydijusse – Quando o organismo de cães e gatos apresenta uma imunidade baixa, entende-se que a resposta imunológica do animal não está sendo eficiente no reconhecimento, combate e destruição de um agente agressor. Desta forma, o pet está mais suscetível ao desenvolvimento de infecções bacterianas, virais e fúngicas, doenças parasitárias, a apresentar um quadro clínico de maior severidade quando acometido por qualquer enfermidade, como também, maior dificuldade de recuperação de doenças.

Pet Med – De que modo os familiares podem suspeitar ou identificar sinais de que a imunidade do pet está começando a ficar ou já está baixa?


Gabriella Lydijusse – Os familiares podem suspeitar ou identificar sinais de que a imunidade do pet está baixa observando algumas mudanças no comportamento e na saúde do animal, como por exemplo:

  • Alteração no apetite ou desinteresse por qualquer alimento fornecido, ou quando se alimenta de frações menores que as habituais;
  • Cansaço, falta de energia para brincar e realizar atividades que demandam energia, como a prática de exercícios;
    Perda de peso;
  • Alteração na pele e nos pêlos, quando os pelos começam a apresentar opacidade, queda excessiva, ou ainda coceiras e erupções cutâneas;
  • Infecções recorrentes como otites, infecções urinárias, ou qualquer tipo de acometimento recorrente;
  • Assim como infecções parasitárias, como presença de pulgas, carrapatos ou vermes, onde não há melhora clínica após tratamento.

Pet Med – Ainda neste sentido, existe uma faixa etária mais suscetível a ter baixa da imunidade?


Gabriella Lydijusse – Filhotes e idosos são faixas etárias que necessitam de maior atenção em relação à imunidade. Para cães, a classificação entre filhote e adulto varia de acordo com o porte do animal, oscilando entre 12 e 24 meses. Já os gatos, são considerados filhotes com até doze meses de vida. No geral, os filhotes possuem maior susceptibilidade a baixa imunidade, pois estão em fase de desenvolvimento imunológico, podendo não apresentar anticorpos em quantidade suficiente para combater infecções.
Os animais idosos também estão classificados como mais suscetível a uma baixa imunidade, pois seu sistema imunológico passa a ser menos eficiente, devido ao envelhecimento natural do organismo, como também a presença concomitante de doenças crônicas. Vale ressaltar que cães são classificados animais idosos, a partir dos sete anos de vida, a variar com o porte do animal, e gatos entre sete e dez anos de vida.

Pet Med – O que pode alterar a imunidade dos cães e dos gatos?


Gabriella Lydijusse – Existem inúmeros fatores que podem alterar a imunidade dos cães e dos gatos, entre eles estão:

  • Nutrição: Uma dieta inadequada ou deficiente em nutrientes essenciais pode comprometer o sistema imunológico, pois não fornecerá nutrientes em quantidade e qualidade adequada para seu fortalecimento e desenvolvimento.
  • Estresse: Situações de mudanças de ambiente, viagens ou introdução de novos animais no lar podem desencadear altos níveis de estresse aos cães e gatos. Dependendo da intensidade e duração do estresse, ele pode enfraquecer as defesas do corpo ou, em alguns casos, intensificar respostas imunes inadequadas.
  • Doenças: Infecções parasitárias, doenças autoimunes, e condições crônicas podem enfraquecer a resposta imunológica, pois o organismo precisa lidar com vários eventos ao mesmo tempo, disponibilizando menos energia no desenvolvimento do sistema imune.
  • Vacinação: A falta de vacinação, ou ainda a vacinação realizada de forma inadequada, pode deixar os animais mais vulneráveis a doenças infecciosas, onde não há um desenvolvimento satisfatório de memória imunológica.
  • Medicamentos: o uso de alguns medicamentos, como o corticóide, quando administrado de forma contínua, pode suprimir a resposta imunológica.
  • Fatores genéticos: Alguns animais podem ter predisposição genética ao desenvolvimento de doenças, as quais podem comprometer a imunidade.

