⠀⠀⠀Quando pensamos na área de Medicina Veterinária, na maioria das vezes o que vem à mente são Médicos de cães e gatos. No entanto, há áreas da Medicina Veterinária que o profissional não lida diretamente com os animais. ⠀⠀⠀É o caso do Médico Veterinário Patologista. Para conhecermos um pouco sobre essa área tão importante para o dia a dia na clínica médica, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade, portadora do CRMV:4928-PR. Gisele é formada pela Universidade Federal do Paraná, Mestre em Patologia Veterinária, também pela UFPR. ⠀⠀⠀Dentre sua trajetória profissional, foi docente da Disciplina de Patologia Clínica Veterinária e atualmente faz parte da equipe técnica e de vendas da VP Laboratório. ⠀⠀⠀Acompanhe!
⠀Pet Med – O que podemos entender por patologia veterinária? ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – É uma área da Medicina Veterinária voltada ao diagnóstico de doenças dos animais domésticos, silvestres e de produção. Possui duas áreas principais: 1. Patologia Anatômica ou Anatomia Patológica, que estuda as lesões macroscópicas, microscópicas (células e tecidos) e moleculares para identificar doenças; e 2. Patologia Clínica: realização de exames laboratoriais para prevenção, diagnóstico e prognóstico de doenças.
⠀Pet Med – Quais são as doenças estudadas pelos médicos veterinários patologistas? ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – O Médico Veterinário Patologista vai auxiliar o clínico no diagnóstico de patologias que causam alterações em células /tecidos, sangue ou outros fluídos corporais como líquor, urina, líquido sinovial, por exemplo. Essas alterações poderão ser analisadas por meio de microscopia e/ou equipamentos laboratoriais.
⠀Pet Med – E, na prática, em que áreas o Médico Veterinário Patologista atua? ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – O Médico Veterinário que atua como Patologista Anatômico vai realizar exames citológicos e histopatológicos, que são as biópsias; estabelecimento do prognóstico e auxiliar na definição terapêutica para o tratamento de neoplasias e processos inflamatórios. ⠀⠀⠀Já o Médico Veterinário que atua na Patologia Clínica vai executar exames laboratoriais de rotina como hemograma, bioquímica sanguínea e dosagem hormonal, análise de líquidos cavitários e urina, auxiliando o clínico no diagnóstico, acompanhamento e direcionamento de diversas doenças. ⠀⠀⠀A presença de qualquer achado laboratorial, agrega informação para o clínico em uma nova hipótese diagnóstica, além de estabelecer o estágio da doença, indicar prognóstico e monitorar tratamento.
⠀Pet Med – Por favor, cite detalhadamente os exames mais comuns na rotina do médico veterinário patologista analisa. ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – O Patologista Anatômico vai realizar exames citológicos, que classificam as lesões com base em alterações citológicas, histopatológicos, um exame macroscópico e microscópico de tecidos e órgãos para o diagnóstico de doenças, e imuno-histoquímicos, que detecta marcadores de células neoplásicas, identifica tecidos ou resposta a tratamentos. ⠀⠀⠀O Patologista clínico vai determinar a contagem total e diferencial de células sanguíneas, dosar componentes bioquímicos (indicadores de função renal, hepática, pancreática, cardíaca, por exemplo) e hormônios, análise de fluidos corporais (normais ou patológicos) e urina, e realizar testes sorológicos para identificação de antígenos ou anticorpos.
⠀Pet Med – Por favor, nos explique quais são as diferenças nos resultados dos exames emitidos e liberados de forma automatizada através de equipamentos, sem qualquer conferência, dos laudos emitidos por um médico veterinário patologista. ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – A automatização dos exames laboratoriais é uma grande aliada do Patologista Clínico Veterinário, pois traz rapidez e confiabilidade no resultado de exames hematológicos e bioquímicos. ⠀⠀⠀Os contadores automáticos de células sanguíneas são capazes de realizar análises do sangue de diferentes espécies animais e fornecem, em segundos, a contagem total de eritrócitos, leucócitos e plaquetas além de outros dados importantes como: hematócrito, índices hematimétricos e contagem diferencial de leucócitos. ⠀⠀⠀Já existem analisadores hematológicos que diferenciam a hemoglobina dos eritrócitos jovens e maduros e também são capazes de dosar ferro intracelular, no entanto a observação microscópica detalhada do esfregaço sanguíneo corado em lâmina deve ser feita em todos os casos. ⠀⠀⠀Os equipamentos não são capazes de diferenciar precursores de eritrócitos nucleados de leucócitos, por exemplo, e isso pode induzir o clínico a um erro de diagnóstico/prognóstico. ⠀⠀⠀A observação microscópica do esfregaço sanguíneo também permite a visualização de corpúsculos de inclusão, alterações tóxicas e hemoparasitas, por isso a importância de um Patologista para validar os resultados fornecidos pelos analisadores automáticos de células.
