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Por Pauline Machado

⠀⠀⠀O mês de setembro é dedicado às pessoas com deficiência (PcD), com o objetivo de incentivar a conscientização da população sobre a importância da inclusão.
A campanha, que teve início em 2015, também vale para os animais portadores de alguma deficiência, seja ela física, visual ou auditiva.
⠀⠀⠀Para falar sobre este assunto convidamos a dra. Mhayara Reusing, Médica Veterinária formada pela Universidade Federal do Paraná, com residência em Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UFPR, especializada em Fisioterapia Veterinária pela Fisio Care Pet, Mestrado em Ciência Animal na PUCPR, com ênfase em Fisioterapia para cães com displasia coxofemoral e Doutorado em Ciência Animal pela PUCPR.
⠀⠀⠀Portadora do CRMV/PR: 10.530, Mhayara é, ainda, coordenadora da Pós-Graduação em Fisiatria, Fisioterapia e Reabilitação Veterinária na Universidade Positivo, coordenadora do Programa de Treinamento Técnico Interno de Fisioterapia e Reabilitação no Instituto de Reabilitação Animal, responsável técnica e diretora geral do Instituto de Reabilitação Animal, empresa parceira do Hospital Veterinário Animal Clinic e proprietária do Quali Vita Pet Care – Pet Shop e Veterinária – Shopping Jardim das Américas.
⠀⠀⠀Em paralelo, conversamos com a Larissa Tanaka Onuki, fundadora do projeto Cão de Rodinhas, e, também, professora universitária PUCPR e UniSENAIpr e Mestre em Administração.
⠀⠀⠀Ambas trazem informações importantes e que nos mostram o quanto os animais se adaptam melhor do que nós às novas condições físicas e conseguem, sim, viver felizes, desde que estejam em um ambiente seguro e com os cuidados médicos adequados conforme recomendação da equipe de médicos veterinários e lógico, com muito amor da família.
⠀⠀⠀Acompanhe as entrevistas!

⠀⠀⠀Pet Med – Quais são as causas mais comuns de deficiência em cães e gatos?
Mhayara Reusing – Uma vez que as deficiências físicas englobam lesões que afetam não somente a locomoção, mas também os sentidos dos animais, como a cegueira e a surdez, há uma ampla gama de etiologias relacionadas.
Podemos citar as principais como sendo de origem neurológica e endócrinas responsáveis por consequências motoras e sensoriais, e as causas ortopédicas restritas às deficiências motoras.
⠀Dentre as doenças mais comuns dentro dessa classificação podemos citar as hérnias de disco, síndrome wobbler, síndrome da cauda equina e encefalites (neurológicas), a diabetes (polineuropatia periférica, catarata) e hiperadrenocorticismo (endócrinas), displasias de quadril e cotovelo, luxação de patela, ruptura de ligamento cruzado, miopatias e tendinopatias (ortopédicas).
⠀Infelizmente também é muito comum causas infecciosas, traumáticas ou oncológicas afetando a locomoção ou o sentido dos animais, causando lesões irreversíveis ou com prognóstico desfavorável, sendo indicado enucleação, ablação total do conduto auditivo ou amputação de membro.

⠀⠀⠀Pet Med – Como identificar os primeiros sinais de uma possível paralisia nos pets?
Mhayara Reusing – Considerando as hérnias de disco como causa mais comum de paralisia nos pets, podemos analisar os sinais clínicos de acordo com sua evolução.
⠀Em casos hiperagudos, é muito difícil identificar algum sinal clínico antes do acontecimento da lesão. É muito comum, por exemplo, o tutor relatar que estava tudo bem, o animal estava andando normal, brincando no parque e “paralisou” de forma aguda.
⠀Alguns casos agudos não necessariamente estão vinculados à hiper movimentação, como saltos e corridas, mas movimentos simples do dia a dia podem ser suficientes para o disco intervertebral degenerado comprimir o tecido medular e causar sérias dificuldades locomotoras. Entretanto, existem casos crônicos, em que podemos perceber e antecipar cuidados para evitar agravos da lesão.
⠀São esses sinais clínicos que devemos ficar atentos: perda de equilíbrio, arrastar os membros, claudicar (mancar), dificuldade para se levantar ou deitar, dificuldade de urinar ou defecar, posição cifótica (coluna curvada pode indicar dor), prostração, redução do apetite.
⠀São esses sinais clínicos que devemos ficar atentos: perda de equilíbrio, arrastar os membros, claudicar (mancar), dificuldade para se levantar ou deitar, dificuldade de urinar ou defecar, posição cifótica (coluna curvada pode indicar dor), prostração, redução do apetite.

