Odontologia Veterinária : Mau hálito e gengiva inflamada? Saiba como a doença periodontal afeta a saúde do seu cão ou gato e previna problemas com a ajuda da veterinária Mara Rubia Mayorka.
Por Pauline Machado
Sabemos o quanto é importante realizar o check-up anual dos cães e dos gatos como medida de prevenção e assim garantir a qualidade de vida deles. No entanto, um aspecto nem sempre está incluído neste check-up: a avaliação odontológica.
O que nem todos sabem é que problemas odontológicos podem causar sérios problemas à saúde dos cães e gatos.
Para nos orientar quanto aos riscos de não tratar a doença periodontal, conversamos exclusivamente com a Médica Veterinária, Mara Rubia Mayorka, especialista em Odontologia Veterinária pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais – ANCLIVEPA –SP.
A entrevista, além de excelente, traz informações muito importantes. Acompanhe!
Pet Med –Para começar, por favor, nos explique o que podemos entender por doença periodontal?
Mara Rubia Mayorka – São doenças queafetam os tecidos que sustentam os dentes, o que inclui as gengivas, os ligamentos periodontais, o osso alveolar e o cemento dental, que recobre a raiz dos dentes.
As doenças periodontais geralmente se apresentam em dois estágios:
No estágio 1, por exemplo, afetam somente a gengiva provocando inflamação, vermelhidão, inchaço e sangramento. Quando a gengivite não é tratada, ela avança para o estágio 2, tornando-se uma periodontite, por avançar para os tecidos periodontais que sustentam os dentes, o que torna-se mais preocupante, pois, nesses casos podemos ter perda óssea, recessão gengival e mobilidade dentária.
Pet Med – O que causa a doença periodontal em cães e gatos?
Mara Rubia Mayorka – Basicamente, são causadas pela falta de higiene bucal, mas, também podem ter outros agentes causadores, como a predisposição racial, sobretudo dos cães de porte pequeno, que apresentam menor estrutura anatômica e, consequentemente, maior proximidade dos dentes.
A idade e a alimentação de alimentos que aderem aos dentes também contribuem para a formação de placa bacteriana que levam à presença de cálculos dentários.
Pet Med –Toda doença periodontal coloca em risco a vida dos cães e gatos?
Mara Rubia Mayorka – Não, nem todas colocam a vida dos animais em risco. No entanto, quando não são tratadas podem, sim, comprometer a saúde geral dos cães e gatos, pois, tornam-se portas de entrada para bactérias que podem se espalhar para outras partes do corpo via corrente sanguínea, podendo levar os animais a infecções sistêmicas.
Pet Med –De que modo os familiares podem suspeitar ou identificar sinais de que o cão ou gato pode estar com alguma doença periodontal?
Mara Rubia Mayorka – É muito importante que os familiares tenham ou criem o hábito de levantar o lábio do seu cãozinho ou do gatinho para verem como estão os aspectos da gengiva e dos dentes deles.
Eles devem observar se o cão ou o gato tem aquele bafinho, se há placa amarela nos dentes, se tem vermelhidão ou sangramento na gengiva, se ele apresenta sinais de irritabilidade, dor, agressividade, mobilidade dentária, se está com dificuldade para mastigar ou mudança na forma de morder, se está evitando brinquedos que antes mordia, se fica esfregando a pata no focinho ou esfregando o focinho no chão com frequência e se há excesso de salivação.
Na presença de qualquer um desses sinais é importante buscar ajuda do dentista veterinário o mais rapidamente possível.
Pet Med – Neste aspecto, qual é a importância de levar os cães e gatos ao dentista veterinário?
Mara Rubia Mayorka – A avaliação odontológica deve estar incluída no check-up geral anual dos cães e dos gatos, pois como vimos, problemas odontológicos podem causar muitos problemas clínicos e nem sempre são identificados como oriundos de problemas periodontais, enquanto a doença periodontal pode causar sérios riscos à saúde dos cães e gatos.
Pet Med – No dia a dia, de que modo é possível prevenir a doença periodontal nos cães e nos gatos?
Mara Rubia Mayorka – como medida de prevenção, o mais recomendado é fazer a escovação dos dentes regularmente. Mas, sabemos que nem sempre os familiares conseguem seja por falta de tempo, seja por não saberem fazer ou pelos pets não deixarem fazer a escovação.
