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Saiba qual é a importância do Médico Veterinário Fisioterapeuta

Saiba qual é a importância do Médico Veterinário Fisioterapeuta

Por Pauline Machado

Fisioterapia Animal: Importância no tratamento veterinário

Em 13 de outubro comemora-se o Dia do Fisioterapeuta, profissional da saúde tão importante para manter a qualidade de vida das pessoas. Mas, e os pets, será que também precisam de fisioterapeutas e fisiatras?
Para entendermos a importância desses profissionais na vida dos cães e gatos, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária Marianne Zavaski, portadora do CRMV/PR: 14262.
⠀Marianne é graduada em Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) no ano de 2016. Possui especialização em Fisioterapia Veterinária pela rede PetFisio em 2017 e título de especialista e pós graduação em Acupuntura Veterinária pela instituição IBRATE – Curitiba – PR, 2016. É, ainda, sócia proprietária do Instituto de Medicina Veterinária Integrativa (MEDINVET). Associada da Associação Nacional de Fisioterapia veterinária – ANFIVET.
⠀A Médica Veterinária realizou cursos na área de alimentação natural (2018), Ozonoterapia veterinária (2018) e células tronco mesenquimais (2019). Anualmente participa de cursos avançados de liberação miofacial, magnetoterapia e cinesioterapia e é professora no seu curso de mentoria de fisioterapia aplicada na reabilitação animal para alunos e profissionais formados que querem empreender na área.
⠀⠀⠀Boa leitura!

⠀⠀⠀Pet Med – O que podemos entender por Fisioterapia na Medicina Veterinária?
⠀A fisioterapia é definida como o estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções do sistema locomotor. Podemos entendê-la como uma área que lida com as particularidades do sistema musculoesquelético, utilizando técnicas que auxiliam a reabilitação do movimento de cada espécie, visando recuperar lesões e preservar tecidos. Dessa forma, conseguimos diminuir a dor, melhorar a locomoção e amplitude de movimento e retornar à função motora dos pacientes, oferecendo assim, mais qualidade de vida a eles.

⠀⠀⠀Pet Med – De modo geral, em quais situações a fisioterapia é indicada para cães?
⠀São inúmeros os casos, mas as alterações mais comuns da rotina clínica são: hérnia de disco, displasia coxofemoral e/ou cotovelo, artrose, obesidade, traumas, luxação de patela e lesão/ruptura do ligamento cruzado.

⠀⠀⠀Pet Med – E para os gatos?
⠀Ainda que eles possuam uma baixa incidência na rotina da reabilitação animal, normalmente eles são acometidos por displasias coxofemorais, artroses, fraturas e luxações.
⠀Se pensarmos na estatística, 80% dos gatos acima de nove anos possuem algum grau de artrose e pelo menos 6,6% a 36% de toda a população de gatos de raças maiores, como Maine Coon e Persas possuem displasia coxofemoral. Já pensou quantos animais são subdiagnosticados e quantos deles poderíamos estar ajudando? O gato raramente claudica, o que exige uma análise muito mais minuciosa.

⠀⠀⠀Pet Med – Dentre as ferramentas de tratamento fisioterápico quais são as mais usadas em cães e gatos, e de que forma agem na lesão?
⠀De modo geral, costumo falar que a função geral dos aparelhos se repete, pois temos por objetivo diminuir a dor, inflamação, fazer relaxamento muscular, aumentar a oxigenação e reparação do tecido. Porém, nesses casos, o que muda é o mecanismo de ação de cada aparelho. Por exemplo:

  • Eletroterapia: envolve a aplicação de ondas elétricas específicas para o tratamento de nervos e músculos com a finalidade de diminuir a dor (TENS) ou fortalecer e estimular a musculatura em casos de fraqueza muscular (FES/NMES). 
  • Fotobioestimulação – Laser: luz infravermelha que age na mitocôndria, diminuindo o processo inflamatório e promovendo a multiplicação e reestruturação celular;
  • Magnoterapia – Campos magnéticos que pulsam, favorecendo o realinhamento das membranas das células;
  • Ultrassom terapêutico: Onda sonora não audível que reorganiza e auxilia o reparo do tecido;
  • Massoterapia: A mais antiga dentre as técnicas, ponto de partida para todas as técnicas de massagem disponíveis atualmente, que consiste na manipulação dos tecidos usando as mãos do fisioterapeuta, possibilitando o relaxamento muscular, a drenagem linfática e o alívio da dor;
  • Hidroterapia: Atividade de baixo impacto realizada dentro de uma esteira aquática que auxilia o apoio ao membro, recuperação/ganho de massa muscular e perda de peso;
  • Cinesioterapia: Exercícios que favorecem o ganho de massa muscular através do uso de bolas, pistas de obstáculos, cones e pranchas. Para realizá-los, é preciso conhecer o limite do paciente. Muitos animais têm medo de realizar determinados movimentos porque sabem que lhe causarão dor ou desconforto. Nesse caso, o profissional auxilia o animal para que ele se sinta confiante para realizar os exercícios. A recuperação precisa ser lenta, respeitando o limite físico e psicológico de cada paciente.

