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Saúde dos gatos

Saúde dos gatos

Por Pauline Machado

Os gatos são seres apaixonantes, tanto que temos duas datas para comemorar a sua presença neste mundo. No Brasil, comemoramos no dia 17 de fevereiro, e em 8 de agosto comemora-se o Dia Internacional do Gato.

Para compreendermos alguns aspectos fundamentais antes de levarmos um gatinho para casa, conversamos com a Médica Veterinária Mestre em Ciência Animal, especializada em medicina Felina e proprietária da empresa Dra.Gatos – Atendimento Domiciliar exclusivo ao paciente felino, Dra. Luana Ballardin (CRMV/PR:16560), atualmente responsável pelo setor de Medicina Felina do Hospital veterinário Santa Mônica, em Curitiba, no Paraná.

De acordo com ela, ao pensar na possibilidade de levar um gatinho para casa, a primeira coisa a ser levada em consideração é se a família está preparada mentalmente e financeiramente para receber uma nova vida em casa. “Ter um gato como companhia de vida é maravilhoso, mas, devemos lembrar de que é sim necessário um bom planejamento, pois ele será um novo membro na família”, afirma.

Sendo assim, a Médica Veterinária lista os quatro principais cuidados que considera importante a família ter antes de adotar um gatinho:

  1. Ambiente preparado, ou seja, a casa deve ser telada e ter um bom enriquecimento com arranhadores, prateleiras, tocas e brinquedos para que o gato possa ser inserido de maneira saudável na convivência com a família. Esse processo é chamado de “gatificação” da casa/apartamento. 
  2. Consulta veterinária para excluir doenças escondidas como imunodeficiência felina (Fiv), leucemia viral felina (FelV), doenças que possam a vir passar para a família como a dermatofitose que é uma doença zoonótica causada por fungo, como diversas outras situações ou até mesmo um bom check up para prevenir doenças futuras.
  3. Protocolo vacinal de acordo com a indicação veterinária logo após a realização do teste de Fiv e FelV.
  4. Castração, que de maneira geral, serve como medidas de prevenção e diminuição dos índices de câncer de mama nas fêmeas e conflitos territoriais e impulsividade nos machos.

Vacinação

Antes de iniciar o protocolo vacinal nos gatos, é importante frisar que os pequenos felinos só devem ser vacinados se estiverem saudáveis, ou seja, após consulta veterinária.

Ballardin explica que, geralmente entre o 2° e o 3° mês de vida é quando se inicia o protocolo vacinal, que pode variar conforme a exposição do animal a doenças, sendo composta basicamente por uma vacina múltipla, mais uma vacina antirrábica, de uso nacional obrigatório. “As vacinas múltiplas atualmente são: Tríplice, que protege contra o vírus da rinotraqueíte, a calicivirose e a Panleucopenia, a vacina Quádrupla que protege contra todas as doenças anteriores, além da Clamidiose (Clamydia psittaci), e por fim a Quíntupla, que protege contra todas as doenças da vacina quádrupla mais o vírus da leucemia felina”, detalha.

O intervalo entre doses costuma ser entre 21 a 28 dias para um protocolo inicial e o número de doses e a frequência de manutenção das vacinas podem variar e deve ser planejada junto com seu veterinário de confiança.

Importância da vacinação mesmo para os gatos que vivem sem acesso a rua

Essa é outra dúvida muito comum. Via de regra todos os gatos que moram em apartamentos ou casas teladas já vieram de algum lugar e na maioria das vezes os gatos são adotados diretamente da rua ou de ONGs que resgataram da rua. Os que foram comprados, também, em sua grande maioria, vem de gatis com moderada ou intensa quantidade de gatos. Portanto, em ambos os cenários esses animais têm contato direto com diversos gatos e podem já estar contaminados com herpesvírus felino, causador da rinotraqueíte por exemplo, que é um dos vírus mais comuns em gatinhos, transmitido facilmente por via nasal, oral ou conjuntival e uma vez contaminado o gato se torna portador para o resto da vida. Por isso, mantendo os gatos vacinados você auxilia na manutenção de uma boa imunidade ao longo da vida, por estimular a produção de anticorpos e diminuir a transmissão de doenças entre os gatinhos que vivem em casa. A imunização para cada paciente e situação variam, por isso, sempre consulte um médico veterinário para escolha do protocolo vacinal”, orienta.

