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Comportamento: como manter cães e gatos em harmonia na mesma casa?

Comportamento: como manter cães e gatos em harmonia na mesma casa?

Por Pauline Machado

Muitas pessoas repensam a possibilidade de adoção de um cão ou de um gato quando já existe na família um animalzinho. O receio é, praticamente, sempre o mesmo: “será que eles vão se adaptar?”

Essa dúvida é bastante corriqueira, sobretudo quando se trata de convivência entre cães e gatos.

Diante disso, convidamos a Médica Veterinária, Flavia Gill Ricco, especializada em Medicina Integrativa e Medicina de Felinos, para nos orientar e esclarecer as dúvidas mais comuns nesses casos.

Acompanhe! 

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique se é mito ou verdade que cães e gatos não se dão e por quais motivos.

Flavia Gill Ricco – É um mito que cães e gatos não se dão. A convivência entre eles não é algo totalmente impossível. Tudo depende da personalidade individual de cada espécie, socialização e manejo oferecido pelos tutores. Esse mito surgiu devido a comportamentos típicos de ambas as espécies, que podem parecer incompatíveis de início, como linguagem corporal, instinto e territorialidade.

Um cão abanando o rabo, por exemplo, demonstra alegria, mas para um gato, esse mesmo rabo que se move rapidamente pode ser um sinal de irritação ou ameaça e isso pode gerar desentendimentos na adaptação. Assim como, algumas raças de cães podem enxergar o gato como uma presa em potencial, o que pode levar a perseguições e talvez algum conflito. Além disso, tanto os cães quanto os gatos podem ser territorialistas, e, se sentirem invadidos, podem apresentar comportamentos defensivos ou agressivos.

No entanto, quando apresentados corretamente e respeitando seus limites, cães e gatos podem conviver de forma harmoniosa e até formar laços de amizade. Há inúmeros casos em que essas espécies criam uma relação de parceria, brincam juntas e até compartilham o mesmo espaço de descanso.

Pet Med – Por que em algumas casas cães e gatos precisam ficar em ambientes distintos e em outras ambas as espécies convivem naturalmente e em harmonia?

Flavia Gill Ricco – A necessidade de separação ou a convivência harmoniosa entre cães e gatos está relacionada a alguns fatores, como:

Personalidade: Assim como os seres humanos, cada animal tem sua própria personalidade. Como disse, alguns cães são mais calmos e tolerantes, outros podem ser territorialistas ou hiperativos, e pode acarretar em um convívio mais difícil com gatos. Da mesma forma, gatos que são mais medrosos ou territorialistas podem evitar o contato com cães;

Experiências anteriores: Um animal que já teve uma experiência traumática com outro, como um gato que foi atacado por um cão ou um cão que foi arranhado por um gato, por exemplo, pode carregar esse trauma, dificultando a convivência. Animais que são acostumados desde filhotes com a presença da outra espécie têm mais chances de interagir de forma tranquila;

Ambiente físico: Casas maiores, com espaços amplos, permitem que cada espécie tenha seu território e evite conflitos. Em ambientes menores, a proximidade é constante, e pode gerar tensões, principalmente se o gato não tiver um local de refúgio;

Manejo: Tutores que sabem introduzir os animais de forma gradual e promovem interações positivas geralmente conseguem que haja harmonia na convivência entre eles. A introdução brusca ou o reforço de comportamentos indesejados como gritar ou separar de forma agressiva pode dificultar a convivência entre cães e gatos.

Pet Med – Quais são as orientações para as famílias que precisam integrar um novo cão na casa que já mora um gato?