⠀Pet Med – Podemos, então, entender que a área de patologia é uma importante aliada à clínica médica? ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – Sim. Grande parte das doenças produzem alterações celulares, bioquímicas e / ou hormonais, inclusive muitas serão confirmadas somente por exames laboratoriais. ⠀⠀⠀A Patologia é o ponto de partida para a tomada de decisões pelo clínico, na determinação do tratamento e do prognóstico e também tem papel importante na prevenção de doenças.
⠀Pet Med – Como médica veterinária patologista, quais são os encantos que lhe fizeram escolher essa área de atuação dentro da Medicina Veterinária? ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – São muitos! Mas, posso dizer que minha identificação com a Patologia Clínica Veterinária já iniciou no período de graduação, durante as aulas de Laboratório Clínico, com a observação de esfregaços sanguíneos. É maravilhoso ver as particularidades celulares das diferentes espécies animais e a beleza delas! Quem já viu um eosinófilo de cavalo ou um heterófilo de aves vai saber do que estou falando!
⠀Pet Med – Mas, por outro lado, quais são os desafios de atuar na área? ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – Existem muitos laboratórios veterinários, o que já traz um desafio para quem deseja iniciar nessa área. ⠀⠀⠀O Médico Veterinário que se identifica com a Patologia e deseja ter seu próprio espaço voltado ao diagnóstico laboratorial também precisa saber que há necessidade de adquirir equipamentos que são de médio a alto custo, que necessitam de manutenção e calibrações frequentes. ⠀⠀⠀Também precisa se especializar na área por meio de pós-graduação, residência e até mesmo mestrado e doutorado para aprofundar os conhecimentos adquiridos na graduação e, obviamente, estar sempre atualizado pois as técnicas de diagnóstico também se aperfeiçoam constantemente.
⠀Pet Med – Quais são os avanços tanto na ciência quanto na tecnologia, para a área de Patologia Veterinária? ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – A Patologia Veterinária avançou muito. Há um tempo a oferta de exames laboratoriais para animais era restrita e se resumia em hemograma e bioquímicos sanguíneos básicos. Hoje temos a automatização e também uma maior oferta de testes endócrinos, bioquímicos e sorológicos que antes eram feitos somente em humanos ou em laboratórios veterinários no exterior. ⠀⠀⠀Também temos diagnóstico laboratorial com valores mais acessíveis, pois já existem muitas indústrias nacionais que produzem kits diagnósticos específicos para animais, permitindo que o Médico Veterinário possa ampliar a quantidade de testes realizados sem incrementar muito no custo final para o tutor.
⠀Pet Med – Por fim, quais são as perspectivas? O que podemos – tutores e Médicos Veterinários, esperar da área de laboratórios veterinários nos próximos anos? ⠀⠀⠀Gisele Ludwig Tesserolli de Andrade – O surgimento de mais testes veterinários que não têm necessidade de equipamentos de alto custo para sua execução é promissor, com resultados mais rápidos e confiáveis, por exemplo. Também teremos mais Médicos Veterinários atuando nessa área já que existem muitos cursos de pós-graduação que oferecem imersão teórico-prática em Patologia Veterinária. Com isso o diagnóstico veterinário laboratorial de qualidade estará disponível em clínicas e hospitais, facilitando o trabalho do clínico e garantindo satisfação dos tutores com um diagnóstico mais rápido e acurado.
⠀⠀⠀O período de férias de verão é sempre rodeado de descanso e passeios, incluindo, muitas vezes, temporadas em casas de praia, animais de estimação e, praticamente o tempo todo: o calor. ⠀⠀⠀No entanto, o que era para ser um momento de alegria e aventuras, pode se tornar um problema, caso o seu amigão não esteja protegido dos mosquitos que adoram as altas temperaturas para transmitir doenças como a Dirofilariose, também conhecida como Verme do Coração, que, além de pode levar cães e gatos à morte é uma grave zoonose, ou seja, pode ser transmitida para os seres humanos. ⠀⠀⠀Para entendermos mais sobre a doença e, sobretudo, como prevenir e tratá-la, conversamos com exclusividade com a Médica Veterinária, Ana Castro, portadora do CRMV/PR: 9139, especializada em cirurgia geral e CEO da rede de Hospitais Animal Clinic, em Curitiba no Paraná. ⠀⠀⠀Acompanhe!
⠀Pet Med – O que podemos entender por Dirofilariose, também conhecido como o verme do coração? ⠀⠀⠀Ana Castro – Dirofilariose, ou verme do coração, é uma doença parasitária causada pelo parasita Dirofilaria immitis, transmitido principalmente por mosquitos. Afeta cães, gatos e outros mamíferos, alojando-se nos vasos sanguíneos e no coração.