Vermífugos

Esse é um dos temas mais falados durante as consultas de gatos, sobretudo quando são filhotes, afirma a especialista que reforça a sua importância para esses pets. “Os gatos possuem contato direto com o ambiente em que defeca, a caixa de areia, ou no caso dos gatos de vida livre a terra/areia da rua mesmo. Então, vamos pensar nos dois cenários, se o paciente mora em ambiente domiciliar, mas é positivo para algum parasito, ele vai continuar se infectando sempre que entrar em contato com a própria areia, além de passar para os animais e humanos em contato com a mesma areia. Se o gato tiver acesso a rua, terá contato direto com o ambiente que completa o ciclo das parasitoses, ou seja, a terra/areia e outros animais através da caça e ingestão dos mesmos. Sem contar, é claro, todo o mal que o parasitismo causa para esse paciente, a exemplo da ancilostomíase, giardíase e platinossomose. Todos esses causam uma debilitação específica”, atesta a Médica Veterinária que acrescenta. “O ancylostoma vai causar a espoliação e em grandes infecções pode causar anemia e o paciente vir a óbito. A giárdia, que é de difícil controle, se não tratada pode deixar o paciente sem nutrientes devido a intensa diarreia, enquanto o platynosomum acarreta em problemas graves ao fígado. Logo, apenas com esses três exemplos, já temos bons motivos para manter a vermifugação em dia”, garante.

De acordo com ela, a partir da sexta semana de vida até completar seis meses de vida é o período recomendado para vermifugar os gatos, pois é o período em que ficam mais susceptíveis a adquirirem doenças ou podem já virem contaminados de onde estão. 

Dra. Luana ressalta ainda que, as gatas amamentando devem ser tratadas ao mesmo tempo que os filhotes e, assim como na vacinação, os adultos precisam ser avaliados quanto a saúde, convívio com outros animais e ambiente antes de serem vermifugados. “Eu considero muito importante a realização de um exame de fezes ou seriados periódicos para reavaliar a necessidade ou não da manutenção de vermifugar”, avalia.

Doença Renal Crônica – DRC

Na natureza, os gatos se alimentavam estritamente de carne fresca, e com isso supriam a maior parte das suas necessidades de água, uma vez que a carne possui 80% de água em suas células. Outra maneira de ingestão de água eram as quedas de água ou fontes frescas, que de maneira esporádica eram também usadas para suprir essa necessidade hídrica.

O gato doméstico ainda possui a genética comportamental dos seus antepassados e algumas características ainda foram mantidas. Com a ingestão apenas de ração seca fornecida pelos tutores eles acabam tendo uma maior tendência à doença renal crônica – DRC. “Além de todos esses fatores ambientais e alimentares, o fator anatômico do gato é de extrema importância para a predisposição à doença, pois ele possui apenas 200 mil Néfrons, que é a unidade funcional dos rins, em comparação com o cão que possui 400 mil néfrons. Com isso, a recomendação unânime entre os veterinários de felinos domésticos é dar alimento úmido, sachês, todos os dias e utilizar fonte de água corrente em casa como estímulo visual e comportamental, bem como diversos potinhos de água espalhados pela casa”, recomenda.

Outro fator que os tutores devem ficar atentos é que, geralmente os gatos não apresentam nenhum sinal clínico durante a fase inicial da Doença Renal Crônica, o que está diretamente relacionado com seus hábitos de presa na natureza, na qual o gato não deve demonstrar sinais de doença ou fraqueza para não ser uma presa fácil em seu ambiente cheio de predadores. No entanto, em casos mais avançados os sinais clínicos mais comuns são: aumento da quantidade de urina e consequentemente aumento da ingestão de água, náusea, episódios de vômitos esporádicos ou frequentes, apatia, falta de apetite e perda de massa muscular corpórea.

O tratamento para esses pacientes renais é basicamente dar suporte e controlar os sinais clínicos, pois, infelizmente não há cura para a doença renal crônica. Usa-se medicações que controlam sinais comentados anteriormente, como antinauesantes, estimulantes de apetite, hidratação intensa do paciente através da fluidoterapia, que é o soro, controlada por bomba de infusão em ambiente de internação ou subcutânea em casa

Ainda de acordo com ela a Médica Veterinária, o paciente renal costuma ter desequilíbrios eletrolíticos como a baixa de potássio e o aumento de sódio, então,  geralmente é preciso repor potássio via oral ou intravenosa e usar medicações que ajudem a quelar o fósforo ou usar rações específicas que possuam pouca quantidade em sua composição. “Outras opções de terapia que variam conforme o caso e têm sido usadas com bastante frequência no hospital onde trabalho, junto com a Nefrologista da equipe,  são as hemodiálises, principalmente a Diálise peritoneal, que consiste na inserção de uma sonda de diálise flexível e indolor na cavidade abdominal do paciente, onde é inserida uma solução de diálise que permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal e depois é drenada. A função dessa solução é entrar em contato com o sangue e retirar a ureia e a creatinina, compostos que são tóxicos ao organismo, e que o rim não está conseguindo remover pela sua função debilitada. Isso ajuda a restabelecer o paciente por um período legal, mas nem sempre responde nas primeiras 24 horas, o que dificulta e encarece o tratamento para o tutor. Por isso, dentre outros, definitivamente vale muito a pena pensar na prevenção de doenças renais, pois todo tratamento apesar de ser efetivo para o controle da doença, nunca será curativo e é muito mais caro para o cliente tratar do que prevenir”, garante.

