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Março vermelho: cuidados com a saúde renal nos pets

Março vermelho: cuidados com a saúde renal nos pets

Por Pauline Machado

A campanha Março Vermelho tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância dos cuidados e do diagnóstico precoce de doenças renais, tendo como foco principal o câncer renal.

Nos animais a incidência de insuficiência renal é bastante importante na casuística clínica veterinária, embora a de câncer nesta região seja pequena.

Para nos esclarecer essas e outras questões, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária Josieny Portugal Roble Gonçalves, formada pela Universidade Federal do Paraná.

Portadora do CRMV-PR 4929, Josieny tem, também, especializações nas áreas de Clínica Médica de Pequenos Animais, Odontologia e Dermatologia. Acompanhe os esclarecimentos!


Pet Med – O que podemos entender por problemas renais em cães e gatos?
Josieny Gonçalves  – Os animais pets, neste caso cães e gatos, também podem apresentar doenças renais, como insuficiências renais agudas ou crônicas, nefrites, nefroses, neoplasias e parasitoses.
Os problemas renais mais comuns nos pets são as insuficiências renais, as parasitoses e as neoplasias, sendo mais comum as insuficiências agudas, aquelas que permite reversão do quadro após tratamento, e a crônica onde o tratamento visa basicamente o retardo da progressão da doença e a melhora da qualidade de vida do paciente.
Nos casos de neoplasias ou parasitoses o tratamento é cirúrgico removendo o órgão, quando possível.

Pet Med – O que leva os animais a desenvolverem doenças renais?
Josieny Gonçalves  – Atualmente os casos de insuficiência renal crônica em animais idosos têm aumentado substancialmente, sobretudo os animais de pequeno porte, que são considerados idosos a partir de sete anos em média. Logo, a prevenção de doenças e/ou evitar sua progressão acelerada são fundamentais hoje em dia.
Os cuidados básicos como consultas periódicas ao médico veterinário e exames de rotina, boa alimentação, além de enriquecimento ambiental,  vacinação anual e controle de ecto e endo parasitoses também permitem uma melhor qualidade de vida aos nossos pets.
As doenças renais quando diagnosticadas precocemente permitem ao clínico possibilidades de tratamentos  melhores e manutenção da qualidade de vida por mais tempo.
Vale ressaltar que as doenças nos pets só apresentam sinais clínicos quando já há comprometimento de mais de 75% dos nefrons e, infelizmente, não existe atualmente cura clínica para as insuficiências renais.

Pet Med – Quais são os sintomas de um animal com problemas renais?
Josieny Gonçalves  – Os animais acometidos por doenças renais apresentam como sinais clínicos mais comuns perda de peso, principalmente massa magra, ingerem grande quantidade de água e urinam bastante, pois ocorre descontrole hídrico renal, e mesmo assim ficam desidratados, com a pelagem arrepiada e opaca. Podem apresentar redução ou falta total de apetite, vômitos e diarreias. Também pode ocorrer aumento da pressão arterial sistêmica.

Pet Med – E quanto ao diagnóstico, como é identificado?
Josieny Gonçalves  – O diagnóstico da doença é realizado associando a anamnese, que consiste no relato do responsável pelo pet sobre as alterações observadas e dos questionamentos do clínico, de um exame clínico criterioso  e também por meio dos exames complementares que nesse caso envolvem principalmente hemograma (em que observamos anemia não regenerativa),  bioquímica sérica avaliando os níveis de ureia, creatinina, cálcio, fósforo, urinálise completa (onde podemos observar a redução da densidade urinária, proteínas, leucócitos e hemácias), além de Ultrassonografia exploratória para avaliar possíveis alterações na ecogenicidade, tamanho e formato renal, além de também avaliar a pressão arterial sistêmica. Esses exames permitem o diagnóstico e o estadiamento da doença renal permitindo direcionamento quanto ao protocolo terapêutico mais adequado ao paciente.