Para esses casos e, paralelamente à escovação, os familiares podem oferecer os petiscos próprios para ajudar na limpeza dos dentes, assim como cenoura, maçã, fazer uso de enxaguantes bucais próprios para pets, que são diluídos na água, que também ajudam a reduzir a formação de placa bacteriana, assim como realizar avaliação odontológica regularmente, pois, ao identificar os primeiros sinais de placa bacteriana é possível fazer limpeza, como prevenção da doença periodontal que precisa de procedimentos mais invasivos para tratamento.
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Castração em Pets: Um ato de amor – Outubro Rosa e Novembro Azul
Nestes dois meses, Outubro e Novembro, muito se falou sobre a prevenção do câncer de mama e de próstata em mulheres e homens. E nós, da Pet Med, queremos pedir a atenção de todos sobre a importância dessa prevenção também nos animais.
O maior ato de amor para prevenir esses tipos de câncer nos animais é a Castração dos Pets.
Neste Outubro Rosa e Novembro Azul, temos uma mensagem para passar para nossos amigos:
Muito nos preocupamos com o controle populacional, diariamente vemos animais abandonados, doentes, sem perspectiva nenhuma. A principal solução para diminuir a tristeza dos animais sem perspectiva é evitar que eles tenham filhos sem perspectiva. E nosso ato de amor é castrar os nossos animais e ajudar na castração de animais de rua.
Assim teremos menos animais sofrendo no mundo.
E hoje, o animal se recupera com mais tranquilidade, as cirurgias são menos invasivas e a Pet Med oferece a melhor Roupa Pós-Cirúrgica para uma recuperação eficaz e tranquila para os Pets.
Além disso a castração traz outros benefícios ao futuro do animal.
(Texto abaixo reproduzido parcialmente do site Clinivet, escrito por Dra. Maricy Alexandrino – Médica Veterinária)
Nas Fêmeas:
A castração precoce das fêmeas, ou seja, antes do primeiro cio, reduz em até 95% as chances do animal apresentar tumor de mama na fase adulta, visto ser um tipo de tumor hormônio dependente (hormônio produzido pelos ovários);
Previne o aparecimento de piometra (doença causada pelo acúmulo de pús dentro do útero, que se não tratada a tempo, pode levar a fêmea a morte), metrite, tumor de ovário e útero, TVT (tumor venéreo transmissível) e pseudociese (gravidez psicológica);
A fêmea não entrará mais no cio, e com isso não irá atrair os machos;
Evita a ocorrência de gravidez indesejada, e conseqüente abandono de ninhada.
Nos machos:
Se realizada durante a juventude (cães e gatos), evita/diminui hábitos inconvenientes como demarcação de território com urina,
O animal tende a ficar mais calmo;
Evita brigas por dominância e disputa por território, em locais onde convivem vários animais juntos;
Evita fugas de casa atrás de fêmeas no cio e conseqüente brigas, atropelamentos, envenenamentos, bem como contágio com algumas doenças infeciosas transmitidas pela saliva/mordida, como Fiv e Felv nos gatos e Raiva nos cães e gatos.;
Previne doenças como tumor de próstata e conseqüente hérnia perineais e perianais (principalmente nos cães), tumor de testículo, TVT (tumor venéreo transmissível – uma vez que o animal sem o estímulo hormonal perde a libido, e não irá mais acasalar. Esta diminuição da libido pode variar de acordo com a idade que o animal for castrado);
Fatos Relevantes após a castração:
tendência a ganho de peso: pela diminuição da ação hormonal o animal pode se tornar um pouco mais sedentário, porém o ganho de peso pós-castração depende de outros fatores, tais como: espécie, porte do animal, idade, predisposição racial, predisposição genética, hábitos alimentares e nível de atividade física.
o animal pode ficar um pouco mais sedentário (o que não interfere necessariamente na sua função de guarda, para cães com esta característica), visto que os animais castrados mantem a mesma capacidade de desempenho, como caçar, pastorear animais e servir de guarda, caso seja inerente a raça.
A castração precoce pode retardar o fechamento de fises de ossos longos, fazendo com que ossos longos fiquem pouco mais compridos, levando a um animal “mais alto”
Castração precoce, pode fazer com que fêmeas principalmente de raças grande e gigantes, permaneçam com vulva juvenil, o que futuramente pode levar a dermatite de prega vulvar recorrente.