⠀Pet Med – De que forma o cão e o gato podem pegar Dirofilariose? ⠀⠀⠀Ana Castro – Cães e gatos podem contrair Dirofilariose pela picada de mosquitos infectados. Os mosquitos transmitem as larvas do parasita durante a alimentação, e essas larvas se desenvolvem até atingir a fase adulta nos vasos sanguíneos do animal.
⠀Pet Med – Por que o Verão é a época mais propícia para a proliferação dessa doença? ⠀⠀⠀Ana Castro – No verão, a temperatura mais elevada favorece a reprodução dos mosquitos, aumentando a probabilidade de transmissão da doença. O clima quente e úmido proporciona condições ideais para o desenvolvimento das larvas nos mosquitos.
⠀Pet Med – Quais são os sinais clínicos que os tutores podem perceber como indícios de que o seu animal pode ter sido infectado com o verme do coração? ⠀⠀⠀Ana Castro – Os sinais clínicos incluem tosse persistente, dificuldade respiratória, fadiga, perda de peso, letargia e, em estágios avançados, insuficiência cardíaca.
⠀Pet Med – Qual é a forma de diagnóstico da Dirofilariose? ⠀⠀⠀Ana Castro – O diagnóstico envolve exames sanguíneos que detectam a presença de larvas ou anticorpos contra o parasita. Testes de imagem, como radiografias e ultrassonografias, também podem ser usados para avaliar o estado cardíaco.
⠀Pet Med – Uma vez comprovada, quais são os possíveis tratamentos para a Dirofilariose? ⠀⠀⠀Ana Castro – Tratamentos podem incluir medicamentos para eliminar os vermes, como antiparasitários. Em casos avançados, pode ser necessário cirurgia para remover os vermes adultos e tratar complicações cardíacas. ⠀⠀⠀O tratamento da Dirofilariose em cães geralmente envolve o uso de medicamentos específicos para eliminar os vermes adultos e/ou larvas microfilárias. A escolha do tratamento pode depender do estágio da infecção e da gravidade dos sintomas apresentados pelo animal. ⠀⠀⠀Alguns medicamentos comumente utilizados incluem: ⠀⠀⠀Melarsomina: Este é um medicamento adulticida, ou seja, mata os vermes adultos. É administrado por injeção profunda nos músculos para evitar reações adversas. ⠀⠀⠀Ivermectina:Utilizado para tratar a forma microfilaricida, eliminando as larvas circulantes no sangue. No entanto, seu uso deve ser cuidadoso, pois pode causar reações graves em cães já infectados. ⠀⠀⠀Doxiciclina: Antibiótico frequentemente prescrito para combater as bactérias Wolbachia, que vivem simbioticamente com os vermes do coração. A eliminação dessas bactérias pode tornar o tratamento mais eficaz. ⠀⠀⠀Além disso, em casos mais graves, pode ser necessário um tratamento de suporte para controlar os sintomas associados à infecção, como insuficiência cardíaca. ⠀⠀⠀É importante notar que o tratamento da Dirofilariose deve ser supervisionado por um Médico Veterinário, pois a administração inadequada de medicamentos pode levar a reações adversas sérias, assim como o repouso e a restrição de atividades físicas durante o tratamento são frequentemente recomendados.
Ana Castro Médica Veterinária
⠀Pet Med – Quais são os riscos para a saúde de um animal infectado com o Verme do coração? ⠀⠀⠀Ana Castro – Riscos para a saúde incluem danos cardíacos, insuficiência cardíaca, problemas respiratórios e, em casos graves, a morte do animal.
⠀Pet Med – E, quanto ao prognóstico? ⠀⠀⠀Ana Castro – O prognóstico varia de acordo com o estágio da infecção. Quanto mais cedo for detectada, melhores são as chances de recuperação, mas casos avançados podem ter prognóstico reservado.
⠀Pet Med – Por fim, quais cuidados os familiares devem ter diante da confirmação do diagnóstico de Dirofilariose? ⠀⠀⠀Ana Castro – Após o diagnóstico, os familiares devem seguir as orientações do Médico Veterinário quanto ao tratamento. É essencial manter o animal em repouso e evitar esforços físicos durante o tratamento.
⠀⠀⠀Cuidar da alimentação dos nossos cães e gatos é tão importante quanto cuidamos da nossa própria dieta. Mas, ainda existem muitas dúvidas sobre como oferecer o melhor para os nossos pets sem fazer mal a eles. ⠀⠀⠀Uma das maiores dúvidas é sobre se podemos misturar ração seca com alimento úmido, ou o que também chamamos de Mix feeding. ⠀⠀⠀Para nos orientar sobre esse tema, conversamos com exclusividade com a Melony Caroline F dos Santos, Zootecnista e Médica Veterinária, portadora do CRMV/PR: 15357. ⠀⠀⠀Dra. Melony é pós-graduada em nutrição de cães e gatos e acupuntura veterinária bioenergética e Mestre em ciência e tecnologia da produção animal com ênfase em nutrição de cães e gatos. ⠀⠀⠀A entrevista está imperdível. Acompanhe!
