O verão 2025 chegou com temperaturas muito acima da média dos anos anteriores, e, por isso os cuidados com a saúde dos pets devem ser redobrados.
É preciso cuidar da hidratação, da alimentação, com os locais para dormir, caminhar, e, sobretudo com os horários para passear, uma vez que a exposição aos raios solares pode resultar em doenças dermatológicas.
Para nos orientar sobre quais cuidados devemos ter com a pele dos cães e gatos no Verão, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Dermatologia e Alergologia, Camila Algauer e Silva.
Excelentes esclarecimentos. Acompanhe!
Pet Med – Para começar, por favor, nos explique como os cães e gatos reagem, lidam com as altas temperaturas.
Camila Algauer – Animais não costumam ter facilidade com a termoregulação como os humanos, aumentando os índices de hipertermia nessas espécies. Esses animais tendem a fazer a troca de calor através da língua e patas, ficando mais ofegantes conforme aumenta a temperatura corporal. A apatia, ofegância, inquietação são sinais frequentes de aumento de temperatura corporal.
Pet Med – Os animais precisam pegar sol? Por quais motivos?
Camila Algauer – É necessário que animais tenham exposição a luz solar para estimular a termoregulação e regulação do ciclo circadiano dos animais que é responsável pela produção de alguns hormônios, regulação do sono e outras funções biológicas. No entanto, a exposição ao sol deve ser realizada com cautela, priorizando os horários de menor incidência solar.
Pet Med – Em que casos a exposição ao sol não é recomendada aos pets?
Camila Algauer – Animais não devem ser expostos ao sol em horários correspondentes ao pico do sol, geralmente entre 10 horas e 16 horas. Esse intervalo apresenta um aumento de temperatura significativo, aumentando os índices de hipertermia, queimaduras e outros.
Animais sem ou com pouco pelos também não devem ter exposição prolongada e devem seguir uma maior rotina de cuidados.
Pet Med – Pensando na pele dos cães e gatos, quais devem ser os maiores cuidados que os tutores devem ter durante o Verão?
Camila Algauer – Durante o verão devemos manter sempre os animais abrigados da exposição solar direta, utilizando protetor solar e ou roupinhas com proteção UV. Devem sempre estar a sua disposição métodos de hidratação com água fresca, gelos saborizados, sachês gelados. Também deve-se evitar que o animal fique em ambiente fechado com baixa ventilação como carros, canis fechados, casinhas expostas ao sol.
Pet Med – Ao ficarem expostos aos raios solares, seja no quintal de casa, na praia, na beira da piscina é obrigatório o uso de protetor solar?
Camila Algauer – Sim, é necessário o uso de protetor solar sempre que houver exposição solar mesmo que seja na varanda ou até dentro de casa. Os raios solares podem causar diversos problemas na pele do animal como dermatites e neoplasias.
Pet Med –Neste caso, como escolher o protetor solar ideal para os cães e para os gatos?
Camila Algauer – Já existe diversas opções no mercado que podemos utilizar em cães e gatos, procure sempre optar por marcas hipoalergênicas e com pelo menos 30 FPS.
Pet Med –Como o protetor solar deve ser administrado nos pets? Antes de sair de casa, na hora em que for exposto ao sol?
Camila Algauer – Com a pele do animal livre de sujidades como areia e água, aplique nas regiões de menos pelo, 15 minutos antes da exposição solar e reaplique o produto a cada 2 ou 3 horas para maior prevenção.
Pet Med –E depois, é preciso tomar banho para tirar o produto?
Camila Algauer – Sempre que usamos um protetor solar adequado para animais não é necessário a retirada do produto, entretanto, caso seu animal apresente alguma alteração dermatológica deve ser conversado com seu médico veterinário de confiança.
Pet Med – Quanto aos banhos, qual deve ser a periodicidade?
Camila Algauer – Animais de pele e pelagem saudáveis devem ter seus banhos mais espaçados por volta de 21 a 30 dias. Quando falamos de banhos terapêuticos a frequência deve seguir a prescrição do médico veterinário e realizado com uma intensa frequência.