Cuidados
Vale lembrar que assim como qualquer procedimento cirúrgico, a castração envolve riscos, e por isso deve sempre ser realizada pelo Médico Veterinário em uma clínica ou hospital veterinário, devidamente equipados. Em geral são realizados exames pré operatórios entre eles: hemograma, função renal, hepática e urinálise para avaliar a condição do animal bem como escolher o protocolo anestésico de acordo com doenças pré-existentes ou não.
Importância da castração na Posse Responsável
Sabendo dos benefícios médicos da castração para o animal, é importante também que as pessoas se conscientizem que reproduzir um animal não é uma decisão a ser tomada por impulso, só pelo prazer de ter filhotes em casa, ou então tomados pelo antigo pensamento de que é necessário a fêmea ter pelo menos uma cria durante a vida (o que não é correto, pois como foi dito, a castração precoce previne vários problemas de saúde). Ou ainda, que os animais “sentem falta” de se reproduzir, o que também é uma inverdade pois os cães e gatos não copulam por prazer, apenas para perpetuar a espécie. Portanto eles não sentem falta de “namorar”, pois só o fazem em resposta a estímulos hormonais (a atração do macho pela fêmea no cio).
Além disso, é preciso ter em mente que o animal, é um ser vivo, e como tal, tem sentimentos e assim como nós sentem fome, frio, medo, dor, saudades, sabem retribuir carinho e por isso colocar uma vida no mundo é uma decisão muito séria. Uma cachorra/gata grávida gera gastos com exames gestacionais, podem precisar de cesareana, além de poderem gerar ninhadas numerosas. Após isso, os filhotes precisarão de cuidados com alimentação, medicamento e acompanhamento veterinário até completarem idade de desmame, que varia de 45 a 60 dias de vida.
Não bastasse isso, antes de reproduzir um cão ou gato, é preciso ter conhecimento sobre a raça, temperamento dos pais, fazer exames para identificar ou descartar a presença de doenças reprodutivas e/ou hereditárias (como por exemplo brucelose, displasia coxo-femoral, sarna demodécica, atopia entre outras). Deve-se estar ciente que o cão ou gato, vive em média 15 anos, geram gastos mensais com alimentação e cuidados de saúde (veterinário, vacinas, remédios), precisam de carinho, amor, atenção, precisam ser educados e alimentados, ou seja, necessitam de dedicação e tempo disponível para que se tornem ótimo companheiros.
Portanto, a decisão de castrar o cão ou gato, prevenindo com isso o aparecimento de várias doenças no animal, além de praticar a posse responsável, deve ser assunto de interesse de todos os proprietários de cães e gatos.
Após 27 anos de prisão, Nelson Mandela foi libertado da prisão e neste mesmo mês nasceu Poppy
Este gatinho hoje é considerado o bichano mais velho do mundo com 24 anos!
Ele reside em Bournemouth, Dorset, na Inglaterra, ele nasceu em fevereiro de 1990, e conseguiu este longevidade por conta de uma boa dieta e muito exercício. Leia mais clicando aqui!
Matéria: http://www.gadoo.com.br/entretenimento
Imagem: Reprodução Internet
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Já temos as 5 melhores histórias. Vejam abaixo da enquete as histórias completas! A escolha agora é do Público!!!
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Aline Sampaio salva o Victório
Estava trabalhando, quando observei pelo vidro do pet, uma movimentação próximo a uma boca de lobo, no próprio estacionamento do pet shop. Fui verificar e para minha surpresa era um gato preso na boca de lobo. A princípio providenciei ração para distraí-lo até fazer contato com o Corpo de Bombeiros, Policia, que se recusaram a fazer o resgate dizendo que não era serviço deles. (Revoltante) .Assim como amiga e protetora dos animais, arregacei
as mangas, chamei as pessoas do Pet, enquanto uns cuidavam para ele não voltar para o encanamento, outros providenciaram uma ferramenta para retirar a tampa. Fizemos um cerco de pessoas, fiquei com uma caixa de transporte e uma toalha pois nosso medo era que ele se apavorasse na hora que retirasse a tampa e fosse para a avenida, correndo risco de sofrer um acidente. Mas infelizmente ele estava tão debilitado que mal conseguia ficar em pé. Retirei ele com a toalha, dei banho, alimentei e ele ficou na gaiola e no final do dia foi levado por uma protetora para ser doado, e no dia seguinte foi adotado por uma família. Ele recebeu o nome de Victório, realmente merecido pois por uma analise da Veterinária do Pet, ele deveria estar preso no bueiro a dias pois estava caquético e talvez não aguentasse mais 1 ou 2 dias nessa situação.Esse história teve um final feliz, devido a solidariedade das pessoas que estavam ali no momento.
