Entrevista com Médico Veterinário Rubem Montoni Junior, Sócio-diretor do Provet.
Por Pauline Machado
A castração é uma cirurgia muito importante na vida de cães e gatos, não somente por ajudar a reduzir a procriação e, consequentemente o número de animais abandonados nas ruas, quanto para a prevenção de doenças relacionadas ao trato reprodutor.
No entanto, ainda vemos muitos pais e mães de pets com dúvidas relacionadas à essa questão. Por isso, conversamos com o Médico Veterinário Rubem Montoni Junior, Sócio- diretor do Provet.
Portador do CRMV/SP 5421, Rubem Motoni Junior é formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, com especialização em Patologia clínica pela UNESP e MBA em gestão empresarial e novos negócios pela Fundação Getúlio Vargas.
Acompanhe a entrevista e entenda porque é importante castrar o seu animal de estimação!
Pet Med – O que podemos entender sobre castração de cães e gatos? RMJ – A castração é o processo de esterilização de machos e fêmeas, com a intenção de prevenir a reprodução desenfreada destes pets e minimizar os riscos para doenças, garantindo uma melhor qualidade de vida para eles. Vale ressaltar que o comportamento dos cães e gatos também é afetado após a castração. Animais castrados tendem a ser mais calmos e caseiros, reduzindo o hábito de fuga e urinar pelos cantos.
Pet Med – Qual é a idade recomendada para castração das cadelas e dos machos? RMJ – O período para a castração é bastante relativo, pois é influenciado pelo período hormonal que o pet se encontra e também pelo porte. No entanto, é importante frisar que todos eles podem ser castrados. Em animais jovens, a castração apresenta uma recuperação rápida e maior benefício para prevenção de doenças. Para garantir que seu pet seja castrado no melhor período, consulte um médico veterinário de confiança para a avaliação do estado de saúde dele.
Pet Med – E no caso dos gatos e das gatas? Quais são as idades recomendadas para castração a fim de não haver comprometimento do desenvolvimento dos órgãos? RMJ – A castração de felinos segue o mesmo raciocínio para cães, podendo ser feita tanto em machos, quanto em fêmeas e o pet deve ser avaliado pessoalmente pelo médico veterinário para definir se o pet já está apto a ser castrado.
Pet Med – Por quais motivos é perigoso castrar os animais enquanto ainda são filhotes? RMJ – Como a castração afeta os órgãos reprodutivos, é necessário aguardar que o desenvolvimento do sistema reprodutivo e físico esteja completo.
Pet Med – O ideal é que o pet seja castrado sempre antes de ter o primeiro cio? Por quais motivos? RMJ – Atualmente os estudos afirmam que a castração pode ser realizada entre o primeiro e segundo cio para minimizar o risco de tumores de mamas, pois reduz a carga hormonal que poderia iniciar alterações celulares.
Pet Med – Por que a castração dos pets é importante não somente para evitar a procriação, mas também para prevenir doenças? RMJ – A castração dos pets é importante, pois permite a redução de hormônios liberados por estes animais e isto evita alterações de órgão reprodutivos e também celulares.
Pet Med – Que doenças podem ser evitadas aos cães e aos gatos quando castrados na idade recomendada? RMJ – A castração em animais jovens reduz os riscos de tumores de mamas e testículos. Também reduz riscos de doenças infectocontagiosas, que poderiam contrair em fugas para a rua, uma vez que os pets castrados ficam mais caseiros.
Pet Med – Por favor, cite em torno de 5 outros benefícios da castração para a saúde e prolongamento da qualidade de vida dos pets. RMJ – Dentre os benefícios da castração podemos citar: ● redução dos comportamentos indesejados, como agressividades e fuga; ● fim dos períodos de cio das fêmeas; ● previne doenças como pseudociese, que é a gravidez psicológica; ● reduz o risco de doenças zoonóticas, aquelas transmitidas de pets para humanos; ● previne reproduções indesejadas.
Pet Med – Como deve ser feito o pós-operatório para que seja bem-sucedido e não haver riscos de ter que fazer outra intervenção cirúrgica, sobretudo nas fêmeas? RMJ – Seu pet merece ser tratado com todo carinho e atenção, para isso o pré e o pós-operatório devem ser realizados com dedicação.
Os exames de sangue e cardiológicos no pré-operatório vão definir se ele está saudável para receber uma anestesia e passar por este procedimento. O pós-operatório também exige cuidados. A cicatrização do corte ocorre em até 10 dias e ele deve ser mantido protegido para evitar que o pet fique lambendo a região. Nos primeiros dias após a castração, o pet deve reduzir esforços para se recuperar adequadamente, e as medicações prescritas devem ser seguidas, pois promovem alívio da dor e previnem infecções.