⠀⠀⠀Pet Med – Aos tutores de cães e gatos, que cuidados deve ter ao escolher um Médico Veterinário especialista em fisioterapia?
⠀Digo que o fisiatra é o profissional que mais terá contato com o tutor, pois muitas vezes precisamos fazer sessões semanais. Por isso, além da capacidade técnica, é de extrema importância escolher profissionais que acolham e que deixem os tutores à vontade para poder conversar e desabafar sobre as dificuldades. Na maioria das vezes, ele quem será a ponte entre o cliente e o ortopedista. Além disso, é importante se informar se o profissional escolhido possui cursos de formação e/ou pós-graduação na área e observar se ele está sempre se atualizando em congressos e cursos. Isso faz toda a diferença, pois as técnicas mudam o tempo todo. Ah, e lembre-se:  A Lei nº 5.517/1968, em seu artigo 5º, estabelece que a competência para a prática clínica de animais, em todas as modalidades, é privativa do Médico Veterinário. Por isso, nenhum outro profissional é apto para fazer as terapias. Isso é crime.

⠀⠀⠀Pet Med – E aos graduandos e Médicos Veterinários, quais caminhos devem buscar para atuarem como Fisioterapeutas?
⠀A fisiatria mudou muito nesses últimos cinco anos. Atualmente, a área está em crescente expansão. Por conta disso, os cursos de formação também aumentaram significativamente.
⠀No momento, a melhor opção seria dar início a uma pós-graduação, coisa que há 10 anos atrás não havia. Um curso de final de semana auxilia a ter uma visão geral do todo, mas jamais lhe tornará um profissional habilitado para dar início a tais tratamentos. E lembre-se: não se reabilita um animal sem ter noções básicas de ortopedia, neurologia, clínica geral e sem saber ler uma radiografia/tomografia. Portanto, o estudo é contínuo e progressivo.

⠀⠀⠀Pet Med – Que cuidados os médicos veterinários devem ter ao atender um paciente que precise de fisioterapia?
⠀A primeira coisa que devemos ter em mente é que lidamos com um paciente que na maioria das vezes é um filho e/ou um membro da família. Por isso, nunca trate aquele tutor/animal de forma indiferente.
⠀Por mais corriqueiro que seja o problema daquele paciente para você, para o tutor não é. Dessa forma, saber ouvir o cliente e saber respeitar aquele animal que na maioria das vezes chega com dor, é muito importante. Ter uma noção mínima de comportamento animal junto a um item básico: a paciência – fará toda a diferença. Isso porque, cada animal que chega, tem uma característica diferente. Às vezes ele é medroso, às vezes bravo, às vezes ansioso. E a forma de conectar, é completamente diferente.
⠀Além disso, o equilíbrio emocional é igualmente importante, pois nos deparamos com animais e pessoas que se encontram nas mais diversas situações: são pacientes que vão a óbito ou não voltam a andar. Clientes que vendem coisas para pagar o tratamento, ou que também estão com problemas pessoais e ainda sim, seguem lutando com seus companheiros, pois eles são tudo o que eles têm.
⠀E nós? Como ficamos no meio disso tudo? Creio que nosso dever, é ouvir e acolher sem deixarmos que isso nos deixe mal emocionalmente. Por isso, a terapia para nós, é igualmente importante.  A sua saúde mental está em dia?!

⠀⠀⠀Pet Med – O que podemos esperar do avanço da fisioterapia na medicina veterinária? Quais são as tendências nesta área?
⠀Hoje, muitas pessoas ainda se surpreendem ao saber que existe fisioterapia para animais. Porém, a fisiatria ainda está em crescimento. Acredito que muito em breve, ela estará presente na maioria dos hospitais e será uma especialidade muito importante inclusive dentro dos internamentos.
⠀Ainda sonho (e acredito) que haverá uma disciplina de dor e reabilitação nas faculdades, pois ela é tão importante, que não tem como falar de tratamento sem reabilitação. A medicina integrativa veio para ficar e o mais importante: SOMAR.

⠀⠀⠀Pet Med – Para finalizar, por favor, resuma qual é a importância do médico veterinário fisioterapeuta.
⠀O fisiatra lida todos os dias com a dor. Por isso, nada enche mais nosso coração de orgulho do que ver um paciente que às vezes havia recebido indicação até de eutanásia, recuperado. Por isso, falo que nossa função, às vezes, não é só dar maior qualidade de vida. Às vezes, nós lhes devolvemos a própria vida.