Pet Med – Para cão ou gato diagnosticado com doença renal, quais são os possíveis tratamentos?
Josieny Gonçalves  – O tratamento dessas doenças tem por objetivo retardar a progressão da doença renal, redução dos sinais clínicos, melhora da qualidade de vida e também aumento do tempo de sobrevida do pet.
A definição do protocolo mais adequado varia de acordo com o estágio da doença que o paciente se encontra.
Os pacientes nos estágios I e II não apresentam alterações clínicas, apenas poliúria e polidpsia, e o tratamento visa retardar a progressão da doença.
 Já no estágio III ocorre também azotemia moderada, ou seja, os níveis de creatinina sérica estão entre  2,1 a 5 mg/dl para cães e de  2,9 a 5 mg/dl para gatos.
No estágio IV ocorrem piora de todos os sinais e o tratamento visa reduzir os sinais clínicos e melhorar a qualidade de vida. O tratamento inclui como medicações o uso de Ômega 3 (EPA e DHA ) que realizam proteção dos néfrons, antioxidantes para reduzir os níveis de radicais livres, os inibidores da ECA, enzima conversora de angiotensina, vitamina D, fluidoterapia e ajuste de ingestão de água. 3
Com relação à dieta para pacientes renais, as rações comercias têm alto teor calórico e proteínas em menor quantidade e de alta biodisponibilidade, baixos níveis e fósforo.

Pet Med – Como identificar o grau da lesão renal nos pets?
Josieny Gonçalves  – A avaliação do grau de lesão renal é feita avaliando os sinais clínicos e alterações nos exames laboratoriais: hemograma, bioquímica sérica e urinálise, e de Ultrassom abdominal onde avaliamos a diferenciação córtico medular, o tamanho e a ecogenicidade do órgão. Também avaliamos a pressão arterial sistêmica que pode estar aumentada. Dessa forma conseguimos definir o estadiamento da doença e determinar o tratamento mais adequado.

Pet Med – A partir de que grau a doença é diagnosticada como grave?
Josieny Gonçalves  – A classificação da gravidade da doença renal é feita em 4 estágios sendo que o I e II são mais leves e o III e o IV mais graves.
A definição do estágio basicamente é determinada pela creatinina sérica e o ideal é que a coleta de sangue seja realizada com o paciente estabilizado, hidratado e com o mínimo de sinais clínicos possíveis. Assim conseguimos mensurar a taxa de filtração glomerular.

Pet Med – E como medidas de prevenção, quais devem ser adotadas?
Josieny Gonçalves  – A melhor forma de prevenção de todas as doenças, nesse caso as doenças renais, são os cuidados para que o pet tenha qualidade de vida, uma alimentação saudável, água disponível à vontade, enriquecimento ambiental e tempo para se relacionar e interagir com seus responsáveis.
A recomendação de consultas veterinárias periódicas, até os sete anos no mínimo uma vez ao ano e após, duas vezes ao ano, bem como a realização de exames laboratoriais e de imagem nessa periodicidade, permitem diagnóstico precoce de várias enfermidades.
Escovação dental, vacinação anual e controle de ecto e endoparasitoses também permitem que o pet esteja saudável e maior sobrevida.

Pet Med – Por fim, as doenças renais podem levar os pets a desenvolverem câncer renal?
Josieny Gonçalves  – A inflamação de qualquer tecido do nosso corpo pode evoluir para algum tipo de câncer, porque o câncer nada mais é do que a multiplicação acelerada e errada de diversas células. Quando elas começam a se multiplicar em excesso, podem virar um tumor com perda da função. Então, a evolução da inflamação pode virar um tumor.
No entanto, essas doenças renais que falamos aqui não viram câncer. O câncer, a neoplasia, surge porque as células começam a se multiplicar em excesso, e, aí, surgem células defeituosas. São essas células defeituosas que são o câncer.
Nos pets a incidência de câncer renal é de 1% das neoplasias em cães e 1,5% das neoplasias em gatos.
Quando unilateral sem metástases o tratamento de escolha é remoção cirúrgica do rim afetado. Quando linfossarcoma a indicação terapêutica é quimioterapia.
Para finalizar, reforço que, como os sinais dessas doenças são muito inespecíficos a prevenção continua sendo sempre a melhor coisa a ser feita.

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Março Azul Marinho: cuidados com a saúde intestinal dos pets

Março Azul Marinho: cuidados com a saúde intestinal dos pets

Por Pauline Machado

A Campanha Março Azul Marinho traz à população informações importantes para a conscientização sobre os cuidados e prevenções do câncer colorretal, que nasce no intestino grosso e no reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum nos brasileiros, tendo em torno de 41 mil novos casos no País a cada ano.