Pet Med – Qual é a importância de fazer uso das roupas pós-cirúrgicas, como as desenvolvidas pela Pet Med, para a recuperação do pet? RMJ – As roupas pós cirúrgicas irão prevenir que o pet fique lambendo os pontos e também promove uma proteção contra sujidades que possam atrapalhar a cicatrização do corte da castração. Caso seu pet não se adapte ao uso de roupas, utilize o colar elizabetano que também evita a lambedura.
Pet Med – O que muda no dia a dia e no comportamento do pet depois que é castrado? RMJ – Em um curto período após a castração já será possível perceber que o pet ficará mais tranquilo. Também é importante acompanhar a alimentação deste pet, pois animais castrados podem ficar mais comilões, mas isso pode ser ajustado com a orientação do médico veterinário de confiança.
Por fim, tendo em vista que alguns tutores e protetores procuram pelo local cujo valor da castração seja o menor, por favor, para finalizar, cite os cuidados que os tutores devem ter e estar atentos ao procurar um local para castrar seus animais. RMJ -A castração é um procedimento cirúrgico, por isso, procure lugares de confiança e que você já conheça. O local deve ser limpo e controlado para minimizar riscos de infecções e o profissional deve estar apto a realizar esta cirurgia de forma segura, para garantir uma plena recuperação de seu pet.
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O mês de dezembro chega com aquela sensação de dever cumprido, trazendo com ele, tantas situações e lembranças boas como o verão, as festas de final de ano e o início das férias.
Entretanto, dezembro traz também, um triste dado relacionado aos animais. É justamente nessa época do ano que as pessoas mais abandonam cães e gatos.
Então, neste mês a nossa entrevista é com quem sempre faz as nossas entrevistas, a jornalista e acadêmica de medicina veterinária, Pauline Machado, que também é voluntária na ONG Beco da Esperança, em Curitiba que hoje abriga em torno de 450 a 500 gatos.
Ela fala um pouco sobre a importância da Campanha Dezembro Verde que visa a prevenção e a conscientização das pessoas sobre o tema.
Acompanhe!
PetMed – Qual é a importância da Campanha Dezembro Verde?
Pauline Machado – Apesar de para algumas pessoas o não abandono ser evidente, para muitos, ainda é um hábito natural – infelizmente. A casa não comporta mais o pet, vou me mudar, vou mudar de país, o dia a dia não tem mais tempo para o pet, um filho vem chegando e não posso mais conviver com animais, principalmente com gatos, entre tantas e tantas outras justificativas, torna-se necessária que ainda hoje, em praticamente em pleno 2022, tenhamos que evidenciar que, além de ser crime, o quanto o abandono é um ato cruel, desumano e, sobretudo que deixa rastros nocivos não apenas à saúde dos animais, mas, também à nós humanos. Por todos esses e muitos outros motivos, a campanha Dezembro Verde é fundamental.
PetMed – É possível nos dar uma estimativa de quantos por cento aumentam os números de casos de abandono de animais nesta época do ano?
Pauline Machado – Não tenho esse porcentual específico, mas, o fato é que a conta nunca fecha. Para se ter uma ideia, na ONG em que atuo, comemoramos a adoção de dois gatinhos num dia, mas, logo em seguida, recebemos três ou quatro, muitas vezes no mesmo dia, fora os pedidos de acolhimento que não conseguimos atender. O desequilíbrio é absurdamente alto.
PetMed – Diante desses números, quais são os maiores desafios para as ONGs que acolhem animais?
Pauline Machado – Embora não tenhamos apoio financeiro de nenhuma instituição e contarmos somente com a ajuda das doações que os seguidores das nossas redes sociais, dos eventos que fazemos e do projeto de apadrinhamento, o maior desafio, pra mim, é ter que dizer não, que não podemos acolher mais por estarmos superlotados. Em abril, na última contagem que fizemos, estávamos com cerca de 360 gatos. Hoje, temos em torno de 450 gatinhos sob os nossos cuidados.
PetMed – Que medidas podem ser adotadas para minimizar o número do abandono e mudar essa realidade?
Pauline Machado – Campanhas atrás de campanhas, eventos informativos, programas ou chamadas na TV, no rádio, nas redes sociais sobre essa questão. É importante dar visibilidade aos danos psicológicos e comportamentais que acometem os animais quando abandonados.