Outras doenças que acometem os gatos

PIF – Peritonite infecciosa felina

O que é?

 A Peritonite infecciosa felina (PIF) é uma doença imunomediada causada pela infecção do coronavírus felino (FCoV) variante. “Não sabemos exatamente o motivo pelo qual o vírus se torna a PIF, porém, sabemos que uma baixa de imunidade causada por estresse imunológico pode desencadeá-la”.

Como é transmitida

O FCoV é transmitido entre gatos pela via feco-oral e não é transmitido para outros animais, incluindo humanos. “É importante lembrar que quando já há sinais de PIF o vírus não está em sua forma infectante, portanto, não irá transmitir para outros gatos não sendo necessário manter esse paciente em ambiente de isolamento hospitalar ou domiciliar”.

Sintomas

 O evento patogênico chave para o desenvolvimento da PIF no gato é a replicação viral maciça do FCoV em macrófagos que, quando o gato falha em eliminá-los no início da infecção, desenvolvem uma reação imunomediada, causando lesões granulomatosas em órgãos alvos como sistema nervoso central, olhos, órgãos parenquimatosos e vasculites, que por sua vez, podem causar redistribuição de líquido em cavidades como consequente efusões torácicas e abdominais. Os gatinhos com a doença podem ter diversos sinais clínicos como: apatia, vômitos, diarreia, gengivas mais claras (mucosas hipocoradas) falta de ar, andar cambaleante, desequilíbrio, diferença entre uma pupila e outra (anisocoria) e aumento de volume abdominal. A doença é grave e o prognóstico é ruim quando não tratado rapidamente.

Formas de tratamento

Felizmente hoje, já existe tratamento curativo para a doença, coisa que não existia há alguns anos. Porém, é causa de grande polêmica entre os tutores e veterinários, pois a única medicação curativa para a doença não tem aprovação da Anvisa, o que deixa a medicação proibida para prescrição do médico veterinário e limita muitas possibilidades. “O que resta para o veterinário é o suporte clínico ao paciente que se dá em controlar tudo que a doença vem causando, como citei anteriormente. Nos casos  em que acompanhei o suporte mais frequente foi de internação para Fluidoterapia medicações antinauseantes, controle de dor e transfusões sanguíneas devido a anemia grave, controle dos sinais neurológicos, e suporte para manutenção de temperatura e pressão arterial sistêmica”.

FIV –  Imunodeficiência Viral Felina

O que é?

A FIV ” imunodeficiência viral felina” é uma doença causada por um retrovírus que leva a uma disfunção progressiva do sistema imune, o que deixa o gato susceptível a contaminações concomitantes por bactérias, fungos e até mesmo outros vírus.

Como é transmitida

É transmitida pela saliva de animais contaminados através da inoculação por mordidas ou em saliva. Mais raramente o vírus pode ser passado da mãe para o filhote durante a gestação em ambiente natural.

Os fatores de riscos associados à doença são acesso à rua, aglomeração de animais não testados que possam entrar em conflitos, como em ONG ou casas de acumuladores, temperamento instável e má socialização, que podem gerar comportamento agressivo, tornando-os mais susceptíveis a adquirir e transmitir a doença através de brigas.

Sintomas

Após a contaminação pelo vírus da imunodeficiência felina, os gatos passam por uma fase aguda na qual pode causar febre, anorexia e linfadenomegalia. “Após essa fase os gatos entram em um longo estágio assintomático que pode durar muitos anos e por isso pode passar despercebida por seus donos. Mesmo assim, durante esse estágio o sistema imune pode vir sendo afetado progressivamente”.

Formas de tratamento

Não há um tratamento curativo para a doença atualmente. “Por isso, a detecção precoce da doença através do famoso teste de Fiv-FelV, aquele teste que detecta o vírus da AIDS e da leucemial felina devem ser realizados em todo e qualquer gato, assim prevenirmos o risco de disseminação da doença para outros animais”.

 O tratamento de suporte consiste em auxiliar o sistema imune e tratar a doenças concomitantes causadas por bactérias, fungos e outros vírus que se instalaram devido a falha no sistema imune e dependerá de cada doença.