⠀⠀⠀Pet Med – Qual é a importância de incentivar a inclusão dos animais com deficiência?
Mhayara Reusing – A medicina veterinária evoluiu muito para proporcionar qualidade de vida aos animais com alguma deficiência, e a principal forma de promover isso é através do alívio da dor.
⠀Um animal livre de dor, mesmo com limitações físicas, esboçará comportamentos afetivos, conseguirá se alimentar, realizar suas necessidades fisiológicas, mesmo que precise de ajuda para isso.
⠀Muitas pessoas por desconhecimento de causa, se penalizam ou esboçam preocupação, “pena” de animais que estão sob ótimos cuidados após alguma lamentável situação que o tenha causado alguma lesão motora ou sensorial.
Isso acaba não sendo favorável a quem está do outro lado, que muitas vezes até salvou a vida daquele animal, e está lutando para que ele tenha, além do direito à vida, mas também com qualidade e bem-estar.
⠀A conscientização da população quanto à inclusão de animais com deficiência é fundamental para redução do preconceito, mostrando que com responsabilidade e dedicação é possível proporcionar bem estar e qualidade de vida aos animais com deficiência.

⠀⠀⠀Pet Med – De que modo essa inclusão pode ser feita por meio dos familiares?
Mhayara Reusing – O primeiro passo é a compreensão e aceitação do quadro do animal e da relevância do manejo adequado. É muito importante a ciência e colaboração de todos da casa para maior sucesso no tratamento.
⠀A orientação dos médicos veterinários, preferencialmente da área de fisioterapia quanto às atividades diárias, ambiente de permanência do animal, uso de órteses para facilitar o dia a dia e cuidados da rotina é fundamental e deve ser individualizada.

⠀⠀⠀Pet Med – E no dia a dia da família, o que muda na rotina, quando por exemplo, todos têm que sair para trabalhar e o pet fica sozinho?
Mhayara Reusing – O principal alerta é que o animal não pode ficar na cadeira de rodas sozinho.
⠀O uso de cadeira de rodas deve respeitar o tempo máximo de 2 horas por dia, sendo recomendado 30-40 min por período (manhã, tarde e noite), mas sempre supervisionado. Isso porque ele pode se enroscar em algo, pode tombar, e não conseguir deitar com o equipamento, sendo muito prejudicial às suas articulações.
⠀Considerando, então, que estará sem a cadeirinha, o animal não pode ficar vulnerável ao quadro que ele apresenta enquanto estiver sozinho.
⠀⠀⠀Vou exemplificar:
⠀-se ele desenvolveu automutilação, deve utilizar o colar elizabetano;
⠀-se não consegue urinar sozinho, precisa que sua vesícula seja esvaziada antes e após o período de ausência dos responsáveis, preferencialmente não ultrapassando 8 horas de intervalo (quanto mais frequente e completo o esvaziamento, melhor para evitar cistite de repetição);
⠀-se ele se arrasta, precisa utilizar protetores como sacos de arrasto, meias, sapatinhos;
⠀- fraldas e pomadas para assadura são opções que ajudam também os animais que conseguem urinar sozinhos.
⠀-sempre manter a higiene do animal para evitar lesões ou infecções bacterianas.
⠀-em caso de tetraplegia ou incapacidade de troca de decúbito, o indicado é que esse animal fique com alguém que possa ao menos trocar ele de lado a cada 2 horas para evitar escaras de compressão que são de difícil cicatrização;
⠀-caso o animal tenha deficiência visual, é importante manter a disposição dos móveis conforme ele está habituado.
– ambientes planos e aderentes são os mais indicados para todos os animais com alguma dificuldade física.
⠀Em resumo, os cuidados de manejo vão variar de acordo com a deficiência apresentada, por isso, a orientação especializada deve sempre ser a primeira escolha para melhor cuidar dos animais com essas necessidades especiais.