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Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio – como a companhia de cães e gatos pode ajudar como prevenção e no processo terapêutico

Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio – como a companhia de cães e gatos pode ajudar como prevenção e no processo terapêutico

Por Pauline Machado

⠀Desde 2015 a Campanha Setembro Amarelo chama atenção ao cuidado com o próximo com o objetivo de prevenir o suicídio.
Neste cenário, temos visto muitas iniciativas que mostram o quanto a companhia dos animais pode ajudar não somente como medida preventiva, mas, também, no processo terapêutico.
⠀Como exemplo dessas iniciativas, conversamos com a Roberta Araújo, idealizadora e coordenadora geral do Projeto Pelo Próximo, uma associação sem fins lucrativos que, desde 2010, realiza Intervenções Assistidas por Animais (TAA/AAA/EAA) no Rio de Janeiro.
Acompanhe o bate-papo. Está imperdível!

⠀⠀⠀Pet Med – De modo geral, como a convivência com os animais pode trazer benefícios e maior qualidade de vida para o dia a dia das pessoas?
Roberta Araújo – São inúmeros os benefícios adquiridos com a convivência com os animais, tais como aumento da auto-estima, estimulação da memória, principalmente nos idosos, diminuição da pressão arterial sangüínea, do colesterol, da ansiedade, além da liberação de neurotransmissores como B-endorfinas, dopamina e dos hormônios ocitocinas, prolactina e redução do cortisol, ocasionando o controle do estresse, que indicam reações fisiológicas associadas à interação homem-animal.
⠀Posso citar também a diminuição dos riscos de problemas cardíacos, do alívio de dor, do uso de medicamentos e do tempo de internação e aumento das células de defesa, deixando o paciente mais resistente a bactérias e ácaros, o que diminui a probabilidade de desenvolver alergias, problemas respiratórios, depressão e solidão, melhorando a interação social e a superação das limitações por causa dos animais.

⠀⠀Pet Med – Quais são os benefícios do convívio com os animais, principalmente com cães e gatos, para a vida das pessoas?
Roberta Araújo – Em 2001 foi publicado um estudo  desenvolvido por Johannes Odendaal e Susan Lehmann, mostrando que a interação entre cães e humanos deflagra, em ambos, alterações hormonais que afetam o nível de endorfinas beta, fenilatalamina, prolactina e oxitocina por períodos médios de 15 minutos.
⠀A liberação dessas substâncias diminui no organismo a ação do cortizol, o hormônio do stress, provocando sensações de bem-estar. Em outra investigação, os mesmos pesquisadores descobriram quais os efeitos que a interação com animais, associada à psicoterapia, tem sobre os aminoácidos presentes nos neurotransmissores de pessoas com depressão. “Há mudanças químicas no cérebro e no sistema imunológico. É um processo contrário ao que se dá em situações de stress, nas quais há supressão de determinadas substâncias”. Jerson Dotti.
⠀No Instituto Baker de Pesquisas Médicas, o Dr. Warwik Anderson realizou um estudo com seis mil pessoas onde constatou que proprietários de cães e gatos tinham taxas menores de colesterol e triglicérides que aqueles que não tinham bichos.
⠀No Brasil, a Dra. Nise da Silveira utilizou animais na terapia de pacientes internos. Ela percebeu a facilidade com que esquizofrênicos se vinculavam aos cães. Em seu trabalho pioneiro com essas pessoas, a médica desenvolveu o conceito de afeto catalisador. Ela parte da ideia de que é importante que o paciente conte com a presença não invasiva de um animal de intervenção que permaneça com o doente, funcionando como ponto de apoio seguro a partir do qual o doente possa se organizar psiquicamente.

⠀⠀⠀Pet Med – Como a companhia de cães e gatos pode ajudar no processo terapêutico e como medida de prevenção contra o suicídio?
Roberta Araújo – Os animais costumam monopolizar nossa atenção pedindo carinho, exigindo alimentação, passeios, brincadeiras, etc… Essas atividades mantêm a mente longe de pensamentos repetitivos e depressivos pois, toda a atenção está voltada para a interação.
⠀O contato diário com um animal sociável reduz o sentimento de solidão, incentiva a prática de exercícios, aumenta o sentimento de responsabilidade, ajuda a superar “perdas” e promove o contato social contribuindo na interação de seu tutor com mais pessoas. No processo terapêutico vemos pessoas mais receptivas aos tratamentos ministrados.
Quando treinados, os cães são capazes de identificar quaisquer alterações hormonais, físicas e emocionais de seus tutores.