Pet Med – O que pode ser feito, no dia a dia, para que não haja oscilação na imunidade dos pets?


Gabriella Lydijusse
– Para manter a imunidade dos pets estável e satisfatória no combate a doenças, existem práticas diárias que podem ser adotadas. Algumas delas são:

  • Alimentação balanceada: Oferecer uma alimentação rica em nutrientes, adequada a idade, raça e necessidades específicas do seu pet.
  • Hidratação adequada: incentive e forneça acesso à água fresca e limpa diariamente.
  • Bem estar animal: Diminua possíveis situações de estresse, tornando-as menos frequente possível, associado ao ambiente limpo, seguro.
  • Estimule brincadeiras: Crie um ambiente calmo e confortável para o seu pet, estimulando brincadeiras e momentos de socialização.
  • Acompanhamento regular ao veterinário: Realize check-ups associados a exames laboratoriais e mantenha as vacinas em dia, certificando-se assim que seu animal está saudável.

Pet Med – Quais são as formas de diagnosticar que um cão ou gato está com a imunidade baixa?


Gabriella Lydijusse
– O diagnóstico de uma baixa imunidade deve estar associado à avaliação clínica do médico veterinário, ao histórico e anamnese relatados pelo tutor, e ainda ao resultado de exames laboratoriais.
Sugere-se a associação de exames de imagem, com exames de sangue, fezes e urina, como também exames específicos de acordo com a suspeita clínica do veterinário que está realizando o atendimento do animal. Com esta associação de fatores, é possível chegar a uma conclusão adequada em relação à imunidade do paciente.

Pet Med – E, quanto ao tratamento, o que a Medicina Veterinária oferece atualmente?


Gabriella Lydijusse
– A Medicina Veterinária oferece diversas abordagens para tratar e apoiar a imunidade de cães e gatos. Algumas delas são:

  • Vacinação
  • Nutrição balanceada
  • Fármacos inmunomoduladores
  • Tratamento de doenças
  • Avaliações periódicas ao veterinário

Pet Med – Por fim, o que os familiares devem e podem fazer aumentar a imunidade do pet a fim de proporcionar a eles, uma melhor qualidade de vida, uma vez identificada como baixa?


Gabriella Lydijusse
– Uma vez que o médico veterinário, através de exames de auxílio ao diagnóstico, tenha identificado a baixa imunidade do animalzinho, os familiares podem adotar práticas que garantam uma melhor qualidade de vida ao pet. Está incluso nestes hábitos:

  • Fornecer um ambiente limpo e seguro, livre de toxinas, produtos químicos ou qualquer item que possa interferir na saúde do pet;
  • Administrar uma alimentação balanceada, de acordo com a espécie, raça e particularidades do animal;
    Incentivar e fornecer uma hidratação adequada;
  • Promover passeios, brincadeiras e exercícios, que ajudam a manter o peso saudável e reduzem o estresse;
  • Realizar o controle de parasitas, de acordo com as recomendações do médico veterinário;
  • Promover a socialização com outros animais e pessoas, além de brinquedos interativos que estimulem a cognição;
  • Rotina de cuidados regulares, como escovação dos pelos, dos dentes e cuidado com as unhas, para evitar possíveis problemas de saúde;
  • Realizar visitas regulares ao veterinário, associada a exames complementares ao diagnóstico, para assegurar a saúde do animal.

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Como o comportamento animal pode interferir positivamente ou negativamente nos processos de adoção

Como o comportamento animal pode interferir positivamente ou negativamente nos processos de adoção

Por Pauline Machado

Na entrevista de hoje conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária Comportamentalista e Doutora em Psicologia, Ceres Berger Faraco.

Autora de diversos livros e idealizadora do conceito de família multiespécies, a professora Ceres é, também, fundadora do Instituto de Saúde e Psicologia Animal – INSPA, que há 12 anos se dedica à educação em comportamento e bem-estar animal. 