FELV – Vírus da Leucemia Felina

O que é?

É um vírus chamado de “vírus da leucemia felina”. Apesar do nome, nem sempre se manifesta como uma leucemia. Pode ter outras maneiras de manifestação, como neurológica afetando a medula espinhal, hematológica, afetando a medula óssea e células sanguíneas, neoplásicas desenvolvendo tumores pelo corpo, como em tórax e intestino, e outras manifestações menos comuns. “Após o contato do felino com o vírus, podem ter três possibilidades de resposta do corpo. São elas a abortiva, quando o sistema imune é eficaz e elimina o vírus; a regressiva, que o vírus se esconde dentro do material genético (DNA) das células do felino – até o momento sem evidências significativas de que causa algum mal enquanto nessa situação, porém em situações de desafio imunológico, pode sair  da célula e voltar a circulação; e a progressiva, que o vírus fica circulante, causando a doença em órgãos específicos e sendo eliminado por secreções corporais”.

Como é transmitida

Ele é transmitido por contato direto com secreções de gatos infectados e com a doença ativa, como saliva, fezes e urina. Lambedura, compartilhamento de potes de comida e água, caixa sanitária, brinquedos que contenham saliva.

Sintomas

Os sintomas vão depender do sistema afetado, podendo ser inespecíficos como apatia, febre e anorexia, ou mais avançados como anemia, alteração respiratória, alteração locomotora e neurológica.

Formas de tratamento

Infelizmente, até o momento não temos uma cura realmente eficaz para a FeLV. “Muitos estudos estão sendo realizados e estamos otimistas com os resultados, e torcemos que num futuro breve ela esteja disponível para nossos companheiros felinos. O tratamento em si envolve o suporte necessário para evitar que a doença progrida, como manter hábitos saudáveis com alimentação nutritiva, exercícios físicos, livre de estresses e com visitas periódicas ao veterinário para acompanhamento de perto com avaliação física, exames de sangue e de imagem. Esse acompanhamento é obrigatório para gatos positivos, a fim de tentar encontrar possíveis alterações antes que elas venham a piorar. Também pode ser feito conforme as manifestações mais graves, transfusões em casos de anemia severa, quimioterapia em casos neoplásicos, entre outros. Os casos devem ser avaliados e tratados por um Médico Veterinário de maneira individual”.

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O Médico Veterinário que Desejamos Ser – Mês do Médico Veterinário

O Médico Veterinário que Desejamos Ser – Mês do Médico Veterinário

Em homenagem ao mês do veterinário, a Pet Med conversou com o médico veterinário Marcelus N. Sanson, CRMV Pr/1153, graduado pela Universidade Federal do Paraná, com mais de 40 anos de profissão. Acompanhe essa entrevista sobre sua carreira e um pouco do dia a dia de quem segue essa profissão tão bela.

Jornalista Responsável: Pauline Machado

1– Como foi a sua convivência com os animais ao longo da sua infância e adolescência?

Como toda criança, o relacionamento com os animais foi muito saudável e de muito ensinamento. O entendimento do benefício que eles traziam para o equilíbrio de nossas vidas, mesmo nos momentos mais difíceis e conturbados a presença deles era um alento e uma fuga em nossas vidas.

2 – Por qual motivo você decidiu ser Médico Veterinário?

Sempre gostei muito da Ciência Médica e observava o abismo que existia entre a Medicina aplicada aos humanos em relação a Medicina aplicada aos animais e aliado ao fato deste carinho e respeito que sempre tive por estas criaturas, resolvi fazer, praticar e procurar encontrar o caminho para fazer melhorar esta distância e acho que estamos muito melhores hoje.

3Como você via a profissão antes de entrar na faculdade?

Era tudo muito precário, muito igual e a régua era muito baixa, pouca ciência e muito improviso, pouca informação, pouca tecnologia e acesso difícil a ela.

4 – E ao terminar a graduação, como você vê a importância da profissão para a sociedade como um todo?

Vejo dois cenários no sentido da importância de nossa profissão:

  1. A cada vez mais relevante e necessária presença no médico veterinário como agente de Saúde Única em todos os diversos campos de atuação e como promotor da Saúde Animal em especial com relevância no bem-estar e equilíbrio da relação homem-animal.
  2. Preocupa o fato de estarmos perdendo a qualidade dos egressos das mais de 500 “faculdades” de Veterinária no Brasil. Saem totalmente desqualificados em sua esmagadora maioria, despreparados para o mercado e assumir uma carreira.

5 – Quais são os maiores desafios no dia a dia do Médico Veterinário atualmente?