Nas pessoas, o câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus.

Nos pets não temos essa estatística, mas, sabemos que é comum aos animais também.

Para saber como a doença acomete cães e gatos, conversamos com o Médico Veterinário André Ricther Ribeiro, gastrocirurgião e pesquisador da Universidade Federal do Paraná e professor do Centro Universitário UniCuritiba, portador do CRMV-PR: 11018.

Ele explica que alguns cuidados básicos são importantes para a prevenção da doença.

Acompanhe!

Pet Med – Neste cenário, quais são os problemas intestinais mais comuns em cães e gatos?
André Richter – Geralmente, quase 80% são gastroenterites de causas diversas, desde falta de desvermifugação, até problemas com alimentos não indicados e corpos estranhos de várias ordens que são ingeridos pelos animais.

Pet Med – E, o que podemos entender por câncer colorretal?
André Richter – É uma alteração celular no interior do aparelho digestório, na maioria das vezes, e que não é visível nem palpável e pode ter curso demorado para se pronunciar

Pet Med – De que forma este tipo de câncer pode surgir e quais são suas implicações para a saúde dos pets?
André Richter – Fatores genéticos, mecânicos, alimentares e medicamentosos.

Pet Med – Quais são os sintomas de um animal com problemas intestinais?
André Richter – Geralmente diarréia crônica, melena, ou seja, quando as fezes estão pretas, quando se trata da parte baixa do trato digestório.

Pet Med – E quanto ao diagnóstico, como é identificado?
André Richter – Por exames laboratoriais, ultrassonografia, colonoscopia.

Pet Med – Para cão ou gato diagnosticado com câncer colorretal, quais são os possíveis tratamentos?
André Richter – O mais correto é a retirada da porção afetada de forma cirúrgica, e tratamento com quimioterápicos após a identificação de origem do tumor.

Pet Med – Qual é a importância da vermifugação dos cães e gatos pensando na prevenção de problemas gastrointestinais e na saúde dos cães e gatos?
André Richter – É de primeira importância, visto que quando surgem suspeitas de doença colorretal, trabalhamos com exclusão hipóteses de diagnóstico.

Pet Med – E como medidas de prevenção, quais devem ser adotadas pelos tutores?
André Richter – Realização de exames laboratoriais e de imagem e consultas periódicas.

Pet Med – Por fim, de que forma a má alimentação pode resultar em doenças do trato intestinal nos cães e nos gatos?
André Richter – Alimentação para os pets é o maior cuidado para a saúde do animal. Hoje, no mercado já existem varias marcas de rações de excelente qualidade, polivitamínicos de muito boa procedência e fabricação. O segundo maior cuidado está interligado à alimentação, que é a higiene bucal dos animais

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Diretor da ABHV fala sobre a importância do VMX para o mercado da Medicina Veterinária

Diretor da ABHV fala sobre a importância do VMX para o mercado da Medicina Veterinária

Por Pauline Machado

Sabemos que nem só de conhecimentos técnicos vivem os Médicos Veterinários. Ter acesso a novas experiências, novos saberes, novas culturas e formas de atuar é fundamental para formar os diferenciais competitivos que fazem os Médicos Veterinários se destacarem no mercado.

Neste cenário, a participação em feiras e congressos são extremamente importantes e quem já tem esse hábito na sua programação anual, sem dúvidas amplia seus horizontes.

Pensando nisso, a Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários (ABHV) sai na frente e procura trazer aos seus associados aqui no Brasil tais diferenciais que adquire em sua passagem por congressos no Brasil e no mundo, como agora, em que o seu diretor fundador, o Médico Veterinário Roberto Luiz Lange, portador do CRMV-PR nº: 2806, esteve visitando o VMX – Veterinary Meeting & Expo, nos Estados Unidos.

Lange também é Diretor fundador fundador da ANMV – Associação Nacional dos Médicos Veterinários; Conselheiro do CRMV-PR e Diretor do Hospital Veterinário Santa Mônica Ltda em Curitiba, no Paraná.

Acompanhe a entrevista!