⠀⠀⠀Pet Med – De que modo cães e gatos conseguem dar este apoio emocional para as pessoas, sobretudo para as que tendem a ter depressão ou outros tipos de doenças emocionais?
Roberta Araújo – Para que o cão se torne um animal de suporte emocional, na minha opinião, há necessidade que passem por um treinamento básico de comportamento. Os animais de suporte emocional, em sua grande maioria cães e gatos), auxiliam pessoas estressadas, com depressão e ansiosas, fornecendo segurança, conforto e apoio.
⠀O papel primordial dessa “modalidade” de animal é de proporcionar a seu tutor afeto e companhia com a intenção de estabilizar emocionalmente seu dono auxiliando-o na realização de atividades nais quais tenha dificuldades.
⠀Para se obter um animal de suporte emocional é necessário que a pessoa passe por uma avaliação médica, feita por um profissional capacitado da área de saúde mental que, após o diagnóstico expedirá um laudo indicando a necessidade do animal. É necessário observar que para se adquirir um animal de suporte emocional é imprescindível que haja o laudo e a indicação médica.

⠀⠀⠀Pet Med – Neste sentido, quais são os diferenciais dos cães?
Roberta Araújo – É necessário que fique bem claro que existem modalidades diferentes de auxílio realizados por animais. Sendo eles:
⠀⠀⠀Animais de Intervenções: cães com treinamento básico e/ou específico de comportamento. As Intervenções Assistidas por Animais se dividem em :

⠀⠀⠀1) Terapia Assistida por Animais [TAA]: Nesse caso, o animal é utilizado como parte integrante da terapia, pois participa diretamente do tratamento da doença, fazendo parte do processo de cura. É realizado com supervisão de um profissional da área de saúde, com especialização na área indicada. Destina-se a promover uma melhora no funcionamento físico, social, emocional e/ou cognitivo do paciente. Pode decorrer numa diversidade de contextos e ser aplicada em grupo ou individualmente. Esse processo deve ser documentado e avaliado de forma contínua.

⠀⠀⠀2) Educação Assistida por Animais [EAA]:  É uma prática que apresenta aspectos promissores em termos pedagógicos utilizando o cão como mediador dos processos educativos, podendo ser objeto de muitos estudos que visam listar os efeitos de tal prática na vida escolar de alunos da educação.

⠀⠀⠀3) Atividades Assistidas por Animais [AAA]: Esse tipo de atividade tem o objetivo de motivar a interação entre os pacientes, os animais e a equipe de apoio da instituição, inserindo exercícios de uma forma lúdica e assim, aumentar a autoestima e a imunidade dos envolvidos.

⠀Sua duração varia entre 1 e 2 horas. Esse tipo de atividade pode ser conduzida tanto pelo tutor do animal como por um profissional da saúde, bastando apenas que sejam capacitados. Não há necessidade de documentação e nem avaliação de cada paciente. É uma atividade de caráter lúdico, da qual podem advir resultados terapêuticos, recreativos e motivacionais.
⠀⠀⠀Animais de Serviço: cães-guia, cães de busca e salvamento (bombeiros, policiais).
⠀⠀⠀Animais de Suporte Emocional: cães de companhia (dóceis sem treinamento específico obrigatório).

⠀⠀⠀Pet Med – E, quanto aos gatos, eles também podem ser boas companhias ou vale a lenda de que não ligam para as pessoas, somente para o ambiente em que vivem? Por quais motivos?
Roberta Araújo – Os gatos são excelentes companhias e, ao contrário do que dizem, amam seus tutores dispensando total atenção a eles. O único diferencial é que o fazem somente quando “querem”.
Por serem territorialistas, a inserção dos felinos no meio é menos frequente. Porém, com treinamento específico e socialização adequada, nada impede que os gatos participem do quadro de auxílio ao próximo.

⠀⠀⠀Pet Med – Para quais problemas emocionais é indicado terapia ou companhia dos animais?
Roberta Araújo – A inserção dos animais pode ocorrer em quaisquer áreas da saúde e educação, porém, a indicação é que ocorram sob a supervisão de um profissional capacitado para que o resultado possa ser efetivo.

⠀⠀⠀Pet Med – No dia a dia, quais cuidados a família deve ter ao adotar um animal para fazer companhia para a pessoa que precisa de ajuda com a sua saúde mental?
Roberta Araújo – Cuidar da saúde física e emocional do animal, tratando-o com dignidade e amor.

⠀⠀⠀Pet Med – Por fim, quais são as características comportamentais do cão e do gato para que esse encontro seja bom para ambas as partes?
Roberta Araújo – Os animais devem ser sociáveis, equilibrados e focados em seus tutores. Para tal, sugiro que o animal passe por um treinamento básico com um profissional capacitado (adestrador e/ ou comportamentalista) com experiência na área de intervenções.

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Saiba como proporcionar uma boa saúde para os pets

Saiba como proporcionar uma boa saúde para os pets

Por Pauline Machado

⠀⠀⠀É no mês de agosto (5) que comemoramos o Dia Nacional da Saúde. Apesar desses cuidados serem muito importantes para a qualidade de vida e longevidade das pessoas e, também para os pets, nem sempre a ida ao veterinário acontece com a frequência que deveria.
⠀⠀⠀Por isso, conversamos com a Médica Veterinária, Cintia Ghorayeb, portadora do CRMV/SP:15.282, especialista em clínica-geral do Veros Hospital Veterinário sobre como proporcionar uma boa saúde para cães e gatos.
⠀⠀⠀Acompanhe a entrevista e mantenha a saúde do seu pet sempre em dia!