Na minha opinião o maior desafio é sua qualificação e preparo para uma longa jornada de muito trabalho, desafios, alegrias e frustrações e acho que aí pode residir o problema do despreparo de um significativo número de profissionais

6 – E as maiores gratificações da profissão?

Uma das maiores sensações é saber que somos úteis e promotores deste maravilhoso equilíbrio entre o homem e os animais, também como geradores de empregos, receita e riquezas para nosso País. Hoje representamos um segmento onde temos uma participação significativa no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

7 – Qual é ou quais são as suas especializações?

Tenho a formação como médico veterinário e Mestrado em Ciências Veterinária, mas hoje me dedico quase que exclusivamente a gestão de meu hospital, sou vice-presidente da ABHV (Associação Brasileira dos Hospitais Veterinário).

8 – Por quais motivos você escolheu essas áreas de atuação?

Como gestor foi pelo fato do crescimento do nosso hospital, onde temos sob responsabilidade mais de 100 pessoas e também pelo gosto desta nova, importante  e crescente modalidade na medicina veterinária que é a Gestão.

9 – De modo geral, como é o seu dia a dia como médico veterinário?

É a de um gestor de um grande time. Estar atento a tudo, acompanhar todos os processos e protocolos do hospital, me reunir com as demais lideranças, buscar estratégias de crescimento, avaliar desempenhos, acompanhar andamento dos atendimentos do hospital, entre tantas outras funções.

10 – O que você diria às pessoas que querem ser Médicos Veterinários?

Primeiro lugar, aliem a paixão pelos animais com o gosto pela medicina, pela ciência. Preparem-se e treinem muito suas habilidades em comunicação, relacionamentos e tolerância, pois penso que este é um dos principais desafios que enfrentamos em nossas vidas e carreiras. Estudem muito e sejam sempre muito disponíveis. E parafraseando o Dado Scheneider “O Mundo Mudou Bem na Minha Hora”.

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Junho inclusivo e doenças neurológicas nos pets

Junho inclusivo e doenças neurológicas nos pets

Doenças Neurológicas nos Pets : Sinais e Sintomas

por Pauline Machado

Hoje nós trouxemos uma entrevista sobre Doenças Neurológicas nos pets.
A entrevistada é a Médica Veterinária Raquel do Amaral Nunes Souto- CRMV RJ 11577 – Graduada em Medicina Veterinária pela UFRRJ, com Extensão em Neurologia Veterinária pelo Instituto Bioethicus Botucatu –SP, Pós Graduada em Neurologia Veterinária pela ANCLIVEPA –SP e Certificada pelo Brain Camp 2018 Veterinary Neuroscience Advanced Course.

Acompanhe mais sobre esse assunto abaixo:

O que podemos compreender como problemas neurológicos nos pets?

São todos os sinais clínicos oriundos do acometimento do sistema nervoso central, que engloba encéfalo e medula espinhal ou sistema nervoso periférico, que compreende nervos e músculos.

Neste aspecto, quais são as principais doenças neurológicas que acometem cães e gatos?

A nível encefálico, a epilepsia é a doença neurológica mais comum, já a nível medular a doença do disco intervertebral (“hérnia de disco”) se destaca em relação aos demais causas.

Já as doenças do sistema nervoso periférico são menos presentes na rotina neurológica, quando comparadas com as patologias centrais.

E, os sintomas? Como no dia a dia os tutores podem identificar se seus pets estão começando a ter ou já tem algum problema neurológico?

Referente as doenças encefálicas os principais sintomas inicialmente vistos são alterações do comportamento, como andar compulsivo, trocar dia pela noite, agressividade, ficar preso em cantos, vocalização e convulsão.

Além das alterações comportamentais, em quadros encefálicos podemos notar alterações do equilíbrio, de simetria de cabeça e tremores.

Quanto as alterações do sistema nervoso periférico e medulares, os sintomas serão principalmente relacionados a marcha, como fraqueza e incoordenação, além de quadro de dor, resultando em relutância de exercício, letargia, inapetências e diminuição das atividades como um todo.

Quais são as medidas de prevenção aos problemas neurológicos?

Uma vez que problemas neurológicos podem se iniciar com alterações brandas de comportamento, cabe aos tutores fazerem acompanhamento clínico de seus animais tão logo as mudanças sejam observadas, para que se previna uma evolução do quadro neurológico em questão.

Em muitos casos, como em doenças da senilidade, por exemplo, alterações de comportamento e letargia são atribuídas a idade, mas na verdade já podem ser indicio clínico de algum quadro neurológico que necessite acompanhamento, com isso, a melhor prevenção é dar a devida importância ao inicio de sintomas.

Além disso, pacientes com históricos de problema em coluna, sabendo que em hérnias de disco há fator genético predisponentes, para que se tente evitar novos quadros é válido se evitar os exercícios de impacto, como pular de cama e sofá em casa.