Pet Med – O que é o VMX – Veterinary Meeting & Expo?

Roberto Luiz Lange – O VMX, anteriormente denominado NAVC é a maior Convenção de Médicos Veterinários do mundo, associada a uma exposição de produtos e serviços ligados à área veterinária. Em 2023, quando completou 40 anos de Congresso, reuniu 27 mil profissionais incluindo assistentes veterinários, lá denominados de Technicians.

Pet Med – De modo geral, qual é a importância deste evento para a Medicina Veterinária?

Roberto Luiz Lange – Por se tratar do maior evento global do mundo em assuntos da área veterinária, há elevada troca de informações, palestras com avanços conseguidos na profissão, área de expositores de equipamentos e suprimentos médicos de altíssima tecnologia. 

Pet Med – Há quantos anos a ABHV participa deste evento?

Roberto Luiz Lange –  A Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários, participa do evento desde nossa fundação em 2017.

Pet Med – De que forma a ABHV participa do VMX, como público, como parceria ou como patrocinador? 

Roberto Luiz Lange – Participamos como profissionais inscritos no evento técnico e por sermos parceiros da Nuremberg Messe do Brasil, a organizadora do congresso Pet South América, aqui no País, também participamos como co-parceria entre o VMX e a Pet South.

Pet Med – Qual é o objetivo da ABHV ao estar presente no VMX?

Roberto Luiz Lange – Estarmos em sintonia com o que acontece fora do Brasil, observando as inovações tanto na área Médica Veterinária em si, como de novas tecnologias que possam a ser utilizadas para os padrões do Brasil, além dos processos de gestão. Também reiteramos acordos de cooperação firmados com a associação de hospitais americano – AAHA – American Animal Hospital Association.

Pet Med – E a importância em estar neste evento, para as iniciativas da ABHV aqui no Brasil?

Roberto Luiz Lange – É de suma importância conhecer novos meios e mecanismos de aperfeiçoamento para nossos estabelecimentos e até da carreira profissional. Precisamos estar antenados para o futuro e promover essas mudanças, tanto estruturais, como de comportamento para podermos influenciar a melhora contínua da prestação de nossos serviços.

Pet Med – De que forma os aprendizados e conhecimentos adquiridos no evento chegam aos associados da ABHV a fim de contribuir para o aprimoramento deles em seus empreendimentos?

Roberto Luiz Lange – Uma das grandes missões que temos como entidade associativa é promover o benchmarking, aliás foi o motivo que deu origem à ABHV, pois a troca de informações entres os associados, faz com que o todo melhore, e exatamente o benchmarking com nossas visitas ao VMX é que levamos a todos os afiliados.

Pet Med – Quais são os maiores ganhos para os Médicos Veterinários que investem em participar do VMX?

Roberto Luiz Lange – Há inúmeras oportunidades de se obter melhorias frequentando um congresso desse porte. Como exemplos, podemos citar as possibilidades de negócios internacionais entre veterinários e a indústria Americana e mundial, além de conhecimentos técnicos científicos na diferentes áreas de conhecimento que sejam integradas à Medicina Veterinária, às tendências mercadológicas, modelos de contratação e de valorização profissional, melhoria direta na prestação de serviços, e, sobretudo, é muito importante, a percepção dos novos modelos de interação com clientes, utilizando-se de tecnologia da informação.

Pet Med – O que esperar da Edição 2024 do VMX?

Roberto Luiz Lange – Espera-se um aumento ainda maior do número de participantes, haja vista a qualidade do evento que vem se superando ano a ano. No ano de 2023 nós da ABHV, em reuniões com o AAHA, tivemos conversas preliminares para se estabelecer no Brasil, padrões de atendimento, muito fortalecidos por lá, os denominados guidelines para diversas condutas médicas.

Pet Med – Para finalizar, o senhor entende como importante reforçar sobre o tema para os nossos leitores?

Roberto Luiz Lange – Que é sempre uma surpresa participar do VMX. No mundo atual,  em que as mudanças são extremamente rápidas, buscar novos horizontes se faz necessário, pois entendemos que ainda temos um caminho muito longo para avançar em relação aos países mais desenvolvidos.