Nossa convidada falou a respeito do abandono de animais e sobre como o comportamento do cão ou do gato pode interferir na decisão na hora da adoção e, na quebra ou na consistência do vínculo dos membros da família com os animais.

Durante a entrevista, Ceres Faraco resasltou ainda a importância da oferta de informações de qualidade sobre comportamento animal, e também sobre as implicações para o animal e para as pessoas quando há falta de informações ou quando elas são ofertadas de maneira equivocada.

Uma entrevista muito importante. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que podemos entender sobre comportamento animal, aqui pensando nos cães e nos gatos.

Ceres Berger Faraco – Comportamento dos cães e gatos, ou seja, o que eles fazem, deve ser considerado como uma resposta, um enfrentamento ao ambiente em que vivem. Se soma ao ambiente, a natureza das relações que têm com os tutores e as emoções que subjazem e estão relacionadas com o ambiente, pessoas e outros animais. Comportamento é o final de um processo de percepção e decisão sobre as situações que os cães e gatos vivem.

Pet Med – Neste aspecto, qual é a importância das pessoas terem informações gerais sobre o comportamento animal antes de adotar um cão ou um gato?

Ceres Berger Faraco – O conhecimento sobre o comportamento dos cães e gatos é fundamental para criar um ambiente adequado, interagir com eles de forma consistente, positiva e compreender o que eles estão comunicando para as pessoas de forma mais precisa. Também, entender a dinâmica e flutuações do comportamento como expressão dos sentimentos, respeitando os momentos de distanciamento, de aproximação e de descanso.

Pet Med – Quais são os riscos para a família e para os animais quando não há essa busca nem essa oferta de informações sobre o comportamento animal?

Ceres Berger Faraco – Há muitas informações disponíveis, mas é preciso que essas tenham qualidade. E, quando se fala em qualidade, quer dizer que sejam corretas e realmente retratem os comportamentos caninos e felinos.

A falta de informações e as que são equivocadas levam a impossibilidade de ajuste entre a família e os animais, suscitam a convivência negativa e consequente frustração para as pessoas e, alta probabilidade de situações aversivas para com os animais. Isso resulta em negligência, problemas de comportamento dos animais e potencial abandono.

Pet Med – Nos processos de adoção é comum ouvir negativas pela adoção por questões comportamentais dos animais, seja por ser medroso, latir muito, apresentar sinais de agressividade, ser desobediente ou até levado demais, dentre outros relatos. Diante disso, de que forma o comportamento animal pode interferir positivamente ou negativamente nos processos de adoção?

Ceres Berger Faraco – Na adoção há uma preferência, na maior parte das vezes, por incluir animais saudáveis, relativamente jovens, tranquilos, dóceis e que não representam alguma chance de problema no futuro. Além disso, são valorizados os que se relacionam bem com pessoas, outros animais e crianças. Portanto, os que demonstram ter esse perfil são os mais desejados e com maior facilidade de encontrar adotantes. Já os que se mostram medrosos, arredios, reativos e que evitam aproximações de pessoas são rejeitados. Há desconhecimento que muitos desses comportamentos são frutos da situação que o animal está vivendo.

Pet Med – Há, ainda, os casos dos animais que já fazem parte da família, mas, por questões comportamentais também correm o risco, quando não, são doados ou abandonados na rua. Diante disso, de que forma o comportamento animal também pode interferir positivamente ou negativamente no dia a dia das famílias multiespécies?

Ceres Berger Faraco – Os animais que têm boa sociabilidade e flexibilidade comportamental têm mais chances de estabelecer vínculos sólidos e permanentes com as famílias. Porém, aqueles com problemas de comportamento podem ter destinos diferentes, o abandono, a doação sem critério, a permanência nas casas sendo negligenciados, sofrerem maus tratos, enfim sempre desfechos negativos. Cabe destacar que, há problemas que não dependem dos animais apenas, algumas vezes, famílias disfuncionais são responsáveis pelos problemas e sua perpetuação, nesses casos a realocação é o melhor caminho.