⠀⠀⠀Pet Med – E quando o pet não tinha nenhuma deficiência e passa a ter, como deve ser o ajuste no ambiente para proporcionar qualidade de vida ao animal nesta nova condição?
Mhayara Reusing – A adaptação ambiental é muito importante para facilitar a adaptação emocional que a família está passando também.
⠀Facilitar o ambiente para o animal trará mais conforto a ele e aos seus responsáveis por perceberem uma melhor adequação do mesmo aos novos hábitos. Como mencionado anteriormente, sem dúvidas para todos os casos, pisos emborrachados e espaço plano, com fácil acesso à água e ao pote de alimento, constantemente higienizado, é o mais indicado para qualquer deficiência física.
⠀Pisos lisos têm menos atrito com os coxins, trazendo mais instabilidade articular. Pisos ásperos, por sua vez, como cimento, apesar de aderentes são contraindicados nos casos que os animais se arrastam pois predispõe a lesões por abrasão.
⠀Degraus representam risco para agravo ou novas lesões devido ao impacto pois a movimentação já está comprometida.
⠀Caminhas confortáveis ajudam a manter pontos de pressão mais aliviados, evitando escaras.
⠀Comedouros e bebedouros devem ser adaptados ao alcance daquele animal, sem que ele tenha que forçar suas articulações  para conseguir ter acesso à água e comida. A altura ideal varia de acordo com o porte do animal e quais são suas limitações físicas.

⠀⠀⠀Pet Med – Quais cuidados as famílias devem ter ao escolher a cadeira de rodas, como pegar no colo corretamente, lidar com as feridas pelo arrasto, fazer o esvaziamento da bexiga, colocar, trocar fralda, fazer a higiene corretamente, entre outros?
Mhayara Reusing – A cadeira de rodas pode atender mais comumente animais para ou tetraplégicos, existindo cadeirinhas de duas ou quatro rodas, respectivamente.
As dimensões devem respeitar o porte do animal, de forma que sua coluna e membros fiquem mais próximos da posição anatômica de estação possível. O material deve ser leve, e proporcionar a distribuição do peso do animal de forma a trazer estabilidade.
A forma ideal de pegar o animal no colo é pelo tronco, deixando a coluna na horizontal, com as mãos apoiando tórax e pelve. Jamais segurar e puxar pelos membros ou gerando curvaturas na coluna.
Em caso de feridas por arrasto, devemos atuar tanto no tratamento promovendo cicatrização, como evitando novas abrasões.

⠀⠀⠀Pet Med –  É possível prevenir a paralisia nos cães e nos gatos?
Mhayara Reusing – O acrônimo “VITAMIND” traz as etiologias das doenças neurológicas que potencialmente causa paresias ou paralisias, sendo elas: Vascular, Inflamatória/Infecciosas, Traumática, Anomalias, Metabólicas, Idiopáticas, Neoplásicas e Degenerativas.
Dessas, conseguimos reduzir os fatores de risco de algumas delas, como por exemplo exames de rotina, hábitos saudáveis, peso corporal ideal, evitar impactos saltando de móveis, diagnóstico e tratamento precoces das doenças independentemente da origem.
Neste contexto, as mais possíveis de serem evitadas são as traumáticas, com atos simples como andar com animal na guia, em segurança e evitar ter acesso a locais altos sob risco de queda.
As que menos suscetíveis à prevenção são as causas idiopáticas e neoplásicas. As demais com tratamento e manejo adequados podem ser evitadas ou atenuadas. 

⠀⠀⠀Pet Med – E a cadeira de rodas? Ela é a única solução para animais com deficiência física?
Mhayara Reusing – A cadeira de rodas é o último recurso a ser indicado, pois muitos casos as lesões são reversíveis.
O uso precoce ou inadequado da cadeirinha pode mascarar a recuperação neurológica por colocar os membros em desuso e favorecer a atrofia, se o estímulo adequado não for promovido.
Ela ajuda muito em alguns casos, até mesmo para facilitar alguns exercícios e pode servir como adjuvante no tratamento. Ainda assim, não é a única solução.
Existem órteses para suporte a apoio durante a locomoção assistida.