Diretor da ABHV fala sobre a importância do VMX para o mercado da Medicina Veterinária

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Leucemia Felina: Sinais, Prevenção e Cuidados Essenciais para Gatos

Leucemia Felina: Sinais, Prevenção e Cuidados Essenciais para Gatos

Por Pauline Machado

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea, o Instituto Nacional do Câncer – INCA lançou a campanha Fevereiro Laranja.
Assim como na saúde das pessoas, o câncer também pode ser bem perigoso para a saúde dos pets, sobretudo para os gatos, que podem ser contaminados pelo vírus da FeLV, também conhecida como leucemia felina – que não tem cura.

Para nos dar mais informações sobre essa doença, conversamos com exclusividade com o Médico Veterinário, Luís Felipe Kühl, portador do CRMV-SC nº: 11.234, médico veterinário da Clínica Veterinária Escola do Centro Universitário UniCuritiba, com aprimoramento em clínica médica de pequenos animais e mestrando em Ciência Animal pela Universidade Federal do Paraná.
Boa leitura!


PET MED – Qual é o significado e a importância da Campanha Fevereiro Laranja?
Luís Felipe Kühl – O Fevereiro Laranja representa a conscientização da população frente à prevenção, diagnóstico e tratamento da Leucemia, uma doença maligna que desencadeia um mau funcionamento da medula óssea e repercute em alterações celulares em todo organismo. Isto evidencia a importância do entendimento de que, se diagnosticada precocemente, existem terapias que podem auxiliar na luta contra a enfermidade e fornecer mais conforto para os pacientes.


PET MED – Neste cenário, os animais também são passíveis de terem leucemia?
Luís Felipe Kühl – Sim, os animais também podem sofrer com a Leucemia. Porém, existem diferentes tipos da doença, em especial nos animais, em que algumas apresentações possuem causas pré-estabelecidas desencadeadas por agentes infecciosos.

PET MED – No caso dos gatos, a leucemia seria a FeLV? Por quê?
Luís Felipe Kühl – Pode ser. Haja vista que as Leucemias diagnosticadas em felinos comumente estão relacionadas com a infecção pelo Vírus da Leucemia Viral Felina, popularmente conhecido como FeLV. Ele, após adentrar no organismo e atingir a fase progressiva, apresenta persistência virêmica e, consequentemente, desencadeia distúrbios na medula óssea que podem originar os quadros de Leucemia.


PET MED – Mas, o que é a FeLV?

Luís Felipe Kühl – A doença ocasionada pelo Vírus da Leucemia Viral Felina é específica dos gatos e pode apresentar alto percentual de letalidade nos animais acometidos. Além disso, quando nas fases mais críticas da infecção, se torna persistente no organismo do paciente e não apresenta possibilidade de cura.

PET MED – De que modo a FeLV é transmitida?
Luís Felipe Kühl – A transmissão do vírus pode ocorrer principalmente de forma horizontal e vertical, em que, na primeira, o contato próximo entre animais sadios e animais contaminados pode predispor o contágio por meio de secreções presentes
em vasilhas de água, de alimentos, nas lambeduras e nas brigas. Enquanto que, a transmissão vertical está associada aos casos nos quais o vírus pode ser transmitido pela mãe durante o período de gestação. Também é importante ressaltar que existe a possibilidade de ocorrer transmissão iatrogênica, ou seja, causada por nós mesmos, por meio de materiais contaminados e transfusões sanguíneas.


PET MED – Quais são os sinais clínicos de um gato com FeLV?
Luís Felipe Kühl – Os sinais clínicos evidenciados em pacientes positivos para FeLV são inúmeros e variáveis, podendo encontrar animais com apatia, diminuição do apetite com consequente perda de peso, dispneia e letargia. Enquanto que em exame físico e laboratorial podemos identificar mucosas pálidas, aumento de linfonodos e presença de anemia, respectivamente.


PET MED – Para um gato já contaminado, quais são os possíveis tratamentos?
Luís Felipe Kühl – Após a contaminação persistente do vírus o indicado é sempre manter o animal com o sistema imunológico fortalecido e livre de qualquer situação de estresse. E, caso apresente algum sinal clínico associado ou secundário à doença, deve ser instituída terapia de suporte para fornecer forças ao organismo. Também é muito importante destacar a realização de exames periódicos com acompanhamento veterinário e a implementação de uma alimentação de qualidade, para trazer benefícios e fortalecimento à saúde e bem-estar dos pacientes.