⠀⠀⠀Pet Med – O que podemos entender sobre saúde dos animais?
Cintia Ghorayeb – Os animais são indivíduos que, assim como nós, precisam de qualidade de saúde para viver bem. Podemos pensar que a qualidade de vida está baseada em saúde física, emocional e espiritual, e deve ser garantida pelo tutor do pet.

⠀⠀⠀Pet Med – Em particular à saúde dos cães, o que podemos entender como características de um cão saudável enquanto filhote, na vida adulta e na fase geriatra?
Cintia Ghorayeb – Para todas as etapas da vida, o cão deve estar sempre com apetite adequado, atividades esportivas na rotina, qualidade de fezes e urina, e dormir bem. Em resumo, o cão deve estar sempre feliz!

⠀⠀⠀Pet Med – E quanto aos gatos? Quais são as características de um gato saudável nas respectivas: filhote, vida adulta e geriatra?
Cintia Ghorayeb – Para felinos, os parâmetros são similares. Os tutores devem sempre estar atentos ao apetite, ingestão de água e peso adequado. É importante observar, também, qualidade de fezes, urina e sono. Sugerimos atividades mesmo que indoor com brincadeiras.

⠀⠀⠀Pet Med – No dia a dia com cães, quais cuidados as famílias devem ter para que tenham qualidade de vida saudável?
Cintia Ghorayeb – Ofereça sempre alimentação de qualidade, mantenha atividade física duas vezes ao dia. É muito importante investir em prevenção de doenças, com vacinas anuais e protetores de pulgas, carrapatos e pernilongos.

⠀⠀⠀Pet Med – E no convívio com gatos, quais devem ser os cuidados básicos para que tenham vida saudável?
Cintia Ghorayeb – Indicamos manter dietas com bastante água na rotina, como os sachês, além das rações secas de boa qualidade. As caixas sanitárias sempre limpas e o enriquecimento ambiental para o gatinho fazer atividades durante o dia, também é muito importante, assim como manter o peso ideal e prevenção de pulgas e carrapatos.

⠀⠀⠀Pet Med – Quanto ao protocolo de vacinação, quais são os pertinentes aos cães e quais são os referentes aos gatos?
Cintia Ghorayeb – Para cães e gatos, é obrigatório no nosso País,  a vacinação contra a raiva anualmente.
⠀Para cães: indicamos a vacina V8, que previne doenças virais graves, e a vacina contra tosse dos canis, ambas anualmente também.
⠀Para gatos, indicamos a vacina V5, que previne doenças virais graves incluindo a prevenção para Leucemia felina, que é um vírus epidêmico no Brasil e é uma doença com grande potencial de morte nos gatos. Também é necessário que seja feita a vacinação anualmente.

⠀⠀⠀Pet Med –  E ao cuidado com os endo e ectoparasitas? A partir de quando devem ser feitos e de quanto em quanto tempo?
Cintia Ghorayeb – O filhotinho de 15 dias de vida já precisa receber vermífugos, inclusive junto com a mãe. E a partir daí, controlamos doenças com exames de fezes regulares e indicamos vermifugação anualmente de forma preventiva para todos os animais.

⠀⠀⠀Pet Med – Quanto à saúde emocional e comportamental dos cães e gatos? O que devemos considerar como fundamental para o dia a dia de cada espécie?
⠀Cintia Ghorayeb – De forma geral, passeios com os cães de apartamento duas vezes ao dia. Para cães grandes podem ser importantes atividades que fortaleçam a musculatura, como corridas e natação. Quintais espaçosos ajudam muito!
Para gatos, sabemos que eles vivem mais quando não saem dos apartamentos (gatos domiciliados), portanto indicamos enriquecer o ambiente com brinquedos e prateleiras para eles fazerem circuitos, pois, os gatos gostam muito de altura.

⠀⠀⠀Pet Med – Por fim, por favor explique a importância de levar os animais periodicamente ao Médico Veterinário.
Cintia Ghorayeb – É importante avaliação pelo médico veterinário para garantir a saúde do pet, e a do tutor, porque muitas doenças passam de animais para humanos e vice-versa.
⠀O médico veterinário trabalha com medicina única, que é a prática que garante a saúde de inter-espécies, trabalhando com prevenção e com entendimento do papel do animal naquela família. Além do controle de saúde pública, pois os animais podem ser grandes vetores de doenças.
⠀Além disso, para o pet, a visita ao veterinário permite trabalhar com medicina preventiva, diagnosticando doenças iniciais e assim podemos aumentar o tempo de vida do pet com qualidade de envelhecimento.
⠀Vale ressaltar ainda que a relação dos pets com o ser humano traz inúmeros benefícios na saúde psíquica e física também. Os animais são nossos grandes aliados, e nessa relação o amor só cresce.
⠀Para que seu animal viva bem e por muito tempo, tenha o médico veterinário como seu aliado. Mantenha sempre seu pet com a saúde em dia, pense em prevenção e atividade física e assim vocês terão longos anos de parceria!
⠀Leve regularmente seu animal para avaliação médica e aproveitem a vida juntos!