Pet Med – No dia a dia, o que pode alterar o comportamento dos cães e dos gatos? 

Ceres Berger Faraco – Alterações benéficas para o bem-estar de todos incluem oferecer ao animal suas necessidades básicas, como alimento, proteção, cuidados de saúde e interações adequadas para a espécie. É fundamental uma rotina que permita ao animal ter previsibilidade sobre o que vai ocorrer ao longo do dia e um controle sobre sua vida, seu ambiente e suas interações com outros animais e pessoas.

Pet Med – O que pode ser feito pelos familiares para que não haja oscilação no comportamento dos pets?

Ceres Berger Faraco – Fundamentalmente, que as atitudes sejam acordadas entre as pessoas e seguidas por todos os membros da família para não gerar confusões no animal, criar situações contraditórias provocando insegurança no animal por não saber qual o comportamento desejado naquele momento. Isto é, de certa forma comum, quando alguns permitem um comportamento e outros punem. Lembrando que rotina, exercícios físicos e desafios de aprendizagem são ferramentas para qualificar a vida dos pets.

Pet Med – Quais são as formas de diagnosticar que um cão ou gato está com problemas comportamentais?

Ceres Berger Faraco – Há problemas de diferentes natureza, aqueles que são evidentes como sinais de ansiedade e medo, eliminações inadequadas, vocalização excessiva, lambeduras compulsivas, automutilação, destruição, ameaça às pessoas e outros animais, ataques e mordeduras.

Também, podem estar ocorrendo problemas nos animais que sofrem em silêncio, roem unhas, não se alimentam, não urinam e defecam por longos períodos, ficam imóveis diante de pessoas ou outros animais como se estivessem “congelados” e em pânico. Estas são algumas das situações, mas há inúmeras que merecem ser avaliadas.

Pet Med – Por fim, uma vez identificado problema de comportamento, o que os familiares devem e podem fazer para que seus pets sejam saudáveis nos aspectos físicos, emocionais e comportamentais a fim de proporcionar a eles e a todos da família, uma melhor qualidade?

Ceres Berger Faraco – Sem sombra de duvida, buscar um profissional qualificado para analisar as motivações que levam o animal a apresentar tais comportamentos e estabelecer orientações e protocolos para o controle e a redução das situações que podem romper com o vínculo e ameaçar o bem-estar da família como um todo.

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Comportamento: Como diagnosticar e tratar cães que sofrem comAnsiedade de Separação?

Comportamento: Como diagnosticar e tratar cães que sofrem comAnsiedade de Separação?

Por Pauline Machado

Com a rotina das pessoas cada vez mais dinâmica e repleta de compromissos fora de casa, algumas famílias multiespécies têm um desafio ainda maior, que é lidar com a Ansiedade de Separação do seu cãozinho.

Esse transtorno resulta em malefícios para a saúde do animal assim como para os outros integrantes da família.

Para nos explicar o que é a Ansiedade de Separação, como identificar no dia a dia e de que modo é possível ajudar o cãozinho a se recuperar, conversamos com o Médico Veterinário, Guilherme Marques Soares, Doutor em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense – UFF e professor convidado do Instituto de Saúde e Psicologia Animal – INSPA.

As orientações são muito importantes. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, o que podemos entender por ansiedade de separação dos cães para com seus familiares?

Guilherme Marques Soares – Ansiedade de Separação é uma síndrome clínica que o cão ou gato desenvolve quando é afastado fisicamente de pessoas ou outros animais com os quais se vincula excessivamente. O animal apresentará comportamentos característicos que incluem: vocalização excessiva, destruição de coisas pela casa – frequentemente portas, janelas ou outras rotas de fuga, ou itens com referência olfativa da figura de vínculo, como  travesseiro, assento do sofá, objetos…, micção ou defecação em locais inapropriados. Pode ocasionar também salivação excessiva ou comportamentos depressivos. 