PET MED – E como medidas de prevenção, quais devem ser adotadas?
Luís Felipe Kühl – Embora não exista nenhum método 100% eficaz, a vacinação é uma das formas de prevenção mais utilizadas no dia a dia, proporcionando imunidade aos animais por meio da estimulação do sistema imunológico. Também é indicado identificar os portadores do vírus para controle e não permitir o acesso dos animais à rua ou o contato com outros felinos que não se conheça o histórico, pois, em alguns casos, estes animais podem ser positivos para FeLV e a transmissão pode acontecer.


PET MED – Em que consiste o Teste para FeLV e quais são as diferenças entre o teste rápido e o PCR?

Luís Felipe Kühl – Os testes para detecção da FeLV consistem em tecnologias capazes de identificar a presença da infecção viral no organismo, sendo os mais utilizados o Teste Rápido (TR) e a Cadeia de Polimerase (PCR), em que o TR é um exame sorológico que frequentemente é direcionado para a triagem dos pacientes, haja vista que é um teste prático e confiável para detectar a viremia, ou seja, a presença de proteínas virais na circulação sanguínea. Enquanto que o PCR possui a capacidade de detectar o próprio material genético do vírus e é o exame indicado para confirmação da infecção, fato o qual se justifica devido o TR não ser capaz de
detectar todas as fases virais e poder apresentar resultados falsos-negativos.


PET MED – Em que casos cada tipo de teste deve ser adotado pelo tutor?
Luís Felipe Kühl – A decisão pela utilização dos testes é escolhida pelo médico veterinário de acordo com a necessidade e histórico do animal. Podendo ser escolhido o Teste Rápido para dar início ao acompanhamento do paciente e, se preciso for, a indicação da Cadeia de Polimerase (PCR) para confirmação de infecção. Porém, em alguns casos, como em felinos doadores de sangue, a utilização do PCR é exclusiva, haja vista a capacidade comprobatória desta tecnologia na detecção viral.

PET MED – E, quanto ao protocolo vacinal, existe para a prevenção da FeLV?
Luís Felipe Kühl – Sim. Atualmente contamos com vacinas que fornecem uma boa proteção contra o vírus e que devem ser realizadas em pacientes saudáveis, que já foram testados negativos para a doença. É importante salientar que nenhuma
vacina é capaz de proteger 100% o animal, por isso, além da imunização, é importante manter todos os cuidados de manejo e evitar o contato com outros felinos não vacinados.


PET MED – Para finalizar, quais cuidados os tutores devem ter em casa para manter a qualidade de vida de um gatinho com FeLV?
Luís Felipe Kühl – É de suma importância sempre manter um bom estado nutricional para fortalecimento do organismo, um ambiente enriquecido para diminuir os níveis de estresse e o acompanhamento periódico com o (a) médico (a) veterinário (a).

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Fevereiro Roxo: cuidados e prevenções para que seu pet não desenvolvaAlzheimer

Fevereiro Roxo: cuidados e prevenções para que seu pet não desenvolva
Alzheimer

Por Pauline Machado

Se não houver cura, que ao menos haja conforto – esse é o lema que há nove anos originou a iniciativa da Campanha Fevereiro Roxo. Essa campanha ajuda na conscientização de que, mesmo nos casos de doenças incuráveis como o Alzheimer, é possível amenizar os sinais clínicos e proporcionar melhor qualidade de vida das pessoas e também de outros animais.

A Campanha Pet abrange cuidados com os animais idosos, mais suscetíveis a terem a Síndrome da Disfunção Cognitiva, popularmente conhecida como Alzheimer em cães e gatos. Sobre esse assunto, conversamos com Ana Elisa Arruda Rocha, Médica Veterinária da Puppies Personal Vet. Portadora do CRMV-PR nº:05102. Ana Elisa é, também, mestra em Clínica Médica e docente na Unidade Curricular de Clínica Médica de Cães e Gatos do Centro Universitário UniCuritiba. Acompanhe!