Flavia Gill Ricco – Para uma convivência saudável, o processo de introdução deve ser gradual e respeitar os limites de cada animal. Para tanto, trago algumas sugestões:

No início, mantenha os animais em ambientes separados. Isso permite que o gato se acostume com o cheiro e os sons do cão antes de vê-lo diretamente;

Antes do contato visual, troque objetos como cobertores ou brinquedos, entre eles para que se acostumem com o cheiro um do outro;

Utilize portões de segurança ou caixas de transporte para permitir que eles se vejam de forma segura. Isso reduz o risco de ataques ou sustos durante os primeiros encontros;

Durante os primeiros contatos diretos, supervisione o comportamento de ambos. Mantenha o cão na guia para evitar reações inesperadas e permita que o gato se aproxime no seu próprio tempo;

Gatos precisam de lugares altos ou espaços onde possam se refugiar se sentirem necessidade. Esses locais devem estar fora do alcance do cão;

Recompense ambos com petiscos e/ou carinhos sempre que apresentarem comportamentos calmos e tranquilos na presença um do outro.

É fundamental que haja paciência durante todo esse processo. Forçar as interações pode gerar medo ou agressividade, dificultando a adaptação.

Pet Med – E no caso contrário, em que o cão já mora na casa e um gatinho passa a fazer parte da família? 

Flavia Gill Ricco – Nesse caso, o processo de introdução deve ser semelhante, mas com atenção especial ao comportamento do cão:

Mantenha o gatinho em um cômodo seguro, com todos os recursos necessários, como água, comida, caixa de areia, e permita que ele explore a nova casa gradualmente;

Mostre ao cão itens do gatinho, como a cama ou brinquedos, para que ele se familiarize com o cheiro antes de conhecê-lo pessoalmente;

No primeiro contato visual, mantenha o cão na guia para evitar que ele avance ou tente perseguir o gato. Observe se ele apresenta comportamentos calmos, curiosos ou agressivos;

Gatos filhotes são mais frágeis e podem se assustar facilmente. Certifique-se de que ele tenha acesso a locais altos ou espaços seguros, evitando que ele tenha trauma no início, dificultando a adaptação entre eles;

Nos primeiros dias, mantenha as interações curtas e supervisionadas. Se o cão demonstrar sinais de agitação ou excitação, redirecione sua atenção com um comando ou brinquedo.

Esse processo pode levar tempo, mas com paciência e consistência, a maioria dos cães e gatos consegue se adaptar e conviver bem.

Pet Med – E nos casos em que ambas as espécies já convivem no mesmo ambiente, mas não vivem em harmonia, o que os familiares devem ou podem fazer para que vivam em harmonia e em segurança?

Flavia Gill Ricco – Quando eles já convivem no mesmo ambiente, mas há conflitos, algumas dicas podem ajudar:

Trate a convivência como se fosse a primeira vez. Separe-os temporariamente e reintroduza-os de forma controlada e positiva;

Forneça brinquedos, arranhadores, prateleiras para o gato e atividades para o cão. Isso reduz o tédio e o estresse, que podem ser causas de conflitos;

Garanta que cada animal tenha seu próprio espaço, como camas separadas, tigelas de comida em locais distintos e áreas de descanso exclusivas;

Se os conflitos persistirem, considere consultar um especialista em comportamento animal para avaliar o caso e sugerir estratégias personalizadas.

Pet Med – A gente escuta muito: “meu cão não aceita gatos. Meu cão não aceita outros cães”. Existe alguma forma de reverter essa situação? 

Flavia Gill Ricco – Sim, na maioria dos casos, é possível reverter essa situação, mas exige paciência, consistência e, talvez, uma ajuda profissional. Quando um cão “não aceita” gatos ou outros cães, isso pode estar relacionado a alguns fatores:

O cão pode não estar acostumado a conviver com outros animais, geralmente porque ele não foi exposto a diferentes espécies durante a fase de socialização que se dá entre 3 e 14 semanas de idade;

Algumas raças têm instintos de caça mais aguçados e podem enxergar o gato como uma presa;

Cães que foram atacados por outros cães ou tiveram interações ruins com gatos podem ficar mais reativos;

Muitos cães têm dificuldade em dividir seu espaço ou seus tutores com outros animais.