A ansiedade por separação é um problema que traz forte impacto negativo na qualidade de vida do animal e da família. 

Pet Med – O que leva os cães a desenvolverem esse transtorno de dependência? 

Guilherme Marques Soares – Cães são animais sociais, que vivem em grupo, portanto, o grupo é essencial para sua estabilidade emocional. Se esses animais não aprendem a estar sozinhos, poderão ficar extremamente ansiosos. Quando isso acontece, essa ansiedade exacerbada leva aos sintomas apresentados. 

Pet Med – No dia a dia, quais são os sinais que os familiares devem ficar atentos, ou seja, como saber se o cachorro sofre de ansiedade de separação?

Guilherme Marques Soares – Infelizmente os sinais são claros e intensos, Raramente passam despercebidos. As vocalizações excessivas podem ser notadas apenas por vizinhos, pois o cão começa a vocalizar depois que as pessoas saem de casa. Mas, alguns sinais são sugestivos de que o cão pode apresentar a síndrome quando fica sozinho: seguir o tutor ou outra pessoa por dentro de casa mostrando-se agitado quando afastado, festa excessiva quando a(s) pessoa(s) chega(m) em casa, mudar o comportamento quando a(s) pessoa(s) se prepara(m) para sair. 

Pet Med – Quais devem ser os primeiros passos dos familiares ao observarem a possibilidade de o cão estar desenvolvendo ansiedade de separação?

Guilherme Marques Soares – Procurar um Médico Veterinário Comportamentalista para fazer o diagnóstico diferencial com outros problemas relacionados à separação e propor o tratamento adequado ao caso. 

Pet Med – Quais são os meios de diagnosticar ansiedade de separação nos cães?

Guilherme Marques Soares – Infelizmente não há um teste laboratorial ou exame de imagem que possibilite o diagnóstico preciso. O diagnóstico é feito a partir do histórico e da anamnese do tutor. Muitas vezes ter vídeos dos comportamentos, principalmente quando o cão está sozinho, pode ajudar a elucidar a questão. 

Pet Med – A partir da confirmação do diagnóstico, como deve ser o tratamento deste transtorno?

Guilherme Marques Soares – O tratamento envolve mudanças na rotina, exercícios de terapia comportamental e apoio com medicamentos ou feromônios. 

Pet Med – Em que casos é preciso uso de medicamentos para o tratamento?

Guilherme Marques Soares – Quase sempre, pois, é preciso lembrar que o animal está em sofrimento. Os medicamentos aceleram o tratamento e aumentam a adesão dos tutores nas mudanças de manejo e nos exercícios específicos. 

Pet Med – É possível mensurar o tempo médio de recuperação do cão que sofre por ansiedade de separação? Por favor, justifique sua resposta.

Guilherme Marques Soares – Não é rápido. Sendo otimista, em torno de 90 dias. Sendo realista, entre 3 e 6 meses. O tempo se justifica, pois depende do aprendizado em ficar longe das pessoas sem manifestar ansiedade. 

Pet Med – Neste aspecto, o que pode ser feito pelos familiares, a fim de evitar que o seu cão venha a desenvolver ansiedade de separação?

Guilherme Marques Soares – A melhor forma de evitar o problema é ensinar o cão a ficar períodos sozinho desde filhote, a partir de quatro meses, pois é nessa fase, normalmente, que os cães desenvolvem a hipervinculação à pessoa ou a outro animal. 

Pet Med – Por fim, se achar necessário, use o espaço abaixo para complementar a sua participação acrescentando outras informações que entenda como importantes e não tenham sido abordadas durante a entrevista.

Guilherme Marques Soares – Ansiedade de Separação não tem cura. Todo tratamento visa à remissão dos sintomas. O principal gatilho para a síndrome é ter mudanças na rotina: mudança de residência, convívio aumentado ou reduzido com alguém – empregado(a) novo(a), morte, nascimento, namorado(a) novo(a), aquela tia que vem passar uma temporada em casa, emprego novo com mudanças de horários, etc. Portanto um cão pode ficar bem por um tempo e voltar a manifestar a síndrome caso tenha um novo gatilho.