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Conheça as Roupas Protetoras para Gatos da Pet Med

Pet Med atua no mercado nacional e internacional sempre trazendo inovação e tecnologia nos cuidados aos animais de estimação

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Nossas roupas protetoras são aprovados por médicos veterinários, cães, gatos e seus donos que usam e recomendam. 

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Agosto verde: como prevenir e tratar os casos de linfoma em cães e gatos?

Agosto verde: como prevenir e tratar os casos de linfoma em cães e gatos?

Agosto Verde: Conscientização sobre o Linfoma em animais. Reconheça sinais, busque ajuda. Dra. Ligia Mendes compartilha insights.

Por Pauline Machado

⠀⠀⠀A campanha Agosto Verde vem para conscientizar os tutores sobre um tipo de câncer muitas vezes silencioso e desconhecido, o Linfoma.
⠀⠀⠀Muito falado na medicina humana, hoje o linfoma tem se tornado um diagnóstico bastante frequente na rotina do Médico Veterinário Oncologista e o simples fato de sabermos sobre a sua existência, quando suspeitar e quando buscar ajuda é fundamental para avançarmos no tratamento desta doença, enfatiza a nossa entrevistada de hoje, a Médica Veterinária, Ligia Mendes, graduada pela Universidade Estadual de Maringá – UEM.
⠀⠀⠀Portadora do CRMV/SC: 08546, Dra. Ligia foi residente em cirurgia de cães e gatos pela mesma instituição da graduação, além de ter pós-graduação em Oncologia pelo instituto Bioethicus e em Cirurgia de Tecidos Moles pela PUC – PR
Boa leitura!

⠀⠀⠀Pet Med – O que podemos entender por linfomas?
⠀Ligia Mendes – Linfoma é um termo genérico utilizado para agrupar o câncer que tem como origem as células linfóides do organismo, as células de defesa.

⠀⠀⠀Pet Med – Neste cenário, quais são os problemas mais comuns em cães e gatos?
⠀Ligia Mendes – O linfoma é na verdade um grupo de doenças com comportamentos, sinais clínicos, diagnósticos e tratamentos completamente distintos um do outro. De modo geral, hoje a maior casuística na minha rotina é a apresentação multicêntrica em cães e alimentar nos gatos.

⠀⠀⠀Pet Med – De que forma este tipo de câncer pode surgir e quais são suas implicações para a saúde dos pets?
⠀Ligia Mendes – Tudo irá depender da classificação da doença. Os linfomas podem ser classificados quanto a morfologia celular em linfomas de pequenas células, células intermediárias ou grandes células (baixo grau x alto grau); quanto à localização anatômica, como linfoma multicêntrico, linfoma alimentar, linfoma esplênico, linfoma cutâneo, linfoma medular, entre outros; e ainda possuem uma classificação molecular, tipo B ou tipo T.
⠀Ele pode cursar como uma doença mais branda, onde inclusive não temos indicação de tratar com quimioterapia, tendo estes pacientes um melhor prognóstico; mas pode também ser uma doença de algo grau, com o aparecimento de sinais de forma repentina, comportamento mais agressivo e baixo prognóstico de vida.

⠀⠀⠀Pet Med – Quais são os sintomas de um animal com linfoma?
⠀Ligia Mendes – De modo geral os animais podem apresentar apatia, perda de apetite, febre, vômito, diarreia como sinais mais inespecíficos. Além, podem ter sinais específicos relacionados à apresentação clínica anatômica, como por exemplo aumento dos linfonodos palpáveis para a forma multicêntrica, dificuldade respiratória para a forma mediastínica nos felinos, nódulos/lesões cutâneas na apresentação cutânea, paralisia de membros pélvicos na apresentação medular em felinos, entre outros.