Para reverter esses traumas, é importante:

Expor o cão à presença do outro animal de forma gradual, em situações controladas, e recompensá-lo por comportamentos calmos;

Associe a presença do gato ou do outro cão a coisas boas, como petiscos, carinhos e/ou brincadeiras. Isso ajuda a criar uma associação positiva;

Use guias e barreiras físicas nos primeiros encontros para evitar conflitos e proteger todos os envolvidos;

Adestradores ou especialistas em comportamento animal podem criar um plano específico para o caso.

É importante lembrar que cada animal tem seu ritmo, e alguns casos mais graves podem levar semanas ou meses para melhorar.

Pet Med – Existe um tempo médio de tentativas para que cães e gatos vivam em harmonia na mesma casa?

Flavia Gill Ricco – Não existe um tempo exato, pois cada caso é único e depende de fatores como a personalidade dos animais; suas experiências anteriores, e não menos importante, a consistência dos tutores.

De forma geral, algumas famílias observam melhorias em poucos dias ou semanas, enquanto outras podem levar meses para atingir uma convivência harmônica. O mais importante é não apressar o processo e respeitar o ritmo dos animais.

Pet Med – Quais são os malefícios para a saúde dos cães e dos gatos que vivem em ambientes rodeados de estresse pela falta de harmonia entre eles?

Flavia Gill Ricco – Viver em um ambiente estressante o tempo todo pode causar diversos problemas de saúde física e emocional. Eles podem se tornar agressivos, desenvolver comportamentos destrutivos ou apresentar medo excessivo, como se esconder ou evitar interações. O estresse prolongado enfraquece o sistema imunológico, tornando os animais mais suscetíveis a doenças infecciosas.

Em cães, os problemas mais comuns são gastrointestinais, como vômitos e diarreia; dermatites por lambedura excessiva ou coceira. Em gatos, são as doenças urinárias, como cistite idiopática felina, que é diretamente ligada ao estresse; perda de apetite; alopecia por lambedura excessiva, perda de peso, anorexia. 

O estresse contínuo impacta o bem-estar geral dos animais, afetando sono, alimentação e interação social, por isso, proporcionar um ambiente calmo, enriquecido e seguro é essencial para evitar esses problemas e garantir a saúde física e mental de ambos.

Pet Med – Quais são as suas orientações finais para as famílias que estão vivendo essa situação, em que cães e gatos não convivem em harmonia na mesma casa?

Flavia Gill Ricco – Para as famílias que enfrentam dificuldades na convivência entre cães e gatos, o mais importante é lembrar que é possível reverter a situação com paciência e dedicação. Mas, é preciso considerar que nem sempre os animais vão se dar bem logo de início, o que não significa que a convivência harmoniosa seja impossível. Basta respeitar o ritmo de cada um.

Separe espaços e recursos, como tigelas, camas e caixas de areia para reduzir possíveis disputas. Ofereça reforços positivos para comportamentos tranquilos e evite situações que possam gerar conflitos entre eles.

Proporcione enriquecimento ambiental incluindo brinquedos, prateleiras para o gato, passeios regulares para o cão e momentos de interação individual com cada animal. Tudo isso reduz o tédio e o estresse, contribuindo para uma convivência mais pacífica. Se os conflitos persistirem ou forem muito graves, um especialista em comportamento animal pode avaliar a situação e sugerir soluções personalizadas. 

Volto a dizer que a convivência harmoniosa é um processo que exige esforço, mas, que com o tempo, a maioria das famílias consegue alcançar um ambiente tranquilo para todos os membros – humanos e peludos.

Lembre-se: o bem-estar dos animais deve ser sempre a prioridade. Proporcionar um ambiente seguro e acolhedor faz toda a diferença.

Para isso é importante compreender que a convivência entre cães e gatos é um tema que vai além de apenas apresentá-los um ao outro. 