Buscar a orientação de um profissional capacitado desde que o cão é filhote é a melhor maneira de evitar uma série de problemas de comportamento, dentre eles a síndrome de ansiedade de separação.

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Comportamento: Como preparar a casa e o pet para a chegada do bebê?

Comportamento: Como preparar a casa e o pet para a chegada do bebê?

Por Pauline Machado

A chegada de um bebê algumas vezes é muito esperada, outras repentina, mas, em ambas as situações, a família tem de se preparar para a nova rotina.

E no caso das famílias multiespécies que, além dos humanos, têm cães e gatos como integrantes?

Assim como nós, os animais também terão alterações no seu dia a dia, e, por isso, é importante fazer com que essa mudança aconteça de modo positivo para todos os envolvidos.

Mas, na prática, como os familiares devem preparar a casa e o pet para a chegada do bebê?

Para conversar conosco sobre esse tema, convidamos o Médico Veterinário, Felipe dos Santos Muniz, professor do Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

A entrevista está imperdível, acompanhe!

Pet Med – Para começar, nos explique: os animais têm sentimentos?

Felipe Muniz – Sim, eles têm e demonstram sentimentos. A expressão é que acaba sendo diferente. A gente verbaliza e os animais vão ter essa demonstração de sentimentos através de comportamento. Então, um comportamento arredio, um comportamento mais próximo, uma carência.

Pet Med – Neste sentido, os cães e os gatos podem sentir ciúmes dos seus familiares? 

Felipe Muniz – Sim, os animais também sentem ciúmes dos familiares. Isso pode acontecer, principalmente quando se tem uma rotina. 

Quando a gente tem uma família, se o cão ou o gato passeia diversas vezes ao dia, ele tem toda rotina dele pronta, e se isso acaba se modificando de uma maneira muito brusca, esse animal vai sentir essa mudança de rotina e a gente vai ter essa interpretação de que poderia ser um ciúmes. A mudança do comportamento dos familiares, da rotina, eles vão perceber e podem expressar comportamentos de ciúmes.

Então, o principal que a gente tem que levar em consideração é essa mudança da rotina que acontece. Quando a agente tem essa mudança mais brusca, o animal vai sentir. 

Essa mudança pode variar muito de animal para animal e a gente pode ter dois extremos. Ele pode se isolar, ele fica mais quieto no canto, isolado, sem interação com a família, mas, também, pode acontecer o inverso. Um animal que comece a apresentar comportamentos para chamar atenção, como roer  ou destruir alguns objetos. Tudo isso são mecanismos para chamar atenção e de demonstrar que ele está insatisfeito com alguma mudança. Então, esse é o ponto que deve ser observado.

Pet Med – No caso da chegada do bebê na casa que tem um cão e/ou um gato como integrante da família, como adaptar o ambiente da sua casa para garantir a segurança de todos antes da chegada do bebê?

Felipe Muniz – Tudo que envolve a chegada de um bebê numa casa que já tem animais deve ser aos poucos introduzido. Eu coloco até uma experiência pessoal.

Eu tenho uma filha recém-nascida, ela está com quatro meses e essa também era uma preocupação nossa com a nossa cachorrinha. Então, uma das primeiras coisas que a gente fez, foi ir introduzindo o cheiro do bebê. Ainda na maternidade, a gente pegou  alguns panos, algumas roupinhas que a bebê tinha usado e levou para casa para a cachorrinha já ir sentindo o cheiro e ir se acostumando. 

Pet Med – E quando for a hora de apresentar o bebê para o cão ou para o gato, quais cuidados devem ser tomados? Como os familiares devem agir?

Felipe Muniz – Os familiares devem ter a consciência de que é uma adaptação, e por isso, deve ser um processo progressivo e devem permitir que o animal da casa participe dessa chegada do bebê. 

