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Por Pauline Machado

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea, o Instituto Nacional do Câncer – INCA lançou a campanha Fevereiro Laranja.
Assim como na saúde das pessoas, o câncer também pode ser bem perigoso para a saúde dos pets, sobretudo para os gatos, que podem ser contaminados pelo vírus da FeLV, também conhecida como leucemia felina – que não tem cura.

Para nos dar mais informações sobre essa doença, conversamos com exclusividade com o Médico Veterinário, Luís Felipe Kühl, portador do CRMV-SC nº: 11.234, médico veterinário da Clínica Veterinária Escola do Centro Universitário UniCuritiba, com aprimoramento em clínica médica de pequenos animais e mestrando em Ciência Animal pela Universidade Federal do Paraná.
Boa leitura!


PET MED – Qual é o significado e a importância da Campanha Fevereiro Laranja?
Luís Felipe Kühl – O Fevereiro Laranja representa a conscientização da população frente à prevenção, diagnóstico e tratamento da Leucemia, uma doença maligna que desencadeia um mau funcionamento da medula óssea e repercute em alterações celulares em todo organismo. Isto evidencia a importância do entendimento de que, se diagnosticada precocemente, existem terapias que podem auxiliar na luta contra a enfermidade e fornecer mais conforto para os pacientes.


PET MED – Neste cenário, os animais também são passíveis de terem leucemia?
Luís Felipe Kühl – Sim, os animais também podem sofrer com a Leucemia. Porém, existem diferentes tipos da doença, em especial nos animais, em que algumas apresentações possuem causas pré-estabelecidas desencadeadas por agentes infecciosos.

PET MED – No caso dos gatos, a leucemia seria a FeLV? Por quê?
Luís Felipe Kühl – Pode ser. Haja vista que as Leucemias diagnosticadas em felinos comumente estão relacionadas com a infecção pelo Vírus da Leucemia Viral Felina, popularmente conhecido como FeLV. Ele, após adentrar no organismo e atingir a fase progressiva, apresenta persistência virêmica e, consequentemente, desencadeia distúrbios na medula óssea que podem originar os quadros de Leucemia.


PET MED – Mas, o que é a FeLV?

Luís Felipe Kühl – A doença ocasionada pelo Vírus da Leucemia Viral Felina é específica dos gatos e pode apresentar alto percentual de letalidade nos animais acometidos. Além disso, quando nas fases mais críticas da infecção, se torna persistente no organismo do paciente e não apresenta possibilidade de cura.

PET MED – De que modo a FeLV é transmitida?
Luís Felipe Kühl – A transmissão do vírus pode ocorrer principalmente de forma horizontal e vertical, em que, na primeira, o contato próximo entre animais sadios e animais contaminados pode predispor o contágio por meio de secreções presentes
em vasilhas de água, de alimentos, nas lambeduras e nas brigas. Enquanto que, a transmissão vertical está associada aos casos nos quais o vírus pode ser transmitido pela mãe durante o período de gestação. Também é importante ressaltar que existe a possibilidade de ocorrer transmissão iatrogênica, ou seja, causada por nós mesmos, por meio de materiais contaminados e transfusões sanguíneas.


PET MED – Quais são os sinais clínicos de um gato com FeLV?
Luís Felipe Kühl – Os sinais clínicos evidenciados em pacientes positivos para FeLV são inúmeros e variáveis, podendo encontrar animais com apatia, diminuição do apetite com consequente perda de peso, dispneia e letargia. Enquanto que em exame físico e laboratorial podemos identificar mucosas pálidas, aumento de linfonodos e presença de anemia, respectivamente.


PET MED – Para um gato já contaminado, quais são os possíveis tratamentos?
Luís Felipe Kühl – Após a contaminação persistente do vírus o indicado é sempre manter o animal com o sistema imunológico fortalecido e livre de qualquer situação de estresse. E, caso apresente algum sinal clínico associado ou secundário à doença, deve ser instituída terapia de suporte para fornecer forças ao organismo. Também é muito importante destacar a realização de exames periódicos com acompanhamento veterinário e a implementação de uma alimentação de qualidade, para trazer benefícios e fortalecimento à saúde e bem-estar dos pacientes.


PET MED – E como medidas de prevenção, quais devem ser adotadas?
Luís Felipe Kühl – Embora não exista nenhum método 100% eficaz, a vacinação é uma das formas de prevenção mais utilizadas no dia a dia, proporcionando imunidade aos animais por meio da estimulação do sistema imunológico. Também é indicado identificar os portadores do vírus para controle e não permitir o acesso dos animais à rua ou o contato com outros felinos que não se conheça o histórico, pois, em alguns casos, estes animais podem ser positivos para FeLV e a transmissão pode acontecer.


PET MED – Em que consiste o Teste para FeLV e quais são as diferenças entre o teste rápido e o PCR?

Luís Felipe Kühl – Os testes para detecção da FeLV consistem em tecnologias capazes de identificar a presença da infecção viral no organismo, sendo os mais utilizados o Teste Rápido (TR) e a Cadeia de Polimerase (PCR), em que o TR é um exame sorológico que frequentemente é direcionado para a triagem dos pacientes, haja vista que é um teste prático e confiável para detectar a viremia, ou seja, a presença de proteínas virais na circulação sanguínea. Enquanto que o PCR possui a capacidade de detectar o próprio material genético do vírus e é o exame indicado para confirmação da infecção, fato o qual se justifica devido o TR não ser capaz de
detectar todas as fases virais e poder apresentar resultados falsos-negativos.


PET MED – Em que casos cada tipo de teste deve ser adotado pelo tutor?
Luís Felipe Kühl – A decisão pela utilização dos testes é escolhida pelo médico veterinário de acordo com a necessidade e histórico do animal. Podendo ser escolhido o Teste Rápido para dar início ao acompanhamento do paciente e, se preciso for, a indicação da Cadeia de Polimerase (PCR) para confirmação de infecção. Porém, em alguns casos, como em felinos doadores de sangue, a utilização do PCR é exclusiva, haja vista a capacidade comprobatória desta tecnologia na detecção viral.

PET MED – E, quanto ao protocolo vacinal, existe para a prevenção da FeLV?
Luís Felipe Kühl – Sim. Atualmente contamos com vacinas que fornecem uma boa proteção contra o vírus e que devem ser realizadas em pacientes saudáveis, que já foram testados negativos para a doença. É importante salientar que nenhuma
vacina é capaz de proteger 100% o animal, por isso, além da imunização, é importante manter todos os cuidados de manejo e evitar o contato com outros felinos não vacinados.


PET MED – Para finalizar, quais cuidados os tutores devem ter em casa para manter a qualidade de vida de um gatinho com FeLV?
Luís Felipe Kühl – É de suma importância sempre manter um bom estado nutricional para fortalecimento do organismo, um ambiente enriquecido para diminuir os níveis de estresse e o acompanhamento periódico com o (a) médico (a) veterinário (a).

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