⠀Pet Med – O que podemos entender por Mix feeding? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – Mix feeding, traduzindo ao pé da letra, significa misturando alimentos. Na nossa rotina é comum observarmos a prática do mix feeding quando se mistura a ração seca com a alimentação úmida, seja ela sachês, patês ou alimentação natural. Nesse modelo, normalmente a composição da dieta do paciente é de 50% ração seca e 50% alimentação natural. Mas essa proporção não é uma regra. Se a dieta for composta por 70% de ração e 30% de alimentação natural, já pode ser considerada mix feeding.
⠀Pet Med – Quais são os benefícios desse tipo de refeição para os cães e para os gatos? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – As vantagens de se ter uma dieta misturada são:
Palatabilidade: pois, a dieta seca fica mais saborosa com a adição de um alimento úmido;
Hidratação: principalmente para gatos, essa dieta se torna muito interessante pois aumenta a ingestão hídrica desses animais que quase não ingerem água;
Custo: reduz o custo da dieta principalmente para aqueles tutores de cães de grande porte que optam por oferecer alimentação natural, mesmo que seja 50% da dieta, devido ao custo;
Volume: para aqueles animais glutões é interessante esse modelo de dieta pois aumenta o volume de alimento ao dia.
Melony Caroline F dos Santos Médica Veterinária
⠀Pet Med – E, quanto aos cuidados? Existe algum tipo de contra-indicação para cães e gatos? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – Sempre que oferecer mix feeding deve-se observar a resposta do organismo do animal, pois nem todos apresentam uma boa aceitabilidade. Alguns podem se mostrar sensíveis aos ingredientes variados. ⠀⠀⠀Além disso, o tutor nunca deve fazer essa mistura sem orientação profissional, pois ela vai deixar a dieta desbalanceada podendo causar danos irreversíveis na saúde do animal devido a deficiências nutricionais. ⠀⠀⠀Se fizer a mistura do alimento natural diretamente na ração seca, deve-se certificar que o paciente vai ingerir todo o volume, caso contrário, não será recomendado deixar esse alimento exposto ao ambiente por mais de 1hora, pois poderá iniciar o processo de oxidação e putrefação do alimento.
⠀Pet Med – A partir de que idade podemos oferecer Mix feeding para os cães e para os gatos? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – A partir do momento que os animais já estiverem se alimentando sozinhos, após o desmame.
⠀Pet Med – E os animais idosos, também podem fazer uso deste tipo de alimentação? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – Os animais idosos também podem! Esse modelo é muito recomendado para aumentar a palatabilidade da dieta, uma vez que esses animais acabam ficando mais seletivos com a idade ou até mesmo pelas alterações clínicas que eles apresentam.
⠀Pet Med – Qual alimento úmido deve-se usar ao montar o mix feeding do cão e do gato? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – Qualquer alimento úmido, seja sachês, patês e alimentação natural cozida ou crua.
⠀Pet Med – Quantas vezes ao dia ou na semana podemos oferecer a mistura de texturas para os cães e para os gatos? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – Pode- se oferecer todos os dias e em todas as refeições do dia se for o caso, desde que o mix feeding esteja balanceado conforme orientação médica.
⠀Pet Med – Após servido, quanto tempo depois o Mix feeding pode ficar no prato sem causar transtornos à saúde do animal? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – Recomendamos não ultrapassar 1 hora, em temperatura ambiente.
⠀Pet Med – Por fim, vamos recapitular: quando pode e quando não podemos fazer uso da mistura de rações? ⠀⠀⠀Melony dos Santos – Pode-se fazer essa mistura a qualquer momento, em qualquer situação encontrada, desde que seja elaborado por profissional da área de nutrição de cães e gatos. Caso contrário a saúde do paciente poderá ficar comprometida devido às deficiências nutricionais que são difíceis de serem detectadas por exames sanguíneos.
Adoção Consciente: Pensando em adotar um cão ou gato? Descubra como o comportamento animal influencia o sucesso da adoção e a convivência familiar. Aprenda a identificar sinais e garantir o bem-estar de todos com a especialista Katia De Martino.