Por fim, é fundamental lembrar que os tutores têm um papel muito importante nesse processo. 

É importante que os tutores saibam que cães e gatos se sentem mais seguros quando têm uma rotina estabelecida. Alterações bruscas nos horários de alimentação, passeios e momentos de descanso podem gerar ansiedade, dificultando a adaptação mútua;

Aprender a reconhecer os sinais de desconforto ou relaxamento em cães e gatos é essencial, como por exemplo, um gato com orelhas abaixadas e cauda eriçada está se sentindo ameaçado e um cão que fixa o olhar no gato sem piscar e fica tenso pode estar prestes a perseguir ou reagir de forma agressiva.

Além de brinquedos e áreas de descanso, é interessante que os tutores ofereçam estímulos sensoriais, como cheiros – difusores com feromônios ou ervas como Catnip, Matatabi, e sons, como as músicas relaxantes para animais. Esses elementos ajudam a reduzir o estresse;

É importante, ainda, que os tutores sejam sempre calmos e coerentes ao lidar com conflitos. Se houver brigas ou tensões, nunca use punições físicas ou gritos, pois isso pode intensificar o medo ou a agressividade.

Por fim, lembrar que cada animal é único e que o objetivo da convivência harmoniosa não é forçar uma amizade, mas criar um ambiente onde ambos possam viver com conforto e segurança, tanto para famílias que estão começando essa jornada ou para aquelas que enfrentam desafios, o amor, a paciência e o conhecimento são os maiores aliados.

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Odontologia: quais são os riscos da doença periodontal para a saúde de cães e gatos?

Odontologia: quais são os riscos da doença periodontal para a saúde de cães e gatos?

Odontologia Veterinária : Mau hálito e gengiva inflamada? Saiba como a doença periodontal afeta a saúde do seu cão ou gato e previna problemas com a ajuda da veterinária Mara Rubia Mayorka.

Por Pauline Machado

Sabemos o quanto é importante realizar o check-up anual dos cães e dos gatos como medida de prevenção e assim garantir a qualidade de vida deles. No entanto, um aspecto nem sempre está incluído neste check-up: a avaliação odontológica.

O que nem todos sabem é que problemas odontológicos podem causar sérios problemas à saúde dos cães e gatos.

Para nos orientar quanto aos riscos de não tratar a doença periodontal, conversamos exclusivamente com a Médica Veterinária, Mara Rubia Mayorka, especialista em Odontologia Veterinária pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais – ANCLIVEPA –SP.

A entrevista, além de excelente, traz informações muito importantes. Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique o que podemos entender por doença  periodontal?

Mara Rubia Mayorka – São doenças que afetam os tecidos que sustentam os dentes, o que inclui as gengivas, os ligamentos periodontais, o osso alveolar e o cemento dental, que recobre a raiz dos dentes. 

As doenças periodontais geralmente se apresentam em dois estágios:

No estágio 1, por exemplo, afetam somente a gengiva provocando inflamação, vermelhidão, inchaço e sangramento. Quando a gengivite não é tratada, ela avança para o estágio 2, tornando-se uma periodontite, por avançar para os tecidos periodontais que sustentam os dentes, o que torna-se mais preocupante, pois, nesses casos podemos ter perda óssea, recessão gengival e mobilidade dentária. 

Pet Med – O que causa a doença periodontal em cães e gatos?

Mara Rubia Mayorka – Basicamente, são causadas pela falta de higiene bucal, mas, também podem ter outros agentes causadores, como a predisposição racial, sobretudo dos cães de porte pequeno, que apresentam menor estrutura anatômica e, consequentemente, maior proximidade dos dentes.

A idade e a alimentação de alimentos que aderem aos dentes também contribuem para a formação de placa bacteriana que levam à presença de cálculos dentários.

Pet Med – Toda doença periodontal  coloca em risco a vida dos cães e gatos? 