“Salvar um animal não mudará o mundo, mas mudará, o mundo daquele animal”!
Annie salva uma gatinha
Dia 20/03 levei para castrar uma gatinha q tem “dono” e mora num cortiço aqui perto de casa… era para ser “jogo rápido”, castra, medica, devolve para o dono e depois de recuperada da cirurgia, vermifuga, vacina e ok, parte para o próximo…. sim… se o dono ao menos se responsabilizasse de manter a gatinha sem acesso à rua, aos telhados e muros, etc e tal… resultado??? O dono não deu a mínima para as recomendações, os pontos abriram e me devolveram a gatinha dia 25/02 a noite, com um buraco fundo no abdome, q dava para ver a camada muscular.
No dia 26/02, pela manhã, levei para o vet q operou e ele achou q só fazer curativo diário e deixar a gatinha quieta seria suficiente. Saí de lá nem um pouco convencida dessa possibilidade, mas enfim, o vet é ele e não eu 🙁
Por tudo q já tinha acontecido com a gatinha, achei melhor ficar com ela no “albergue” e o q seria apenas um “pernoite” virou estadia de ao menos uma semana. O problema é q no dia 03/03, qdo fui fazer o curativo da gatinha, uma parte pequena do intestino tinha saído pelo “buraco”… foi aquele corre-corre e ontem, 04/03, a gatinha foi operada de novo. Teve q fazer uma incisão maior, perdeu um pedacinho do intestino e foram feitos pontos reforçados em camadas. Agora serão mais 10 ou 15 dias de repouso!
Não é para desanimar???? Só pela gatinha, viu, pq se fosse pelo “dono”…..ah! talvez o “dono” não queira mais ficar com ela… será q eu consigo um adotante??????
Gabriela Lopes e a cachorrinha Pittih
Olá, me chamo Gabriela Lopes, tenho 17 anos de idade, moro na Bahia e estou aqui para contar a história da minha cadelinha que se chama Pittih e hoje, dia que vos escrevo ela tem 4 anos e 7 meses e 3 dias. Um amigo de meu pai que é caminhoneiro, encontrou pittih debaixo do caminhão dele na rua, em Recife. Ela era muito pequenina…Sabendo do meu enorme amor pelos animais ele resolveu pegar a cachorrinha e trouxe para mim. Ela é uma cachorrinha dócil, amo demais minha pequena, inteligente, companheira, linda, linda, linda e linda. Morávamos em um sítio bem em frente a uma pista, não muito movimentada, mas já perdi 2 gatos que foram atropelados na mesma e a próxima vítima seria minha cadelinha, mas isso não aconteceu e contarei o por quê.
Eu tinha 14 anos e Pittih tinha apenas 1 ano, por aí… Ela gostava de brincar perto da pista, quando ela foi correndo e de repente a vi indo para o meio da pista, não pensei duas vezes, no mesmo instante corri em direção a ela e já ouvi gritos de desespero da minha mãe que estava ali por perto, mas não enxergava nada, meu olhar focava apenas na minha Pittih que estava em apuros. Foi tudo muito rápido, igual ao piscar de olhos, talvez. Mas consegui pegar ela em tempo da moto Deus o livre a atropelar, cai no chão, me machuquei e o rapaz da moto parou e chamou meus pais, levei a maior bronca, mas valeu super a pena, pois minha Pittih está viva até hoje, um pouco adoentada…Mas iremos viver juntas por muito, muito, muito tempo!!!