Quando dezembro chega, vem com ele, as viagens, as férias, as festas e, também, um aumento do número de animais abandonados. No entanto, nem sempre esse abandono vem das festividades celebradas nesta época do ano, mas, muitas vezes, pelo mau comportamento dos cães e também dos gatos. Diante disso, vamos saber porque tratar o comportamento desses animais pode ser determinante para a vida deles, tanto para serem adotados, quanto para não serem abandonados ou devolvidos ao abrigo. Tema importante sobre Adoção Consciente de Pets.
Para tanto, conversamos com a Médica Veterinária Comportamentalista, Katia De Martino, portadora do CRMV 22.913. Acompanhe!
⠀Pet Med – O que podemos entender por comportamento animal? ⠀⠀⠀Todos os animais têm linguagens e necessidades da sua espécie. Entender comportamento é conseguir se comunicar e identificar a forma de linguagem e suprir as necessidades básicas para que o convívio entre humanos e animais seja harmônico.
⠀Pet Med – Qual é a importância do comportamento dentro das demais propriedades da vida animal? ⠀⠀⠀Quando as necessidades básicas não são supridas, desvios comportamentais como ansiedade, compulsividade, entre outros começam surgir. Como consequência, alterações fisiológicas, como aumento de cortisol, são desencadeadas ocasionando problemas de saúde a longo prazo nesse animal. ⠀⠀⠀Por exemplo, um aparecimento de fungos na pele pode estar relacionado a queda de imunidade por um estresse.
⠀Pet Med – E quanto à relação do comportamento animal e a sociedade humana, por que é tão importante? ⠀⠀⠀Nossos animais estão convivendo muito mais intimamente conosco. Estamos vivendo cada vez mais em espaços menores, verticais. Sendo assim, eles estão sendo retirados dos extintos e necessidades básicas. ⠀⠀⠀Para ter um melhor convívio, precisamos entender de comportamento para que, mesmo em um ambiente ‘artificial’, possamos suprir todas essas necessidades e evitarmos uma humanização. ⠀⠀⠀Quanto mais extintos naturais são supridos, menos problemas comportamentais enfrentamos e, como consequência, teremos um convívio mais harmônico entre humanos e animais.
⠀Pet Med – Infelizmente, os problemas comportamentais de cães e gatos levam ao abandono e negligência, resultando muitas vezes na morte do animal. Diante disso, por favor, nos cite alguns dos comportamentos tidos como “maus comportamentos”, que, na maioria dos casos, são os que fazem os animais serem abandonados, não adotados, devolvidos ou até mesmo maltratados em casa. ⠀⠀⠀Cães com problemas de agressividade com pessoas: na maioria dos casos a agressividade acontece pela falta do entendimento da linguagem dos sinais que esses cães emitem. ⠀⠀⠀Latidos em excesso: a causa dos latidos são inúmeras, porém muitos casos são causados por excesso de ansiedade desencadeado pela falta de estímulos e atividades. ⠀⠀⠀Agressividade entre cães: cães mal socializados tendem a ser mais medrosos, não conseguem se comunicar com outros cães e acabam usando a luta como forma de defesa. ⠀⠀⠀Gatos que fazem xixi e cocô fora da caixa de areia e agressividade: problemas de introdução correta dentro do ambiente onde já existem outros gatos.
⠀Pet Med – Podemos afirmar que tratar o comportamento de cães e gatos pode ser determinante para serem adotados? ⠀⠀⠀Eu diria que entender a limitação de cada indivíduo e reabilitar é determinante para que esse animal seja adotado por uma família que saiba as limitações, é o melhor caminho. ⠀⠀⠀A reabilitação é para o resto da vida daquele animal. Agora, se conseguirmos prevenir, com uma socialização bem feita no período correto, atender às necessidades e analisar o perfil individualmente, são as melhores formas de prevenir comportamentos errados futuros. Tudo que plantamos no período da infância, colhemos na fase adulta.
⠀Pet Med – A partir de que idade é possível promover mudança de comportamento nos cães e nos gatos? ⠀⠀⠀Desde o momento que um animal chega em casa, já precisamos trabalhar com ele. Em cada fase da vida há uma necessidade a ser trabalhada. Portanto, o quanto antes, procure ajuda profissional.
⠀Pet Med – De que modo os familiares dos animais podem ajudar seus cães e gatos a melhorarem seus maus comportamentos? ⠀⠀⠀Antes de comprarem ou adotarem, procurem fontes confiáveis, em que haja embasamento científico, para entender sobre comportamento canino e felino, assim como suas formas de linguagens, e suas necessidades básicas. Tutores precisam entender sobre comportamento. Só assim evitamos problemas comportamentais e o abandono
⠀Pet Med – Que profissionais os tutores devem procurar para trabalhar o comportamento dos seus cães e gatos? ⠀⠀⠀Adestradores que trabalhem com metodologia positiva e médicos veterinários comportamentalistas são os indicados.