PET MED – Relacionado aos pets, qual é o significado e a importância da Campanha Fevereiro Roxo?
Ana Elisa Arruda Rocha – Esta campanha visa conscientizar as pessoas sobre a importância dos cuidados especiais com animais idosos e auxiliar no reconhecimento precoce das doenças neurodegenerativas de cães e gatos que podem surgir nesta fase.


PET MED – O que podemos entender por Alzheimer em cães e gatos? A doença tem cura?
Ana Elisa Arruda Rocha – As disfunções cognitivas canina e felina causam alterações fisiológicas e comportamentais em animais idosos semelhantes aos sinais clínicos da doença de Alzheimer em humanos. A disfunção cognitiva é uma doença incurável, mas pode ter seus efeitos minimizados com o uso de alguns medicamentos, suplementos e terapias.


PET MED – Quais são os sinais clínicos de um animal com Alzheimer?
Ana Elisa Arruda Rocha – Desorientação, mudanças na interação com pessoas e animais, alterações no ciclo sono-vigília, falhas no aprendizado e memória, vocalização excessiva, micção e defecação em locais inapropriados são alguns dos sinais clínicos observados. Entre os médicos veterinários utilizamos a sigla DISHA (em inglês representando Disorientation, Interaction changes, Sleep/wake disturbances, House soiling and Activity changes) para sintetizar o conjunto de sinais clínicos mais comuns relacionados à doença.

Alzheimer em Cães e Gatos:
Prevenção e Cuidados


PET MED – E quanto ao diagnóstico, como é identificado?
Ana Elisa Arruda Rocha – Primeiramente fazemos perguntas relacionadas ao comportamento do animal, investigando mudanças na interação com a família e histórico de alterações no ciclo de sono e vigília. Esses pacientes normalmente trocam o dia pela noite, passam a andar em círculos, podem pressionar a cabeça na parede, apresentar déficit de memória, terem comportamentos de ansiedade e/ou agressividade, além de urinar e defecar em locais inadequados. Esse questionário inicial é fundamental.
Em seguida realizamos o exame neurológico completo e solicitamos exames complementares de check up geriátrico para descartar outras doenças com sinais clínicos semelhantes. Em alguns casos pode ser solicitada ressonância magnética para investigações neurológicas mais específicas. O ideal é que o paciente seja acompanhado pelo clínico geral e um neurologista veterinário.


PET MED – Para cães e gatos já diagnosticados com Alzheimer, quais são os possíveis tratamentos?
Ana Elisa Arruda Rocha – O tratamento deve ser multimodal tanto em cães como em gatos. Podemos prescrever medicamentos alopáticos, homeopáticos, suplementos que ajudam a retardar o envelhecimento cerebral e melhorar as funções cognitivas, além de alimentação rica em antioxidantes específica para animais idosos.

Terapias integrativas também podem auxiliar muito na qualidade de vida dos animais e de suas famílias. Para maiores informações sobre as terapias integrativas indicadas para estes casos, podem entrar em contato via direct no perfil @puppiespersonalvet no Instagram.

PET MED – E como medidas de prevenção, quais devem ser adotadas?
Ana Elisa Arruda Rocha – As consultas preventivas com o médico veterinário devem ser realizadas a cada seis meses em pacientes geriátricos. Normalmente são prescritos suplementos específicos e nutrição devidamente ajustada para esta fase. Os tutores podem também promover diferentes atividades através de enriquecimento ambiental, para que os animais se mantenham ativos, com corpo e mente sempre estimulados de maneira saudável.


PET MED – Quais cuidados os tutores devem ter em casa para manter a qualidade de vida de um animal com Alzheimer?
Ana Elisa Arruda Rocha – Os tutores podem fazer alterações na casa de acordo com a necessidade do animal, como utilizar material antiderrapante nos pisos para facilitar a mobilidade, manter uma rotina diária regular, retirar objetos que possam ser perigosos no ambiente, limitar a área de acesso do animal quando não estão sendo supervisionados, para que não fiquem presos em algum local e não consigam sair sozinhos.
Para finalizar vale ressaltar que, quando os tratamentos citados não forem mais suficientes, devemos lembrar que o amor, a lealdade e o companheirismo continuarão sendo bem vindos e merecidos pelo animal até o seu último dia de vida!

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