Quais são as opções de tratamentos e as terapias que existem, hoje, na medicina veterinária?

Os tratamentos irão variar com a doença em questão, alguns havendo cura e outros apenas o controle, como as epilepsias. Ainda dentro dessas, sabe-se que há epilepsia primária e secundária. Quando elas são sintomáticas, deve-se tratar além da epilepsia a causa primária, como tumores, doenças inflamatórias/infecciosas, acidentes vasculares e outras causas estruturais encefálicas.

Quanto as patologias de coluna, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da causa base e da resposta do paciente ao tratamento medicamentoso. Há ainda terapias alternativas como acupuntura e fisioterapia, que auxiliam na dor e recuperação da marcha

Em casos de neoplasias em sistema nervoso central, além do tratamento cirúrgico e clínico, há também a alternativa da radioterapia.

Quais são as consequências para o pet se tais problemas não forem tratados?

Quando os casos neurológicos não são tratados as consequências podem ser irreversíveis.

Em convulsões sem acompanhamento, a frequência pode se tornar significativa ao ponto de deixar sequelas a nível cognitivo.

Em pacientes medulares, quando não acompanhados precocemente, podem perder a movimentação dos membros, ficando sem andar de forma definitiva.

Nestes casos, quais são as formas de inclusão social entre a família e outros animais para o animal com problemas neurológicos?

Em pacientes com alterações comportamentais e principalmente os epiléticos, deve-se ficar atento a reação dos demais animais a esses sintomas. Não é incomum que durante uma crise o paciente seja atacado por outro animal da casa, por isso é bom que o tutor prepare o ambiente para os momentos em que esses pacientes ficam sozinhos, deixando-os também longe de locais que possam cair, como escada e piscina. O mesmo deve ser feito com pacientes que apresentem labirintite, devido à falta de equilíbrio.

Quanto aos pacientes de coluna, deve-se tomar cuidado com as brincadeiras e excesso de exercício por parte dos tutores e dos outros animais com o paciente em questão, pois além da dor, esses pacientes exigem repouso em seus períodos de tratamento.

De que forma essas medidas de inclusão podem ajudar no tratamento do pet?

O repouso é crucial e determinante para o paciente de coluna, com isso, medidas preventivas no ambiente farão parte da validação prognóstica quanto a retomada da movimentação.

Em relação ao paciente encefálico, adaptações no ambiente e melhoraria da interação entre os tutores e os pets, diminuem situações de ansiedade/estresse evitando que haja agravamento do quadro comportamental ou de equilibrio.

Para finalizar, como deve ser o dia a dia do pet e sua família para que ambos tenham uma qualidade de vida saudável para lidar com essa situação?

Evitar que animais epiléticos ou com distúrbios em equilíbrio/comportamento fiquem sozinhos por muito tempo e quando necessário for, evitar locais onde possam cair e se machucar. Assim como os pacientes de coluna devem evitar esses locais, pois doenças de coluna podem ser recidivantes e reaparecerem após exercícios.

Se considerar importante acrescentar outras informações que entenda como importantes e não tenham sido abordadas durante a entrevista, por favor, use o espaço abaixo para complementar a sua participação.

Quando falamos em doenças neurológicas no animal idoso, devemos lembrar que as alterações de comportamento não são sempre normais dentro desses animais, na maioria das vezes elas já são indicativas de uma possível Síndrome da Disfunção Cognitiva ou mesmo de outra doença como tumores encefálicos, muito presentes em animais senis. Dito isso, todo animal idoso com alteração comportamental exige um acompanhamento neurológico, por sabermos que nem sempre será uma simples característica inerente a idade.

Raquel do Amaral Nunes Souto

CRMV RJ 11577

Graduada em Medicina Veterinária pela UFRRJ

Extensão em Neurologia Veterinária pelo Instituto Bioethicus Botucatu –SP

Pós Graduada em Neurologia Veterinária pela ANCLIVEPA –SP

Certificada pelo Brain Camp 2018 Veterinary Neuroscience Advanced Course

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Maio Roxo: Conscientização da Doença Inflamatória Intestinal

Maio Roxo: Conscientização da Doença Inflamatória Intestinal

Por Pauline Machado

O mês de maio foi escolhido como o mês de combate à Doença Inflamatória Intestinal
para alertar os tutores aos sinais clínicos dos seus pets, devido a vários animais
apresentarem os sintomas da doença, e que na maioria das vezes, podem passar
como “normais”.