⠀Pet Med – Quais cuidados os familiares devem ter ao escolher o profissional para desenvolver este tratamento para o seu pet? ⠀⠀⠀Procurem profissionais que trabalham com embasamento científico. Pesquisem a forma de metodologia que esses profissionais trabalham, pois, um trabalho errado pode agravar muito um problema comportamental a longo prazo.
⠀Pet Med – No dia a dia, como deve ser a rotina dos pets em casa com seus familiares de modo que não deixem que os animais desenvolvam maus comportamentos? ⠀⠀⠀Estabelecer uma rotina de exercícios físico e mental, com passeios, day cares, ida ao parque, uso de brinquedos interativos dentro de casa, além de ter tempo de qualidade com os tutores, como levá-los junto para saídas junto com tutores como por exemplo, cafés, shoppings entre outros locais pet friendly..
⠀Pet Med – Por fim, quais são os benefícios de tratar o comportamento dos cães e dos gatos que convivem conosco? Por quais motivos? ⠀⠀⠀O melhor tratamento é a prevenção, portanto trabalhe para evitar um problema futuro, para ter um convívio mais harmônico entre o animal e sua família.
⠀⠀⠀Janeiro chegou e com ele aqueles dias de calor, férias, descanso e também muita diversão entre amigos, familiares e os animais! ⠀⠀⠀Isso porque, hoje em dia, muitas famílias optam por levá-los junto graças a vários estabelecimentos e prestadoras de serviços já terem se tornado pet friendly, ou seja, aceitam a presença de cães e gatos. ⠀⠀⠀No entanto, para que a viagem seja tranquila para todos os envolvidos, é importante, além de fazer um planejamento prévio, tomar alguns cuidados que podem fazer toda diferença. ⠀⠀⠀Acompanhe!
⠀1 – Planejamento ⠀⠀⠀Antes de qualquer coisa, até mesmo de comprar a passagem ou fechar o pacote de hospedagem, é importante que o tutor leve o seu pet para fazer um check-up para ver se a saúde, as vacinas e os vermífugos estão em dia. Só então, ele terá em mãos os documentos do seu amigão todos atualizados para viajar, mesmo que seja por perto ou por um curto período e de carro. Caso a viagem seja para o exterior, também serão necessários outros atestados sanitários. ⠀⠀⠀Se for ficar em hotel, pousada ou algum apartamento, confirme se o local é pet friendly, ou seja, se aceita cães e gatos como hóspedes. Se a viagem for de carro, é preciso seguir as leis de trânsito. Se for de ônibus ou de avião, certifique-se previamente sobre as normas de cada companhia. ⠀⠀⠀Mas, lembre que, além da documentação, eles podem enjoar, então, o primeiro passo é levá-lo ao médico veterinário da sua confiança para que todos viagem em segurança.
⠀2 – Acostumando o pet a usar a caixa de transporte ⠀⠀⠀Outro ponto fundamental é quanto ao uso da caixa de transporte, pois, seja de carro, ônibus ou avião, o pet deve viajar sempre dentro da caixinha de transporte. Mas, para alguns animais é difícil se acostumar a ficar tranquilo dentro da caixa. No entanto, algumas mudanças de hábitos no dia a dia podem ajudá-lo a se sentir mais confortável e seguro. ⠀⠀⠀É importante deixar a caixa em um espaço tranquilo e que faça parte do dia a dia do pet. Se possível, vale deixar a caixa em um local acessível por alguns dias para que ela faça parte do cotidiano do cachorro e se torne familiar para ele. ⠀⠀⠀No entanto, jamais, em tempo algum, o force a entrar. Isso pode fazer com que ele associe essa pressão a algo negativo, o que pode comprometer o treinamento. É preciso deixar que ele se acostume naturalmente e passe a entrar na caixinha no seu tempo, por livre e espontânea vontade. ⠀⠀⠀Para tanto, coloque objetos como almofadas e mantinhas para deixar o ambiente confortável ou um brinquedo que ele goste. Isso pode ajudar a atraí-lo para a caixa de transporte. ⠀⠀⠀Sempre que o cãozinho se aproximar da caixa ele deve ser encorajado e premiado, então, não economize nas doses de carinho, elogios e petiscos – estes com moderação! Tudo isso o ajudará a associar a entrada na caixa de transporte a coisas boas e que ele goste. ⠀⠀⠀Espalhar petiscos ou até mesmo grãos de reação ao redor e dentro da caixa, também pode ajudar a despertar o interesse do animal. Quando ele começar a entrar dentro da caixa, o tutor pode tentar fechar a porta devagar, sempre aos poucos, para ver qual será a reação do cão. Caso ele reaja bem, pode-se ir aumentando o tempo, de 5, 10, 15 minutos por vez – mas nunca faça isso já na primeira vez que o pet entrar na caixa. Enquanto o cão estiver lá dentro, o tutor pode jogar um pouco mais de ração ou petiscos para agradar o pet. Assim ele saberá que estar ali dentro não significa algo ruim para ele. ⠀⠀⠀Com o tempo ele se acostumará com o uso da caixa, mas, é importante lembrar que, como em todo treinamento, o importante é ter paciência com ele e usar sempre o reforço positivo. ⠀⠀⠀Por fim, fique atento ao tamanho da caixa de transporte, pois não deve ser pequena nem grande. O ideal é levar o pet junto quando for comprá-la para medir o tamanho da caixa. ⠀⠀⠀O espaço ideal não deve ser menor nem maior, mas o suficiente para o conforto, permitindo que o animal possa deitar e se levantar. Vale ressaltar, ainda, que, se a caixa for muito grande, ela perde a sua função, que é a de segurança, uma vez que o espaço inutilizado permite que, em situação de acidente, o pet bata nas laterais, podendo se ferir.