Mara Rubia Mayorka – Não, nem todas colocam a vida dos animais em risco. No entanto, quando não são tratadas podem, sim, comprometer a saúde geral dos cães e gatos, pois, tornam-se portas de entrada para bactérias que podem se espalhar para outras partes do corpo via corrente sanguínea, podendo levar os animais a infecções sistêmicas.

Pet Med – De que modo os familiares podem suspeitar ou identificar sinais de que o cão ou gato pode estar com alguma doença periodontal?

Mara Rubia Mayorka – É muito importante que os familiares tenham ou criem o hábito de levantar o lábio do seu cãozinho ou do gatinho para verem como estão os aspectos da gengiva e dos dentes deles. 

Eles devem observar se o cão ou o gato tem aquele bafinho, se há placa amarela nos dentes, se tem vermelhidão ou sangramento na gengiva, se ele apresenta sinais de irritabilidade, dor, agressividade, mobilidade dentária, se está com dificuldade para mastigar ou mudança na forma de morder, se está evitando brinquedos que antes mordia, se fica esfregando a pata no focinho ou esfregando o focinho no chão com frequência e se há excesso de salivação.

Na presença de qualquer um desses sinais é importante buscar ajuda do dentista veterinário o mais rapidamente possível.

Pet Med – Neste aspecto, qual é a importância de levar os cães e gatos ao dentista veterinário? 

Mara Rubia Mayorka – A avaliação odontológica deve estar incluída no check-up geral anual dos cães e dos gatos, pois como vimos, problemas odontológicos podem causar muitos problemas clínicos e nem sempre são identificados como oriundos de problemas periodontais, enquanto a doença periodontal pode causar sérios riscos à saúde dos cães e gatos. 

Pet Med – No dia a dia, de que modo é possível prevenir a doença periodontal nos cães e nos gatos?

Mara Rubia Mayorka – como medida de prevenção, o mais recomendado é fazer a escovação dos dentes regularmente. Mas, sabemos que nem sempre os familiares conseguem seja por falta de tempo, seja por não saberem fazer ou pelos pets não deixarem fazer a escovação.

Para esses casos e, paralelamente à escovação, os familiares podem oferecer os petiscos próprios para ajudar na limpeza dos dentes, assim como cenoura, maçã, fazer uso de enxaguantes bucais próprios para pets, que são diluídos na água, que também ajudam a reduzir a formação de placa bacteriana, assim como realizar avaliação odontológica regularmente, pois, ao identificar os primeiros sinais de placa bacteriana é possível fazer limpeza, como prevenção da doença periodontal que precisa de procedimentos mais invasivos para tratamento.

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Animais Não São Presentes: Um Apelo à Adoção Consciente

Animais Não São Presentes: Um Apelo à Adoção Consciente

Por Pauline Machado

Presentes materiais são passageiros, o amor por um animal é para sempre. Pense antes de presentear!

Dezembro é um dos meses do ano em que temos o costume de presentear amigos e familiares.
No entanto, é importante ressaltar que nem tudo que é bonito, fofo, encantador deve ser visto como um presente. Um exemplo disso são os animais.
Recentemente o Código Civil brasileiro foi alterado para incluir o conceito de que os animais não são mais considerados “bens móveis”, mas sim seres sencientes, ou seja, eles também têm a capacidade de sentir.
Essas mudanças refletem o entendimento atual de que os animais têm direitos e, além de precisarem e terem proteção legal específica, não são mais vistos como até então, de que seriam meros objetos de propriedade, mas sim, que são integrantes, parte das famílias multiespécies. Desta forma, não devem servir como objeto para presentearmos uma pessoa querida.