Hoje contamos com a tecnologia e temos que usufruir dessas mídias ao nosso dispor, muitas vezes até de forma gratuita. Acredito que tendo como base a tríade informação + educação + tecnologia, a longo prazo, essa realidade pode começar a mudar efetivamente.
Há muitas matérias sobre pets nos telejornais, mas, pouca informação relevante sobre adoção responsável, o que dá margem ao aumento do número de casos de abandono ou de violência contra cães e gatos, já que essas situações se dão, na maioria das vezes pelo
desconhecimento das pessoas sobre o que comporta o viver com um pet.
É como sempre digo: quanto mais bem informado as pessoas estiverem, mais bem cuidados serão os seus pets.
PetMed – E quanto a prevenção? O que pode ser feito a fim de que haja mais conscientização da população de modo geral?
Pauline Machado – As sugestões que citei acima, associadas à campanhas de castração, eu arriscaria dizer que seria o mundo ideal, pois, se pelo menos as pessoas castrassem os seus animais, não deixassem ter acesso às ruas, procurassem mais informação, não adotassem ou comprassem animais por impulso, ou entendo eles como não descartáveis, já teríamos algumas respostas positivas neste aspecto, embora ainda não fosse o suficiente.
É fundamental haver uma forte e efetiva campanha de conscientização em rede nacional, na mesma proporção da campanha feita para o uso de máscaras, fique em casa e use álcool em gel, agora pela pandemia. É preciso algo de peso, que alcance a grande massa, as classes mais altas e, sobretudo, as pessoas que não têm nem quase como se manter, que dirá condições de manter um animal. Há de haver ainda ações de políticas públicas para que os cães e gatos dessas pessoas possam ser atendidos gratuitamente. A informação tem que chegar a todos, sem distinção.
PetMed – Por fim, diante deste cenário, qual é o papel das ONGs, dos médicos veterinários, do poder público e da sociedade?
Pauline Machado – Das ONGs: acolher os casos mais graves, tratar, ressocializar e doar os animais. Aos futuros adotantes e pessoas de modo geral, orientar sobre a adoção responsável;
Dos médicos veterinários: informar a população que chega até ele em seu consultório sobre o que é adoção ou compra responsável. Explicar que os animais não são descartáveis e mostrar os malefícios do abandono tanto para o animal, quanto para os seres humanos, tendo como base os conceitos de saúde única;
Do poder público: investir em campanhas educativas e informativas, ressaltando que abandonar e/ou maltratar um animal é crime e também, os malefícios do abandono tanto para o animal quanto para a sociedade. Investir em campanhas de conscientização e prevenção em rede nacional.
Da sociedade: usufruir das oportunidades de ter acesso a esse tipo de informação para que seus pets sejam mais bem cuidados e, assim, se poder se tornar um multiplicador desse conhecimento para que chegue cada vez a mais pessoas.
Os dias de outono são muito agradáveis. As casas, os jardins e parques permanecem floridos, e nos dias de sol, cheios de gente fazendo exercícios ou caminhando com seus pets.
É aí que temos que ter atenção, afinal, sabemos que os cães gostam de cheirar os matinhos e acabam por morder as plantinhas, assim como os gatos com as plantas de casa.
Mas, como saber quais plantas podem fazer mal à saúde dos pets?
Para nos orientar sobre essa questão, conversamos com a Médica Veterinária, Carol Machado, portadora do CRMV/RJ 11074, clínica geral, hematologista e coordenadora do setor de Terapia Intensiva da Animália Clínica Veterinária no Rio de Janeiro.
Acompanhe!
Como saber se a planta é tóxica ou não ao pet?
Apenas olhando para a planta não temos como saber se é tóxica ou não. Por isso, não é indicado permitir que seu pet coma nem uma planta durante o passeio ou em casa.
Plantas comuns nos jardins podem ser potencialmente tóxicas, tanto as flores, as folhas ou os seus caules.
O que fazer se o animal comer uma plantinha na rua ou em casa?
É indicado levar ao veterinário para que ele oriente quanto a possíveis alterações de acordo com a planta ingerida. Podem gerar desde alterações gastrointestinais como vômito e diarréia, distúrbios de coagulação e insuficiência renal, entre outras patologias.
E se ele tiver comido sem o tutor tiver visto, como perceber que o cão ou gato comeu uma planta tóxica?
É necessário fazer uma inspeção no ambiente para ver se tem folhas ou flores com partes faltando, e verificar se na parte interna da boca do animal tem resquícios de folhas ou flores ou cheiro de plantas na cavidade oral.