⠀3 – Pegando estrada ⠀⠀⠀A gente sabe que passear de carro é pura diversão para os pets. No entanto, alguns animais não se sentem bem e enjoam dentro do carro. ⠀Por isso, é preciso ter alguns cuidados
A comida e água devem ser suspensos com pelo menos uma hora antes da viagem;
Durante todo o trajeto, o carro precisa estar bem ventilado e com volume da música baixo. Se puder colocar músicas para relaxar e fazer paradas no meio do caminho ajuda a reduzir os enjoos;
Não deixe seu amigão exposto ao sol e deixe o banco traseiro coberto com tapete higiênico descartável, pois, caso ele vomite, fica mais fácil trocar imediatamente, pois manter o mau cheiro estimula o mal-estar.
⠀⠀⠀Esses cuidados, junto a um remédio para enjoo podem ajudar. Mas, antes de qualquer coisa, procure o médico veterinário, pois somente ele saberá indicar tanto a dosagem quanto qual o melhor medicamento para que seu amigão tenha uma viagem tranquila.
⠀4 – Atenção com os cães na praia ⠀⠀⠀Quem gosta de curtir uma praia na companhia do seu doguinho precisa tomar alguns cuidados para que o passeio vire um pesadelo. ⠀⠀⠀A primeira coisa a fazer é se certificar se a praia de destino permite a presença de pets, a segunda é fazer um checkup no pet, como dito antes. Lembre que outro ponto muito importante a se pensar antes de ir para a praia é na prevenção do Verme do coração dos cães, é uma zoonose, ou seja, que pode ser transmitida para humanos e tem alto índice de mortalidade, causada por um verme (parasito/nematódeo) que se aloja no coração dos pets. ⠀⠀⠀Atente também para a possibilidade de intoxicações, uma vez que eles são curiosos e podem ingerir tudo o que tiver pelo caminho. ⠀⠀⠀Redobre a atenção, também com a ingestão de água do mar que pode causar vômitos ou até intoxicação por sal no animal. Ao entrar no mar, pode acontecer de entrar água nos ouvidos e nos olhos do seu pet. Deve-se ter o mesmo cuidado para proteger essa área como quando tomam banho, como já falamos aqui, além do risco de afogamento. ⠀⠀⠀Tenha cuidado com o sol para não causar queimaduras nas patas e na pele. ⠀⠀⠀Além disso, é extremamente importante que seu pet utilize uma coleira de identificação com o nome dele e telefone do tutor. Por último E, não menos importante, lembre-se de ter sempre em mãos saquinhos para catar as fezes de seu pet. Se ele urinar na areia, é importante recolher a areia molhada do local. ⠀⠀⠀Ao voltar para casa é importante dar um banho no pet para remover todo o sal e areia de seu corpo. Essa prática auxilia a prevenir problemas de pele como irritação, coceiras e alergias.
⠀5 – Horário para passear ⠀⠀⠀O melhor horário para passear com o cãozinho é sempre antes das 8h ou pelo menos até às 10h – sempre quando o sol estiver mais fraco. Na dúvida, verifique a temperatura do chão pisando, você mesmo descalço na rua ou na calçada. ⠀⠀⠀Se o chão estiver muito quente para você, também estará quente para o seu doguinho passear, então, o melhor é ficar em casa, pois, o calor pode queimar as patinhas dele.⠀ ⠀⠀⠀Independentemente do horário do passeio, leve sempre um potinho de água para hidratar o seu pet durante o passeio.