Então, para entendermos melhor o que é a DII e como podemos prevenir e tratar a
doença, conversamos, dessa vez, em conjunto, com a Médica Veterinária Analúcia
Nogueira Nunes (CRMV-RJ 8721), pós-graduada em gastroenterologia pela Quallitas
e membro associada do Colégio Brasileiro de Endoscopia e Videocirurgia Veterinária,
e com o Médico Veterinário Renato Campello Costa (CRMV-RJ 4681), mestre em
Clínica Médica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ e diretor
técnico da Associação Brasileira de Hospitais Veterinários – ABHV.

O que podemos entender por DII?
É um grupo de doenças intestinais crônicas que são caracterizadas por uma
infiltração difusa dentro da lâmina própria por várias populações de células
inflamatórias incluindo linfócitos, plasmócitos, eosinófilos, neutrófilos e macrófagos,
que acometem o trato gastrointestinal.

O que a DII ocasiona no organismo dos cães acometidos por essa doença?
Ainda sem causas bem estabelecidas, a DII causa uma inflamação crônica que
provocam distúrbios gastrointestinais severos.

Dra Analúcia Nogueira Nunes – CRMV-RJ 8721

Como no dia a dia os tutores podem identificar os sinais de que o pet não está
bem?

Os tutores conseguem identificar facilmente, pois os animais têm episódios contínuos
ou recorrentes de vômito, diarreia e, até sangramento nas fezes. Alguns animais
podem também apresentar perda de peso e de apetite.

Quais são as medidas de prevenção à DII?
Como as causas da DII ainda não estão claramente identificadas, o ideal é perceber
os sintomas e procurar um Médico veterinário que, eventualmente, indicará um
especialista em Gastroenterologia, para o diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Dr. Renato Campello Costa – CRMVRJ 4681

E as opções de tratamento?
O tratamento é feito através de restrição alimentar e terapia farmacológica.
Lembrando que não existe cura e, sim, um tratamento para controlar a doença e,
consequentemente, diminuir os sintomas.

Quais são as consequências para o pet se a DII não for tratada?
Na maioria dos casos a DII demora a ser corretamente diagnosticada, com isso a
doença se agrava e os sintomas (distúrbios gastrointestinais) se exacerbam. O animal
entra em um quadro de emagrecimento progressivo, principalmente pela má
absorção, podendo, até mesmo, vir a óbito.

A DII pode ser transmitida para outros animais que convivam com o pet doente?
Se sim, de que modo?

Não. A DII não é uma doença transmissível pelo contato.

Para finalizar, como deve ser o dia a dia do pet e sua família para que ambos
tenham uma qualidade de vida saudável para lidar com essa situação?

A família deve seguir as orientações veterinárias, respeitando sempre o manejo,
restrição alimentar, o que é bastante difícil, pois esses animais, em geral, não podem
comer os famosos “petiscos”, e a terapia farmacológica orientada pelo Médico
Veterinário. Mas, o mais importante, de fato, é o diagnóstico precoce. Os tutores
precisam acabar com esse tabu de que “vomitar e ter diarreia é normal nos pets”. Não
é! Se o pet apresenta distúrbios gastroentéricos recorrentes, há necessidade de
investigação, diagnóstico e tratamento antes do agravamento da doença.

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Como fazer denúncias de maus tratos aos animais

Como fazer denúncias de maus tratos aos animais

Por Pauline Machado

Dando continuidade ao ciclo de informações relacionadas à campanha Abril Laranja, cujo objetivo é prevenir a crueldade contra os animais, hoje vamos falar sobre denúncias de maus tratos.

No entanto, antes de apontar ou denunciar um possível caso de maus tratos, primeiramente é preciso entender o que caracteriza maus tratos aos animais, especificamente aos cães e gatos.

Claudia Nakano, advogada especializada em Saúde Humana e Animal e Presidente da Comissão em Defesa dos Direitos dos Animais da OAB/SP – Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Santana/SP (2020), enfatiza que inúmeras pesquisas já comprovaram que os animais têm sentimentos e sentem dor, logo, para entender uma situação de maus-tratos, é preciso compreender e considerar o princípio da dignidade do animal. “Todo animal, sobretudo o de estimação merece o nosso respeito, carinho, cuidado e amor. Além disso, tem que ter água limpa e fresca, alimentação balanceada e adequada a espécie, cuidados com o seu físico, possibilitando recursos, como exercícios, local e abrigo que o proteja do sol, chuva, calor e frio, condições adequadas para o seu transporte, além de acompanhamento médico-veterinário regularmente”, detalha.

Dra. Claudia Nakano, Presidente da Comissão em Defesa dos Direitos dos Animais da OAB/SP – Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Santana/ SP (2020)

Como denunciar maus tratos aos animais

Fotografias, vídeos, testemunhas são considerados provas para fazer denúncias que podem ser registradas em qualquer Delegacia de Polícia ou na Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da sua cidade.