Maryanny Moraes e a cadelinha Vitória
Sou médica veterinária e em um dia bastante corrido em minha rotina clínica, entra em meu consultório uma pessoa segurando o que me parecia ser um filhote bem sujo, tremendo, toda molhada. Não tenho mais informações sobre a pessoa que a deixou, apenas disse para fazer o possível para salvá-la, pagou e foi embora. Pelo que ouvi da pessoa que fez o seu resgate, a Vitória não era para estar viva hoje. Ela foi encontrada na rodovia Anchieta em um sábado movimentado andando pelo acostamento, próximo ao local encontrado, havia um saco de lixo de onde provavelmente
conseguiu sair. Era uma filhotinha sem raça definida de aproximadamente 4 meses de idade. Era pra ser o fim, ali, naquele local movimentado, pois as chances de atropelamento eram grandes, mais Deus permitiu uma segunda chance a essa vidinha. Foi colocada no carro e trazida para atendimento veterinário. Fiz os primeiros procedimentos, pois apresentava hipotermia, carrapatos, muito debilitada e desidratada. Ao meu ver clínico, não tinha muita chance de sobreviver…. não conseguia se manter em pé, estava muito fraca. Assumi a responsabilidade, pois eu não poderia deixar de tentar salvar aquela vidinha…eu via em seus olhos o sofrimento, o trauma, o abandono… e claro, o pedido de ajuda. Ela ficou sob meus cuidados, fiz soro com vitaminas, foi aquecida, diversas medicações. Era um animal muito sofrido, tinha medo de humanos (entendo, pois alguém a colocou dentro de um saco de lixo e abandonou) e não deixava tocar em qualquer parte de seu corpo. Os dias passaram e os cuidados continuaram, aos poucos Vitória foi melhorando, dois dias após já se alimentava na seringa, mais ainda muito fraca e com muito medo. Uma semana após, Vitória já interagia com outros cães, levantava, brincava e se alimentava sozinha… chorava porque queria ficar perto das pessoas. Após sua recuperação, fiz uma campanha no facebook para doá-la e com quase 500 compartilhamentos, uma família se apaixonou e a adotou. Um final feliz para quem tinha a mínima chance de sobreviver. Fica o meu relato de amante dos animais, protetora e médica veterinária. Esse foi o caso que mais mexeu comigo, conseguir tirar ela daquele estado crítico e ver que hoje ela está bem… é meu maior presente!
Maria Augusta salva Titizinho
Bem tudo começou com uma briga entre meu gato e outro, pois as vezes aparecem alguns felinos no meu quintal e acabam brigando com o meu gato Titizinho. Eu tenho uma gata a Mirella e a vizinha tem mais duas gatas, então há motivo suficiente para ocorrerem brigas. A pálpebra dele ficou bastante lesionada e começei a tratar com pomada oftálmica, quando levei a veterinária, mas a lesão só foi piorando. Ela fez uma calterização, mas como ele gosta muito de tomar sol isso poderia se transformar em um carcinoma. Fui procurar uma ONG em São Paulo na zona norte a São Francisco de Assis para realizar uma biópsia. Foi uma verdadeira via sacra com ele, pois não tenho carro e só conseguia pegar van/ lotação da Vila Galvão em Guarulhos, até o bairro do Jaçanã e depois pegar mais um onibus que passava próximo a ONG. Eu fiz isso com ele na caixa de transporte pelo menos umas quatro vezes e até chuva tomamos juntos, passamos fome, sede, cansaço, frio, horas de espera as vezes até quase oito horas, mas tudo por ele e para ele. Eu não queria saber de gastos financeiros só me importava a saude dele! Então veio o resultado do exame e constatou um tumor maliguino de baixo nivel celular, mas ele cresceu muito rápido e pegou o olho direito dele. Para mim aquilo era o fim do meu filho amado e querido! Então, resolvi procurar o Hospital Veterinário da Faculdade Anhembi Morumbi, pois ele necessitava de uma cirurgia de urgencia! E na UNG de Guarulhos onde resido não havia vagas. Estava desesperada, tive que pegar dinheiro emprestado com a minha tia para o tratamento, exames, medicação, processo pré cirurgico. No dia da cirurgia a minha tia que mora comigo há dois anos e tem 87anos de idade e praticamente é a minha ultima parente, foi comigo levá-lo para a cirurgia, e ficou comigo o tempo todo. Saímos de lá tarde e fomos e voltamos de taxi com o Titizinho. A cirugia correu bem, mas tive outra péssima notícia, aliás tres péssimas. A retirada da córnea direita, que realmente já estava muito comprometida, e um tumor grande no pulmão e pra completar ele é cardiopata e não suporta nem a primeira cessão de quimioteápico. Ele se definhou muito depois da cirurgia, mas eu o amo ainda mais porque… só eu sei o que eu passei e senti com o meu pai o seu sofrimento com a mesma doença e agora o meu filho… Até consegui com que ele engordasse um pouco! Eu moro em uma casa de fundo e sempre ele está me esperando na escada a noite, seja tarde, com chuva, com frio, ventando mas miando muito quando ele ouve o barulho do portão se abrindo e estou chegando em casa. Ele aprendeu isso com o meu pai quando ele me esperava no portão quando eu trabalhava em loja de shopping e vinha tarde pra casa.O Titizinho sempre foi muito querido pelos meus entes que já não estão mais no nosso convivio, são eles minha avó, meu tio e meu pai, e só sobrou a minha tia no momento. Eu nem sei como estou escrevendo tudo isso pois é muita emoção e sentimento por um animal que é simplesmente demais! Mas com uma força, uma vontade de viver assim absurda!