A intenção pode ser boa, pois, sabemos o quanto maravilhoso é compartilhar nosso dia a dia com os animais. No entanto, nem todas as pessoas estão preparadas para esse momento. Muitas vezes pode não dispor de tempo, de condições financeiras, de espaço, de afeição e até mesmo de condições emocionais para se responsabilizar por cuidar de um animal de estimação. Nestes casos, ao invés de fazer bem a eles, os deixará em condições vulneráveis.


Devemos sempre lembrar que os animais, assim como nós humanos, precisam de companhia, de interação, de brincadeiras e passeios, de cuidados médicos, de comida, de carinho e atenção, de aconchego, de mimo, de banho, de comida, de respeito e de amor, então, na dúvida, seja em qualquer época do ano, o melhor presente é não presentear alguém querido com um animal.


Bom final de ano a todos!

Presentes passam, o compromisso com um animal não. Adote com responsabilidade, não presenteie com vidas!

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Meio Ambiente: qual é o papel dos cães e dos gatos no Meio Ambiente

Meio Ambiente: qual é o papel dos cães e dos gatos no Meio Ambiente

Por Pauline Machado
Junho é o mês em que lembramos e comemoramos o Dia do Meio ambiente. A data foi estabelecida em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 5 de junho.
Fato é que, quando falamos ou pensamos na fauna ligada ao meio ambiente prontamente os animais selvagens e exóticos vêm à nossa mente, mas, e os cães e os gatos? Eles também fazem parte do meio ambiente? Qual é ou seria o papel dos cães e dos gatos no Meio Ambiente?
Para nos explicar essas e outras questões relacionadas ao tema, convidamos o Biólogo e Médico Veterinário, Luiz Ricardo da Silva, especialista em Educação Ambiental e Clinica de Animais Selvagens.
Acompanhe!

Pet Med – Para começar, por favor, nos explique qual é a origem dos cães e dos gatos.

Luiz Ricardo da Silva – Os cães têm a sua origem nos lobos, pensava-se que somente dos lobos cinzentos, mas hoje sabemos que tiveram outras populações de lobos envolvidas na origem dos cães. Quanto aos gatos domésticos eles têm uma origem possível  em gatos do continente africano em especifico o Felis silvestris lybica ou gato da Líbia. 

Pet Med – Como se deu o avanço de ambas as espécies até chegarem ao convívio com o homem nas cidades brasileiras?

Luiz Ricardo da Silva – Estes animais começaram a se aproximar do homem primitivo há milhares de anos, incialmente para se alimentar com as sobras, e aos poucos foram sendo domesticados principalmente o cão, pois ambos homem e cão, tinham muito a ganhar com essa proximidade. Agora pensando nestes animais em nossas cidades isso tem muita ligação com a colonização do Brasil, com a vinda dos europeus para as Américas. Eles trouxeram estes animais nas embarcações.

Pet Med – Em que momento identificou-se o descontrole quanto ao número de cães e gatos sem famílias que moram nas ruas? Por quais motivos isso aconteceu e perdura até hoje?

Luiz Ricardo da Silva – Há algumas décadas já havia a preocupação nos grandes centros da crescente população destes animais. Não havia controle por parte dos governos nem dos cidadãos. Poucas pessoas faziam a castração e esses animais de rua ou somente com acesso, se reproduziam muito. Hoje isso não é mais um problema somente dos grandes centros, mas até das pequenas cidades.

Pet Med – Neste cenário, qual é o papel dos cães e dos gatos para o meio ambiente? Por quê?

Luiz Ricardo da Silva – Cães e gatos de vida livre ou mesmo somente com acesso a rua são preocupantes quando pensamos na questão das doenças. Por causa do seu comportamento, estes animais acabam transmitindo ou adquirindo diversas doenças inclusive algumas zoonoses.

Pet Med – Diante disso, qual é o impacto da presença das duas espécies para o meio ambiente?