Pet Med –Que outros cuidados com a pele dos pets os familiares devem ter durante o Verão?
Camila Algauer – O uso de produtos ectoparasiticidas para prevenção de pulgas e carrapatos, ingestão hídrica abundante, escovação frequente para retirar sujidades e sempre que necessário realizar o banho do animal, são fundamentais para manter a pele dos cães e dos gatos saudável.
Pet Med –Por fim, quais são as suas considerações finais sobre os cuidados com a pele dos pets durante o verão.
Camila Algauer – A exposição solar intensa induz doenças dermatológicas e cancerígenas e principalmente hipertermia em cães. Em diversos dos casos podemos ter doenças com intensos agravantes. Por isso, sempre que houver risco de hipertermia deve ser procurado atendimento veterinário imediato para redução gradual de temperatura corporal do animal.
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Estamos entrando no processo de final de mais um ano, e nesta época é comum fazermos aquela reflexão sobre tudo o que vivemos ao longo dos 12 meses já passados. Fazendo essa nossa retrospectiva, nos deparamos com tantos conhecimentos enriquecedores que compartilhamos aqui em nosso Portal através das entrevistas com renomados Médicos Veterinários de várias partes do País.
Além dos assuntos técnicos da medicina veterinária, falamos também sobre como o convívio com os animais nos faz mais feliz e como pode ajudar nos transtornos de saúde humana, como no caso da terapêutica do Transtorno do Espectro Autista. Trouxemos temas que nos levam a refletir sobre adoção consciente, sobre os animais não serem presentes, sobre não abandono e como não poderia deixar, em setembro dedicamos nossa homenagem aos Médicos Veterinários pelo mês dos profissionais desta área.
E, agora, ao final de mais uma jornada juntos, viemos aqui, para mais uma vez agradecer a todos vocês por nos concederem tempo e dedicação para contribuir com nosso trabalho, nos informando e compartilhando informações importantes para que as famílias multiespécies vivam cada vez mais em harmonia, com saúde e qualidade de vida.
Nossos sinceros agradecimentos aos Médicos Veterinários e todos os profissionais que estiveram por aqui, por toda a parceria ao longo de 2024. Um abraço e até 2025.
Equipe Pet Med.
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Foi publicado um artigo na edição deste mês da Revista Cães & Cia, em que o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), dr. Benedito Fortes de Arruda, escreveu sobre a Resolução 1.015/2012. AResolução conceitua e estabelece condições para o funcionamento dos estabelecimentos médicos veterinários e essas novas normas começam a valer a partir de janeiro de 2015.
ARTIGO – Os donos de animais de companhia buscam dos médicos-veterinários um atendimento eficaz que contribua para a saúde e o bem-estar de seus animais. E, do mesmo modo, os profissionais procuram oferecer aos pacientes um tratamento adequado que corrobore para isso. Assim, consciente da importância de estabelecer regras mais detalhadas pela qualidade dos serviços prestados, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) aprovou, após ampla consulta aos profissionais, a Resolução CFMV nº 1.015/12, que especifica as condições de funcionamento para os estabelecimentos veterinários de pequenos animais, e que deve ser fonte de consulta tanto para os profissionais que primam por oferecer um trabalho de qualidade quanto para os proprietários de animais de estimação com interesse em saber se o atendimento oferecido por hospitais, clínicas, consultórios e ambulatórios veterinários está adequado às exigências estabelecidas.
A nova norma define os quatro tipos de estabelecimentos e determina os serviços e a estrutura básica para cada um deles. Um consultório veterinário, por exemplo, não pode realizar procedimentos anestésicos e cirúrgicos nem fazer internações. Já em uma clínica veterinária, que é destinada a consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, pode haver internações desde que o local funcione por 24 horas com a presença de um médico-veterinário em tempo integral, mesmo que não haja atendimento ao público.