⠀⠀⠀Pet Med – E quanto ao diagnóstico, como é identificado?
⠀Ligia Mendes – Pararealizarmos o diagnóstico do linfoma, além do histórico relatado pelo tutor e do exame físico do paciente no consultório, que em alguns casos pode já orientar o médico veterinário a suspeitar de um quadro de linfoma, como por exemplo, quando identificado aumento dos linfonodos na apresentação multicêntrica, também precisamos realizar exames hematológicos, ultrassonografia abdominal e radiografia torácica.
⠀Uma vez identificada uma alteração no paciente que seja passível de coleta de amostra para análise citológica, costumamos iniciar por ela como exame de triagem diante de uma suspeita. Após confirmada a suspeita, hoje o “padrão ouro” para o diagnóstico do linfoma é a análise histopatológica, a biópsia, em conjunto com a imuno-histoquímica. Em algumas situações específicas, quando não é possível por exemplo coleta de material para histopatologia e/ou diferenciar um processo reativo não tumoral, podemos lançar mão de um PCR específico para diagnóstico de linfoma (PARR).

⠀⠀⠀Pet Med – Para cão ou gato diagnosticado com linfoma, quais são os possíveis tratamentos?
⠀Ligia Mendes – De modo geral, a quimioterapia é o tratamento mais utilizado para a grande maioria dos linfomas, mas isso não significa que ela sempre será indicada para todo e qualquer tipo de linfoma. Em outros casos, a cirurgia pode ser necessária, como por exemplo nos casos de linfoma intestinal/alimentar com formação de massas, que podem causar obstruções.
Hoje, também trabalhamos de forma multidisciplinar, associando terapias complementares como suporte nutricional especializado, nutracêuticos, terapias integrativas, entre outros.

⠀⠀⠀Pet Med – E quanto às medidas de prevenção. É possível prevenir o aparecimento de linfomas?
⠀Ligia Mendes – Não é possível falarmos de prevenção específica para o linfoma. O câncer é uma doença multifatorial, com causas genéticas e epigenéticas envolvidas no seu desenvolvimento. Nós podemos trabalhar sobre os fatores epigenéticos relacionados ao desenvolvimento dos cânceres de modo geral, como evitar exposição a radiação, evitar administração excessiva de medicamentos, fazer uso de uma alimentação de boa qualidade, realizar atividade física de forma rotineira, fazer o controle do peso do paciente, evitar fatores de estresse, evitar inflamação crônica dos pacientes, tratar comorbidades, entre outros.

⠀⠀⠀Pet Med – No dia a dia com a família, que hábitos devem ser adotados ou evitados ao pet com linfoma?
⠀Ligia Mendes – Após um diagnóstico de câncer e início do tratamento, a família passa a ser nossos olhos no dia a dia do paciente. Formamos uma equipe, cujo objetivo principal é promover saúde e qualidade de vida ao cão ou gato. O contato/laço criado entre o Oncologista e a família multiespécie é muito especial e necessário ao longo de todo o tratamento, pois eles irão fornecer informações relevantes ao durante toda a terapia quanto ao apetite, comportamento/disposição, melhora clínica geral, o que guiará e auxiliará na tomada de decisão sobre a melhor conduta clínica para aquele paciente.
⠀Além disso, há uma preocupação em particular quanto ao autocuidado, uma vez que sabemos que os agentes quimioterápicos são citotóxicos e por isso indutores de câncer, há uma preocupação com os membros da família quanto a proteção ao administrar as medicações orais aos animais, armazenagem desta medicação em casa, cuidados com secreções após as primeiras horas após a quimioterapia (urina, fezes e vômitos) e descarte destes dejetos.

⠀⠀⠀Pet Med – Por fim, o que mais é importante frisar sobre a possibilidade de cães e gatos desenvolverem linfoma?
⠀Ligia Mendes – Infelizmente os casos de câncer vem aumentando a cada ano. Impedir que o animal desenvolva câncer, na grande maioria das vezes, não está sob o nosso alcance, mas é sim da responsabilidade do tutor ao perceber qualquer anormalidade no pet buscar por ajuda especializada. Isso é posse responsável. O diagnóstico precoce salva vidas, evita desgaste emocional da família, dor e sofrimento ao paciente.
⠀Campanhas de conscientização como esta, que trazem informação às pessoas que não sabem como suspeitar de um quadro inicial de linfoma são importantes para que estejamos sempre falando sobre o assunto e atingindo cada vez mais aqueles tutores que desconhecem a doença. Só com o conhecimento poderemos diagnosticar cada vez mais, cada vez mais cedo, aumentando as possibilidades de cura clínica.
Visitas regulares ao veterinário e exames de check-ups anuais ainda são nossas melhores armas no combate ao câncer.

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Diretor da ABHV fala sobre a importância do VMX para o mercado da Medicina Veterinária

Diretor da ABHV fala sobre a importância do VMX para o mercado da Medicina Veterinária

Por Pauline Machado

Sabemos que nem só de conhecimentos técnicos vivem os Médicos Veterinários. Ter acesso a novas experiências, novos saberes, novas culturas e formas de atuar é fundamental para formar os diferenciais competitivos que fazem os Médicos Veterinários se destacarem no mercado.

Neste cenário, a participação em feiras e congressos são extremamente importantes e quem já tem esse hábito na sua programação anual, sem dúvidas amplia seus horizontes.