Luiz Ricardo da Silva – A presença destes animais no meio ambiente pode trazer muitos impactos. Eles podem por extinto matar animais silvestres, chegando inclusive a levar a extinção espécies nativas  como já aconteceu em alguns momentos históricos. Cães e gatos podem se tornar ferais, formar colônias, por exemplo, e atacar além dos animais locais e humanos. Inclusive, tenho feito um trabalho na contenção de cães  em uma reserva em São Paulo para evitarmos esse problema. Faço a contenção, transportamos e tentamos doar para que eles tenham uma vida melhor.

Pet Med – Neste cenário, o que pode ser feito para preservar tanto o meio ambiente quanto as espécies felina e canina?

Luiz Ricardo da Silva – A melhor solução são as campanhas de castração em massa, doação e a punição para quem abandona estes animais. A culpa não é deles e sim nossa. Devemos fazer de tudo para dar qualidade de vida para estes animais.

Pet Med – E quanto ao futuro? Quais são as perspectivas para que tenhamos um equilíbrio na relação entre os cães e gatos e o meio ambiente?

Luiz Ricardo da Silva – Acredito que em longo prazo iremos conseguir chegar próximo a um equilíbrio. Mas, é importante conscientizar as pessoas sobre a castração, e que estes animais não devem sair para passeios sem o acompanhamento do responsável, principalmente gatos. Isso evita que eles procriem , entrem em atrito com outros animais, entre outros problemas.

Por isso, reforço ser muito importante a divulgação de informações sobre o impacto dos animais domésticos no meio ambiente e o quanto isso pode ser danoso, além dos riscos que isso pode trazer para a saúde do animal domestico, dos silvestres, e, inclusive, a nossa através das zoonoses. Cães e gatos devem ficar em casa sendo bem cuidados, e sempre que possível, levem seus animais para consultas mesmo quando estiverem aparentemente saudáveis.

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Dia Mundial do Vegano é celebrado neste 1º de novembro

Dia Mundial do Vegano é celebrado neste 1º de novembro

Fonte Sociedade Vegetariana Brasileira
Projeto Gráfico Comunicação SVMA

Dia Mundial do Vegano é celebrado neste 1º de novembro. É uma data importante para quem opta por não consumir nenhum produto que tenha origem ou que foi testado em animais. É o Dia Mundial do Vegano.

No Brasil, uma pesquisa do Ibope mostrou que, em 2018, aproximadamente 7% da população era considerada vegana e que 55% dos brasileiros dariam preferência para produtos veganos, se houvessem indicações nas embalagens, ou se o preço fosse igual aos produtos já vendidos no mercado.

De acordo com a The Economist, revista internacional de negócios, 2019 é ‘o ano do veganismo’, e todos – jovens da Geração Y a atletas e médicos – estão entrando na onda. Até as mesmo empresas de alimentos veganas estão bombando

Miley Cyrus, cantora
“Seja a voz daqueles que não conseguem dizer ‘pare’, que não conseguem dizer ‘isso machuca’, que não conseguem dizer ‘eu estou com tanto medo de morrer’. Seja a voz dos animais!”

Beyoncé & Jay-Z, cantores
“Nós todos temos a responsabilidade de nos impor pela nossa saúde e pela saúde do planeta. Vamos nos impor juntos. Vamos espalhar a verdade. Vamos tornar dessa missão um movimento.”

Paul McCartney, músico
“Nós temos a responsabilidade de agir agora para minimizar nosso impacto nesse planeta – pelas nossas crianças e futuras gerações que vão herdar o que deixamos para trás”.

Lewis Hamilton, corredor de Fórmula 1
“Nós todos temos uma voz. Eu tenho essa plataforma [rede social], então não usá-la de maneira correta seria errado da minha parte. Ninguém é perfeito, eu certamente não sou, mas esse abuso está acontecendo todos os dias com muitos animais no mundo inteiro. Esse é o motivo pelo qual eu decidi aderir ao veganismo. Já faz um ano agora. Sim, é difícil – nem tudo é fácil – mas eu me sinto melhor do que nunca.”

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