A escolha é sua!!!! Todas as histórias são incríveis!!!
A minha história não é muito triste, mas sim uma história de superação e de um amor desconhecido, pelo menos para mim. Ah, e em meio a isso tudo, salvamos uma meia dúzia de gatinhos!
Inicialmente gostaria de frisar que nasci e cresci num macro ambiente em que ninguéééém que eu conhecia tinha gato. Também, quando criança, sempre escutei que gato não era amigo de “Deus”. Quando “Deus” estava na “cruz” e sentiu sede, o cachorro deu água para ele, mas o gato urinou no copo de água e deu para “Deus” beber.
Memória fértil de criança, claro!, mas isso fez com que eu nunca tivesse muita “simpaticicidade” pelos pobrezinhos. Eu simplesmente vivia apartado deles.
Junte a isso o fato de eu ter uma enorme alergia dos “béchános”…e quem me conhece, sabe que estou falando a verdade. A garganta empipocava toda, chegava a dar falta de ar, os olhos pareciam que estavam com areia…era um verdadeiro “qui-pro-có”.
Pois bem, posto isto, vamos aos fatos.
Eu e minha esposa costumávamos fazer caminhada toda manhã em um condomínio de terrenos que ainda está em construção. É, portanto, um local não habitado.
No dia 17 de abril de 2012, ao darmos a 1ª volta no percurso, logo topamos com uma caixa de papelão. Imaginem o tamanho do nosso susto ao nos ver sendo seguidos por 6 gatinhos ABANDONADOS de +- 1 mês de idade. Foi um susto mesmo!!! Bom, aí acabou a caminhada e a calma, e deu-se início a um enorme desespero. Eu estava lá, com dó e cara de pirulito, e minha esposa estava desesperada, pois ela e sua família sempre tiveram muuuuuitos gatos, e ela sabia o trabalho que iria dar para doarmos todos os 6 gatinhos.
Mas não tivemos dúvidas….sequer titubeamos! Os colocamos na caixa de papelão, tampei com minha blusa de frio e fomos para casa, mais de 1 km distante dali, a pé, perguntando nas ruas se as pessoas queriam um gatinho. É claro que ninguém quis. E os gatinhos pareciam pipoca, tentando sair da panela. Foi um perrengue, eu e minha esposa, até chegar em casa, tentando colocar os gatos para dentro da caixa.
Demos leite, colocamos cartazes com fotos na cidade toda e no jornal local e, enfim, não foi muito difícil doar os 5 gatinhos em 1 semana.
É, eu disse 5 sim, pois minha esposa, malandrinha, já estava arquitetando ficar com um. E eu lá, todo inocente, até que a ficha caiu e fiquei novamente com cara de pirulito.
Mas, na verdade, a essa altura eu já estava completamente apaixonado, entregue, rendido por aqueles bichinhos, tanto é que eu disse que se fosse para ficar com um, deveríamos ter ficado com 2, para serem companheiros. Mas, por uma felicíssima coincidência, ontem a noite adotamos mais um, o Amalfi, em homenagem à Costa Amalfitana, lugar que eu e minha esposa tanto amamos.
Eu nunca pude imaginar que eles seriam tão limpos, higiênicos, sem cheiro forte, antialérgicos… rs , realmente ideais para se ter dentro de casa.
Bom, o nosso filho, sim, é o nosso filhinho, chama-se Lugano, nome escolhido por uma amiga nossa, a Cláudia.
Ele é o rei da casa, dorme em nossa cama, no ar condicionado, e tudo mais o que tem direito. Tem até um castelo, o schloss hohenschwangau, só dele, que em breve terá que dividir com o irmãzinho.
Essa é a minha história de superação, pois como uma veterinária disse que aconteceria, a minha trágica alergia foi curada em uma semana, pelo meu próprio organismo.
E a história de amor desconhecido se deve ao fato de não sequer imaginar que pudesse amar tanto um bichinho desses. O Luganinho simplesmente mudou a nossa vida, a minha e a da minha esposa. Ela é completamente, loucamente, endoidecidamente apaixonada por ele……..mesmo ele sendo, como ela mesmo diz, um “peste dos inferno”!
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