Quando o bebê chegar, é importante deixar o gatinho ou o cachorrinho chegar perto, sentir o cheiro, ir se aproximando, demonstrar que está tudo bem, que faz parte da família, que vai ser uma aceitação natural.

É natural a gente ficar com receio também, e, por isso, às vezes a gente fica querendo evitar um contato muito grande, e ai acabamos afastando o animal desse bebê – e, é exatamente o ponto que a gente cria de separação. É o que a gente não pode fazer, então, o que deve ser feito é aos pouquinhos ir introduzindo, é deixando cheirar, é envolver também, o animal na rotina com o bebê. Então, passeios que forem feitos, brincadeiras em conjunto, deixa o animal participar, deixa o animal estar junto.

Quanto mais a gente separar, quanto mais a gente mudar a rotina da casa daquele animal que já morava ali, mais ele vai sentir, mais ele vai ficar isolado ou vai criar esse comportamento arredio, e é exatamente o que a gente não quer. A gente quer que ele mantenha a rotina e que ele seja incluído nessa chegada do bebê.

Pet Med – E no caso dos lares com mais de um cão ou mais de um gato, as medidas devem ser as mesmas já sugeridas? 

Felipe Muniz – Quando a gente fala em um lar que tem mais de um animal, a mudança pode acabar sendo até um pouco mais sutil, porque o animal tem a companhia dos outros animais e a chegada do bebê acaba não tendo uma influencia tão grande no dia a dia dele, mas, o processo deve ser o mesmo. É introduzindo o bebê dentro da rotina familiar. É deixando os animais que se sentirem à vontade, irem se aproximando, cheirando, participando, e tornando isso uma rotina natural e não uma coisa diferente. 

Tudo muito gradual, tudo dentro do limite de cada animal. Esses são os processos que a gente tem que ir realizando com um ou mais animais em casa.

Pet Med – Nesses casos, é importante procurar ajuda de um veterinário especialista em comportamento animal? 

Felipe Muniz – Hoje os especialistas em comportamento animal auxiliam em diversas situações, então, sim, podem e devem ser consultados, porque eles vão ter orientações específicas sobre aquele animal, sobre aquela determinada situação, daquela casa, daquela rotina, sobre como ele pode ajudar a ir facilitando essa introdução, o que pode ser um ponto fundamental a nosso favor.

Pet Med – Para finalizar, e quanto aos animais, para não se sentirem excluídos, quais são os cuidados a serem tomados? 

Felipe Muniz – Eu acho que o ponto principal dessa introdução, para a gente não ter uma quebra, é exatamente manter a rotina, tentar fazer a inclusão desses animais junto com os cuidados com o bebê. Isso é o mais importante.

Acaba que quando chega um bebê as atenções mudam muito. São muitas preocupações, são muitas demandas, é uma rotina que já muda por si só, não tem jeito de não mudar e se a gente não se preocupar em preservar os animais, eles sentem muito e acabam se sentindo excluídos. Então, reforço, a necessidade de tentar incorporar eles dentro da rotina com o bebê. 

Em sua grande maioria, os animais são curiosos, eles querem ver, cheirar, entender o que está ali, quem esta chorando, o que quer dizer aqueles novos sons que ele está ouvindo, então permita que isso aconteça. Faça com que esses sejam momentos agradáveis e não de tirar o animal, inibir ele de vivenciar a sua curiosidade, não o afaste, não brigue. Ao contrário, faça reforços positivos para que ele mantenha essa vontade de estar ali, porque serão melhores amigos em alguns momentos, principalmente o cão – o gato também, mas, durante a fase da alimentação alimentar, nessa hora eles viram sombra das crianças. Então, essa hora da chegada é muito importante para que a gente já comece a criar um laço entre eles, sempre respeitando o tempo de cada um, mas, também, sempre incluindo todos, dentro dessa chegada e dessa mudança de rotina que vai acontecer para todos, mas que a gente tenta fazer de uma maneira muito suave.

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