Entre as exigências para que os hospitais veterinários assegurem assistência curativa e preventiva aos animais, estão a obrigatoriedade de permaneceram abertos ao público de forma ininterrupta, com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de um médico-veterinário. Já nos ambulatórios veterinários, que são as dependências de estabelecimentos comerciais, de recreação ou de ensino, há permissão para se realizar somente curativos e exames clínicos exclusivamente nos animais que pertençam a esses locais.
A Resolução 1.015/12 começa a valer em 15 de janeiro de 2015 e está disponível noPortal do CFMV para quem quiser consultá-la. Dessa forma, sugiro que os estabelecimentos e médicos veterinários se informem sobre as novas exigências e realizem as adequações necessárias. O não-cumprimento das regras pode acarretar em multa e/ou a processo ético-profissional.
Por Dr. Benedito Fortes de Arruda, médico-veterinário e presidente do CFMV
“No Brasil, apesar do Decreto Federal N º 24.645, de 10 de julho de 1934, estabelecer em seu artigo 1º que “Todos os animais existentes no País são tutelados do Estado”, o que assistimos diariamente nas ruas e nos noticiários é um holocausto da vida animal, onde milhares de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, são sujeitos a todos os tipos de maus tratos e abandono por parte do Poder Público e parte da população. E mesmo estando amparados pela Constituição Federal em seu artigo 225, inciso VII, e pela Lei Federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, em seu artigo 32, o que comprovamos é a inexistência de políticas públicas que garantam a saúde e o bem estar dos animais, exigindo do Poder Público medidas urgentes no sentido de reverter essa calamidade que também é pública.
Portanto, considerando ainda as insolúveis dificuldades socioeconômicas que a população brasileira vem vivenciando durante décadas, urge a necessidade do Poder Público federal em consonância com seus pares em nível estadual e municipal determinar um amplo sistema público de atendimento a saúde e bem estar-animal, de forma a minimizar o sofrimento de milhares de animais e confortar os sentimentos de grande parte da população brasileira carente de assistência médica veterinária para seus animais de estimação, resgatados nas ruas ou da ação de traficantes de animais silvestres.
Oportuno recordar que a UNESCO, em 27 de janeiro de 1978, deu forma a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, que em seu artigo 2 º, alínea “c”, destacou que “Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem”.
Por esses motivos, é necessária a aprovação e a regulamentação no Brasil do Sistema Único de Saúde Animal – SUS ANIMAL.
Nós da Pet Med apoiamos todas as iniciativas pelo bem dos animais!
A emocionante história de Mick, um cachorrinho que nasceu com a síndrome de nadador.
Nó na garganta!
Achou que ia começar rindo na sexta-feira ?
Não!!!!
Vai começar chorando, de emoção!
Como sonhamos pelo dia em que todas as pessoas terão amor pelos animais e a paciência que alguns merecem!
Uma lição de que não devemos fechar os olhos e ter esperança! Tudo é possível quando é feito com muito amor e vontade!
Amazing Mick - Must see to believe!!!!
A Síndrome do Cão Nadador, ou Hipoplasia Miofibrilar, é uma alteração no desenvolvimento do sistema nervoso de filhotes de cães. A doença compressa a região dorso-ventral do tórax, abdômen e pelve, que ocorre em consequência à ausência do suporte do esqueleto apendicular.
A doença provoca dificuldade de locomoção ou até mesmo perda de movimentos dos membros dos cães, fazendo com que eles arrastem os membros. É chamada de Síndrome do Cão Nadador, pois quando o cão tenta caminhar, faz um movimento que se assemelha muito aos movimentos de natação.
É uma patologia que costuma se manifestar antes do primeiro mês de vida do pet, mais precisamente quando os filhotes começam a dar seus primeiros passos. É nesta fase que o tutor começa a notar que algo não está certo na locomoção do animal.
Você já sabe que a Pet Med é uma marca que nasceu para Cuidar melhor dos Pets de todo Mundo, com muito carinho. Por isso desenvolvemos produtos e soluções para momentos em que os pets precisam de mais cuidado. Conheça um pouco das nossas soluções:
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