⠀⠀⠀Pet Med – Quanto aos recursos da Medicina Veterinária, o que temos atualmente à disposição para atender esses animais?
Mhayara Reusing – A medicina veterinária dispõe de tratamentos cirúrgicos ou conservadores, sendo suas indicações vinculadas às causas da lesão e diversos fatores vinculados a cada caso.
As cirurgias são capazes de estabilizar segmentos vertebrais instáveis, descomprimir tecido medular comprimido por material do disco intervertebral. Vale ressaltar que todos os casos cirúrgicos se beneficiam quando associados à fisioterapia, acupuntura, ozonioterapia. Terapias integrativas são complementares aos tratamentos cirúrgicos ou conservadores tradicionais.
A fisioterapia dispões de diversos métodos físicos no tratamento da dor, na regeneração tecidual, coordenação motora e no fortalecimento muscular, como a magnetoterapia, eletroterapia, laserterapia, eletroterapia, ultrassom terapêutico e cinesioterapia.
A ozonioterapia e a acupuntura também agem na regeneração tecidual, equilíbrio e autocura, por mecanismos diferentes. Mas temos muitos recursos disponíveis para atender esses animais hoje em dia.

⠀⠀⠀Pet Med – Por fim, qual é o papel do Médico Veterinário neste contexto de inclusão do animal com deficiência?
Mhayara Reusing – Atualizar-se sobre as opções de tratamento, sabendo que mesmo em casos irreversíveis de paralisia, terapias como ozonioterapia, acupuntura e fisioterapia são indicadas para manutenção da qualidade de vida do paciente. Orientar adequadamente sobre os cuidados, possibilidade para facilitar a rotina dos tutores, atuar como um formador de opinião e conscientização das pessoas quanto às possibilidades de inclusão dos animais com deficiência.
Com a evolução da medicina veterinária existem muitas terapias e cuidados que possibilitam a qualidade de vida a animais com deficiência física. Sim à vida, e com qualidade e bem-estar!

⠀⠀⠀Projeto Cão de Rodinhas

⠀⠀⠀Pet Med – Como se deu a criação da Campanha Setembro Verde e qual é o seu propósito?
Larissa Onuki – A campanha “Setembro Verde” é usada para promover a conscientização sobre as questões das pessoas com deficiência, incluindo o combate ao capacitismo, o incentivo à inclusão, acessibilidade, direitos das pessoas com deficiência e a importância de criar uma sociedade mais igualitária e inclusiva para todos. Durante este mês, podem ocorrer eventos, campanhas de conscientização, palestras e atividades que visam educar o público sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência e promover a inclusão e a igualdade de oportunidades em várias esferas da vida, como educação, emprego, transporte e acessibilidade em geral.

⠀⠀Pet Med – De que forma ela abrange também os animais?
Larissa Onuki – Os pets com deficiência sofrem algumas consequências do capacitismo que existe na sociedade. Entre pessoas, o capacitismo significa o preconceito e a menos valia das pessoas com deficiência, como se elas fossem coitadas ou menos capazes, resultando na falta de inclusão, acessibilidade, oportunidades e visibilidade dessas pessoas.
⠀Para os animais, a consequência desse capacitismo vem em forma de abandono, baixo número de adoção, e infelizmente até a eutanásia, em que veterinários e tutores mal informados acreditam que o animal está em sofrimento por ter uma paralisia, por exemplo, e levam ao “sacrifício por invalidez” desses animais
⠀No entanto, a paralisia em si, ou deficiência visual, auditiva, falta de algum membro, não é razão para eutanásia. Estes animais vivem muito bem e felizes, desde que os tutores estejam conscientes dos cuidados diferenciados que cada caso pede.

⠀⠀⠀Pet Med – Qual é a importância de incentivar a inclusão dos animais com deficiência?
Larissa Onuki – A importância é trazer a visibilidade a estes animais, para que os tutores não sintam-se sozinhos ou perdidos quando se depararem com um animal que se tornou um pet com deficiência devido a idade, a um acidente ou mesmo a uma doença.
⠀É importantíssimo os próprios profissionais veterinários saberem orientar corretamente sobre os cuidados em casa, indicarem tratamentos que aumentem a qualidade de vida como fisioterapia, ou mesmo não indicarem a eutanásia pelo simples fato do animal ter uma deficiência, que na maioria dos casos é desnecessária.
⠀Com essa inclusão e visibilidade, mais serviços pet estarão preparados para receber esses animais, como transporte, banho e tosa, hotéis e creches que tenham a estrutura e profissionais capacitados.
⠀Esta visibilidade também auxilia na redução de abandono e aumento de adoções de pets com deficiência, que normalmente são os últimos da fila nos abrigos, juntamente dos pets idosos.