Em, São Paulo, por exemplo, as denúncias podem ser feitas, também, pela Delegacia Eletrônica de Proteção Animal – DEPA (http://www.ssp.sp.gov.br/depa). “Este é um serviço via internet à disposição da população para denúncias de crimes ocorridos no Estado de São Paulo. Para denunciar é necessário identificar-se, mas o sigilo dos dados será preservado para quem optar pela privacidade no momento do cadastro da ocorrência”, garante Nakano.

Após o registro da denúncia

Algumas pessoas ficam com receio de fazer as denúncias, por muitas vezes não saberem o que acontece ou deveria acontecer após o registro da denúncia, no sentido de cumprir o processo de verificação da ocorrência até chegar à pessoa que cometeu os maus tratos.

Claudia Nakano explica que, após o registro da denúncia, é  lavrado um Boletim de Ocorrência (BO) em que a autoridade policial é obrigada a receber a denúncia.

Neste sentido ela ressalta ainda que o policial que se negar a receber a queixa estará cometendo crime de prevaricação. Sendo assim, poderá ser investigado pelo Ministério Público ou pela Corregedoria da Polícia Civil. “Após concluído o inquérito para apuração do crime, o Delegado encaminhará ao juízo para a abertura de uma ação penal onde a pessoa que cometeu maus-tratos será ré/réu da ação”, conclui a advogada especializada em Saúde Humana e Animal.

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Abril Laranja: o que muda no direito dos animais com a Lei Sansão

Abril Laranja: o que muda no direito dos animais com a Lei Sansão

Por Pauline Machado

Devido à crescente e triste demanda de maus-tratos aos animais, a ASPCA – The American Society for the Prevention of Cruelty to Animals (Sociedade Americana de Prevenção da Crueldade aos Animais), criou a campanha Abril Laranja, com o objetivo de prevenir a crueldade contra os animais.

Aqui no Brasil, maltratar um animal é crime previsto em lei. A advogada especializada em Saúde Humana e Animal e Presidente da Comissão em Defesa dos Direitos dos Animais da OAB/SP – Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Santana/SP (2020), Claudia Nakano, explica que o artigo 32 da lei dos Crimes Ambientais, n. 9.605/98, define situações de maus-tratos aos animais, majorando a pena caso ocorra a morte do animal:

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.

§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.”

Lei Sansão

Ela nos conta que a primeira lei brasileira em defesa dos animais foi em 1934 por meio do Decreto n. 24.645, que em seu artigo 3º estabeleceu medidas de proteção aos animais, exemplificando em seu rol extensivo situações de maus-tratos.

De lá para cá muita coisa mudou, inclusive recentemente, com a chegada da lei Sansão, nº. 14.064, sancionada em setembro último, alterando a lei nº 9.605/98 – Lei dos Crimes Ambientais, a fim de aumentar as penas cominadas ao crime de maus-tratos aos animais quando se tratar de cão ou gato. “O que mudou da lei anterior para a lei Sansão é o aumento das penas ao crime de maus-tratos aos animais quando se tratar de cão ou gato. O artigo 32 da lei nº 9.605/98 foi alterado com uma nova redação:

§ 1º-A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caput deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda” ilustra.

Evolução da proteção jurídica dos animais no Brasil

Como explicado pela dra. Claudia, a primeira lei brasileira foi em 1934 por meio do Decreto n. 24.645, que em seu artigo 3º estabeleceu medidas de proteção aos animais, exemplificando em seu rol extensivo situações de maus-tratos.

Em 1941 a Lei de Contravenções Penais, em seu artigo 64 ratificou e tipificou a prática de crueldade contra animais como contravenção penal. Em 1988, a Constituição Federal trouxe em seu artigo 225, a proteção ao meio ambiente, protegendo a fauna e a flora.

No entanto, a proteção maior ocorreu com a lei dos Crimes Ambientais – Lei Federal n. 9.605, sancionada em 1998, que estabeleceu sanções penais e administrativas contra as violações ao meio ambiente, e trazendo o artigo 32, específico contra a crueldade aos animais. “Agora a lei Sansão alterou a lei dos Crimes Ambientais com o objetivo de aumentar as penas cominadas ao crime de maus-tratos aos animais quando se tratar de cão ou gato”, comemora e finaliza a Presidente da Comissão em Defesa dos Direitos dos Animais da OAB/SP – Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Santana/SP (2020), Claudia Nakano.

Dra. Claudia Nakano, Presidente da Comissão em Defesa dos Direitos dos Animais da OAB/SP – Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Santana/ SP (2020)

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