Pensando nisso, a Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários (ABHV) sai na frente e procura trazer aos seus associados aqui no Brasil tais diferenciais que adquire em sua passagem por congressos no Brasil e no mundo, como agora, em que o seu diretor fundador, o Médico Veterinário Roberto Luiz Lange, portador do CRMV-PR nº: 2806, esteve visitando o VMX – Veterinary Meeting & Expo, nos Estados Unidos.

Lange também é Diretor fundador fundador da ANMV – Associação Nacional dos Médicos Veterinários; Conselheiro do CRMV-PR e Diretor do Hospital Veterinário Santa Mônica Ltda em Curitiba, no Paraná.

Acompanhe a entrevista!

Pet Med – O que é o VMX – Veterinary Meeting & Expo?

Roberto Luiz Lange – O VMX, anteriormente denominado NAVC é a maior Convenção de Médicos Veterinários do mundo, associada a uma exposição de produtos e serviços ligados à área veterinária. Em 2023, quando completou 40 anos de Congresso, reuniu 27 mil profissionais incluindo assistentes veterinários, lá denominados de Technicians.

Pet Med – De modo geral, qual é a importância deste evento para a Medicina Veterinária?

Roberto Luiz Lange – Por se tratar do maior evento global do mundo em assuntos da área veterinária, há elevada troca de informações, palestras com avanços conseguidos na profissão, área de expositores de equipamentos e suprimentos médicos de altíssima tecnologia. 

Pet Med – Há quantos anos a ABHV participa deste evento?

Roberto Luiz Lange –  A Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários, participa do evento desde nossa fundação em 2017.

Pet Med – De que forma a ABHV participa do VMX, como público, como parceria ou como patrocinador? 

Roberto Luiz Lange – Participamos como profissionais inscritos no evento técnico e por sermos parceiros da Nuremberg Messe do Brasil, a organizadora do congresso Pet South América, aqui no País, também participamos como co-parceria entre o VMX e a Pet South.

Pet Med – Qual é o objetivo da ABHV ao estar presente no VMX?

Roberto Luiz Lange – Estarmos em sintonia com o que acontece fora do Brasil, observando as inovações tanto na área Médica Veterinária em si, como de novas tecnologias que possam a ser utilizadas para os padrões do Brasil, além dos processos de gestão. Também reiteramos acordos de cooperação firmados com a associação de hospitais americano – AAHA – American Animal Hospital Association.

Pet Med – E a importância em estar neste evento, para as iniciativas da ABHV aqui no Brasil?

Roberto Luiz Lange – É de suma importância conhecer novos meios e mecanismos de aperfeiçoamento para nossos estabelecimentos e até da carreira profissional. Precisamos estar antenados para o futuro e promover essas mudanças, tanto estruturais, como de comportamento para podermos influenciar a melhora contínua da prestação de nossos serviços.

Pet Med – De que forma os aprendizados e conhecimentos adquiridos no evento chegam aos associados da ABHV a fim de contribuir para o aprimoramento deles em seus empreendimentos?

Roberto Luiz Lange – Uma das grandes missões que temos como entidade associativa é promover o benchmarking, aliás foi o motivo que deu origem à ABHV, pois a troca de informações entres os associados, faz com que o todo melhore, e exatamente o benchmarking com nossas visitas ao VMX é que levamos a todos os afiliados.

Pet Med – Quais são os maiores ganhos para os Médicos Veterinários que investem em participar do VMX?

Roberto Luiz Lange – Há inúmeras oportunidades de se obter melhorias frequentando um congresso desse porte. Como exemplos, podemos citar as possibilidades de negócios internacionais entre veterinários e a indústria Americana e mundial, além de conhecimentos técnicos científicos na diferentes áreas de conhecimento que sejam integradas à Medicina Veterinária, às tendências mercadológicas, modelos de contratação e de valorização profissional, melhoria direta na prestação de serviços, e, sobretudo, é muito importante, a percepção dos novos modelos de interação com clientes, utilizando-se de tecnologia da informação.

Pet Med – O que esperar da Edição 2024 do VMX?

Roberto Luiz Lange – Espera-se um aumento ainda maior do número de participantes, haja vista a qualidade do evento que vem se superando ano a ano. No ano de 2023 nós da ABHV, em reuniões com o AAHA, tivemos conversas preliminares para se estabelecer no Brasil, padrões de atendimento, muito fortalecidos por lá, os denominados guidelines para diversas condutas médicas.

Pet Med – Para finalizar, o senhor entende como importante reforçar sobre o tema para os nossos leitores?

Roberto Luiz Lange – Que é sempre uma surpresa participar do VMX. No mundo atual,  em que as mudanças são extremamente rápidas, buscar novos horizontes se faz necessário, pois entendemos que ainda temos um caminho muito longo para avançar em relação aos países mais desenvolvidos.

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