Que dicas poderia dar para evitar que os pets comam as plantinhas de casa ou durante um passeio na rua?
Em casa mantenha as plantas em locais altos e no passeio mantenha seu pet na coleira para que tenha a possibilidade de intervir caso ele queira comer uma plantinha
Para finalizar, por favor, cite cinco plantas tóxicas aos cães, e que comumente façam parte do dia a dia da decoração das casas das pessoas, e explique quais são os malefícios causados aos cães e gatos.
Dama da noite – pode levar a vômitos, diarreia, alterações neurológicas como alucinações.
Lírio – alterações renais agudas graves, salivação, vômitos, dor abdominal. Muito comum nos felinos.
Bico de papagaio – pode causar lesão em mucosa, vômito, prurido no corpo, queimação, edema de lábios e língua
Comigo ninguém pode – irritação de mucosa, edema, cólicas, vômitos, fotofobia e lacrimejamento
Hortência – letargia, sonolência, dor abdominal, vômito, convulsão, coma.
Samambaia – lesão hepática, lesão no intestino, diarreia com sangue, febre, sangramento na urina e emagrecimento.
Por fim, é importante saber que não é normal o seu pet querer comer plantas porque está com cólicas. Ressalto porque esse relato é comum no dia a dia da clínica: “Deixei ele comer para se sentir melhor”.
Os animais não sabem por instinto quais são as plantas que são tóxicas ou não, por isso nunca deixe ele comer nem um tipo de planta nem em casa nem no passeio. Temos plantas que são compradas em pet e cultivadas em casa para esse fim. Consulte seu veterinário para saber qual é a mais recomendada para o seu pet.
Assim como nós, os animais de estimação também precisam passar por check-ups periódicos com médico-veterinários para manter a saúde em dia
Profissionais de suma importância para a saúde e bem-estar de nossos animais de estimação, os veterinários têm um dia especial para celebrar essa profissão: 9 de setembro! E para oferecerem sempre as melhores alternativas de tratamentos para os animais, esses profissionais dedicam suas vidas aos estudos e especializações. E a Associação Brasileira dos Hospitais de Veterinários (ABHV) tem papel importante na constante atualização dos profissionais.
“O papel da ABHV é o de incentivar e viabilizar a educação como ferramenta contínua de aprimoramento para as instituições associadas, utilizando uma comunicação clara e concisa, para que essas se tornem referência em seu campo de atuação”, explica o médico-veterinário João Abel Buck, presidente da ABHV e sócio-proprietário do Hospital Veterinário Santa Inês.“ O objetivo primordial das nossas ações será o de gerar valor e credibilidade para clínicas, centros de diagnóstico e hospitais veterinários perante a sociedade e, consequentemente elevar o nível da medicina veterinária brasileira, o bem-estar dos animais e seus tutores”, complementa o médico-veterinário João Abel Buck. A ABHV – que tem parceria com a empresa Pet Med, especializada em roupas pós-cirúrgicas e protetores para os pets – oferece treinamentos e conhecimento compartilhado aos associados.
Outubro Rosa
O câncer de mama em animais é um dos assuntos mais relevantes na medicina veterinária, por isso ele recebe foco total durante o mês de outubro para conscientizar os tutores de pets sobre a importância de prevenir tal doença nas fêmeas.
“A melhor forma de prevenção é através da castração. Segundo o último consenso brasileiro de neoplasias mamárias, foi definido como período ideal para castração o momento entre o primeiro e o segundo cio”
Dr. Julielton de Souza Barata
alerta o médico-veterinário Julielton de Souza Barata, mestre em Cirurgia Veterinária com ênfase em Cirurgia Oncológica e Reconstrutiva.
O câncer de mama é uma doença extremamente frequente em cadelas e gatas. Quando detectado, o seu principal tratamento é a remoção cirúrgica seguida de, quando necessárias, sessões de quimioterapia. Após a cirurgia, o pet deve usar roupas que protejam a área operada, como as fabricadas pela Pet Med, que possuem tecnologia antimicrobiana física e U.V 50+. “Para prevenir o surgimento do câncer de mama, recomenda-se que o pet tenha uma alimentação saudável, realize atividades física regularmente, não fique estressado, mantenha-se dentro do peso adequado e seja minimamente exposto a toxinas”, finaliza o médico-veterinário Renato Campello Costa, diretor-técnico da ABHV.
Entrevista publicada na Revista Go Where, Número 139 – 2021