⠀⠀⠀Pet Med – Neste aspecto, qual é o propósito do Projeto Cão de Rodinhas?
Larissa Onuki – O Projeto Cão de Rodinhas é um projeto nacional de conscientização sobre pets com deficiência, que há 5 anos, acolhe tutores nesse momento cheio de dúvidas, e dissemina informações sobre cuidados do dia a dia, dicas de marcas e profissionais que atendam esse público.
⠀Nosso projeto leva visibilidade da causa dos pets com deficiência realizando encontros bimestrais em locais públicos, onde tutores encontram um grupo de apoio fantástico cheio de trocas de informações e acolhimento.
⠀Realizamos palestras gratuitas em eventos, cursos de medicina veterinária, clínicas e cursos técnicos de auxiliar veterinário sobre os cuidados dos pets com deficiência.
⠀Realizamos contações de histórias e visitas em escolas conscientizando as crianças desde novas a respeitarem as diferenças e que os animais com deficiência são SIM felizes.
⠀E nossa principal ferramenta é a distribuição nacional de uma cartilha gratuita, impressa ou e-book (publicação oficial Editora InVerso, escrita em parceria com médicos veterinários especialistas de área do Hospital Animal Clinic de Curitiba), chamada “Cuidados do pet com Deficiência” que já conta com mais de 10.500 impressões distribuídas graças ao apoio de patrocinadores e doações.
⠀Atuamos fortemente via redes sociais pelo @caoderodinhas onde se tornou nosso maior canal de atendimento aos tutores.

⠀⠀⠀Pet Med – O que é e como nasceu o Projeto Cão de Rodinhas?
Larissa Onuki – O projeto Cão de Rodinhas foi inspirado pela história do Argos, meu cãozinho. Ele é meu border Collie de 6 anos que foi atropelado quando tinha apenas 1,5 anos.
⠀Foi desesperador quando aconteceu o acidente, e fiquei extremamente perdida com dificuldades sérias de encontrar informações claras que orientassem como dar qualidade de vida e como seria o dia a dia a partir do momento que ele se tornou cadeirante.
Entendendo essa lacuna de informações disponíveis decidimos criar um projeto de conscientização nacional, que pudesse ser um acolhimento e um guia para quem estivesse passando por situação parecida.

⠀⠀Pet Med – Atualmente o projeto conta com quantos profissionais e de quais áreas?
Larissa Onuki – O projeto conta com mais de 20 voluntários, nas mais diversas áreas. Temos médicos veterinários, médicos, psicólogos, estudantes universitários, designers, administradores entre outros que desempenham as mais diversas tarefas aqui dentro do projeto. Eles são os responsáveis pelo crescimento da atuação do projeto a cada ano.

⠀⠀⠀Pet Med – E quanto aos animais? Quantos atualmente são assistidos pelo Projeto?
Larissa Onuki – Como o projeto é de conscientização, não temos animais próprios do projeto.
Acolhemos e orientamos mais de 10 tutores por dia há 5 anos, sem contar com os médicos veterinários que nos atendem nas ações de conscientização e palestras. Ou seja, a informação é repassada a centenas de pets pacientes.
Como ação social, fazemos doações mensais de insumos a 47 afilhados fixos, que são pets com deficiência que ficam em protetoras independentes nos estados de São Paulo, Rio grande do Sul e Paraná. 

⠀⠀⠀Pet Med – Por fim, como as pessoas podem participar do projeto?
Larissa Onuki – Qualquer pessoa que queira pedir a cartilha gratuitamente e disseminar essas informações, mesmo que seja passando ao seu médico veterinário, creche, banho e tosa ou petshop, pode acessar pelo site www.caoderodinhas.com.br
A todos que quiserem, nos sigam e compartilhem o conteúdo do www.instagram.com/caoderodinhas
E a quem quiser se tornar apoiador do projeto, aceitamos doações via www.apoia.se/caoderodinhas
Agradecemos a oportunidade e o espaço!

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