⠀6 – Alimentação ⠀⠀⠀Por fim, vale recomendações quanto à alimentação antes e durante a viagem. Não alimente o seu animal de estimação nas três horas que antecedem à saída para a viagem. Isso ajuda a evitar que ele fique enjoado, mesmo que ele esteja habituado a viagens e não costume ter náuseas nem vômito. ⠀⠀⠀Não oferecer ração úmida, seca ou qualquer outro tipo de alimentação também ajuda a reduzir e a evitar que o animal faça cocô durante a viagem. ⠀⠀⠀No entanto, assim que chegarem ao destino final, lembre-se de que seu amigão precisará ganhar mais ração para finalizar a refeição, assim como água fresca e um local para fazer xixi e cocô e depois, tirar aquela soneca para descansar de todo o possível estresse ocasionado durante o trajeto da viagem. ⠀⠀⠀Ah! E, não esqueça de separar uma bagagem com a quantidade necessária de ração, potes para água e comida, além de outros utensílios como toalhas, brinquedos, caminha e colchão. ⠀⠀⠀Bom passeio a todos!
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⠀Prevenir é sempre melhor do que remediar, não é mesmo? Quando falamos em saúde, mais ainda. Com os cães e gatos é da mesma forma. É preciso sempre manter um olhar preventivo quanto à saúde deles. ⠀Para explicar como funciona e sobre a importância da Medicina Veterinária Preventiva, conversamos com a Médica Veterinária Kátia Naomi Minaki, portadora do CRMV:10280 PR, com especialização no atendimento de felinos e pacientes geriatras. ⠀⠀⠀Acompanhe!
⠀Pet Med – O que podemos entender por Medicina Veterinária Preventiva? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – São medidas preventivas, como a vacina, vermífugos, visita regularmente ao médico veterinário, por exemplo, que evitam doenças nos animais e nos humanos também.
⠀Pet Med – Quais são as diferenças entre a medicina veterinária tradicional da medicina veterinária preventiva em cães e gatos? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – A medicina tradicional tem como base ações que tratam os fatos já ocorridos, enquanto a medicina preventiva é feita para as doenças não ocorrerem ou se ocorrerem, para diminuir os sinais clínicos.
⠀Pet Med – Qual é a importância da clínica médica preventiva no atendimento de cães e gatos? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – Em minha opinião, a medicina preventiva é a melhor forma de tratamento, pois evita que as principais doenças venham acometer os animais. Cada espécie, cor, pelo tem formas diferentes de prevenção de doenças de pele, ou alguns que têm predisposição a terem algumas doenças que são mais comuns em algumas raças e porte do animal.
⠀Pet Med – A partir de que idade é indicado iniciar o tratamento preventivo? Da fase adulta ou desde filhote? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – A medicina preventiva é indicada para iniciar desde filhote. Além das vacinas, que evitam doenças, nessa fase também podemos identificar alguns tipos de comportamentos que seriam benéficos para seu animal, como passear, escolher a melhor alimentação e cada um tem um jeito de fazer essas prevenções. Na idade adulta também existem várias medidas que podem ser tomadas para o animal envelhecer bem.
⠀Pet Med – De que forma o tratamento preventivo pode ajudar na longevidade da saúde física e emocional dos pets? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – Escolhendo a melhor alimentação. Isso previne problemas de pele, urinários e locomotores. Os passeios que evitam o estresse, brinquedos e formas de lazer dentro de casa também são muito bem-vindos para a parte comportamental deles.
⠀Pet Med – No dia a dia, como se dá a rotina da clínica preventiva no atendimento de cães? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – Em todos os nossos atendimentos, nós passamos tratamento para o que está acontecendo, vamos direto na causa para poder evitar que esse problema venha a se repetir futuramente.
⠀Pet Med – E no caso do atendimento preventivo de gatos? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – Em felinos, o que mais acontece são os problemas urinários e renais. Além do tratamento, também procuramos a causa e uma alternativa mais natural para evitar que esses problemas se repitam.
⠀Pet Med – No dia a dia, quais são os benefícios da medicina veterinária preventiva frente às ações curativas? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – A forma preventiva evita que os problemas retornem.
⠀Pet Med – O que na prática engloba o atendimento preventivo? ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – Alimentação específica para idade e peso. Ela para mim é uma das mais importantes pois evita muitos problemas de saúde futuros. Quem come bem, tem imunidade boa, e isso evita muito doenças futuras. ⠀⠀⠀Exames anuais também detectam doenças antes de aparecerem sinais clínicos, podendo ser tratados antes de se tornarem um problema maior. ⠀⠀⠀Saúde oral também deve estar na lista de prioridades. O ideal é fazer a limpeza de dentes antes dos cálculos reabsorverem o dente, ela evita que eles percam os dentes.
⠀Pet Med – Por fim, se achar necessário, use o espaço abaixo para complementar a sua participação acrescentando outras informações que entenda como importantes e não tenham sido abordadas durante a entrevista. ⠀⠀⠀Katia Naomi Minaki – Todos os atendimentos deveriam vir com a parte preventiva junto, não adianta tratar se isso for retornar.
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